periódicos científicos

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Periódicos Científicos

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Prof. Guilherme Terra

Metodologia e Técnica da Pesquisa

Apareceram no século XVII na Europa.

Até esta época a ciência era feita por filósofos.

Usavam a argumentação e dedução para explicar os fenômenos da natureza.

Terra, G.

A partir desta época a dedução deixou de ser aceita como método de pesquisa pela comunidade científica.

A comunidade científica passa a exigir evidências baseadas na observação e na experiência de campo para que pudessem ser consideradas científicas.

Terra, G.

A comunicação científica, até então, era realizada pessoalmente ou por meio de cartas.

A divulgação mais formal era por meio de livros e extensos tratados.

Terra, G.

Com o advento da ciência moderna, a informação rápida e precisa passou a ser importante.

Isso provocou a necessidade de um meio de um novo meio comunicação de um alcance amplo e rápido.

Nasce então os periódicos científicos.

Terra, G.

O primeiro periódico que se têm notícia foi o Journal de Sçavans, na França, Paris.

O primeiro fascículo foi publicado em 5 de janeiro de 1665.

Terra, G.

Era um periódico genérico, para todos os “tipos de ciência”.

Devido ao seu grande sucesso, ele teve que interromper por diversas vezes sua publicação por ordem da coroa Francesa, que se sentia ofendida com algumas matérias.

Terra, G.

Cerca de 3 meses depois da 1ª publicação do Journal, outro periódico foi lançado, desta vez em Londres.

O Philosophical Transactions era dedicado exclusivamente a experiências científicas.

Sua intenção era divulgar as experiências que eram realizadas na Europa.

Terra, G.

O Philosophical Transactions publica seus fascículos até hoje.

Esse modelo de comunicação científica foi bem aceitos pelos pesquisadores, então, outros periódicos surgiram na Europa.

Terra, G.

Segundo a Royal Society seriam 4 funções:

◦ Comunicação formal dos resultados da pesquisa

original para a comunidade científica.

◦ Preservação e perpetuação do conhecimento.

Terra, G.

◦ Estabelecimento da propriedade intelectual, onde o

autor registra sua autoria na descoberta científica.

◦ Manutenção da qualidade na ciência pois o artigo

tem que passar pelo crivo de avaliadores

especialistas na área.

Terra, G.

Basicamente, as revistas científicas publicam os seguintes tipos de artigos:

◦ Relato de caso

◦ Artigo de Revisão da literatura

◦ Artigo original – investigação clínica

◦ Artigo original – investigação laboratorial

Terra, G.

Apresentação de casos clínicos de difícil resolução ou com uma pequena modificação da técnica.

Apresentação de uma nova técnica.

Deve ser bem documentado por fotografias.

Deve apresentar uma breve revisão da literatura para dar crédito científico.

Terra, G.

Artigos que se estuda uma determinada técnica, doença, material ou hábitos, somente avaliando as publicações existentes na literatura.

Baseado em um amplo número de artigos.

Terra, G.

Relatos de investigações clínico-laboratoriais, extremamente detalhada.

Os dados devem ser muito bem documentados e expressos.

Deve apresentar uma breve revisão da literatura para dar crédito científico.

Terra, G.

Apesar de universalmente aceito, existem alguns problemas relacionados ao modelo tradicional dos periódicos científicos.

Com o desenvolvimento da tecnologia esses problemas vem sendo agravados, pois a expectativa aumenta em relação, principalmente à rapidez de divulgação.

Terra, G.

Demora na publicação, que chega, muitas vezes, a um ano após o recebimento do manuscrito.

Alto custo de aquisição das coleções pelo pesquisador e Bibliotecas.

Dificuldade de acesso aos artigos com a rapidez necessária.

Terra, G.

A causa destes problemas são indicados pelo grande número de periódicos.

Esse alto número causaria uma dispersão de artigos sobre o mesmo assunto.

Isso elevaria muito o custo para a atualização das coleções.

Terra, G.

O aumento do número de periódicos é explicado pela grande quantidade de artigos enviados à publicação.

O aumento da quantidade de artigos se deve ao aumento do números de pesquisadores, no Brasil e no mundo.

Terra, G.

O sistema de promoção na carreira Universitária, que adotam o número de publicações pelo pesquisador como critério no julgamento do mérito científico.

Sem publicação, não há promoção na carreira, consequentemente estagnação financeira.

Terra, G.

Com os Problemas inerentes aos periódicos tradicionais algumas alternativas vem surgindo.

O intuito principal são de baratear o custo de atualização das coleções e agilizar a propagação da informação.

Terra, G.

Essa alternativa vem ganhando força devido ao menor custo (não há custos de papel, impressão e envio).

Outra vantagem do meio eletrônico é a rapidez do acesso aos periódicos.

Dentre as alternativas eletrônicas estão os periódicos eletrônicos e as bases eletrônicas de Preprints.

Terra, G.

Existem dois tipos desta publicação:

◦ Periódicos em CD-ROOM e os Periódicos On-Line.

Dentre essas publicações existem os que são réplicas dos periódicos impressos e os que estão disponíveis somente On-Line.

Terra, G.

É um meio de comunicação extremamente versátil e rápido.

A assinatura eletrônica é, geralmente, mais barata que a impressa.

Porém esbarra no interesse das grandes editoras, que promovem a publicação gráfica dos periódicos.

Terra, G.

Diversos periódicos eletrônicos promovem, hoje em dia, a assinatura eletrônica.

Nesse caso, o pesquisador têm acesso ao conteúdo mediante um login e uma senha de acesso.

Porém vários periódicos têm disponibilizado seu conteúdo gratuitamente na Web.

Terra, G.

Consiste na publicação apenas On-line de artigos originais ainda não publicados oficialmente.

São arquivos de livre acesso até que sejam publicados ou recusados para publicação.

Esses documentos não são submetidos à avaliação prévia a sua publicação On-line.

Terra, G.

Diferentemente aos periódicos científicos, essas publicações são dedicadas aos interesses da indústria e do comércio.

São, normalmente, publicadas pelas próprias empresas.

Não tem caráter científico, não sendo confiáveis.

Terra, G.

A identificação, armazenamento e obtenção de informações sobre o conteúdos dos artigos são feitas por serviços de indexação.

Esse serviço têm como critério de organização não o título do periódico, mas sim o assunto, título e autores dos artigos.

Terra, G.

Com o advento da internet, a busca de artigos se tornou algo simples.

Antigamente os periódicos e artigos eram indexados em periódicos de indexação e resumo.

As bases de dados on-line tomaram o espaço dos periódicos de indexação.

Terra, G.

São bibliotecas na internet com uma vasta coleção de periódicos.

Podem estar disponível apenas informações como título, autores e o resumo.

Alguns periódicos permitem a disponibilizar o texto completo on-line.

Terra, G.

A procura é realizada por meio de palavras-chave ou descritores.

O site mostra os artigos que se aproximam das palavras inseridas na busca.

O estilo de busca é semelhante ao Google.

Terra, G.

Ao selecionar o artigo deve-se registrar sua referência.

Algumas bases de dados permitem solicitar uma cópia do artigo via site.

Caso não seja possível, deve-se retirar o artigo em bibliotecas públicas.

Terra, G.

SciELOhttp://www.scielo.br

BIREME www.bireme.br

MEDLINE: http://www.nlm.nih.gov/pubs/factsheets/jsel.html

National Center for Biotechnology Informationhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/

Terra, G.

Os periódicos científicos são avaliados por dois principais métodos:

◦ Fator de Impacto;

◦ Sistema Qualis;

Terra, G.

Reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados de um determinado periódico.

Realizado pelo Institute for Scientific Information(ISI) e publicados no Journal of Citation Reports(JCR).

Terra, G.

Em termos matemáticos é calculado como o número médio de citações dos artigos que foram publicados durante o biênio anterior.

São contabilizados as citações realizadas durante os dois anos anteriores e dividido pelo número de publicações.

Terra, G.

Classificação de veículos de divulgação de produção intelectual realizada pela Capes.

Essa listagem dos periódicos é classificada por cada área de avaliação.

Terra, G.

Um mesmo veículo pode ter, para diferentes áreas, diferentes classificações.

O princípio utilizado é o de que cada área deve expressar a relevância potencial da divulgação de trabalhos nos veículos incluídos no seu Qualis.

Terra, G.

Conforme deliberação do Conselho TécnicoCientífico, a classificação dos periódicosdivulgados no Qualis das áreas passou a sercomposta de oito estratos, a saber:

◦ A1, o mais elevado.◦ A2◦ B1◦ B2◦ B3◦ B4◦ B5◦ C, com menor peso.

Terra, G.

Essa classificação por estratos é baseada em dois principais itens.

◦ Qual o fator de impacto do periódico?

◦ Qual base de dados esse periódico está indexado?

Terra, G.

ESTRATO DEFINIÇÃO PESO

A1 Periódicos com Fator de Impacto > 3,08. 100

A2 Periódicos com Fator de Impacto entre 2,02 e 3,07. 85

B1 Periódicos com Fator de Impacto entre 1,54 e 2,01. 70

B2 Periódicos com Fator de Impacto < 1,53. 55

B3 Periódicos com valores do índice H < 14 e indexado pelo menos no Medline/Pubmed e/ou Scielo.

40

B4 Periódicos indexados pelo menos no LILACS e/ou EMBASE e/ou EXCERPTA MÉDICA e/ou PSYCLIT.

15

B5 Periódicos indexados na BBO ou sejam editados por sociedades científicas nacionais representativas da área.

5

C Periódicos que não atendam a nenhum critério anterior. 0

Terra, G.

Avaliar área de interesse da Revista,

Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea em outro periódico.

Os trabalhos deverão ser enviados exclusivamente via correio, gravados em CD, em formato DOC ou RTF (Word for Windows), acompanhados de uma cópia em papel.

Terra, G.

O trabalho deverá ser entregue juntamente com o Termo de Cessão de Direitos Autorais, assinado pelo(s) autor(es) ou pelo autor responsável.

Os trabalhos de pesquisa envolvendo seres Humanos, deverão conter aprovação pelo Comitê de Ética.

Os trabalhos de relato de caso clínico deverão conter o Termo de Consentimento do Paciente, assinado.

Terra, G.

Limites de trabalhos de pesquisa:

◦ texto com, no máximo, 25.000 caracteres, 10 páginas de texto, 4 tabelas ou quadros, 4 gráficos e 16 figuras.

Limites de relato de caso:

◦ Texto com, no máximo, 18.000 caracteres, 2 tabelas ou quadros, 2 gráficos e 32 figuras.

Terra, G.

Limites para artigos de revisão da literatura:

◦ Texto com, no máximo, 25.000 caracteres, 10 páginas de texto, 4 tabelas ou quadros, 4 gráficos e 16 figuras.

Normalmente convidado pelo editor chefe.

Terra, G.

Formatação de página:

a. Margens superior e inferior: 2,5 cm.

b. Margens esquerda e direita: 3 cm.

c. Tamanho do papel: A4.

d. Alinhamento do texto: justificado.

e. Recuo especial da primeira linha dos parágrafos: 1,25 cm.

f. Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas.

g. As páginas devem ser numeradas no canto superior direito.

Terra, G.

Formatação de texto:

a. Tipo de fonte: times New Roman ou Arial. b. Tamanho da fonte: 12. c. Título em português: máximo de 90 caracteres. d. Titulação do(s) autor(es): citar até 2 títulos ou

filiações principais. e. Resumos em português e inglês: máximo de 250

palavras cada. f. Unitermos e key words: mínimo de três e máximo

de cinco. Consultar Descritores em Ciências da Saúde – Bireme

(www.bireme.br/decs/)

Terra, G.

Citações de referências bibliográficas:

a. Seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto.

b. Números seqüenciais devem ser separados por hífen (ex.: 4-6); números aleatórios devem ser separados por vírgula (ex.: 7, 12, 21).

Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação.

Terra, G.

Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho.

A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do estilo Vancouver.

Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” e sem negrito, itálico ou sublinhado.

As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto (ordem de aparecimento).

Terra, G.

Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra

Mestre em OdontologiaEspecialista em Implantodontia e Dentística

Professor e Assistente de Coordenação do Curso de Odontologia da Universidade Ibirapuera

drguilhermeterra@yahoo.com.br

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