parte 1 vida do fundador

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INTRODUÇÃO

Este resumo é baseado na publicação da Edição especial do Jornal da Liga Católica (Janeiro 1996)

• “A vocação cristã é por sua natureza, vocação para o apostolado” (Decreto Apostolicam Actuositatem – Cap 1, nº 2)

• Nos início da Igreja, essa vocação fez difundir com rapidez o Cristianismo no meio dum mundo pagão e

idólatra. (Atos dos Apóstolos)

• Os apóstolos “oficiais” eram 12, mais tarde 13 com São Paulo, porém, os novos cristãos “”Apóstolos leigos’, aumentaram em número e seguidores. (Atos 9,31-32)

• Ser apóstolo significa não ser cristão só para si, individualmente, mas sim, dedicar sua vida em prol dos outros.

• É anunciar a palavra de libertação e salvação não só no seio da própria família ou entre amigos e conhecidos...

• Mas, semear a mensagem de Deus nas fábricas, comércio, nas escolas e quartéis.

• Ser apóstolo é quase sinônimo de “ser sacerdote ou religioso”.

• O capitão do exército Belga, Henrique Belletable, compreendeu o significado dessa vocação cristã, 125 anos antes da promulgação desse Decreto.

• Belletable para consolidar os frutos de seu apostolado e formar apóstolos leigos, fundou a Associação da Sagrada Família, em 1844 na cidade de Liége na Bélgica...

• Que aqui no Brasil tomou o nome de Liga Católica Jesus, Maria, José , sendo a primeira Liga a ser fundada, a da Igreja Nossa Senhora da Glória em Juiz de Fora - MG no ano de 1902.

CAPITULO 1• O GRANDE SACRIFÍCIO

1813. As tropas francesas retiram-se dos Paises-Baixos. Até então, Holanda e Bélgica formavam um só país, anexado ao império francês de Napoleão Bonaparte.

• Desde 1810, o Rei dos Países-Baixos, Luis Bonaparte, irmão do Imperador abdicara, pois, não aceitava mais continuar a ser um rei fantoche.

• Os Países-Baixos se tornam assim independentes sob o governo de Guilherme I.

• Foi exatamente nesse ano de 1813 em 8 de abril, na cidade de Venlo, que nasceu Henrique Hubert Belletable, o futuro militar e apóstolo de Jesus Cristo.

Cidade de Venlo

• Belletable teve a graça de ser batizado no mesmo dia de seu nascimento. O batizado ocorreu na Igreja de São Martinho.

Getty Images

• Os pais de Belletable eram Domingos Belletable, nascido na pequena cidade de Heinsberg, na fronteira com a holanda, e sua mãe, Dorotéia Timermans, filha do Prefeito Municipal de Venlo.

CAPITULO

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• Domingos era farmacêutico e Dorotéia uma piedosa cristã que fosse inverno ou verão, tempo bom ou não, cada manhã, às cinco horas já estava de pé e ia à Igreja para assistir a Santa Missa.

CAPITULO

1

• Henrique Belletable era o sétimo da série de oito irmãos, cinco homens e três mulheres. E naquele tempo as coisas não estavam bem para os negócios. A farmácia não estava dando para pagar as despesas da família.

• O pai de Belletable, diante da grave situação financeira da família, resolveu ir trabalhar nas Índias Orientais, pois, o governo holandês queria consolidar suas possessões nas colônias do Pacífico e pagava muito bem aos voluntários engenheiros, médicos e farmacêuticos.

• O sacrifício era demais doloroso. Dona Dorotéia sentia profundamente a ideia da separação, mas mulher forte, como era, aceitou a decisão do marido. E no dia da partida, bem cedo, a família toda foi à Santa Missa pedir a Deus benção, força e coragem para suportarem tão grande sacrifício.

• Depois da Missa se despediram, sem saber que nunca mais se tornariam a ver nesta terra. Bernardo, o filho mais velho foi com o pai, pois, pretendia assentar praça lá nas Índias Orientais. O navio zarpou. Belletable, seus irmãos e sua mãe, jamais reavistaram os dois.

CAPITULO 2UM SARGENTO AOS QUINZE ANOS

Corria o ano de 1827. Henrique estava com 14 anos. Já não era aquele menino quieto e sério que desde os cinco anos vira o pai pela última vez.

Tornara-se irrequieto por conta da idade critica. No entanto, tinha bons propósitos. Falava com a mãe que desejava arrumar emprego para ajudar nas despesas.

• Sua inclinação era ser militar como seu irmão mais velho nas Índias Orientais. Porém, dizia Belletable: - Não quero ser soldado raso; quero ser é oficial!

Na verdade, ele, como os demais jovens da época, estava fascinado pela beleza da farda de tantos militares holandeses que andavam por Venlo.

• No dia 13 de outubro de 1827, dirigiu-se a Maastricht, no sul da Holanda alistou-se no exército holandês, pelo prazo de oito anos.

• Foi destacado para a 14ª Companhia de Infantaria.

• Inteligente que era, não querendo permanecer soldado raso, aplicou-se com seriedade no estudo da ciência e arte militares. Seu esforço foi recompensado. Oito meses depois, já era promovido a cabo. E mal passara seis meses após essa, veio outra; foi promovido a segundo-sargento.

• Belletable contava apenas quinze anos e os três mil soldados rasos da guarnição de Maastricht, daí em diante, tinham de empertigar-se diante desse menino-sargento.

• Três anos se passara. Belletable esquecido dos conselhos de sua mãe, quanto mais progredia na vida militar, tanto mais se afastava da vida cristã que tinha aprendido em casa. As seduções mundanas, o espírito totalmente irreligioso que reinava na caserna, acabaram por contaminar o jovem sargento.

• Faltava apenas mais três anos para a promoção à primeiro-sargento, e depois, alcançar o oficialato tão desejado. Mas os planos de Belletable ruiram. Estourou uma revolução. Os belgas se insurgiram contra os holandeses, proclamaram a independência de sua nação e colocaram no trono o princípe Leopoldo de Saxe Coburgo, que tornou rei da Bélgica com o nome de Leopoldo I. Rei Leopoldo I da Bélgica

• A cidade de Maastricht, que atualmente pertence à Holanda, ficava na ocasião, em poder da Bélgica. Por isso, todos os militares holandeses foram mandados para casa. Belletable, insatisfeito, nada pode fazer. Foi mandado para Venlo e voltou a morar com sua mãe. Era o dia 30 de novembro de 1830.

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