parque de equipamentos de pesquisa - fapesp
Post on 10-Jan-2017
218 Views
Preview:
TRANSCRIPT
SÉRIE DOCUMENTOS 02
Parque de Equipamentos
de Pesquisa
Parque de Equipamentos
de Pesquisa
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO
CARLOS VOGTPRESIDENTE
MARCOS MACARIVICE-PRESIDENTE
CONSELHO SUPERIOR
CARLOS VOGT
CELSO LAFER
GIOVANNI GUIDO CERRI
HERMANN WEVER
HORÁCIO LAFER PIVA
JOSÉ ARANA VARELA
JOSÉ TADEU JORGE
MARCOS MACARI
SEDI HIRANO
SUELY VILELA SAMPAIO
VAHAN AGOPYAN
YOSHIAKI NAKANO
CONSELHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
RICARDO RENZO BRENTANIDIRETOR-PRESIDENTE
CARLOS HENRIQUE DE BRITO CRUZDIRETOR CIENTÍFICO
JOAQUIM J. DE CAMARGO ENGLERDIRETOR ADMINISTRATIVO
Catalogação-na-publicação elaborada pelo Centro de Documentação e Informação da FAPESP
Parque de equipamentos de pesquisa / Geraldo Di Giovanni ... [et al.]. -[São Paulo] : FAPESP, 2007.
152 p. ; 21 cm. + 1 CD-ROM - (Documentos ; 2)
Outros autores: Helena Maria Cunha do Carmo Antunes, Eugênia Maria Reginato Charnet, Jocimar Archangelo.
Encarte: 1 CD-ROM com Anexos.ISBN 978-85-86956-21-8
1. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 2. Pesquisa e desenvolvimento - São Paulo 3. Ciência 4. Tecnologia 5. Pesquisa - Equipamentos I. Título. II. Série.
01/07 CDD 507.208161
Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004.
2007
Parque de Equipamentos
de Pesquisa
Geraldo Di Giovanni
Helena Maria Cunha do Carmo Antunes
Eugênia Maria Reginato Charnet
Jocimar Archangelo
Apresentação
Quando assumi a Presidência da FAPESP em junho de 2002,no meu primeiro mandato, trouxe comigo a idéia de realizar umprojeto de avaliação de algumas das grandes linhas de atuação dainstituição. A tentativa era de estabelecer condições mais claras eobjetivas de autoconhecimento da Fundação. Era então necessá-rio constituir um banco de dados que pudesse vir a tornar-se atua-lizável automaticamente e que formasse uma base de apoio paraas decisões e para a formulação de políticas de fomento a cultu-ra, ciência e tecnologia. Além disso, tinha a intenção de disponi-bilizar esse banco para o acesso da comunidade de usuários e ofe-recê-lo como fonte de pesquisa e referência para os estudos voltadosao conhecimento dessas políticas no estado de São Paulo.
Esse projeto, denominado Avaliação dos Resultados de Políticasde Fomento à Pesquisa Implementadas pela FAPESP no Estadode São Paulo nos Últimos 10 Anos (1992–2002), organizou-se emquatro grandes subprojetos: o primeiro relativo à avaliação daconfiguração e estado do parque de equipamentos financiado pe-la instituição; o segundo relativo à trajetória (carreiras) dos cien-tistas paulistas na última década; o terceiro relativo ao perfil da de-manda por bolsas da FAPESP; e o quarto relativo à avaliação doPrograma Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE)e do Programa Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica(PITE). Foi constituída uma equipe, formada pelos professoresGeraldo Di Giovanni (coordenador), Eugênia Charnet, Helena
Carmo Antunes e Jocimar Archangelo, à qual foi atribuída a res-ponsabilidade técnica por sua execução.
Tendo encontrado acolhida positiva no Conselho Técnico-Administrativo (CTA), o projeto tem recebido todo apoio neces-sário ao seu bom andamento e à realização das metas de avalia-ção propostas, devendo ter continuidade e seqüência para alcançarseu pleno desenvolvimento.
Vários membros do Conselho Superior da instituição, entreeles o professor Ricardo Brentani, que posteriormente viria a sero presidente do CTA, manifestaram também seus anseios e preo-cupação quanto à necessidade de conhecimentos mais aprofun-dados na FAPESP a respeito de seus programas de fomento à pes-quisa. O mesmo ocorria com a Diretoria Administrativa, napessoa do professor Joaquim Engler, com a Diretoria Científica,na pessoa de seu então titular professor José Fernando Perez, ena Presidência do CTA, na pessoa do saudoso professor FranciscoRomeu Landi.
O mesmo espírito de entendimento e apoio permaneceuna atual composição das diretorias e do CTA, com as presen-ças do professor Brentani, como diretor-presidente, e do pro-fessor Carlos Henrique de Brito Cruz, como diretor científico,e com a permanência do professor Engler na Diretoria Admi-nistrativa.
No mesmo período em que esses subprojetos foram sendorealizados, a FAPESP implantou um amplo processo de informa-tização de suas atividades, já conhecido como SAGe, ou Sistemade Apoio a Gestão, que inclui praticamente todos os aspectos davida institucional. Um dos componentes do SAGe é o módulo de
6 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Avaliação de Resultados de Políticas de Fomento (ARPF), no qualse incluem nossos quatro subprojetos.
A inclusão do estudo cujos resultados apresentamos no pre-sente volume está baseada na hipótese, já confirmada pelos re-sultados, de que um dos fatores mais importantes para o desen-volvimento da pesquisa científica e tecnológica do estado de SãoPaulo na última década foi a constituição de um importante par-que de equipamentos financiado pela FAPESP, cuja configuraçãoe valor econômico não encontram precedentes na América Latina.Tal parque resulta de um esforço de investimento constante, sobvárias rubricas, que procurou atender aos centros de pesquisa noestado, com rapidez e eficiência, na medida em que as demandasde nossos pesquisadores eram formuladas.
Ao propor o presente estudo, que retrata com fidelidade a rea-lidade de nosso parque de equipamentos, a Presidência da FAPESPtinha um outro objetivo, além do estudo em si. Pretendeu dotara nossa instituição de um conjunto organizado de dados e infor-mações que fornecessem uma base de apoio às decisões relativasaos programas de fomento no que diz respeito aos meios de pes-quisa. Mais do que isso, por fazer uso do SAGe como ferramen-ta de gestão, almejava-se a criação de um subsistema de informa-ções, perene e rotineiro, de grande utilidade prática.
A avaliação que apresentamos agora faz um balanço das vá-rias dimensões desse processo de investimentos no que diz res-peito à distribuição geográfica e institucional dos equipamentos,seu estado e suas condições de uso, manutenção e compartilha-mento, bem como retrata a avaliação pessoal dos cientistas de SãoPaulo sobre essas dimensões.
7PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
O porte do trabalho exigiu um grande esforço para escolhade metodologia apropriada e sistematização de informações dis-persas. A metodologia escolhida guarda uma estreita relação deparentesco com aquela utilizada pela National Science Foundation(NSF), norte-americana, realizada no ano de 1993. O conjunto deinformações obtidas nas várias fases de coleta produziu não ape-nas um banco de dados sobre os equipamentos avaliados, mas le-gou também à FAPESP, por constituir-se um subsistema do SA-Ge, uma modalidade perene de coleta de informações relativasao parque, seja no presente, seja no futuro, através do qual o ban-co poderá ser alimentado. Isso representa um salto de grande qua-lidade nos fundamentos das decisões alocativas. Além do mais,como esse sistema será disponibilizado para a comunidade cien-tífica do estado de São Paulo, possibilitará aos nossos pesquisa-dores uma visão clara, objetiva e concisa dos tipos de equipamen-tos e de sua distribuição no esforço paulista de desenvolvimentocientífico e tecnológico. Outra importante vantagem obtida es-tá no fato de que o novo sistema automatizado prescindirá de con-sultas permanentes aos usuários, possibilitando uma sensível re-dução nos esforços de avaliação. A utilização da ferramenta deextração de dados denominada BI – Business Intelligence, que jáestá sendo utilizada, possibilitará a realização de avaliações de na-tureza variada e a qualquer tempo.
Para que tais resultados fossem alcançados, a pesquisa decampo mobilizou 437 pesquisadores paulistas – responsáveis por700 dos equipamentos –, cujos pedidos foram aprovados pela FA-PESP dentro do padrão de rigor e imparcialidade que tem nor-teado a instituição. As preciosas informações por eles fornecidas,
8 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
muitas vezes com um grande esforço pessoal, foram imprescin-díveis e essenciais. Por intermédio desses cientistas, desejamos agra-decer à comunidade científica de São Paulo, à qual este trabalhoé dedicado.
Não poderíamos também deixar de agradecer ao ConselhoTécnico-Administrativo da FAPESP pelo apoio e incentivo dadoa essa importante iniciativa institucional.
Carlos Vogt
Presidente
9PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Considerações Gerais
Esta publicação refere-se aos trabalhos desenvolvidos em 36meses de vigência do Subprojeto Parque de Equipamentos dePesquisa. Esse subprojeto é parte de um projeto mais amplo quetem como objetivo contribuir para o diagnóstico da situação atualda Ciência e Tecnologia (C&T) no estado de São Paulo, visandosubsidiar a formulação de políticas públicas para essa área de ati-vidade, socializar informações e otimizar recursos. O projetoaborda, inicialmente, quatro temas, a saber: Equipamentos: di-mensionamento, configuração e avaliação; Bolsas: perfil da de-manda; Bolsas – trajetória científica/profissional dos usuários;Programas de Inovação Tecnológica: reflexos nas empresas par-ticipantes e nos grupos de pesquisa.
Os autores dedicaram-se às seguintes atividades relativas aoSubprojeto Equipamentos: dimensionamento, configuração eavaliação:
a) análise aprofundada dos bancos de dados disponíveis daFAPESP no sentido de identificar elementos facilitadorese dificuldades que pudessem se antepor ao trabalho de pes-quisa;
b) exame de estudos e pesquisas similares no país e no exte-rior, por meio de pesquisa bibliográfica, de entrevistascom pesquisadores, de visitas a centros de pesquisa, de en-contros técnicos e de participação em eventos;
11PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
c) planejamento e elaboração de instrumentos de coleta dedados;
d) planejamento e desenvolvimento de sistema informatiza-do permanente para a coleta de dados;
e) realização de ampla pesquisa de campo com envio dequestionário aos pesquisadores responsáveis pelos equipa-mentos;
f ) implantação de infra-estrutura de atendimento aos respon-dentes;
g) preparação e tratamento estatístico dos dados e análise dosresultados obtidos.
12 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Sumário
Introdução 15
CAPÍTULO I – Estudos Preliminares
1.1. Nota metodológica 29
1.2. Análise a partir dos dados coletados nos processos 31
1.3. Identificação dos equipamentos adquiridos 35
1.4. Acesso às informações sobre os equipamentos adquiridos 38
CAPÍTULO II – Planejamento e Execução da Coleta de Dados
2.1. Nota metodológica 43
2.2. Pesquisa bibliográfica 45
2.3. Entrevistas 49
2.4. Eventos e seminários 49
2.5. Visitas técnicas 50
2.6. Formulário eletrônico para coleta de dados 51
2.7. Suporte operacional 59
CAPÍTULO III – Tratamento das Informações
3.1. Nota metodológica 61
3.2. Análise dos questionários respondidos pelos pesquisadores 64
3.3. Considerações sobre os dados preliminarmente obtidos 67
3.4. Relações entre variáveis 82
CAPÍTULO IV – Resultados
4.1. Nota metodológica 95
4.2. Inventário do parque de equipamentos financiados pela FAPESP 96
4.3. Situação e capacidade atual do parque de equipamentos 127
4.4. Ambiente ao qual o equipamento está agregado 130
4.5. Elementos para diagnóstico pela FAPESP 131
4.6. Acesso pela internet às informações sobre os equipamentos 133
4.7. Banco de dados dinâmico 133
CONCLUSÕES 137
REFERÊNCIAS 141
ANEXOS 147
14 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Introdução
No Brasil, os sistemas de avaliação da aplicação de recursosem Ciência e Tecnologia (C&T) têm encontrado espaço, princi-palmente, em agências de fomento do sistema público. No gover-no federal, destacam-se o Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos eProjetos (Finep), ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia(MCT), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NívelSuperior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), e oPrograma de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico(PADCT). No âmbito das agências estaduais destaca-se a Fundaçãode Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Esses sistemas, na grande maioria dos casos, referem-se a si-tuações específicas que prevêem apenas a avaliação dos projetos,por consultores ad hoc ou por comissões de área de conhecimen-to, sem avançar muito além; entretanto, sistemas que avaliem osprogramas como um todo e que forneçam subsídios para um pla-nejamento em longo prazo são poucos ou quase inexistentes. Paraessa avaliação é de suma importância levantar dados, sistemati-zar informações e analisar resultados dos diversos programas emodalidades de auxílios concedidos.
Desde a sua criação, a FAPESP tem investido recursos con-sideráveis em programas de fomento à pesquisa. Recentemente,com o Programa de Apoio à Infra-Estrutura de Pesquisa do Estado
15PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
de São Paulo, os alicerces do sistema paulista de pesquisa foramconsolidados; grande parte desses recursos investidos foi aplica-da na aquisição de material permanente, onde se incluem os equi-pamentos de pesquisa propriamente ditos. Reveste-se de grandeimportância para futuros investimentos verificar se esses equipa-mentos adquiridos atenderam às necessidades dos grupos de pes-quisa e se responderam às demandas por apoio qualificado.
Em 1971, a Secretaria de Economia e Planejamento de SãoPaulo publicou o trabalho A Pesquisa Científica e Tecnológica no Esta-do de São Paulo1, realizada pela cadeira de Sociologia da antigaFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, que pos-teriormente seria incorporada pela Universidade Estadual Paulista(Unesp). Este é certamente o primeiro trabalho de fôlego que ten-tou caracterizar o potencial paulista para o desenvolvimento cien-tífico e tecnológico a partir da localização e qualificação de 523núcleos de pesquisa2.
Obviamente, o estudo tinha motivações e pressupostos teó-ricos e práticos muito diversos daqueles que se esperaria de umlevantamento do gênero nos dias atuais. Em primeiro lugar, por-que, embora o desenvolvimento científico e tecnológico fosse vis-to como uma variável interveniente no processo de desenvolvi-mento econômico e social, tal relação ficava muito pouco
16 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
1 Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria da Economia e Planejamento, Rio Claro, 1971,mimeo.
2 No trabalho, um núcleo de pesquisa é entendido como “não apenas a menor unidade fun-cional mas também o próprio locus da pesquisa, que abriga os pesquisadores e que dispõedas instalações e equipamentos necessários para o desenvolvimento regular dessa ativida-de (de pesquisa). Governo do Estado de São Paulo. op. cit , p.XV.
explicitada no discurso da época. Naquele momento, ainda nãose havia ultrapassado a verificação, às vezes mais, às vezes menosexplicitada, entre ciência e tecnologia, de um lado e, de outro, asituação dos países desenvolvidos. Não se havia, portanto, alcan-çado a compreensão e a descrição detalhada dos mecanismos emediações sociais e econômicos que estão na base desta relação.Imaginava-se uma relação linear3 entre os dois fenômenos, semque mediações importantes fossem estabelecidas:
“O aprofundamento da análise dos condicionantes do subde-senvolvimento e dos requisitos fundamentais do desenvolvimen-to tem permitido, de maneira cada vez mais clara e evidente, equa-cionar o problema do progresso científico e do avanço tecnológico.De acordo com a terminologia consagrada por Myrdal, aplica-seperfeitamente o fenômeno de ‘causação circular’, em que a ausênciadesses indicativos representa barreira limitadora da expansão, quenão se pode consolidar sem a contribuição maciça de tais fatores”.4
Mesmo trabalhando num plano de maior generalidade, o es-tudo teve o grande mérito de revelar, em primeiro lugar, uma ca-pacidade científica e tecnológica instalada em São Paulo, que jáprefigurava um certo tipo de desenvolvimento científico e tecno-lógico que poderia ser considerado inusitado em países como oBrasil e outros latino-americanos. Em segundo lugar, porque des-crevia em detalhes um arranjo institucional sui generis, baseadoprincipalmente em estruturas universitárias públicas (Universida-
17PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
3 FURTADO, A. et alii. “Impactos Econômicos da Ciência e Tecnologia”. In Indicadores deCiência, Tecnologia e Inovação – 2001. São Paulo, FAPESP, 2002, p.9-3.
4 Governo do Estado de São Paulo, op.cit., p.III.
de de São Paulo – USP, a recém-criada Universidade Estadual deCampinas – Unicamp, um conjunto de institutos isolados de en-sino superior que mais tarde – em 1976 – conformaria a Univer-sidade Estadual Paulista – Unesp; mais duas escolas federais) e eminstitutos públicos de pesquisa, formando um sistema cujo desen-volvimento ulterior dependeria, em grande parte, do suporte daFAPESP. Embora o sistema paulista de ciência e tecnologia tives-se experimentado um grande avanço nas décadas que se segui-ram, este padrão institucional, baseado tanto em universidades einstitutos de pesquisa estaduais e federais, quanto em financiamen-tos públicos, permaneceria5.
Os anos 1980 marcaram a consolidação do sistema de C&Tpaulista, com ênfase no desenvolvimento das universidades esta-duais. Além de uma forte inflexão nas relações do sistema com oPoder Executivo, houve um organizado esforço no sentido de ob-tenção de financiamentos externos. O movimento de redemocra-tização da política brasileira que se iniciava com a eleição dos go-vernadores em 1981 seria extremamente benéfico nesse sentido.O governador Franco Montoro, empossado em 1982, revelou umarara sensibilidade para com as demandas das universidades paulis-tas e os institutos de pesquisa. Durante a campanha, o candidatoteve um forte apoio e assessoria de vários segmentos da comuni-dade científica na formulação de seu programa de governo. Assimsendo, o governo Montoro retomou os investimentos nas univer-sidades e institutos, bem como iniciou um esforço de negociação
18 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
5 Ver FAPESP. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo – 2001. São Paulo,2002, pp. 5-5, 5-6.
internacional para obtenção de empréstimos que se concretizariamno período seguinte, no governo Orestes Quércia. Em 1987, hou-ve o que foi provavelmente o maior aporte de recursos externosna história do sistema educacional brasileiro: milhões de dólaresoriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, doEximbamk, além de outros financiamentos pontuais. Tais recur-sos foram distribuídos entre as universidades paulistas e provoca-ram um grande desenvolvimento em suas infra-estruturas.
As mudanças constitucionais e as conjunturas políticas e eco-nômicas nacionais e estaduais na primeira metade dos anos 1990tiveram uma interferência muito grande no quadro da ciência etecnologia no estado de São Paulo. Um dos debates mais acirra-dos na Assembléia Nacional Constituinte, em 1987 e 1988, deu-seem torno da questão da vinculação de recursos orçamentários pa-ra atividades específicas. Embora tal vinculação fosse quase con-sensual para o campo de educação, havia uma proposta de proi-bição de vinculação para outras atividades que tramitavam noCongresso Nacional. Em 1988, duas emendas constitucionais pro-punham a vinculação para C&T. Uma de autoria do deputado PauloZarzur e outra do deputado Florestan Fernandes. A primeira foirejeitada e a segunda, aprovada, propiciando aos estados que es-tabelecessem a vinculação. Naquele momento, além de São Paulo,Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro já possuíam suasfundações de amparo à pesquisa, inspiradas no modelo da FAPESP,e vários outros estados estavam implantando instituições do mes-mo gênero. Assim sendo, a batalha pela vinculação transferiu-separa o plano dos estados na formulação das Constituições estaduais.
Muitos debates também antecederam a reforma constitu-
19PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
cional do estado de São Paulo, no que diz respeito à C&T. Emprimeiro lugar, a comunidade científica mobilizou-se para asse-gurar não apenas a manutenção, no texto constitucional, de umavinculação de recursos tributários para a área, como tambémprocurou estabelecer um fluxo regulado dos recursos para aFAPESP. Em segundo lugar, parte da comunidade mobilizou-separa que tais recursos fossem também destinados formalmente aodesenvolvimento tecnológico e não apenas ao desenvolvimentocientífico, como constava na forma constitucional anterior.
No caso paulista, a nova Constituição de 1989 representariaum grande avanço para o campo da C&T. Além de estabelecer atransferência de 1% das receitas tributárias para a FAPESP (aConstituição anterior determinava um percentual de 0,5%), ins-tituiu também a obrigatoriedade de um repasse mensal dos re-cursos e incorporou o termo “tecnológico” à expressão desenvol-vimento científico.
Em virtude disso, o texto da Constituição paulista de 1989 pres-creveu:
“Artigo 271 – O Estado destinará o mínimo de um por cen-to de sua receita tributária à Fundação de Amparo à Pesquisa doEstado de São Paulo, como renda de sua privativa administração,para aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico”.
“Parágrafo Único – A dotação fixada no ‘caput’, excluída aparcela de transferência aos Municípios, de acordo com o art. 158,IV, da Constituição Federal, será transferida mensalmente, deven-do o percentual ser calculado sobre a arrecadação do mês de re-ferência e ser pago no mês subseqüente.”
Assim sendo, a instituição passou a ter condições muito mais
20 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
favoráveis de planejamento e gestão financeira. Além do mais, fezcom que começasse a década de 1990 com uma saúde financei-ra invejável, pronta para os investimentos que se seguiriam.
Naquele momento, entretanto, não se poderia dizer o mes-mo da saúde financeira das universidades paulistas. A crise eco-nômica do início dos anos 1990 fez com que essas instituições, jádentro do novo padrão de autonomia, sofressem vários tipos depressão para gastos que não podiam enfrentar. Entre os principaisestavam as despesas com infra-estrutura. Com freqüência, a exis-tência de recursos para pesquisa, vindos de várias fontes de finan-ciamento, esbarrava na incapacidade das universidades para for-necer os meios necessários para a implantação dos projetos.Embora no período entre 1989 e 1995 tenham ocorrido três tro-cas de moeda no país, é possível afirmar que no primeiro e no se-gundo ano da década de 1990 os recursos para investimento nasuniversidades paulistas sofreram uma grande queda. Em 1989, osrecursos para custeio e investimentos foram de 26,7% do total.Nos dois anos seguintes, caíram para 7,54% e, em seguida, para7,23%. Haveria, em seguida, uma recuperação, mas o volume per-centual para estas despesas não seria mais alcançado.
Como decorrência dos Planos Collor I e II, respectivamen-te, em março de 1990 e em janeiro de 1991, ocorreram quedasmuito significativas na arrecadação do ICMS no estado de SãoPaulo. Isso fez com que as universidades paulistas vissem reduzi-dos os salários reais dos servidores, que atingiram níveis inferio-res aos valores pagos em 1989 e 1990. Além disso, houve suspen-são de contratações e redução de investimentos. Diante dagravidade da situação, as reitorias das universidades abriram ne-
21PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
gociações com o governo do estado e com a Assembléia Legisla-tiva e conseguiram aumentar de 8,45% para 9% o percentual daarrecadação do ICMS destinado às três instituições paulistas deensino superior. Aquela conjuntura econômica também teria umforte impacto negativo sobre o restante do sistema de C&T pau-lista, particularmente no que dizia respeito aos institutos de pes-quisa do estado de São Paulo.
Por outro lado, os anos subseqüentes à reforma constitucio-nal paulista e a operação dos mecanismos constitucionais de re-passe e fluxos financeiros colocaram a FAPESP em situação deiniciar um importante ciclo de acumulação e investimentos, queficou conhecido no interior da comunidade científica paulistacomo “projetos de infra-estrutura”.
Tais projetos responderam a um conjunto de demandas dosistema paulista de C&T. Em primeiro lugar, é preciso registrarque desde 1989 as universidades paulistas tinham se tornadoinstituições autônomas também do ponto de vista financeiro.Isso significava que, da mesma maneira que aconteceu com aFAPESP, passaram a dispor, por decreto, de um percentual da ar-recadação do ICMS. Entretanto, a diferença na estrutura de gas-tos das universidades em relação à FAPESP fez com que estas úl-timas fossem perdendo sua capacidade de investimento. Diantede tal quadro, a FAPESP passou a investir nos cinco programas deinfra-estrutura, a partir de 1995 até 2004, o montante de R$ 506milhões.
Os equipamentos, objeto desta avaliação, foram adquiridoscom os recursos concedidos pela FAPESP nesse contexto de in-vestimentos em infra-estrutura, em várias linhas de fomento.
22 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Nos países desenvolvidos a preocupação com os equipa-mentos e a sua adequação às necessidades dos grupos de pesquisaé antiga. Já em 1992 estudos solicitados pelo Congresso norte-amer-icano foram realizados pela National Science Foundation (NSF)com a finalidade de identificar a situação dos equipamentos ins-talados nos Estados Unidos. Em 1993, o National Institutes ofHealth (NIH), pertencente ao United States Department of Healthand Human Services, criou o programa Shared InstrumentationGrant (SIG) para avaliar os equipamentos por ele atribuídos a pes-quisadores da área de saúde.
Este trabalho tem como meta realizar estudos semelhantese visa permitir um diagnóstico da situação atual dos equipamen-tos para pesquisa financiados pela FAPESP por meio de seus di-versos programas de fomento à pesquisa. Em especial, serão des-tacados equipamentos adquiridos nos programas de Auxílio aPesquisa, de Apoio à Infra-Estrutura, de Inovação Tecnológica emPequenas Empresas e de Pesquisa em Parceria para InovaçãoTecnológica. É claro que esses estudos poderão se juntar a outrosdesenvolvidos com metodologias e técnicas distintas e, no seu con-junto, ser de grande significado para a área de Ciência e Tecnologiado estado de São Paulo e, por conseqüência, do Brasil.
As razões e os objetivos deste trabalho (Figuras 01 e 02) foramapresentados ao CTA (10/06/2003) e ao Conselho Superior(11/06/2003) da FAPESP, que aprovaram o escopo proposto (Ane-xo I); ainda durante o desenvolvimento dos trabalhos, e por duasvezes, foram mostrados resultados preliminares ao referido conse-lho e incorporadas sugestões apresentadas por alguns conselheiros.
No caso do subprojeto Equipamentos: dimensionamento, con-
23PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
figuração e avaliação, o período enfocado compreende desde o iní-cio de 1995 até o final de 2002 e tem como objetivos específicos:
� Fazer o inventário do parque de equipamentos financiados;� Levantar a situação e a capacidade do atual parque de
equipamentos;� Levantar informações sobre o ambiente ao qual o equi-
pamento está agregado;� Fornecer à FAPESP elementos para diagnóstico que per-
mitam reavaliar políticas e critérios para a concessão denovos equipamentos;
� Fornecer aos pesquisadores do estado de São Paulo aces-so, pela internet, a informações sobre os equipamentos
24 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 01 Justificativa do projeto de pesquisa
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE POLÍTICAS DE FOMENTO ÀPESQUISA IMPLEMENTADAS PELA FAPESP NO ESTADO DE SÃO
PAULO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS (1992–2002)
Justificativa
Necessidade de implantação de um sistema dinâmico de informações que permita estudos periódicos e
possa servir como instrumento de gestão.
(Lei 5918, inciso IV do artigo 3º)
Geraldo Di Giovanni
Helena M. C. Carmo Antunes
Eugênia Maria Reginato Charnet
Jocimar Archangelo
25PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 02 Objetivo geral do projeto de pesquisa
atualmente existentes, sua localização, possibilidades econdições de uso;
� Construir um banco de dados dinâmico que permita oacompanhamento sistemático e a produção de relatóriosperiódicos sobre o status do parque de equipamentos.
Para atingir esses objetivos a pesquisa foi estruturada emtrês módulos. Ver Figura 03.
Primeiro Módulo: levantamento, junto ao Centro de Proces-samento de Dados (CPD) da FAPESP, de números, custos, pesqui-sadores e instituições às quais foram alocados equipamentos paradefinição do universo de equipamentos a serem incluídos no estudo.
Desenvolvimento da Pesquisa
OBJETIVO GERAL
Contribuir para o acompanhamento e diagnóstico da situação da Ciência e Tecnologia
no estado de São Paulo
Socializar Informações Otimizar recursos
Subsidiar a formulação de políticas públicaspara a área de Ciência e Tecnologia
Segundo Módulo: envio, aos responsáveis pelos equipa-mentos incluídos no estudo, de questionário solicitando, prin-cipalmente, informações sobre a situação e a capacidade atualdo equipamento e o ambiente ao qual esse equipamento estáagregado.
Terceiro Módulo: tratamento das informações organizadas,em princípio, por: tipo de equipamentos, área de conhecimento,pesquisadores, instituições, regiões geográficas, categoria admi-nistrativa da instituição e organização acadêmica.
Este estudo está organizado em quatro capítulos. Traz ain-da conclusões, bibliografia e anexos.
26 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 03 Identificação dos módulos
ESTUDOS
PRELIMINARES
PRIMEIRO MÓDULO
TERCEIROMÓDULO
SEGUNDOMÓDULO
METODOLOGIA
TRATAMENTO DAS
INFORMAÇÕES
PLANEJAMENTO E
EXECUÇÃO DA
COLETA DE DADOS
O capítulo I abrange as atividades relacionadas a um levan-tamento dos conteúdos dos projetos apoiados pela FAPESP noperíodo de 1995 a 2002 e apresenta algumas considerações sobreesse levantamento. No final do capítulo é mostrado como se po-de ter acesso a informações básicas dos equipamentos – entre elasdestacam-se dados do pesquisador responsável pelo equipamen-to (nome do pesquisador, número do processo FAPESP e víncu-lo institucional), dados do equipamento (nome, marca, procedên-cia, ano de aquisição e custo), dados da localização atual doequipamento (instituição, unidade, departamento, prédio, sala, te-lefone para contato, cidade e estado) e uma breve descrição dasespecificidades do equipamento.
O capítulo II apresenta os instrumentos de avaliação que seconstituem em questionários e formulários respondidos pelospesquisadores e descreve também as características básicas dosistema on-line de coleta de dados via internet. No final do capí-tulo é mostrado como o pesquisador deve proceder para acessaro sistema e registrar suas respostas.
O capítulo III apresenta o tratamento dos dados presentes nosquestionários respondidos até 31/07/2006 – 30,8% do total dosquestionários enviados aos pesquisadores – e uma série de con-siderações a partir de uma análise mais detalhada dos resultados.
O capítulo IV apresenta os resultados obtidos em função dosobjetivos específicos previamente estabelecidos.
Nas conclusões encontram-se as principais observações cons-tatadas em função da metodologia e resultantes do universo derespostas obtidas até o presente momento. A bibliografia traz asfontes consultadas e os anexos mostram dados adicionais que po-
27PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
dem ser consultados para um melhor entendimento das questõesapresentadas.
Ao concluir este trabalho, os autores entregam à FAPESP umsistema de informações que permite desde a possibilidade de conhe-cer um dado isolado sobre cada equipamento financiado até a de ser-vir como instrumento de gestão para futuras linhas de fomento.
Os resultados aqui apresentados abrem possibilidades paraacompanhamento de outros programas ou mesmo para o apro-fundamento de questões aqui discutidas, mas que não foram in-teiramente examinadas por não constarem do escopo da propos-ta inicial do projeto de pesquisa.
28 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
CAPÍTULO I
Estudos Preliminares
1.1. Nota metodológica
Para a definição do universo de equipamentos científicos aserem incluídos neste estudo solicitou-se ao Centro de Proces-samento de Dados (CPD) da FAPESP uma relação que contives-se os dados dos projetos aprovados a partir de 1º/01/1995 e queindicasse os equipamentos adquiridos por pesquisadores. A análisedesse levantamento concluiu que os dados cadastrados no ban-co de dados mostraram-se insuficientes para se alcançar os obje-tivos propostos nesta pesquisa. Optou-se, então, por solicitar aoCPD uma relação de processos contendo projetos com as seguin-tes características:
� Ter sido solicitado pelo pesquisador após 1º/01/1995.� Ter a prestação de contas encerrada até 31/12/2002.
A relação forneceu dados sobre 14.536 processos. Entendeu-se que esse seria o melhor modo de identificar os equipamentosadquiridos para pesquisa a serem incluídos como objeto da pre-sente avaliação. A análise dessa relação indicou a existência de 8.148processos com pelo menos uma parte dos recursos alocados pa-ra o item Material Permanente, portanto com possibilidade deaquisição de equipamentos. Em seguida, os recursos financeirosalocados para Material Permanente nesses projetos tiveram seusvalores em reais (R$) transformados em dólares americanos (US$),
29PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
tendo como fator de conversão o valor do dólar médio relativoao ano de solicitação do projeto. Para cada processo foi então cal-culado um valor em doláres que indicava a possibilidade da exis-tência de um ou mais equipamentos até o valor total da alíneaclassificada como Material Permanente.
O comportamento dos dados apresentados na Figura 04 mos-tra que 50% dos 8.148 processos concederam valores em dólaresiguais ou acima de US$ 21.421,00 – valor da mediana. O valor deUS$ 39,00 seria o menor e de US$ 2.250.000,00 o maior valor paraaquisição de um único bem permanente.
Em pesquisa similar realizada pela NSF foi considerado o va-lor de US$ 20.000,00 como o limite inferior para o custo de umequipamento único que faria parte da pesquisa. O valor da me-diana dos 8.148 processos é muito próximo de US$ 20.000,00, oque leva a uma situação muito interessante: ao se escolher essevalor também para os equipamentos a serem pesquisados no pre-sente trabalho existirá a possibilidade de comparar os dois estu-dos. Além disso, mesmo sendo considerados no item MaterialPermanente, os recursos financeiros para aquisição de materiaisnacionais e importados pertencem a alíneas distintas, que não po-dem ser somadas; portanto foi possível identificar, entre os 8.148processos, um conjunto ainda menor, de 3.503 processos, comoos únicos passíveis de possuírem equipamentos adquiridos indi-vidualmente por US$ 20.000,00 ou mais. Esse conjunto de 3.503processos constituiu o universo de busca dos equipamentos a se-rem avaliados.
30 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
31PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 04 Valores concedidos para aquisição de material permanente
1.2. Análise a partir dos dados coletados nos processos
Detalhes dessa análise encontram-se em anexo (Anexo II).
Como observações gerais destacam-se:� O número de projetos aprovados – conjunto 1 – cresce a
partir de 1995, atingindo um pico em 1997, para depois diminuir.Tal comportamento não é acompanhado pelo número de proje-tos com concessão de Material Permanente – conjunto 2 – e pe-lo número de projetos com aquisição de bem permanente comcusto individual a partir de US$ 20.000,00 – conjunto 3. Por ou-tro lado, os conjuntos 2 e 3 são semelhantes. Isso leva a crer queno período de 1995 a 1999 o aumento na concessão de auxílios
100.000 600.000 1.100.000 1.600.000 2.100.000
20.000 30.000 40.000 50.000
Intervalo de confiança de 95% para a Média
Intervalo de confiança de 95% para a Mediana
US$
US$Mínimo 391º Quartil 7.842Mediana 21.4213º Quartil 50.990Máximo 2.250.000Média 47.178
8.148 processos
32 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 05 Projetos encerrados no período de 1995 a 2002
� Tomando-se como referência a Área de Conhecimento co-mo ela é definida pela FAPESP e o Vínculo Institucional dos pro-cessos, nota-se um comportamento bastante semelhante entre ostrês conjuntos de processos, ou seja, a queda de investimentos embens permanentes foi similarmente distribuída entre as diferen-tes áreas, bem como entre as diferentes instituições. Entretanto,com referência à Linha de Fomento, a queda deu-se principalmen-te nos projetos do tipo Auxílio a Pesquisa; esse fato reforça a idéiade que os investimentos nessa época foram bastante voltados pa-ra infra-estrutura física. Ver Figura 06.
para material de consumo, serviços etc. não foi acompanhado deaumento de auxílios para aquisição de bens permanentes. A aqui-sição de bens permanentes mais caros também apresentou que-da acentuada em 1997. Ver Figura 05.
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
01995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Ano de solicitação
Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3
(1) Refere-se ao conjunto de 14.536 processos (projetos com alocação de recursos em qualquer das alíneas).
(2) Refere-se ao conjunto de 8.148 processos (projetos em que pelo menos uma das alíneas é Material Permanente).
(3) Refere-se ao conjunto de 3.503 processos (projetos com aquisição de bem permanente individual a partir de US$ 20.000,00).
Nú
mer
o d
e p
roje
tos
33PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 06 Projetos encerrados no período 1995–2002 por área de conhecimento,vínculo institucional e linha de fomento
(1) Refere-se ao conjunto de 14.536 processos (projetos com alocação de recursos em qualquer das alíneas).
(2) Refere-se ao conjunto de 8.148 processos (projetos em que pelo menos uma das alíneas é Material Permanente).
(3) Refere-se ao conjunto de 3.503 processos (projetos com aquisição de bem permanente individual a partir de US$ 20.000,00).
4000350030002500200015001000500
0
6000
5250
4500
3750
3000
2250
1500
750
0
6000
4000
2000
0
Área do Conhecimento
Vínculo Institucional
Linha de Fomento
Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3
Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3
Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3
Nú
mer
o d
e p
roje
tos
Nú
mer
o d
e p
roje
tos
Nú
mer
o d
e p
roje
tos
Agronomia e V
eterin
ária
Empresa
s Parti
culare
s
Institu
ições E
staduais
de Pesq
uisa
Intituiçõ
e Federais
Institu
ições M
unicipais
Institu
ições P
articu
lares
de Ensino e P
esquisa
Pessoas F
ísica
s
Universidade de São P
aulo
Universidade Esta
dual
de Campinas
Universidade
Estadual P
aulista
Arquite
tura
de Urb
anismo
Astronomia e C
iência Esp
acial
Biologia
Ciências H
umanas e Socia
is
Economia e A
dministra
ção
EngenhariaFísi
ca
Geociência
s
Interd
isciplin
ar
Matemátic
a
Química
Saúde
Sociedades e
Ass
ociaçõ
es
Científica
s Pro
fissio
nais
Auxílio Pesquisa Infra-Estrutura Pequenas Empresas OutrosParceria paraInovação Tecnológica
34 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 07 Valores médios concedidos por área de conhecimento e vínculo institu-cional
� Os 3.503 projetos, passíveis de terem financiado equipa-mentos com custo a partir de US$ 20.000,00, foram agrupados emquatro faixas de investimento a saber: Faixa A, a partir de US$20.000,00 e até US$ 40.000,00; Faixa B, acima de US$ 40.000,00 atéUS$ 60.000,00; Faixa C, acima de US$ 60,000.00 até US$ 100.000,00e Faixa D, acima de US$ 100.000,00. Para as faixas A, B e C pode-se admitir que foram atribuídos recursos iguais por projeto no quediz respeito à Área de Conhecimento e Vínculo Institucional.Quanto aos recursos na Faixa D, existem médias maiores concen-tradas em algumas Áreas de Conhecimento e em algumas insti-tuições. Ver Figura 07.
Material Permanente
Área de Conhecimento Valor médio dos recursos concedidos por projeto – US$
Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D
Agronomia e Veterinária 31.780,81 49.397,02 77.247,67 208.587,69Arquitetura e Urbanismo 29.706,67 51.807,99 73.837,97 171.628,94Astronomia e Ciência Espacial 30.590,16 49.700,49 71.013,64 186.213,32Biologia 32.378,41 49.129,92 77.236,82 237.929,76Ciências Humanas e Sociais 29.718,11 49.223,03 76.049,17 175.485,36Economia e Administração 28.017,19 44.501,00 82.892,89 201.252,80Engenharia 30.660,86 48.085,41 77.074,93 194.229,73Física 31.183,03 49.403,22 76.454,13 227.451,57Geociências 31.801,97 48.878,04 77.547,76 209.278,30Interdisciplinar 30.073,95 46.759,09 76.000,47 367.412,20Matemática 29.329,18 48.097,88 78.488,86 218.316,20Química 32.650,85 48.919,68 77.281,54 232.112,42Saúde 31.239,00 48.801,15 76.490,70 206.155,56MÉDIA DO CONJUNTO 31.125,21 48.855,96 76.835,93 215.192,48
Material Permanente
Vínculo Institucional Valor médio dos recursos concedidos por projeto - US$
Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D
Empresas Particulares 29.318,02 49.292,26 85.423,86 135.474,27Instituições Estaduais de Pesquisa 31.035,53 48.671,69 76.216,24 187.089,34Instituições Federais 31.032,81 49.129,42 76.102,17 211.119,84Instituições Municipais 31.055,72 45.290,94 71.735,72 141.278,19Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa 31.091,34 47.985,98 81.517,66 223.898,57Universidade de São Paulo 31.673,94 48.958,02 76.375,00 227.382,33Universidade Estadual de Campinas 30.601,93 48.956,75 76.796,26 230.386,43Universidade Estadual Paulista 30.736,93 48.568,92 77.974,74 197.527,14MÉDIA DO CONJUNTO 31.125,21 48.855,96 76.835,93 215.192,48
1.3. Identificação dos equipamentos adquiridos
Realizada a partir de informações obtidas junto ao CPD daFAPESP e dentro do universo de projetos com as seguintes carac-terísticas:
� Ter sido solicitado pelo pesquisador após 1º/01/1995.� Possuir bens permanentes adquiridos com custo a partir
de US$ 20.000,00.� Ter a prestação de contas encerrada até 31/12/2002.
Foi identificado um conjunto de 3.503 processos passíveisde possuírem equipamentos adquiridos individualmente porUS$ 20.000,00 ou mais.
Os documentos fiscais, relativos à aquisição de bens perma-nentes, desses 3.503 processos, passaram por um processo de di-gitação para a identificação dos equipamentos de pesquisa nelescontidos. Essa atividade durou aproximadamente um ano, com-preendendo o período de agosto/2003 a setembro/2004. Duranteesse período foram reunidas informações de cada equipamentoidentificado; para isso foram digitados cerca de 175.000 itens denotas fiscais, sendo que para cada item obtiveram-se informaçõesque vão desde o nome do pesquisador responsável, instituição devínculo referente ao processo até condições de compra (preço deaquisição, origem, nome e CGC da empresa fornecedora, data deemissão de nota fiscal, marca e modelo etc). As informações co-letadas estão armazenadas em CD (Anexo III). A partir de umaleitura desses itens foram localizados os equipamentos com va-lor individual maior ou igual a US$ 20.000,00. Foram identifica-dos 2.276 equipamentos.
35PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Utilizando a mesma classificação seguida pela NSF, essesequipamentos foram agrupados em:
a) Cromatógrafos e Espectrômetros;b) Equipamentos de Informática (servidores de rede e de
banco de dados, scanners, switch, estações de trabalho, mi-crocomputadores, mainframes, roteadores, patch, hubs, no-tebook etc.);
c) Instrumentos Bioanalíticos (analisadores, centrífugas, cin-tiladores, detectores, seqüenciadores de DNA etc.);
d) Microscópios;e) Outros (autoclaves, fresadoras, geradores, tratores agríco-
las, veículos, equipamentos com identificação inicial quenecessitam de confirmação do pesquisador etc.).
A Figura 08 mostra a distribuição dos equipamentos adquiri-dos com recursos da FAPESP pelos diversos grupos e a Figura 09a distribuição obtida pela NSF. Estudos com novos grupos e clas-sificações poderão ser feitos durante uma próxima fase dos tra-balhos.
Após encerramento da consulta aos pesquisadores respon-sáveis pelos equipamentos, o grupo caracterizado como “sendoidentificados” no conjunto FAPESP deverá ser menor, pois osequipamentos então identificados migrarão para os grupos cor-respondentes.
Detalhes da distribuição correspondente à FAPESP encontram-se em anexo (Anexo IV).
36 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
37PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 08 Distribuição dos equipamentos por grupos – FAPESP
Figura 09 Distribuição dos equipamentos por grupos – NSF
Cromatógrafos e Espectrômetros
10%
Equipamentosde Informática
17%
Microscópios6%
InstrumentosBioanalíticos
9%Indentificados18%
Outros40%
Cromatógrafos e Espectrômetros
10%
Equipamentosde Informática
14%
Microscópios10%
InstrumentosBioanalíticos
7%Indentificados21%
Outros38%
FAPESP
Custo US$
Mínimo 20.000,00
Médio 70.000,00
Mediana 40.000,00
Máximo 930.000,00
Total (2.276 equipamentos)
Custo (US$ 158 milhões)
Cromatógrafos e Espectrômetros
22%
Equipamentosde Informática
19%
Microscópios9%
InstrumentosBioanalíticos
17%Outros33%
Cromatógrafos e Espectrômetros
21%
Equipamentosde Informática
30%Microscópios
9%
InstrumentosBioanalíticos
7%Outros33%
NSF
Custo US$
Mínimo 20.000,00
Médio 102.000,00
Total (61.700 equipamentos)
Custo (US$ 6,3 milhões)
Como observações gerais destacam-se:� Para equipamentos com custo igual ou acima de US$
20.000,00 há uma predominância significativa de aquisições de im-portados. Nesta faixa de valor, predominam os equipamentosclassificados como Outros, indicando uma grande diversidadede tipos de equipamentos.
� Os equipamentos importados concentram-se nas áreas deAgronomia e Veterinária, Biologia, Engenharia, Física, Químicae Saúde.
� A grande maioria dos equipamentos foi adquirida para aUniversidade de São Paulo.
� As modalidades Auxílio Regular e Apoio à Infra-Estruturaforam as que proporcionaram a aquisição da maioria dos equi-pamentos.
1.4. Acesso às informações sobre os equipamentos adquiridos
As informações básicas sobre esses equipamentos poderão serconsultadas no sítio da FAPESP (Anexo V). As figuras 10 a 13mostram exemplos de telas disponíveis no sistema.
A busca das informações pode ser por:
a) Processo/Pesquisador�� Selecionar todos�� Número do processo�� Nome do pesquisador�� Título acadêmico
38 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
39PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 10 Sítio equipamentos
b) Equipamento�� Selecionar todos�� Nome do equipamento�� Custo�� Procedência�� Ano de aquisição�� Ano de doação
c) Instituição�� Selecionar todos�� Nome da instituição�� Unidade�� Estado (sigla)�� Cidade
Para cada equipamento é possível disponibilizar fichas, con-forme mostram as Figuras 11, 12 e 13.
40 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 11 Relação por equipamento
41PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 12 Detalhe de um equipamento
Figura 13 Ficha completa de um equipamento
MICROSCÓPIO ELETRÔNICO
PROCESSO FAPESP: 1995/05635-4 VÍNCULO INSTITUCIONAL: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
RESPONSÁVEL: CLAUDIO RICCOMINI
SOBRE O EQUIPAMENTO
Marca: LEO ELECTRON
MICROSCOPY LTD Modelo: 440 I Procedência: INGLATERRA
Ano de Aquisição: 1996 Ano de Doação: 2001
Custo (US$): 190000.00
LOCALIZAÇÃO ATUAL DO EQUIPAMENTO
Instituição: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
Unidade: INST GEOCIENCIAS/USP
Departamento: DEPTO GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL
Prédio: BLOCO G
Sala: SALA 7
Telefone para contato: 3091-4663
Cidade: São Paulo
Estado: SP
DESCRIÇÃO
MICROSCOPIO ELETRONICO 440I SER 110 COMPLETO, C/ COLUNA OTICA, SIST. CONTROL., PROCES. IMAGEM, SIST. REGISTRO, CAMARA DE
ESPECIMES, SIST. VACUO, INTEGRACAO DE EDX, KIT DE MANUT. C/SIST. MICRO ANALISE L301, IMPRESSORA L216/V1, SEMAQUANTL 220.
CAPÍTULO II
Planejamento e Execução da Coleta de Dados
2.1. Nota metodológica
Para a elaboração dos instrumentos de coleta de dados pro-cedeu-se inicialmente a uma pesquisa bibliográfica, por meio deconsultas a fontes direta ou indiretamente relacionadas ao temaa ser tratado. A partir daí, e visando à interação mais direta comoutros grupos que atuavam ou atuam em trabalhos semelhantes,foram visitados centros de pesquisa e entrevistados especialistasno assunto. Os autores também participaram de eventos e semi-nários em que o tema avaliação era central.
De posse de todas as informações consideradas relevantes enecessárias passou-se então para a fase de formulação de hipóte-ses e de construção das questões que poderiam ser abordadas jun-to aos pesquisadores que haviam adquirido os equipamentos ob-jetos deste estudo. As questões consideradas pertinentes paraatingir os objetivos gerais e específicos inicialmente propostos fo-ram reunidas em um questionário estruturado com perguntas qua-litativas e quantitativas.
Após a construção desse questionário preliminar, passou-seà fase de testes, na qual alguns pesquisadores ligados a diferentesinstituições (Universidade de São Paulo – USP; Universidade
43PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Estadual de Campinas – Unicamp; Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária – Embrapa; Universidade Federal de São Carlos –UFSCar) e a diferentes áreas do conhecimento (engenharia, agro-nomia, humanas, química) examinaram o conteúdo e as questõespropostas e deram seu parecer. Sugestões consideradas pelos au-tores como relevantes foram incorporadas. O questionário resul-tante foi submetido aos diretores da FAPESP, que o aprovaram. Aseguir, foi submetido ao Conselho Superior da FAPESP (12/05/2004)em uma apresentação oral em que foram abordadas seus pontosprincipais (Anexo VI). Sugestões apresentadas pelo Conselho fo-ram também incorporadas.
Concluídas todas essas etapas, o questionário “Instrumentode Coleta de Dados para Avaliar o Parque de EquipamentosAdquiridos com Recursos da FAPESP” (Anexo VII) foi considera-do finalizado e pronto para ser encaminhado aos pesquisadores.
Para disponibilizar o questionário aos respondentes e para re-ceber de volta as contribuições de cada um deles foi criado umsistema on-line via internet.
A comunicação entre o pesquisador e os coordenadores daavaliação foi feita por e-mails e telefonemas. Para isso, foi organi-zado um grupo operacional para dar suporte e atendimento a dú-vidas.
Dessa forma, portanto, estavam prontas as condições para secolocar o instrumento de avaliação à disposição dos pesquisadoresque haviam adquirido equipamentos em projetos apoiados pelaFAPESP.
44 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
45PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
2.2. Pesquisa bibliográfica
Foram consultados artigos científicos, relatórios técnicos, re-latórios de atividades, livros etc. Destacam-se dentre eles aque-les relativos:
a) Ao Subprojeto Equipamentos: dimensionamento, configu-ração e avaliação;
� LANDI, Francisco Romeu (Coord.). Indicadores de ciên-cia, tecnologia e inovação em São Paulo – 2001. São Paulo: FA-PESP, 2002.
Relatório que apresenta uma base de dados sobre a situaçãoda ciência e tecnologia no estado de São Paulo.
� FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADODE SÃO PAULO. Relatório de atividades 2001. São Paulo: FA-PESP, [2001].
Relatório que apresenta anualmente as atividades da Fapesp.� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Academic re-
search instruments: expenditures 1993; needs 1994. Arlington, VA:National Science Foundation, 1996. NSF 96-324.
Artigo da NSF apresentando comentários sobre o levantamen-to de equipamentos para pesquisa ocorrido em 1993.
� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Characteristicsof science and engineering instrumentation in academic settings:1993.
Pesquisa desenvolvida pela NSF, na qual foram avaliados osequipamentos para pesquisa existentes nas instituições.
46 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
� SECRETARIA DA ECONOMIA E PLANEJAMENTO DOESTADO DE SÃO PAULO. A Pesquisa científica e tecnológicano Estado de São Paulo. Rio Claro: FFCL Rio Claro, 1971. 3 v.
Levantamento feito para verificar os núcleos de pesquisa eparque de equipamentos do estado de São Paulo.
b) A metodologia de avaliação;
� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. A report on theevaluation of the National Science Foundation’s experimentalprogram to stimulate competitive research. Arlington, VA:National Science Foundation, 1999. NSF99-115.
Relatório da avaliação do Programa Experimental de Estímuloà Pesquisa Competitiva – EPSCoR implementado pela NSF em1978; este relatório contém a descrição da metodologia utilizadapara a avaliação do programa e apresenta discussão dos resulta-dos dessa avaliação, que foi realizada com vistas a determinar seos principais objetivos do programa foram alcançados e a identi-ficar as principais estratégias utilizadas no programa que contri-buíram para o seu êxito.
� OFFICE OF INSTITUTIONAL RESEARCH AND ACA-DEMIC PLANNING. Graduating student opinion survey. NewJersey: The State of University of New Jersey, 2003.
Versão de 2003 do Questionário da Pesquisa de Opinião rea-lizada anualmente junto aos formandos da Rutgers – UniversidadeEstadual de New Jersey.
� BOWKER, Dennis K.; DILLMAN, Don A. An experi-mental evaluation of left and right oriented screens for Web ques-tionnaires. In: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN AS-
SOCIATION FOR PUBLIC OPINION RESEARCH, 2000, Port-land, Oregon. Anais, Portland, Oregon, 2000. p. 977-982.
O artigo apresenta discussão sobre formatos alternativos deapresentação de telas para realização de pesquisa via web e os re-sultados de um estudo comparativo entre dois tipos de layout detela para questionários via web.
� DILLMAN, Don A.; CHRISTIAN, L. The influence ofwords, symbols, numbers, and graphics on answers to self-ad-ministered questionnaires: results from 28 experimental compa-risons. Oct. 2002. p. 1-27.
O artigo apresenta discussão de 18 situações experimentaisdesenhadas para testar 10 hipóteses sobre os efeitos do uso de di-ferentes linguagens (verbais e não verbais) nas respostas dadas aquestionários.
� DILLMAN, Don A. Navigating the rapids of change: so-me observations on survey methodology in the early 21st Century.Public Opinion Quarterly, v. 66, p. 473-494, 2002.
O artigo apresenta discussão das diversas mudanças metodo-lógicas na realização de pesquisas decorrentes do crescente usode pesquisas realizadas via internet.
� DILLMAN, Don A.; BOWKER, Dennis K. The web ques-tionnaire challenge to survey methodologists. In: REIPS, Ulf-Dietrich; BOSNJAK, Michael (Org.). Dimensions of internetscience. Lengerich: Pabst Science Publishers, 2001.
O artigo apresenta discussão da utilização de pesquisas reali-zadas via web no contexto das quatro principais fontes de erros:amostral, abrangência, medida e falta de resposta (nonresponse).
� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. EHR project
47PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
48 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
evaluation review: draft report. Washington, DC: National ScienceFoundation, 2002.
Minuta de relatório, preparado pela Agência Westat; este re-latório apresenta um estudo realizado para a Divisão de Pesquisa,Avaliação e Comunicação (REC) da NSF que teve como objetivoobter subsídios junto a diferentes divisões da Fundação para a me-lhoria da elaboração dos projetos destinados à avaliação de pro-gramas.
c) A aspectos mais gerais de avaliação de programas.
� CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Guia de fontes de financiamen-to à ciência & tecnologia. 7. ed. Brasília: MCT/CNPq, 1995. 189 p.
� CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Avaliação & perspectivas.Brasília: CNPq, 1982. 8 v.
� GUIMARÃES, Reinaldo. Avaliação e fomento de C & Tno Brasil: propostas para os anos 90. Brasília: MCT/CNPq, 1994.177 p. (Acompanhamento e avaliação de C & T).
� KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação.12. ed. São Paulo: Editora Campus, 1997. 344 p.
� OWEN, J. M. Program evaluation: forms and approaches.3. ed. St. Leonards: Allen & Unwin, 2006.
� POSAVAC, E. J.; CAREY, R. G. Program evaluation. 5. ed.New Jersey: Prentice Hall, 1997.
� RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DECIENCIA Y TECNOLOGÍA. El estado de la ciência. BuenosAires: RICYT, 2002.
� RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DECIENCIA Y TECNOLOGÍA. Manual de Bogotá: normalizaciónde indicadores de innovación tecnológica en América Latina y elCaribe. [S.l.]: RICYT/OEA/CYTED, mar. 2001.
� VEDUNG, E. Public policy and program evaluation.London: Transaction Publishers, 1997.
� WEISS, C. H. Evaluating action programs: readings insocial action and education. Boston: Allyn and Bacon, 1972.
2.3. Entrevistas
Foram realizadas 11 entrevistas com membros do ConselhoSuperior da FAPESP que exerceram seus mandatos no períodocompreendido entre 1995 e 2003, além do diretor científico, pro-fessor José Fernando Perez, e do diretor administrativo, profes-sor Joaquim J. de Camargo Engler. Foram eles: Carlos Henriquede Brito Cruz, José Jobson Arruda, Flávio Fava de Moraes, FranciscoRomeu Landi, Adilson Avansi de Abreu, Jooji Ariki, Wilson Cano,Antônio Manuel dos Santos Silva e Rui Laurenti. O objetivo foireconstruir os principais fatos e processos decisórios que geraramo ciclo de investimentos da FAPESP a partir dos programas co-nhecidos como de Infra-Estrutura.
2.4. Eventos e seminários
No período considerado foram realizados seminários com gru-pos de pesquisa que já desenvolveram trabalhos cuja metodolo-gia está relacionada com a elaboração de instrumentos aplicadospara avaliação:
49PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
� Equipe do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) –Análise de Investimento em Tecnologia.
� Equipe do IG-Unicamp – Metodologia ESAC para avalia-ção de programas de Inovação Tecnológica.
2.5. Visitas técnicas
Durante o período analisado foram realizadas as seguintes vi-sitas a instituições e centros de pesquisa de referência internacio-nal nas quais ocorreram reuniões com equipes técnicas que já de-senvolveram trabalhos cuja metodologia está relacionada com aelaboração de instrumentos aplicados para avaliação:
� RICYT – Reuniões com equipe técnica da Red Ibero-americana de Indicadores de Ciencia y Tecnología, constituídapelos pesquisadores Gustavo Lugones, Fernando Peirano, JulioRaffo e Gustavo Arber. Nessa reunião discutiu-se a importânciada criação de um modelo de avaliação de programas para asagências financiadoras de pesquisa, tendo como ponto de parti-da o Manual de Bogotá. O grupo da RICYT mostrou-se interessa-do em fazer parte de um projeto mais ambicioso que integras-se diversos países, especialmente da América Latina, com oobjetivo de desenvolver um manual com aquele propósito.Provavelmente novos contatos serão feitos com a finalidade dediscutir essa questão.
� NSF – Reuniões com equipes técnicas da National ScienceFoundation responsáveis pelo seguinte programa:
The National Science Foundation’s Survey on Research Ins-trumentation.
50 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
O programa mencionado serve de referência para este subpro-jeto, e, embora os objetivos dessas pesquisas tenham sido bastan-te diferentes dos propostos no projeto da FAPESP, as informaçõesobtidas relativas à(s) metodologia(s) utilizada(s), o material cole-tado – como certas referências bibliográficas – e, principalmen-te, os esclarecimentos obtidos com referência às dificuldades en-contradas, aos aspectos positivos bem como aos aspectos negativosde cada programa, validam a proposta contida neste projeto;acrescenta-se a importância de ter sido estabelecido um canal decomunicação, possibilitando troca de informações e discussões queserão de grande valia durante a execução desse projeto. Além dasreuniões previstas, foram realizados outros contatos que podemconstituir-se em fontes de consulta fundamentais para as diferen-tes etapas dessa pesquisa.
2.6. Formulário eletrônico para coleta de dados
Para o envio do questionário de avaliação ao pesquisador queadquiriu equipamentos de pesquisa foi implementado um siste-ma de coleta de dados on-line, via internet. Esse sistema consistede um formulário eletrônico que é acessado pelo pesquisador, pormeio de identificação e de senha fornecidas pela FAPESP, na oca-sião da avaliação.
O software que dá suporte a esse sistema (Anexo VIII) foi es-pecificado de modo a:
� Preservar os dados dos processos já cadastrados pela FA-PESP, mesmo quando alterados pelos usuários.
51PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
� Integrar-se às páginas da FAPESP publicadas na internet,incluindo o layout padrão.
� Funcionar nas versões atuais dos browsers mais utilizadospara navegação na internet, como Microsoft Internet Explorer,Netscape Communicator, Mozilla e Opera;
� Ser implantado de forma modular, de modo a permitir autilização independente entre os diversos programas que estãosendo ou serão avaliados.
O sistema consiste das seguintes funcionalidades:
a) Usuários do sistemaAdministrador: coordenador da avaliação na FAPESP.
Pesquisador: beneficiário de um Processo de Financiamento de Equipamento.
b) Operações previstas no sistemaAdministrador cadastra usuários
Objetivo: manter o cadastro dos usuários.
Administrador cadastra Processos de Financiamento de Equipamentos
Objetivo: manter o cadastro dos Processos de Financiamentode Equipamentos. Trata-se de um cadastro com informações bá-sicas sobre o processo, como, por exemplo, número identificador,objeto e pesquisador responsável.
Administrador cadastra pesquisadores
Objetivo: manter o cadastro dos pesquisadores. Esses pesqui-sadores poderão estar vinculados a um ou mais processos. Entende-
52 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
se como um cadastro de complexidade média, podendo haver di-versas informações básicas vinculadas ao pesquisador.
Administrador cadastra equipamentos
Objetivo: manter o cadastro dos equipamentos. Os equipa-mentos deverão estar vinculados a um Processo de Financiamentode Equipamentos. Entende-se como um cadastro de complexi-dade média, podendo haver diversas informações básicas vincu-ladas.
Administrador cadastra texto inicial
Objetivo: manter o cadastro dos textos iniciais que serãomostrados nas páginas iniciais do Sistema de Avaliação de Pro-gramas.
Administrador cadastra contextualização
Objetivo: manter o cadastro dos textos de contextualizaçãoque serão mostrados nas páginas finais de cada módulo do Sistemade Avaliação de Programas.
Comunidade, ou administrador, pesquisa equipamentos
Objetivo: localizar o cadastro de um equipamento. Depen-dendo do usuário que executa essa ação, o resultado poderá ounão mostrar algumas informações do equipamento.
Pesquisador altera dados cadastrais
Objetivo: alterar os dados cadastrais de equipamentos; as in-formações dos processos correspondentes poderão ser alteradas
53PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
e/ou completadas pelos respectivos usuários do sistema. As in-formações originais cadastradas pela FAPESP deverão ser preser-vadas, tornando possível ao administrador verificar as alteraçõese/ou novas informações fornecidas.
Administrador cadastra questionários
Objetivo: cadastrar os questionários que serão apresenta-dos aos pesquisadores responsáveis por um Processo de Finan-ciamento de Equipamento. Cada questionário poderá ter diver-sas dimensões em várias áreas de assunto, cada assunto poderáreunir várias questões, que serão respondidas através da escolhade alternativas. O administrador deverá definir as alternativas pa-ra cada questão. Para cada questão o administrador poderá in-dicar se a resposta e/ou justificativa é obrigatória. Caberá ao ad-ministrador definir o período de validação das questões, ou seja,o período em que o questionário será disponibilizado para serrespondido.
Pesquisador avalia equipamento
Objetivo: responder ao questionário. Ao responder as ques-tões o pesquisador poderá justificá-las digitando um texto e/ouanexando um arquivo qualquer. As questões são justificadas in-dividualmente.
Pesquisador verifica pendências
Objetivo: verificar em uma tela de verificação das pendênciasse alguma questão não foi respondida ou justificada.
54 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Administrador tabula resultados das avaliações
Objetivo: avaliar os resultados do questionário.O sistema deverá informar, por questão e para cada uma das
alternativas de respostas, o número de respostas (contagem) e aporcentagem com relação ao total de respostas para a questão.
Exemplo: Questão de avaliação de equipamentos:
Classifique a adequação do equipamento:
a) adequado 89% 752 respostas
b) inadequado 11% 93 respostas
Total 100% 845 respostas
A estatística de resposta deve dar acesso a uma página coma listagem dos que escolheram tal alternativa.
A partir do conjunto de uma alternativa deverá ser possível,considerando somente este conjunto, avaliar as respostas de umaoutra questão da avaliação. Exemplo: Na questão exemplificada,dentre aqueles que responderam que o equipamento é inade-quado (11%), o sistema poderá informar quais foram as respos-tas para a questão “Idade do Equipamento”.
Prevê-se a exportação dos dados dos resultados para um soft-ware de apoio à análise.
Administrador lista arquivos anexos
Objetivo: listar todos os arquivos que foram anexados pelosrespondentes dos questionários como justificativa das avalia-ções.
55PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
56 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 14 Tela de acesso do coordenador da avaliação
Administrador verifica alterações cadastrais
Objetivo: auxiliar o processo de verificação de todas as infor-mações cadastrais que foram alteradas pelos usuários do sistema.
Log
Objetivo: controlar o armazenamento de todos os registroshistóricos importantes do Sistema. Dados de controle de acessos,alteração de cadastro e registro de operações controladas, comoquestionários e anexação de arquivos.
c) Telas principaisVer Figuras 14 e 15. No Anexo IX encontram-se informações
mais detalhadas sobre o sistema on-line.
57PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 15 Tela de acesso do respondente
d) Instrumento de coleta de dados para o subprojeto Equi-pamentos. Ver Figura 16.
Formulário do processo
Contém informações sobre as características da concessão doauxílio, tais como Tipo de apoio, Título do projeto, Área deConhecimento, Vínculo Institucional, datas de início e términodo projeto.
Formulário do(a) pesquisador(a)
Contém dados sobre o pesquisador, dados para localizaçãodo pesquisador, dados acadêmicos do pesquisador, dados referen-tes ao vínculo empregatício atual.
Formulário do equipamento
Contém dados sobre as características do equipamento, dadospara localização do equipamento e características da aquisição.
Questionário de avaliação
Em julho de 2004 iniciou-se a abertura das rodadas de ava-liação (Anexo X). O contato inicial com o pesquisador foi feito pore-mails, utilizando-se o cadastro existente na base de dados da FA-PESP. Como esse cadastro mostrou-se desatualizado, pois se tra-ta de pesquisadores que obtiveram auxílios desde 1995, enviou-se uma mensagem via correio solicitando a atualização dos e-mails.Até o momento foram solicitadas avaliações para os pesquisado-res que adquiriram os 2.276 equipamentos. Desses, 700 equipa-mentos já tiveram a avaliação concluída.
58 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 16 Informações a serem solicitadas ao respondente
2.7. Suporte operacional
Para dar suporte operacional ao projeto contou-se com:
a) Equipe de digitação da Keepers, empresa contratada paramanter a documentação da FAPESP;
b) Equipe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife(C.E.S.A.R), empresa contratada pela FAPESP para o desenvol-vimento e a manutenção do módulo ARPF (Avaliação de Resul-tados de Políticas de Fomento) no âmbito do SAGe (Sistema deApoio a Gestão);
c) Equipe de help desk:� Primeira linha de atendimento com funcionários tempo-
rários trabalhando no setor de atendimento geral.� Segunda linha de atendimento com funcionários contra-
tados pelo projeto com a função de auxiliar o pesquisador no preen-chimento dos questionários, tirar dúvidas e orientar os trabalhos.
� Terceira linha de atendimento voltada para as questõestécnicas envolvendo dificuldades com o sistema, a cargo dos ana-listas do C.E.S.A.R.
� Quarta linha de atendimento, a cargo da coordenadorado Subprojeto Equipamentos: dimensionamento, configuraçãoe avaliação.
d) Equipe de pesquisa de campo encarregada de buscar eatualizar endereços e e-mails dos pesquisadores.
e) Converse com a FAPESP, por meio de ícone específico paraatendimento aos respondentes.
59PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
CAPÍTULO III
Tratamento dasInformações
3.1. Nota metodológica
Para a análise e interpretação dos dados procurou-se relacio-nar as informações obtidas com os objetivos propostos inicialmen-te. Esse relacionamento visou permitir conclusões e sugestões àFAPESP.
Inicialmente, para concluir essa análise, imaginou-se traba-lhar com as respostas retornadas para todos os equipamentos, nocaso 2.276. Entretanto, devido a circunstâncias tais como pesqui-sadores não mais responsáveis por equipamentos, dificuldades di-versas de alguns em responder etc., optou-se por fazer essa aná-lise por amostragem aleatória estratificada.
As amostras foram selecionadas aleatoriamente para cada es-trato – ano de aquisição do equipamento, grupo do equipamen-to, nome do equipamento, procedência, linha de fomento, áreade conhecimento e vínculo institucional – pelo software Minitabversão 14. As Figuras 17 e 18 mostram a distribuição por proce-dência e por Linha de Fomento. Detalhes da composição dessaamostragem, constituída de 683 equipamentos, encontram-se noAnexo XI.
Até o momento foram recebidas respostas correspondentes a
61PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
62 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 17 Distribuição dos Equipamentos por Procedência
700 equipamentos do universo de 2.276. As observações e algumasconclusões apresentadas a seguir não correspondem ainda àque-las baseadas na amostragem, mas indicam tendências fortes que de-vem se confirmar após a conclusão do recebimento das respostas.As Figuras 19 e 20 mostram o universo de respostas recebidas no pe-ríodo de julho de 2004 a julho de 2006 em comparação com o uni-verso dos equipamentos no que diz respeito à procedência e à linhade fomento. As demais comparações encontram-se no Anexo XII.
O grupo operacional de apoio está atualmente contatando osdemais respondentes com o objetivo de obter um número de res-postas o mais próximo possível da amostragem. Os pesquisado-res têm recebido bem o pedido de resposta e alguns até mesmotêm elogiado a iniciativa. Espera-se, em breve, concluir essa etapa.
Nacional12,92%
Importado87,70%
Importado87,08%
Nacional12,30%
Total (2.276 equipamentos)
Amostra (683 equipamentos)
Figura 18 Distribuição dos Equipamentos por Linha de Fomento
63PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 19 Distribuição dos Equipamentos por Procedência
Outros23,02%
PequenasEmpresas
0,79%
Parceriapara
InovaçãoTecnológica
1,58%Apoio à Infra-Estrutura
36,86%
Auxílio a Pesquisa37,74%
Outros18,74%Pequenas
Empresas1,46%
Parceria para Inovação Tecnológica
1,90%
Apoio à Infra-Estrutura38,07%
Auxílio a Pesquisa39,82%
Total (2.276 equipamentos)
Amostra (683 equipamentos)
100,0%
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
87,9%
Importado Nacional
87,1%
12,1%
700 Equipamento Confirmados
2.276 Equipamentos Consultados
12,9%
700 Equipamento Confirmados
2.276 Equipamentos Consultados
64 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 20 Distribuição dos Equipamentos por Linha de Fomento
3.2. Análise dos questionários respondidos pelos pesquisadores
Este capítulo refere-se aos resultados obtidos com os questio-nários que retornaram, o que corresponde a 30,8% do total envia-do aos pesquisadores paulistas que foram outorgados com equi-pamentos de pesquisa com valor igual ou superior a US$ 20.000,00.São 2.276 equipamentos financiados que se enquadram nesse cri-tério de custo, sendo que, por vezes, o mesmo pesquisador (res-pondente) recebeu mais de um equipamento. Ver Figura 21.
Embora o processo de pesquisa esteja em andamento, a quan-tidade de questionários já respondidos permite perceber algu-mas tendências relativas às dimensões pesquisadas.
As respostas referem-se, na ordem em que se segue, às seguin-tes dimensões:
45,0%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
42,1%
37,7%
41,0%
36,9%
2,4% 1,6% 0,9%
13,6%
23,0%
0,8%
Auxílio a Pesquisa Apoio à Infra-Estrutura PITE PIPE Outras
70,0%
65,0%
60,0%
55,0%
50,0%
45,0%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5%
0,0%
69%
17%
6%3%
0,2% 0,5% 1%
3%
0,2% 0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
65PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 21 Pesquisadores, em porcentagem, e o número de equipamentos por elesadquiridos
A. Demanda
Procurou-se identificar os motivos que levaram o pesquisa-dor a solicitar o equipamento, as fontes de financiamento utili-zadas, bem como certas condições gerais de atualização tecno-lógica.
Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.
Foram consideradas as seguintes categorias de análise:
� Identificação da necessidade do equipamento.� Infra-estrutura para instalação do equipamento.� Avaliação do pesquisador sobre os aspectos anteriores.
B. Utilização
Avaliaram-se as condições de adequação e uso dos equipamen-tos em termos da instalação, tempo de instalação, utilização de pe-riféricos e suas formas de financiamento.
Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.
Foram consideradas as seguintes categorias de análise:
� Adequação e uso do equipamento.� Manutenção e reparos do equipamento.� Avaliação do pesquisador sobre os aspectos anteriores.
C. Situação atual do equipamento
Procurou-se identificar aqui a situação atual do equipamento.Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-
ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.
Foram consideradas as seguintes categorias de análise:
� Condições de uso do equipamento.� Ambiente ao qual o equipamento está agregado.� Avaliação pelo pesquisador sobre os aspectos anteriores.
66 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
D. Informações complementares
Procurou-se identificar situações gerais relativas à avaliaçãodo equipamento.
Esse bloco é composto de dez questões.Foram consideradas as seguintes categorias de análise:
� Sobre o equipamento.� Sobre outros equipamentos.� Gerais.
3.3. Considerações sobre os dados preliminarmente obtidos
Os equipamentos submetidos a este processo de avaliação en-contram-se distribuídos em diversas regiões e instituições de pes-quisa do estado de São Paulo. São equipamentos com custo indi-vidual mínimo de US$ 20.000,00 e que, no seu total, tiveram umcusto aproximado de US$ 158 milhões. Os dados foram coleta-dos através da internet em formulários e questionário on-line res-pondidos pelo pesquisador responsável pela aquisição do equipa-mento. Detalhes dessas respostas, correspondentes até o momentoa 700 equipamentos, encontram-se no (Anexo XIII). Nele, naanálise das Figuras 22 a 43, os arredondamentos foram evitadospara melhor caracterizar o universo que cada opção representa.
Como observações gerais destacam-se:a) Identificação dos motivos que levaram os pesquisadores a
solicitar à FAPESP financiamento para aquisição do equipamen-to. Ver Figura 22.
67PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
68 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 22 Motivos para solicitar o equipamento à FAPESP
Na decisão de busca de fontes de financiamento a imagemda FAPESP é muito presente como a primeira opção para os pes-quisadores do estado de São Paulo. Cotejada com outras respos-tas, essa imagem parece decorrer de dois fatores:
� Visão da FAPESP como a instituição mais presente e commaior disponibilidade.
� Alto grau de satisfação com o Sistema. A FAPESP é vista como “a” instituição de fomento. A deci-
são se baseia em dois fatos complementares: de um lado, a exis-tência de recursos disponibilizados pela FAPESP e, de outro, fal-ta de recursos na instituição à qual está vinculado o pesquisador.
b) Motivos para a aquisição e identificação da capacidade téc-nica do equipamento por ocasião da aquisição. Ver Figuras 23 e 24.
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
33%
11%
1,2% 0,3%
19%
36%
0,5%
Falta de recursosna instituição à
qual você estavavinculado na
época
Baixa prioridadepara sua área de atuação na
instituição à qualvocê estava
vinculado na época
Baixa prioridadepara sua área de atuação em
outras instituiçõesde fomento
Facilidade de interlocução com
a FAPESP
Existência de programas
específicos deapoio na FAPESP
OutrosFalta de recursosem outras
instituições defomento
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
11%
5%
52%
20%
39%
2%
7%
17%
3%
Substituição deoutro equipamento
já existente, masde tecnologia
superada
Avançada e acima das necessidades de suas pesquisas
Avançada e compatível com
as necessidades desuas pesquisas
Adequada e acima das necessidades de suas pesquisas
Adequada e compatível com
as necessidades desuas pesquisas
Insuficiente para as necessidades
de suas pesquisas
Não sei
Viabilização da possibilidade de você realizarpesquisas mais
avançadas
Oportunidade de você utilizar
recursos oferecidos pelos
órgãos de fomento
Necessidade decomplementaçãode equipamento
já existente
Impossibilidade de você alcançar
resultados satisfatórios com outros
equipamentos
OutrosCrescimento doseu grupo de
pesquisa gerandonecessidades
adicionais
69PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 23 Motivos para aquisição do equipamento
Figura 24 Capacidade técnica do equipamento por ocasião da aquisição
2%
41%
0,3% 0%
70 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 25 Tempo em dias para início das operações dos equipamentos
A maioria procurou adequar equipamentos compatíveis comas necessidades de pesquisa. Nota-se que os equipamentos adqui-ridos não foram insuficientes para as necessidades de pesquisa mos-trando com isso que o pesquisador especificou bem no momen-to da aquisição. Por outro lado, 5% dos equipamentos adquiridosjá permitiam que pesquisas mais avançadas fossem realizadas.
c) Tempo, em dias, decorrido entre a emissão da nota fiscale o início de operação do equipamento. Ver Figuras 25 e 26.
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Até 5 Acima de5 até 10
Acima de10 até 20
Acima de20 até 30
Acima de30 até 40
Acima de40 até 50
Acima de50 até 60
Acima de60 até 90
Acima de90 até 120
Acima de 120 até 150
Acima de 150 até 180
Acima de 180
2%
7% 7%
10% 10% 10% 9% 9%
6%5% 4%
21%
Os equipamentos iniciaram suas operações em tempo razoá-vel; 67% até 60 dias e somente 9% acima de 180 dias. Entre os mo-tivos alegados para demora acima de 60 dias destacam-se ques-tões ligadas à importação dos equipamentos.
Dias
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%Instituição
à qual você
estava vinculadona época
FAPESPProgramade Apoio à Infra-
Estrutura
FAPESPReservaTécnica
FAPESPOutros
programas
Capes CNPq Finep Outra fundação
vinculada a instituições
públicas
Outra fundação
vinculada a instituições
privadas
OutraInstituição
pública
OutraInstituição
privada
Outras
43%
24%
27%
2%0,3% 0,3% 0,3% 0,3%
2%0% 0%1%
d) Fonte e tipo de recursos para providenciar infra-estruturafísica adicional, quando necessária, para a instalação do equipa-mento. Ver Figuras 27 e 28.
71PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 26 Situação dos equipamentos
Figura 27 Fonte de recursos para infra-estrutura
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%Sim
Em operação
Não
0%
100%
A FAPESP e a instituição à qual o pesquisador está vincula-do são as principais fontes financiadoras. Uma observação inte-ressante é que a Reserva Técnica (recursos cuja utilização é deescolha do pesquisador), no caso, apoiou mais do que o progra-ma de Infra-Estrutura (recursos para uso exclusivo em infra-es-trutura).
e) Aquisição e custo de acessórios essenciais ao funciona-mento do equipamento, além daqueles que já acompanhavam oequipamento. Ver Figuras 29 e 30.
A grande maioria dos equipamentos não demanda a aquisi-ção de outros acessórios essenciais. Isso pode significar que hou-ve um bom trabalho de especificação no momento do pedido.
72 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 28 Tipo de infra-estrutura providenciada
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Obras civis:reformas
como alvenaria,piso, etc
Obras civis:construção de
edificaçõescompletas
Instalaçõeselétricas
Instalaçõeshidráulicas
Instalaçõesde gás
Bancadas Mobiliário Ar condicionado
Outra
13%
2%
20%
8%
6%
11%
7%
14%
19%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
20%
15%
10%
9%
11%
6%
10%
7%
5%
7%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
28%
72%
Sim Não
73PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 29 Aquisição de acessórios essenciais
Figura 30 Custo dos acessórios essenciais
AtéUS$ 1.000,00
Acima de US$ 1.000,00
e até US$ 2.000,00
Acima deUS$ 2.000,00
e atéUS$ 3.000,00
Acima deUS$ 3.000,00
e atéUS$ 4.000,00
Acima deUS$ 4.000,00
e atéUS$ 6.000,00
Acima deUS$ 6.000,00
e atéUS$ 8.000,00
Acima deUS$ 8.000,00
e atéUS$ 10.000,00
Acima deUS$ 10.000,00
e atéUS$15.000,00
Acima deUS$ 15.000,00
e atéUS$ 20.000,00
Acima deUS$ 20.000,00
25%
20%
15%
10%
5%
0%
22%
19%
11%
3%
6%
4%
2% 2% 2%
8%
4%
6%
11%
f ) Tipo de funcionamento do equipamento e custo total dosistema ao qual o equipamento está agregado, incluindo o cus-to do próprio equipamento. Ver Figuras 31 e 32.
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
25%
75%
Agregado a um sistema
Funcionamentoisolado
74 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 31 Tipo de funcionamento do equipamento
Figura 32 Custo total do sistema
Até50.000
Acima de 50.000e até
100.000
Acima de100.000 e
até150.000
Acima de150.000
e até200.000
Acima de200.000
e até250.000
Acima de250.000
e até300.000
Acima de300.000
e até350.000
Acima de350.000
e até400.000
Acima de400.000
e até450.000
Acima de450.000
e até500.000
Acima de500.000
e até750.000
Acima de750.000
e até1.000.000
Acima de1.000.000
75PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 33 Garantia do fabricante em meses
As informações contidas na Figura 32 correspondem a 25%dos equipamentos, uma vez que 75% operam de forma isolada,isto é, não agregados a outros equipamentos. Nota-se que o cus-to dos sistemas agregados é baixo, pois somente 12,5% tem cus-to acima de US$ 150.000,00.
g) Período de garantia no uso e seguro dos equipamentos. VerFiguras 33 e 34.
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
5% 6%
67%
7%
11%
3%1% 0,4%0,3%
Até 3 Acima de 3
e até 6
Acima de 6
e até 12
Acima de 12
e até 18
Acima de 18
e até 24
Acima de 24
e até 36
Acima de 36
e até 48
Acima de 48
e até 60
Acima de 60
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
8%8%11%
3% 3%
67%
Contrato permanentede manutenção
Contrato eventual de manutenção
Seguro contra roubo
Segurocontra incêndio
Nenhuma cobertura
Outro tipo de contratoou de seguro
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
43%
0,1%
47%
8%
0,4%1% 0,3%
76 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 34 Tipos de contrato de manutenção ou seguro
Figura 35 Tipos de utilização dos equipamentos
A grande maioria dos equipamentos não possui cobertura;existe, portanto, um alto risco para o investimento após um anode utilização. Nota-se que 67% não possui nenhuma cobertura.
h) Utilização dos equipamentos. Ver Figura 35.
Exclusivamenteem atividades de pesquisa
Exclusivamenteem atividades
de ensino
Predominantementeem atividades de
pesquisa, comalguma utilização
em atividades de ensino
Predominantementeem atividades de
pesquisa, comalguma utilização
em outras atividades que não
de ensino
Predominantementeem atividades de ensino, com
alguma utilizaçãoem atividades de pesquisa
Predominantementeem atividades de ensino, com
alguma utilizaçãoem outras
atividades que não de pesquisa
Em outras atividades, não
predominantementede pesquisa e nem
de ensino
A utilização predominante é em atividade de pesquisa, sen-do 43% exclusivamente em pesquisa e outros 55% predominan-temente em pesquisa combinada com outras atividades, num to-tal de 98%.
i) Tempo de parada da manutenção do equipamento. VerFigura 36.
39%
51%
9%
1%
Não interferiu no andamento das pesquisas
Provocou atrasos sem graves conseqüências
no andamento das pesquisas
Provocou atrasos com graves conseqüências
no andamento das pesquisas
Inviabilizou a obtenção de resultados
77PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 36 Interferência das manutenções nas atividades de pesquisa
As manutenções têm pouco efeito negativo nas atividades depesquisa, o que pode significar que são rotineiras em sua maiorparte.
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
37%
47%
1%
3% 3%
1%
4%
2% 2%0,4%
Instituição à qual
você está vinculado(a)
FAPESP Capes CNPq Finep
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
52%
19%
8%5%
3% 2% 2% 2%
6%
1%
78 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 38 Fonte de recursos para a manutenção
Figura 37 Custo da manutenção (US$)
j) Custo e fonte de recursos da manutenção. Ver Figuras 37e 38.
Até20.000,00
Acima de2.000,00
e até 3.000,00
Acima de3.000,00
e até 4.000,00
Acima de4.000,00
e até 5.000,00
Acima de5.000,00
e até 6.000,00
Acima de6.000,00
e até 7.000,00
Acima de7.000,00
e até 8.000,00
Acima de8.000,00
e até 9.000,00
Acima de9.000,00
e até 10.000,00
Acima de10.000,00
Outra fundação
vinculado(a)a instituições
públicas
Outra fundação
vinculado(a)a instituições
privadas
Outra instituição
pública
Outra instituição
privada
Outras
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
97%
3%
79PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 40 Situação de operação
Figura 39 Condições de uso
A FAPESP constitui a principal fonte de manutenção, segui-da pela instituição à qual o pesquisador está vinculado. Nota-sebaixa participação de órgãos federais.
k) Situação atual do equipamento. Ver Figuras 39 e 40.
Em condições de uso Sem condições de uso
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
76%
19%
0% 1%3%
Atualizado e em condições de uso
Obsoleto, mas emcondições de uso
Não localizável Inservível Inoperante
29%
56%
3%
12%
Na sua sala de trabalho
Em outra sala, na instituição à qual você
está vinculado (a)
Em outra instituição que não aquela à qual você está vinculado(a)
Em outro local
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
80 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 42 Local de utilização
Figura 41 Tempo de utilização
O parque revelou um baixo grau de obsolescência ou inade-quação (apenas 4%).
l) Tempo e local e utilização do equipamento. Ver Figuras 41e 42.
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
33% 33%
6%
4%
24%
Contínua Todos os dias úteis da semana
Alguns dias da semana
Alguns dias do mês
Esporádico
Mais da metade dos equipamentos tem utilização diária (33%contínua e 24% todos os dias úteis). Apenas 4% têm utilização es-porádica. A sala de trabalho é um local onde 29% dos equipamen-tos estão localizados, provavelmente com utilização individual.
m) Tempo gasto pelo pesquisador para fornecer as informa-ções solicitadas pelo instrumento de avaliação. Ver Figura 43.
25% 25%
16%
10%
5%
3%
1%
8%
6%
Até 30 min. Acima de 30 min. e
até 1 h
Acima de 1 h e
até 1h30
Acima de 1h30 e
até 2h00
Acima de 2h00 e
até 2h30
Acima de 2h30 e
até 3h00
Acima de 3h00 e
até 3h30
Acima de 3h30 e
até 4h00
Acima de 4h00
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
81PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 43 Tempo para resposta ao instrumento de avaliação
Observa-se que o tempo médio gasto pelo pesquisador pararesponder ao questionário foi de 1 hora e 50 minutos, considera-do bastante razoável no sentido de não tomar tempo excessivoou prejudicial às atividades do pesquisador respondente.
3.4. Relações entre variáveis
Um primeiro exercício de análise foi realizado tendo por baseo cruzamento de algumas informações. O resultado parece ser ade-quado para uma visualização mais completa do sistema e suas dife-renciações internas. Para continuidade da análise, considerando amultiplicidade de possibilidades de agregação, a coordenação do sub-projeto indica os pontos de maior interesse e os cruzamentos dasvariáveis relacionadas a seguir com qualquer outra informaçãocontida no questionário.
Foram consideradas como as principais variáveis:
• grupo do equipamento;• área de conhecimento;• grande área do conhecimento;• linha de fomento que financiou o equipamento;• vínculo institucional;• categoria institucional;• procedência do equipamento;• região administrativa do estado;• região (interior ou capital);• ano de aquisição;• natureza da instituição (pública ou privada).
A seguir exemplos de cruzamentos considerados interessan-tes pela equipe do projeto.
a) Fontes de recursos para aquisição do equipamento
82 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
2%
34%
11%
21%
32%
3%
33%
11%
19%
21%
7%
30%
34%
43% 42%
16%
13%
27%
3%
34%
18%
11%
34%
2%
36%
19%
11%
33%
2%
Cromatógrafos eEspectrômetros
Equipamentos deInformática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
83PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 44 Tipo de Equipamento
� Considerando o conjunto dos equipamentos, a FAPESPapresenta-se como a principal fonte de financiamento em todosos grupos analisados. Entretanto, cabe ressaltar que o grupo dosInstrumentos Bioanalíticos apresenta uma característica particu-lar: para a aquisição de equipamentos desse grupo foram utiliza-dos relativamente muito mais recursos dos programas específi-cos de apoio existentes na FAPESP do que nos demais grupos. VerFigura 44.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas nota-se queem Exatas faltaram recursos em outras instituições de fomentoe em Agrárias e Humanas a falta de recursos ocorreu nas insti-tuições de vínculo do pesquisador. A área de Biológicas mante-ve-se na média. Ver Figura 45.
A decisão de buscar
os recursos financeiros
junto à FAPESP, para
aquisição do equipamento,
deveu-se a:
Outro motivo
Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época
Falta de recursos em outras instituições de fomento
Facilidade de interlocução com a FAPESP
Existência de programas específicos de apoio na FAPESP
43%
5%
15%
38%
32%
2%
10%
21%
35%
29%
2%
15%
18%
36%
33%
2%
11%
19%
36%
5%
50%
9%
36%
Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as Áreas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A decisão de buscar
os recursos financeiros
junto à FAPESP, para
aquisição do equipamento,
deveu-se a:
Outro motivo
Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época
Falta de recursos em outras instituições de fomento
Facilidade de interlocução com a FAPESP
Existência de programas específicos de apoio na FAPESP
84 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 45 Grandes Áreas
� Analisando as aquisições por Linha de Fomento verifica-se que somente Auxílio a Pesquisa teve comportamento semelhan-te ao conjunto dos equipamentos. Nas demais linhas foram uti-lizados relativamente mais recursos dos programas específicos daFAPESP. Ver Figura 46.
� Considerando as aquisições por instituições públicas einstituições privadas, destacam-se as empresas e instituições par-ticulares como sendo as que, relativamente às demais fontes,mais recorreram à FAPESP para financiamento dos equipamen-tos. Ver Figura 47.
� Quanto às Regiões Administrativas nota-se uma concen-tração de solicitações à FAPESP na capital, no centro e no lestedo Estado. Ver Figura 48.
85PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 46 Linhas de Fomento
Figura 47 Vínculo Institucional
24%
41%
67%
11%
11%
11%
32%
4%
21%
43% 46%
23%
12%
17%
33%
11%
19%
36%
2% 2%
11%
9%
38%
2%
25%
13%
36%
2%
Auxílio a Pesquisa Infra-Estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A decisão de buscar
os recursos financeiros
junto à FAPESP, para
aquisição do equipamento,
deveu-se a:
Outro motivo
Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época
Falta de recursos em outras instituições de fomento
Facilidade de interlocução com a FAPESP
Existência de programas específicos de apoio na FAPESP
67%
31% 33% 39% 37% 33% 36% 36%
19%
11%
33%
2%
15%
5%
42%
1%
18%
20%
27%
2%
22%
13%
26%
2%
34%
3%
24%
13%
13%
38%
3%
17%
3%
3%
46%11%
11%
11%
EmpresasParticulares
InstituiçõesEstaduais de
Pesquisa
InstituiçõesFederais
InstituiçõesParticulares
de Ensino e Pesquisa
Universidade de São Paulo
UniversidadeEstadual deCampinas
UniversidadeEstadualPaulista
Todas asInstituições
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A decisão de buscar
os recursos financeiros
junto à FAPESP, para
aquisição do equipamento,
deveu-se a:
Outro motivo
Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época
Falta de recursos em outras instituições de fomento
Facilidade de interlocução com a FAPESP
Existência de programas específicos de apoio na FAPESP
86 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 48 Regiões Administrativas do estado de São Paulo
b) Fontes de recursos para infra-estrutura física adicional ne-cessária à instalação do equipamento
� Cerca de 50% dos equipamentos não necessitaram de in-fra-estrutura física adicional para a instalação. Entretanto, caberessaltar que o grupo dos Cromatógrafos e Espectrômetros apre-senta uma característica particular no sentido de necessitar des-sa infra-estrutura. Ver Figura 49.
� Analisando as situações nas Grandes Áreas nota-se que emAgrárias a necessidade de infra-estrutura física adicional foi a me-nor entre as demais. Talvez pelo fato de essa infra-estrutura ca-racterizar-se pelo ambiente rural. Ver Figura 50.
� Analisando as situações nas Linhas de Fomento verifica-se que no PITE somente 18% não necessitaram de infra-estrutu-
100
50
50
33 37 37 3122
19
50
33 35
50
36 36
19
11
33
2
22
29
50
20
14
29
1
17
67
33
5
10
62
5
11
56
11
31
31
21
10
31
15
13
33
1
15
33
1
11
9
43
Registro
Baixada S
antista
São José
dos Campos
Soroca
ba
Campinas
Ribeirão P
reto
Bauru
São José
do Rio P
reto
Araça
tuba
Presid
ente P
rudente
Marília
Central
Barreto
s
São Paulo
Franca
Todas as r
egiões
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A decisão de buscar
os recursos financeiros
junto à FAPESP, para
aquisição do equipamento,
deveu-se a:
Outro motivo
Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época
Falta de recursos em outras instituições de fomento
Facilidade de interlocução com a FAPESP
Existência de programas específicos de apoio na FAPESP
35
2
10
2
13
8
31%27% 27%
15%
19% 22%
12%
14%
3%
49%
13%
13%
3%
51%
17%
12%
3%
53%
11%
18%
1%
43%
10%
7%
1%
55%
9%
19%
5%
35%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Principal fonte de recursos
para a infra-estrutura
física adicional
necessária à instalação
do equipamento
Sem necessidade de infra-estrutura
Outra
FAPESP - Reserva Técnica
FAPESP - Programa de Infra-Estrutura
Instituição à qual o pesquisador estava vinculado
23% 23% 22%
8%
22%
12%
14%
3%
49%
42%
8%
42%
10%
16%
4%
49%
13%
16%
2%
46%
14%
4%2%
58%
Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as áreas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Principal fonte de recursos
para a infra-estrutura
física adicional
necessária à instalação
do equipamento
Sem necessidade de infra-estrutura
Outra
FAPESP - Reserva Técnica
FAPESP - Programa de Infra-Estrutura
Instituição à qual o pesquisador estava vinculado
87PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 49 Tipo de equipamento
Figura 50 Grandes Áreas
ra física adicional; o que é uma porcentagem baixa comparativa-mente às demais Linhas de Fomento. Ver Figura 51.
� Considerando as situações nas instituições públicas e ins-tituições privadas, destacam-se as empresas e instituições particu-lares como sendo as que relativamente menos necessitaram deinfra-estrutura física adicional. Ver Figura 52.
� Quanto às Regiões Administrativas, não se observou ten-dência. Ver Figura 53.
c) Condições de manutenção
� Considerando os equipamentos sem necessidade demanutenção somados àqueles que têm manutenção adequada,obtém-se 77% do total, donde se pode esperar que os equipa-
88 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 51 Linhas de Fomento
23%24%
33%
64%
21% 22%
12%
14%
3%
49%
7%
24%
2%
45%
9%
9%
18%
67%
17%
7%
4%
48%
10%
18%
2%
52%
Auxílio a Pesquisa Infra-Estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Principal fonte de recursos
para a infra-estrutura
física adicional
necessária à instalação
do equipamento
Sem necessidade de infra-estrutura
Outra
FAPESP - Reserva Técnica
FAPESP - Programa de Infra-Estrutura
Instituição à qual o pesquisador estava vinculado
89PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
67%
35%
21%
53%
21%
10%
20% 22%
12%
14%
3%
49%
14%
8%
5%
52%
11%
19%
4%
56%
13%
16%
3%
47%
11%
37%
10%
10%
58%
14%
14%
3%
35%33%
Todas as instituições
UniversidadeEstadualPaulista
UniversidadeEstadual deCampinas
Universidade deSão Paulo
InstituiçõesParticulares de Ensino e
Pesquisa
InstituiçõesFederais
InstituiçõesEstaduais de
Pesquisa
EmpresasParticulares
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Principal fonte de recursos
para a infra-estrutura
física adicional
necessária à instalação
do equipamento
Sem necessidade de infra-estrutura
Outra
FAPESP - Reserva Técnica
FAPESP - Programa de Infra-Estrutura
Instituição à qual o pesquisador estava vinculado
Figura 52 Vínculo Institucional
Figura 53 Regiões Administrativas do estado de São Paulo
Registro
Baixada S
antista
São José
dos Campos
Soroca
ba
Campinas
Ribeirão P
reto
Bauru
São José
do Rio P
reto
Araça
tuba
Presid
ente P
rudente
Marília
Central
Barreto
s
São Paulo
Franca
Todas as r
egiões
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Principal fonte de recursos
para a infra-estrutura
física adicional
necessária à instalação
do equipamento
Sem necessidade de infra-estrutura
Outra
FAPESP - Reserva Técnica
FAPESP - Programa de Infra-Estrutura
Instituição à qual o pesquisador estava vinculado
100 100
38 34
1424
14 177
67
50
13
27
15
13
3
4349
3
12
22
14
15
19
100
5350
33
7
7
8083
43
14
29
13
17
46
9
14
5
57
10
8
2
46
19
42
1
mentos ainda estejam em condições de uso adequadas. Verfigura 54.
90 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 54 Tipo de Equipamento
� Entre os grupos de equipamentos, os Cromatógrafos eEspectrômetros são os que mais necessitaram de manutenção; en-tretanto são os que mais tiveram manutenção adequada dentrodas necessidades apontadas. Ver Figura 54.
� Entre as Grandes Áreas analisadas, Humanas foi a que apre-sentou equipamentos em melhores condições de manutenção(67%). Ver Figura 55.
� Entre as Linhas de Fomento, a situação nas diversas linhasé bastante semelhante, exceto para o programa PIPE, no qual aporcentagem somada de equipamentos sem necessidade demanutenção e com manutenção adequada é 66%. Ver Figura 56.
53%
34% 37%
16%
2%7%
40%
37% 34% 33% 33%
3% 5%
4%
15%
5%
13%
45% 44%
7%
2%
12%
46%
6%
2%
17%
4%
18%
4%
22%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Situação que mais
caracteriza o serviço
de manutenção e de reparos
do equipamento
por Tipo de Equipamento
Sem necessidade de manutenção
Precário e com prejuízo à utilização do equipamento
Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento
Razoável
Adequado, permitindo plena utilização do equipamento
91PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 55 Grandes Áreas
Figura 56 Linhas de Fomento
61%
7%2%4%
26%33%
6%
3%
17%
40% 40%
67%
43%
14%
4%
5%
33%
8%
8%
17%
15%
6%3%
37%
Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as áreas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Situação que mais
caracteriza o serviço
de manutenção e de reparos
do equipamento
por Grandes Áreas
Sem necessidade de manutenção
Precário e com prejuízo à utilização do equipamento
Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento
Razoável
Adequado, permitindo plena utilização do equipamento
41% 47%
33%
65%
38%44%
15%
4%
5%
33%
17%
4%
4%
37%
18%
6%
12%
17%
17%
33%
14%
2%6%
31%
14%
5%
4%
36%
Auxílio a Pesquisa Infra-estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Situação que mais
caracteriza o serviço
de manutenção e de reparos
do equipamento
por Linha de Fomento
Sem necessidade de manutenção
Precário e com prejuízo à utilização do equipamento
Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento
Razoável
Adequado, permitindo plena utilização do equipamento
� Considerando o Vínculo Institucional, a situação nas di-versas instituições é bastante semelhante exceto para as InstituiçõesParticulares de Ensino e Pesquisa, nas quais somadas as porcen-tagen de equipamentos sem necessidade de manutencão e commanutenção é 85%). Ver Figura 57.
� Quanto às Regiões Administrativas, não se observou ten-dência. Ver Figura 58.
92 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 57 Vínculo Institucional
33%
45%
33%
53%42% 43%
50%44%
15%
4%
5%
33%
14%
4%
6%
26%
13%
4%2%
37%
14%
4%
5%
35%
11%
5%
32%
18%
4%
6%
39%
18%
35%
1%1%
17%
17%
33%
Todas as instituições
UniversidadeEstadualPaulista
UniversidadeEstadual deCampinas
Universidade deSão Paulo
InstituiçõesParticulares de Ensino e
Pesquisa
InstituiçõesFederais
InstituiçõesEstaduais de
Pesquisa
EmpresasParticulares
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Situação que mais
caracteriza o serviço
de manutenção e de reparos
do equipamento
por Vínculo Institucional
Sem necessidade de manutenção
Precário e com prejuízo à utilização do equipamento
Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento
Razoável
Adequado, permitindo plena utilização do equipamento
93PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 58 Regiões Administrativas do estado de São Paulo
100
31
12
43
50
42 47 4657
50
87
33 38 4144
4
5
33
1517
4
5
34
20
5
4
34
33100 100
33
0
13
5029
14
14
18
31
11
5
3
35
14
4
32
8
Registro
Baixada S
antista
São José
dos Campos
Soroca
ba
Campinas
Ribeirão P
reto
Bauru
São José
do Rio P
reto
Araça
tuba
Presid
ente P
rudente
Marília
Central
Barreto
s
São Paulo
Franca
Todas as r
egiões
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Situação que mais
caracteriza o serviço
de manutenção e de reparos
do equipamento
por Região Administrativa
Sem necessidade de manutenção
Precário e com prejuízo à utilização do equipamento
Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento
Razoável
Adequado, permitindo plena utilização do equipamento
100
CAPÍTULO IV
Resultados
4.1. Nota metodológica
Para a obtenção de resultados que verificassem o cumprimen-to dos objetivos gerais e específicos estabelecidos para o Subpro-jeto Equipamentos: dimensionamento, configuração e avaliação,relacionaram-se as informações tratadas com cada um desses ob-jetivos nos itens a seguir, a saber:
� Fazer o inventário do parque de equipamentos financiados.� Levantar a situação e a capacidade do atual parque de equi-
pamentos.� Levantar informações sobre o ambiente ao qual o equi-
pamento está agregado.� Fornecer à FAPESP elementos para diagnóstico que per-
mita reavaliar políticas e critérios para concessão de novos equi-pamentos.
� Fornecer aos pesquisadores do estado de São Paulo aces-so, pela internet, a informações sobre os equipamentos atual-mente existentes, sua localização, possibilidades e condições deuso.
� Construir um banco de dados dinâmico que permita oacompanhamento sistemático e a produção de relatórios perió-dicos sobre o status do parque de equipamentos.
95PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
4.2. Inventário do parque de equipamentos financiados pela FAPESP
A distribuição de equipamentos por Regiões Administrativasdo estado de São Paulo, mostrada na Figura 59, abrange o perío-do desde o início de 1995 até o final de 2002. São equipamentosadquiridos com recursos alocados em projetos e com custo a par-tir de US$ 20.000,00. Detalhes das localizações podem ser encon-trados em site à disposição da FAPESP.
Como observações gerais podem-se destacar:
a) Totalidade dos equipamentos� Existe concentração dos equipamentos em determina-
das regiões (São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e região Central– São Carlos e Araraquara), caracterizando-se nessas regiões a pre-sença de universidades públicas. Ver Figura 59.
� Entre as universidades, o maior número de equipamen-tos foi adquirido pela USP. Ver Figuras 60 e 61.
� No que diz respeito a Grandes Áreas, Biológicas foi, re-lativamente, a mais contemplada nas regiões de São Paulo, Cam-pinas e Ribeirão Preto, enquanto Exatas foi mais contemplada emSão José dos Campos e região Central. Ver Figura 62.
� Para as regiões de São Paulo, Campinas, Ribeirão Pretoe Sorocaba houve aquisições no período 1995 a 2002, enquantopara as demais regiões o período em que houve aquisições foi de1996 a 2000. Ver Figura 63.
96 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
97PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 59 Quantidade total de equipamentos
Figura 60 Quantidade de equipamentos por Vínculo Institucional
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas
Cromatógrafos e Espectômetros (221)
Equipamentos de Informática (381)
Instrumentos Bioanalíticos (202)
Microscópios (140)
Outros (1.332)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 2.276 equipamentos
0
500
1000
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas
Empresas Privadas (20)
Inst. Estaduais de Pesquisa (245)
Inst. Federais de Pesquisa (271)
Inst. Particulares de Ensino e Pesquisa (72)
USP (945)
Unicamp (354)
Unesp (369)
0 60 120 180
Kilometers
Conjunto de 2.276 equipamentos
0
500
1000
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
98 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 61 Quantidade de equipamentos por Universidade Pública
Figura 62 Quantidade de equipamentos por Grandes Áreas
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas
USP (945)
Unicamp (354)
Unesp (369)
UFSCAR (94)
Unifesp (110)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 1.872 equipamentos
0
500
1000
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas
Agrárias (301)
Biológicas (883)
Exatas (1033)
Humanas (59)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 2.276 equipamentos
0
500
1000
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
99PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 63 Quantidade de equipamentos por Ano de Aquisição
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas
1995 (48)
1996 (425)
1997 (564)
1998 (474)
1999 (399)
2000 (252)
2001 (101)
2002 (13)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 2.276 equipamentos
0
500
1000
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
b) Equipamentos adquiridos pela Universidade de São Paulo
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela USP, verifica-se que essas aquisições se concentraram nocampus de São Paulo, seguido pelos campi de Piracicaba, RibeirãoPreto e São Carlos, sendo que nesses últimos existe uma distri-buição semelhante entre elas. Ver Figura 64.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas são semelhantes nos diversos campi. Ver Figura 65.
� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que no campus de Piracicaba os equipamentos foram adqui-ridos principalmente com recursos de infra-estrutura e nos demaiscampi com Auxílio a Pesquisa. Ver Figura 66.
100 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 64 Localização dos equipamentos por Municípios – USP
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Bauru
Piracicaba
São Carlos
Ribeirão Preto
Santos
Pirassununga
São SebastiãoSão Paulo0 a 100
101 a 200
201 a 300
301 a 400
401 a 600
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 945 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - USP
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram no interior do Estado, de acordo com o perfil doscampi; Agrárias em Piracicaba e Pirassununga, Exatas em SãoCarlos e Biológicas em Ribeirão Preto e Bauru. Em São Paulo hou-ve equilíbrio entre Exatas e Biológicas. Ver Figura 67.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 68.
101PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 65 Distribuição dos equipamentos por Tipo – USP
Figura 66 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – USP
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – USP
Cromatógrafos e Espectômetros (97)
Equipamentos de Informática (168)
Instrumentos Bioanalíticos (85)
Microscópios (62)
Outros (533)
0 60 120 180
Kilometers
Conjunto de 945 equipamentos
0
250
500
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
Marília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - USP
Auxílio a Pesquisa (389)
Infra-estrutura (350)
PIPE (0)
PITE (13)
Outras (193)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 945 equipamentos
0
250
500
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
102 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 67 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – USP
Figura 68 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – USP
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - USP
Agrárias (129)
Biológicas (394)
Exatas (400)
Humanas (22)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 945 equipamentos
0
250
500
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – USP
1995 (21)
1996 (168)
1997 (259)
1998 (170)
1999 (166)
2000 (115)
2001 (43)
2002 (3)
0 60 120 180
Kilometers
Conjunto de 945 equipamentos
0
250
500
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
c) Equipamentos adquiridos pela Universidade Estadual deCampinas (Unicamp)
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela Unicamp, verifica-se que essas aquisições se concentraramno campus de Campinas, onde se concentra a grande maioria esuas unidades acadêmicas. Ver Figura 69.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 70.
� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram igualmente adquiridos tanto comrecursos de Infra-Estrutura quanto de Auxílio a Pesquisa. VerFigura 71.
� Examinando as aquisições por Grandes Áreas, nota-seque elas ocorreram principalmente para a área de Exatas. VerFigura 72.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 73.
103PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
104 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 69 Localização dos equipamentos por Municípios – Unicamp
Figura 70 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Unicamp
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Piracicaba
Campinas
1 a 50
51 a 100
101 a 150
151 a 200
201 a 350
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 354 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Unicamp
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unicamp
Cromatógrafos e Espectômetros (24)
Equipamentos de Informática (74)
Instrumentos Bioanalíticos (25)
Microscópios (20)
Outros (211)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 354 equipamentos
0
250
500
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
105PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 71 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Unicamp
Figura 72 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Unicamp
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unicamp
Auxílio a Pesquisa (138)
Infra-estrutura (161)
PIPE (0)
PITE (7)
Outras (48)
0 70 140 210
Kilometers
Conjunto de 354 equipamentos
0
250
500
Registro
Sorocaba São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
Marília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unicamp
Agrárias (9)
Biológicas (117)
Exatas (216)
Humanas (12)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 354 equipamentos
0
250
500
Registro
Sorocaba São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
d) Equipamentos adquiridos pela Universidade Estadual Pau-lista (Unesp)
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela Unesp, verifica-se que essas aquisições se concentraram nocampus de Botucatu, seguido pelos campi de Jaboticabal e Arara-quara. Ver Figura 74.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas são semelhantes nos diversos campi, caracterizan-do-se pela diversificação de aquisições, exceção ao campus de SãoPaulo onde foram principalmente adquiridos equipamentos de in-formática. Ver Figura 75.
� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-
106 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 73 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Unicamp
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unicamp
1995 (8)
1996 (78)
1997 (82)
1998 (78)
1999 (59)
2000 (36)
2001 (12)
2002 (1)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 354 equipamentos
0
250
500
Registro
Sorocaba São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
107PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 74 Localização dos equipamentos por Municípios – Unesp
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Presidente Prudente
Marília
Bauru
Botucatu
Rio Claro
Araraquara
JaboticabalSão José do Rio Preto
Araçatuba
IlhaSolteira
São Paulo
Guaratinguetá
São José dos Campos
1 a 20
21 a 40
41 a 60
61 a 80
81 a 120
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 369 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Unesp
ca-se que os equipamentos foram adquiridos principalmente comrecursos de Infra-Estrutura. Ver Figura 76.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram de acordo com o perfil dos campi. Ver Figura 77.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 78.
108 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 75 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Unesp
Figura 76 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Unesp
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unesp
Cromatógrafos e Espectômetros (40)
Equipamentos de Informática (47)
Instrumentos Bioanalíticos (34)
Microscópios (27)
Outros (221)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 369 equipamentos
0
150
300
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unesp
Auxílio a Pesquisa (110)
Infra-estrutura (201)
PIPE (0)
PITE (5)
Outras (53)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 369 equipamentos
0
150
300
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto Barretos
Franca
109PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 77 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Unesp
Figura 78 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Unesp
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unesp
Agrárias (122)
Biológicas (123)
Exatas (116)
Humanas (8)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 369 equipamentos
0
150
300
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unesp
1995 (6)
1996 (62)
1997 (89)
1998 (90)
1999 (72)
2000 (35)
2001 (15)
2002 (0)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 369 equipamentos
0
150
300
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
e) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Estaduais dePesquisa
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Estaduais de Pesquisa, verifica-se que essas aqui-sições se concentraram em de São Paulo, onde se concentra a gran-de maioria dessas unidades de pesquisa. Ver Figura 79.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 80.
� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos principalmente comrecursos de Infra-Estrutura. Ver Figura 81.
� Observando as aquisições por Grandes Áreas, nota-seque elas ocorreram principalmente para a área de Exatas. Ver Figu-ra 82.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1998. Ver Figura 83.
110 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
111PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 80 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Institutos Estaduais de Pesquisa
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Marília
Ribeirão Preto
São Paulo
Lorena
1 a 15
16 a 30
31 a 50
51 a 100
101 a 200
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 245 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Institutos Estaduais de Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Estaduais de Pesquisa
Cromatógrafos e Espectômetros (33)
Equipamentos de Informática (25)
Instrumentos Bioanalíticos (31)
Microscópios (11)
Outros (145)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 245 equipamentos
0
100
200
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
Figura 79 Localização dos equipamentos por Municípios – Institutos Estaduais de Pesquisa
112 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 82 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Institutos Estaduaisde Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Estaduais de Pesquisa
Auxílio a Pesquisa (96)
Infra-estrutura (117)
PIPE (0)
PITE (11)
Outras (21)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 245 equipamentos
0
100
200
Registro
Sorocaba São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Estaduais de Pesquisa
Agrárias (33)
Biológicas (78)
Exatas (131)
Humanas (3)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 245 equipamentos
0
100
200
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Figura 81 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Institutos Estaduaisde Pesquisa
f ) Equipamentos adquiridos pelas Universidades Federais
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridos pe-las Universidades Federais sediadas no estado, verifica-se que es-sas aquisições se concentraram nos campi de São Paulo, seguidopelo campus de São Carlos, onde se concentra a grande maioriadas unidades acadêmicas da Unifesp e UFSCar. Ver Figura 84.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 85.
� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos no campus de SãoPaulo com recursos de Auxílio a Pesquisa e, no campus de São
113PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Estaduais de Pesquisa
1995 (9)
1996 (54)
1997 (60)
1998 (52)
1999 (29)
2000 (24)
2001 (14)
2002 (3)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 245 equipamentos
0
100
200
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
Figura 83 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Institutos Estaduaisde Pesquisa
114 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 84 Localização dos equipamentos por Municípios – Univ. Federais
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
São Carlos
Araras
São Paulo1 a 15 (UFSCar)
16 a 30
31 a 50
51 a 100 (UFSCar)
101 a 200 (UNIFESP)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 204 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Univ. Federais
Carlos, com recursos igualmente das diversas Linhas de Fomen-to. Ver Figura 86.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas em São Car-los e para a área de Biológicas em São Paulo. Ver Figura 87.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1999. Ver Figura 88.
115PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 85 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Univ. Federais
Figura 86 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Univ. Federais
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Univ. Federais
Cromatógrafos e Espectômetros (17)
Equipamentos de Informática (25)
Instrumentos Bioanalíticos (14)
Microscópios (17)
Outros (131)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 204 equipamentos
0
50
100
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Univ. Federais
Auxílio a Pesquisa (96)
Infra-estrutura (60)
PIPE (0)
PITE (0)
Outras (48)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 204 equipamentos
0
50
100
Registro
Sorocaba São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
116 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 87 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Univ. Federais
Figura 88 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Univ. Federais
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Univ. Federais
Agrárias (2)
Biológicas (125)
Exatas (76)
Humanas (1)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 204 equipamentos
0
50
100
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Univ. Federais
1995 (4)
1996 (39)
1997 (41)
1998 (51)
1999 (35)
2000 (22)
2001 (8)
2002 (4)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 204 equipamentos
0
50
100
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
g) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Federais dePesquisa
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Federais de Pesquisa sediadas no estado, veri-fica-se que essas aquisições se concentraram em São Paulo segui-dos por São Carlos e São José dos Campos, onde se concentra agrande maioria de suas unidades de pesquisa. Ver Figura 89.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos, sen-do que em São José dos Campos houve equilíbrio entre Equipa-mentos de Informática e Outros. Ver Figura 90.
� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos igual-mente das diversas Linhas de Fomento. Ver Figura 91.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas e para aárea de Biológicas em São Paulo. Ver Figura 92.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1999. Ver Figura 93.
117PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
118 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 89 Localização dos equipamentos por Municípios – Institutos Federais de Pesquisa
Figura 90 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Institutos Federais de Pesquisa
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
São Carlos
Araras
Jaguariúna
Campinas
São Paulo
São José dos Campos
1 a 15
16 a 30
31 a 50
51 a 100
101 a 200
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 271 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios – Institutos Federais de Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Federais de Pesquisa
Cromatógrafos e Espectômetros (20)
Equipamentos de Informática (55)
Instrumentos Bioanalíticos (14)
Microscópios (18)
Outros (164)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 271 equipamentos
0
50
100
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
119PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 92 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Institutos Federais dePesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Federais de Pesquisa
Auxílio a Pesquisa (114)
Infra-Estrutura (93)
PIPE (0)
PITE (0)
Outras (64)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 271 equipamentos
0
50
100
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Federais de Pesquisa
Agrárias (8)
Biológicas (130)
Exatas (129)
Humanas (4)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 271 equipamentos
0
50
100
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Figura 91 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Institutos Federais de Pesquisa
h) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Particulares deEnsino e Pesquisa
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa sediadas noEstado, verifica-se que essas aquisições se concentraram na cidadede São Paulo, seguidas por São José dos Campos, Mogi das Cruzese Ribeirão Preto. Ver Figura 94.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 95.
� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos de Infra-
120 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 93 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Institutos Federaisde Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Federais de Pesquisa
1995 (4)
1996 (56)
1997 (63)
1998 (60)
1999 (45)
2000 (28)
2001 (10)
2002 (5)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 271 equipamentos
0
50
100
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
121PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 94 Localização dos equipamentos por Municípios – Instituições Particularesde Ensino e Pesquisa
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Bauru
Piracicaba
Ribeirão Preto
Campinas
Mogi dasCruzes
BragançaPaulista
Sorocaba
São Paulo
São José dos Campos
1 a 5
6 a 10
11 a 15
16 a 20
21 a 25
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 72 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa
Estrutura em São Paulo e com recursos de Auxílio a Pesquisa nasdemais. Ver Figura 96.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Biológicas. VerFigura 97.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1997 e 1999. Ver Figura 98.
122 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 96 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Instituições Parti-culares de Ensino e Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa
Cromatógrafos e Espectômetros (4)
Equipamentos de Informática (11)
Instrumentos Bioanalíticos (12)
Microscópios (2)
Outros (43)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 72 equipamentos
0
25
50
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
Marília
Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa
Auxílio a Pesquisa (10)
Infra-Estrutura (17)
PIPE (0)
PITE (0)
Outras (45)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 72 equipamentos
0
25
50
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
Figura 95 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Instituições Particulares deEnsino e Pesquisa
123PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 97 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Instituições Particularesde Ensino e Pesquisa
Figura 98 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Instituições Parti-culares de Ensino e Pesquisa
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa
Agrárias (4)
Biológicas (38)
Exatas (20)
Humanas (10)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 72 equipamentos
0
25
100
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos
Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa
1995 (0)
1996 (7)
1997 (11)
1998 (21)
1999 (19)
2000 (9)
2001 (4)
2002 (1)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 72 equipamentos
0
25
50
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BarretosFranca
i) Equipamentos adquiridos por Empresas
� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Empresas atendidas no estado, verifica-se que essas aquisi-ções se concentraram no município de São Carlos, seguidas porSão Paulo e de São José dos Campos. Ver Figura 99.
� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos, sen-do que em Ribeirão Preto e São Carlos houve mais aquisições deMicroscópios. Ver Figura 100.
� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos do PI-PE. Ver Figura 101.
� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas e para a áreade Biológicas e Agrárias em São Paulo. Ver Figura 102.
� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1998 e 2000. Ver Figura 103.
124 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Empresas
Cromatógrafos e Espectômetros (3)
Equipamentos de Informática (1)
Instrumentos Bioanalíticos (1)
Microscópios (0)
Outros (15)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 20 equipamentos
0
10
20
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
125PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 99 Localização dos equipamentos por Municípios – Empresas
Figura 100 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Empresas
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
São Carlos
Ribeirão Preto
Paulínia
Campinas
Santa Maria da Serra
Leme
São Paulo
Cajati
Suzano
São José dos Campos
1
2
3
4
5
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 20 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios - Empresas
126 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 101 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Empresas
Figura 102 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Empresas
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Empresas
Auxílio a Pesquisa (2)
Infra-Estrutura (0)
PIPE (18)
PITE (0)
Outras (0)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 20 equipamentos
0
10
20
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
CampinasMarília Bauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Empresas
Agrárias (2)
Biológicas (3)
Exatas (15)
Humanas (0)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 20 equipamentos
0
10
20
Registro
SorocabaSão Paulo
Baixada Santista
São José dos CamposCampinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
4.3. Situação e capacidade atual do parque de equipamentos
Os equipamentos submetidos a este processo de avaliação en-contram-se distribuídos em diversas regiões e instituições de pes-quisa do estado de São Paulo. Em sua grande maioria estão atua-lizados, em condições de uso (ver Figura 104) e com um customédio anual de manutenção de até US$ 4.000,00 (ver Figura 105);são empregados predominantemente em atividades de pesquisa(ver Figura 106); e em média são utilizados por cerca de sete pes-quisadores, dez alunos de pós-graduação e cinco de graduação (verFigura 107).
127PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 103 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Empresas
Araçatuba
Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Empresas
1995 (0)
1996 (0)
1997 (0)
1998 (3)
1999 (9)
2000 (5)
2001 (3)
2002 (0)
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 20 equipamentos
0
10
20
Registro
Sorocaba
São Paulo
Baixada Santista
São José dos Campos
Campinas
MaríliaBauru
Central
Ribeirão Preto
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Barretos Franca
128 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 105 Custo médio anual para manutenção
89%
45%
80%
18%
2%
45%
45%8%
3%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Atualmente o
equipamento pode
ser considerado:
Sem condições de uso
Obsoleto, mas em condições de uso
Atualizado e em condições de uso
85% 80%
76%
19%
4%
16%
4%
14%
2%
Figura 104 Condições de uso dos equipamentos
26% 30% 30% 32% 38% 34%
18%
10%
4%
33%
16%
9%
4%
33%
17%
8%
8%
34%
13% 14%
13%
5%
37%
12%
4%
40%
12%
4%
22%
36%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Estime o custo médio
anual,em US$, necessário
apenas para
manutenção e reparos
do equipamento
Sem necessidade de manutenção
Acima de US$ 10.000,00
Acima de US$ 4.000,00 e até US$ 10.000,00
Acima de US$ 2.000,00 e até US$ 4.000,00
Até US$ 2.000,00
129PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Figura 106 Tipos de utilização dos equipamentos
Figura 107 Número médio de usuários por equipamento
51%
34%
53%
34%
42% 43%
47%
8%
48%
8%1%1%
1%1%
58%
8%
40%
6%1%0%
53%
9%
2%
39%
9%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
A utilização
do equipamento
deu-se:
Em outras atividades, não predominantemente de pesquisa
Predominantemente em atividades de ensino, com alguma utilização em atividades de pesquisa
Predominantemente em atividades de pesquisa, com alguma utilização em outras atividades que não de ensino
Predominantemente em atividades de pesquisa, com alguma utilização em atividades de ensino
Exclusivamente em atividades de pesquisa
2%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Informe o número aproximado
de usuários do equipamento
durante o ano de 2003,
para cada um dos grupos
Pesq. do seu departamento
Pesq. de outros departamentos da sua instituição
Pesq. de outras instituições
Pós-graduandos do seu departamento
Pós-graduandos de outros depart. da sua instituição
Pós-graduandos de outras instituições
Graduandos do seu departamento
Graduandos de outros departamentos da sua instituição
Graduandos de outras instituições
Outros
6
4
6 6 6 6
4 44
10
11
3 3 3 3 3
7 7 7 7 7 7
5 5 5 5 5
9
1111 11
2 2
1 1 1 1 1 1 1
2 2 2 2 2 2 2
8 8
16
14
18
17
5 5
3
2
1 1
0% 0%
130 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
4.4 Ambiente ao qual o equipamento está agregado
A grande maioria dos equipamentos encontra-se atualmen-te em condições de uso e nas instituições de origem. Parte signi-ficativa (28%) está locada na sala de trabalho do pesquisador res-ponsável pelo equipamento ou em outra sala da própria instituição(54%). Ver Figura 108. Destacam-se os Equipamentos de Informá-tica que estão sem condições de uso (11%). Ver Figura 109.
Sem condições de uso
Em outro local
Em outra instituição que não aquela à qual você está vinculado
Em outra sala, na instituição à qual você está vinculado
Na sua sala de trabalho
32%20%
35% 39%27% 28%
54%
2%
12%
3%
53%
2%
16%
3%
54%
3%3%
59%
2%4%
58%
1%
10%
11%
51%
5%
8%
3%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
O equipamento
está atualmente
localizado:
Figura 108 Local de utilização do equipamento
4.5 Elementos para diagnóstico pela FAPESP
O resultado das análises feitas e as informações contidas nes-te trabalho e em seus anexos permitem que os órgãos dirigentesda FAPESP (diretorias, CTA, Conselho Superior) tenham ele-mentos para diagnóstico. Como exemplo, são mostradas nasFiguras 110 e 111 situações que podem auxiliar na atribuição derecursos para aquisições de novos equipamentos.
131PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Sem condições de uso
Esporádico
Alguns dias do mês
Alguns dias da semana
Todos os dias úteis da semana
Contínuo
27%
47%
28% 27% 30% 32%
24%
32%
6%
4%3%
24%
33%
6%
5%3%
39%
31%
2%2%
16%
45%
10%
2%
15%
6%1%
11%
19%
31%
31%
3%5%
3%
Cromatógrafos e Espectrômetros
Equipamentos de Informática
InstrumentosBioanalíticos
Microscópios Outros Todos os equipamentos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Periodicidade
de utilização do
equipamento:
Figura 109 Periodicidade de utilização do equipamento
132 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 110 Localização dos equipamentos por Município
Figura 111 Localização dos Cromatógrafos e Espectrômetros por Município
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Presidente Prudente
Marília
Bauru
Botucatu
Piracicaba
Rio Claro
Araraquara
São Carlos
Araras
Ribeirão Preto
Jaboticabal
Paulínia
Jaguariúna
Santos
Campinas
São José do Rio Preto
Araçatuba
IlhaSolteira
Santa Maria da Serra
Pirassununga
Leme
São Sebastião
Mogi dasCruzes
BragançaPaulista
Sorocaba
São Paulo
Cajati
Suzano
Lorena
Guaratinguetá
São José dos Campos
0a 10
11 a 20
21 a 50
51 a 100
101 a 200
201 a 300
304 a 400
401 a 1.000
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 2.276 equipamentos
Localizações dos equipamentos por Municípios
Araçatuba
Sorocaba
Registro
São Paulo
FrancaBarretos
São José do Rio Preto
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Central
São José dos Campos
Bauru
MaríliaCampinas
Baixada Santista
Bauru
Botucatu
Piracicaba
Rio Claro
Araraquara
São Carlos
Ribeirão Preto
Jaboticabal
Jaguariúna
Campinas
São José do Rio Preto
IlhaSolteira
Pirassununga
São SebastiãoSão Paulo
Lorena
São José dos Campos
1 a 5
6 a 15
16 a 30
31 a 50
51 a 100
0 50 100 150
Kilometers
Conjunto de 221 cromatógrafos e espectômetros
Localizações dos equipamentos por Municípios
4.6 Acesso pela internet às informações sobre os equipamentos
Os dados coletados durante a vigência desse projeto de pes-quisa, também disponíveis a todos os pesquisadores no site daFAPESP, estão organizados de forma a se obter informações já pre-viamente escolhidas. As saídas desses dados têm maior importân-cia para uma consulta quando se necessita conhecer o pesquisa-dor que adquiriu o equipamento, a instituição que abriga oequipamento e o local de uso do equipamento. A página eletrôni-ca pode ser acessada, por exemplo, quando as solicitações deaquisição de novos equipamentos são analisadas.
Os dados coletados durante o processo de avaliação (ver AnexoXIV) estão apresentados de forma que qualquer situação pode serconhecida. Esse instrumento permite à FAPESP fazer a gestão dasinformações no momento que lhe for mais conveniente e em si-tuações as mais diferentes possíveis. Ver Figura 112.
4.7 Banco de dados dinâmico
Um dos resultados desse trabalho é a criação de um banco dedados que permite à FAPESP acompanhar sistematicamente ostatus do parque de equipamentos e produzir relatórios gerenciaisperiódicos ou num determinado momento, quando necessário.
Esse banco foi inicialmente alimentado com dados obtidospela digitação das notas fiscais de aquisição dos equipamentos.Foi um processo trabalhoso e demorado (que envolveu a digita-ção de 4.375.000 de dados), mas que deu início a uma sistemáti-ca que pode ser continuada de duas formas: digitação das notas
133PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
fiscais dos processos que se encerraram em 2003, 2004, 2005 e 2006e futuros acompanhamentos pelo SAGe. No sistema SAGe umequipamento já estará fazendo parte do banco de dados a partirda prestação de contas do pesquisador.
Uma observação que muito contribuiu para a criação dessebanco de dados dinâmico com informações sobre os equipamen-tos é a forma de consulta aos pesquisadores. Os instrumentos tra-dicionais utilizam planilhas impressas que são apresentadas aosrespondentes por um entrevistador, pessoalmente ou por telefo-ne. Em seguida, as respostas devem passar por um processo dedigitação e de transferência dos dados para arquivos eletrônicos,o que dificulta muito o processamento das informações, além depoder haver erros de transcrição.
134 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
Figura 112 Banco de dados com informações sobre equipamentos
A forma aqui utilizada, por meio de formulário eletrônico, criaum processo permanente de obtenção de informações e tem asseguintes vantagens:
� Dispensa imprimir o instrumento de coleta de dados.� Dispensa digitar as informações fornecidas pelos respon-
dentes.� Dispensa transpor fisicamente os dados coletados.� Dispensa a contratação de entrevistadores.� Permite um acompanhamento instantâneo das respostas.
Esse sistema denominado Avaliação de Resultados de Políti-cas de Fomento (ARPF) está sendo incorporado no SAGe, visan-do à permitir à FAPESP consultas de avaliação para qualquer umde seus programas de fomento (ver Anexo XV).
135PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Conclusões
As conclusões aqui apresentadas refletem, de um lado, o pro-cesso de pesquisa, as observações dos membros da equipe técni-ca e a utilização de fontes disponíveis e, de outro, os resultadosda pesquisa de campo realizada. Mesmo assim não são as únicasconclusões possíveis diante da magnitude dos dados obtidos.Desta forma, o leitor poderá chegar a observações suplementa-res, dependendo do enfoque pelo qual examine tanto o corpo dotrabalho quanto os anexos.
Como conclusões gerais destacam-se:
� Papel da FAPESPOs dados demonstram que há na comunidade de usuários um
expressivo reconhecimento do papel da FAPESP como institui-ção que viabiliza a criação de infra-estrutura para a pesquisa.
� HomogeneidadeAs primeiras análises demonstram uma grande homogenei-
dade da situação do parque de equipamentos que, de modo ge-neralizado, apresenta boas condições de funcionamento em to-do o estado de São Paulo, não havendo diferenças significativassegundo regiões ou instituições, notadamente no que diz respei-to às áreas de conhecimento. Isso significa que no período ocor-
137PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
reu um padrão de demanda equilibrada nas diferentes áreas, aolado de critérios homogêneos para liberação de recursos.
� Grau de satisfação dos usuáriosDe um modo geral, os resultados preliminares mostram um
alto grau de satisfação dos usuários de equipamentos em todas asdimensões abordadas nesta avaliação. Isso se torna patente pelaanálise do quadro abaixo que revela a opinião dos respondentes.
Questão apresentada Média Mediana
Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu
grau de satisfação com o equipamento 8,99 9,00
adquirido e com a infra-estrutura
disponibilizada é:
Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu
grau de satisfação com a forma pela
qual o equipamento vem sendo utilizado 8,61 9,00
e com a manutenção e os reparos
que vêm sendo realizados é:
Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu
grau de satisfação com a forma pela qual 8,77 9,00
utilizei o equipamento durante
o ano de 2003 é:
� Condições de usoA grande maioria dos equipamentos financiados está em
condições adequadas de uso (96%), segundo os usuários. Comose trata de um conjunto de equipamentos que foi adquirido noperíodo entre 1995 e 2002, pode-se concluir que houve acerto noinvestimento, particularmente sob a ótica de sua durabilidade.
138 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
� Finalidades do usoAs finalidades do uso do parque são também fortemente li-
gadas ao processo de pesquisa, mesmo quando envolvem ativi-dades de ensino. É extremamente baixa a freqüência de sua uti-lização para outras finalidades, como, por exemplo, prestação deserviços. Segundo as respostas obtidas, não há desvios de finali-dade no uso dos equipamentos financiados.
� Uso compartilhadoO uso compartilhado dos equipamentos ainda é incipiente
na cultura dos pesquisadores. Os dados demonstram que apenas20% dos respondentes declaram multiuso formalizado. Entretanto,outras respostas demonstram que existe na prática informal com-partilhamento do uso dos equipamentos, quase sempre localiza-do no próprio departamento.
� Condições de manutençãoSe as condições de uso estão adequadas, o mesmo parece acon-
tecer nas condições de manutenção, seja dos equipamentos peri-féricos, seja do ambiente físico no qual são utilizados. Em rela-ção a essa atividade também se desenvolveu uma espécie dedivisão de trabalho entre a FAPESP e as instituições beneficiáriasque vêm assumindo a maior parte da responsabilidade pela ma-nutenção.
Os dados demonstram um fato muito importante: se 89% dosrespondentes estão satisfeitos com as condições de manutenção,11% deles revelam que, no que diz respeito aos equipamentos pe-los quais são responsáveis, a manutenção é precária. Os dados per-
139PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
mitem também fazer a verificação dessa situação nas instituiçõesonde ocorre a manutenção.
Os resultados mostram a forte presença da FAPESP compa-rativamente com outras fontes, tanto no que diz respeito ao fi-nanciamento para compra de equipamentos quanto no ofereci-mento de infra-estrutura para sua instalação e nas atividades demanutenção. Os dados mostram que no caso da manutenção deequipamentos desenvolveu-se uma divisão de tarefas e, nessecaso, a presença das instituições beneficiárias na atividade é maisforte.
� Novos pólos de pesquisaÉ importante também notar que somente 25% dos equipa-
mentos financiados foram agregados a um ambiente de pesqui-sa já constituído. Isso significa que o financiamento da FAPESP,com os demais 75%, cumpriu o papel de estabelecer novos pólosde investigação, seja nas regiões do estado, seja nas instituiçõesde pesquisa.
� Cobertura securitáriaO único ponto da observação que revela uma situação que
pode ser considerada crítica refere-se à cobertura de seguro doparque. Isso pode ser atribuído, inicialmente, ao hiato que se ins-tala entre a outorga e a doação final do equipamento à institui-ção do pesquisador. Considerada a durabilidade dos equipa-mentos e seu alto custo (custo individual igual ou superior aUS$ 20.000,00), trata-se de um risco importante para o investimen-to da FAPESP.
140 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
ReferênciasBAKER, J. Minority Science paths: National Science Foundation graduate fel-
lows of 1979-1981. Washigton. DC: OSEP NRC, 1995
BAKER, Joe G. Career paths of the National Science Foundation graduate fel-
lows of 1972-1981. Washington, DC: The National Academies Press, 1994.
BARRÉ, R. Indicadores para las políticas de investigación: la medición de los im-
pactos socioeconómicos de la investigación. Cuadernos del Cendes, v. 19,
n. 51, 2002.
BOWKER, Dennis K.; DILLMAN, Don A. An experimental evaluation of left and
right oriented screens for Web questionnaires. In: ANNUAL MEETING OF
THE AMERICAN ASSOCIATION FOR PUBLIC OPINION RESEARCH, 2000,
Portland, Oregon. Anais, Portland, Oregon, 2000. p. 977-982.
COELHO, M. A. Dossiê FAPESP. Revista Estudos Avançados, São Paulo, n. 28,
set./out. 1996.
COMISSARIAT GENERAL DU PLAN. Evaluer les politiques publiques. Paris : [s.n.],
1981.
CRUZ, Carlos Henrique de Brito; PEREZ, José Fernando. Inovação tecnológica
e a FAPESP. Pesquisa FAPESP, São Paulo, n. 69, out. 2001. Caderno
Especial.
DERNER, J. Competitiveness throughout technology. Toronto: Lexington Books,
1986.
DI GIOVANNI, Geraldo. Medicamentos e equipamentos médicos: inovação e aden-
samento tecnológico no Brasil. 1992. Tese (Doutorado em Ciência Política)-
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1992.
141PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
DI GIOVANNI, Geraldo. Dilemas da inovação nas políticas públicas. Inovação
Unicamp, Campinas, ago. 2003. Disponível em: < http://www.inovacao.uni-
camp.br/anteriores/colunistas/colunistas-geraldo.html>.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECO-
NÔMICOS (Org.). Emprego e Desenvolvimento Tecnológico. São Paulo:
Papirus, 1999.
DILLMAN, Don A. Navigating the rapids of change: some observations on sur-
vey methodology in the early 21st Century. Public Opinion Quarterly, v.
66, p. 473-494, 2002.
DILLMAN, Don A.; BOWKER, Dennis K. The Web questionnaire challenge to sur-
vey methodologists. In: REIPS, Ulf-Dietrich; BOSNJAK, Michael (Org.).
Dimensions of internet science. Lengerich: Pabst Science Publishers, 2001.
DILLMAN, Don A.; CHRISTIAN, L. The influence of words, symbols, numbers,
and graphics on answers to self-administered questionnaires: results
from 28 experimental comparisons. Oct. 2002. p. 1-27. Disponível em: <
http://www.sesrc.wsu.edu/dillman/papers/single_space_fig_table.pdf>.
DONOLO, Carlo; FICHERA, Franco. Le vie dell’innovazione: forme e limiti della
razionalita politica. Milano: Feltrinelli, 1988. cap. 5.
FRISCTAK, C.; PESSOA, C. O Brasil e os mercados dinâmicos e de alta tecnolo-
gia. In: VELLOSO, J. P. dos R. O Brasil e o mundo. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1998. v. 3.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Pesquisa
e desenvolvimento. São Paulo: FAPESP, 1973.
GADELHA, C.A.G. Estado e inovação: uma perspectiva evolucionista. Revista de
Economia Contemporânea, v. 6, n. 2, p.85-118, 2002.
GUSMÃO, R. Práticas e políticas internacionais de colaboração ciência-indús-
tria. Revista Brasileira de Inovação, v. 1, n. 2, 2002.
142 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Industrial de
Inovação Tecnológica, 2003. Disponível em: http://www.pintec.ibge.gov.br/>.
LANDI, Francisco Romeu (Coord.). Indicadores de ciência, tecnologia e inova-
ção em São Paulo – 2001. São Paulo: FAPESP, 2002.
MIKA, K. L. Program outcome evaluation: a step-by-step handbook. Milwauke,
WI: Families International Inc., 1996.
MOTOYAMA, S. FAPESP: uma história de política científica e tecnológica. São
Paulo: FAPESP, 1999.
MOTOYAMA, S.; HAMBURGER, A. I.; NAGAMINI, M. Para uma história da FAPESP:
marcos documentais. São Paulo: FAPESP, 1999.
MUNIZ, S. Investimento recente, capacitação tecnológica e competitividade.
São Paulo em Perspectiva, v. 14, n. 3, 2002.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Minority science paths: National Science
Foundation minority graduate fellows of 1979-1981. Washington, DC: The
National Academies Press, 1995. 60 p.
NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. A report on the evaluation of the National
Science Foundation’s experimental program to stimulate competitive re-
search. Arlington, VA: National Science Foundation, 1999. NSF99-115.
NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. EHR project evaluation review: draft report.
Washington, DC: National Science Foundation, 2002.
NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Graduate research fellowship program: fi-
nal evaluation report. Arlington, VA: National Science Foundation, 2002.
NSF 02-080.
NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. User-friendly handbook for mixed method
evaluations. Washington, DC, National Science Foundation, 1997.
143PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
OFFICE OF INSTITUTIONAL RESEARCH AND ACADEMIC PLANNING. Doctoral
program evaluation survey. New Jersey: The State of University of New
Jersey, 2001.
OFFICE OF INSTITUTIONAL RESEARCH AND ACADEMIC PLANNING. Graduating
student opinion survey. New Jersey: The State of University of New Jersey,
2003.
OLIVEIRA, Neide Soares de. Cientista: o indivíduo e a ocupação. 1975. 181f.
Dissertação (Mestrado em Biociências) - Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1975.
OWEN, J. M. Program evaluation: forms and approaches. 3. ed. St. Leonards:
Allen & Unwin, 2006.
PERRET, Bernard. Outils, pratiques, institutions pour evaluer les politiques pu-
bliques: actes du séminaire PLAN-ENA, avril-juillet 1990. Paris: La docu-
mentation française, 1991. 294 p.
POSAVAC, E. J.; CAREY, R. G. Program evaluation. 5. ed. New Jersey: Prentice
Hall, 1997.
RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DE CIENCIA Y TECNOLOGÍA. El es-
tado de la ciencia. Buenos Aires: RICYT, 2002.
RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DE CIENCIA Y TECNOLOGÍA. Manual
de Bogotá: normalización de indicadores de innovación tecnológica en
América Latina y el Caribe. [S.l.]: RICYT/OEA/CYTED, mar. 2001.
REVISTA Economia e Sociedade. Campinas, n. 8, 1998. ISSN: 0104-0618.
SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro:
Fundo de Cultura, 1961.
144 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007
SCHUMPETER, J. A. Economic theory and entrepreneurial history. Revista
Brasileira de Inovação, v.1, n. 2, 2002.
SCHUMPETER, J. A. Imperialismo y clases sociales. Madrid: Editorial Tecnos
S/A,1965.
SCHUMPETER, J. A. La inestabilidad del capitalismo. In: ROSENBERG, N. Economia
del cambio tecnológico. México: Fondo de Cultura Econômica, 1971. p. 13-
38.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora
Abril Cultural, 1982.
SECRETARIA DA ECONOMIA E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
A Pesquisa científica e tecnológica no Estado de São Paulo. Rio Claro:
FFCL Rio Claro, 1971. 3 v.
SILVA, Alberto Carvalho da (Org.). FAPESP: 30 anos. São Paulo: FAPESP, 1992.
241 p.
SOMBART, W. Le bourgeois. Paris: Librairie Payot, 1966.
VEDUNG, E. Public policy and program evaluation. London: Transaction
Publishers, 1997.
WEISS, C. H. Evaluating action programs: readings in social action and educa-
tion. Boston: Allyn and Bacon, 1972.
145PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
Anexos
Ver CD ROM que acompanha este texto.
147PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA
PRODUÇÃO EDITORIAL
FAPESP - GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
COORDENAÇÃO
MARIA DA GRAÇA SOARES MASCARENHAS
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO
LUIZ FERNANDO CUNHA
KARIN FUSARO
REVISÃO
MARGÔ NEGRO
MÁRCIO GUIMARÃES DE ARAUJO
CAPA E PROJETO GRÁFICO
2 ESTÚDIO GRÁFICO
IMPRESSÃO
FABRACOR
top related