parasito versão fin
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Universidade Federal de Campina GrandeCentro de Educação e Saúde- CESUnidade Acadêmica de Saúde- UASCurso de Bacharelado em Farmácia
Disciplina: Parasitologia ClinicaProfessor: Dra. Vanessa
Cuité-PB/2012
Anna CellyJúlia Cristina Nunes Neves
Rafaella Moreno Barros Vanessa Domingos de Morais
Ysabel Arianne Lopes
INTRODUÇÃO
•E. histolytica é o agente etiológico da amebíase
• Causadas por protozários: cisto e trofozoíto
• Infecções assintomáticas e sintomáticas
• Ameba nas fezes não necessariamente caracteriza amebíase
• Compromete o fígado
TAXONOMIA• Filo: Rhizopoda
• Classe: Entamoebidea
• Ordem: Amoebida
• Família: Entamoebidae
• Género: Entamoeba
• Espécies: Entamoeba histolytica, Entamoeba dispar, Entamoeba coli, Entamoeba gingivalis, Iodamoeba butschlli e Endolimax nana
MORFOLOGIA • ESPÉCIES DE AMEBAS ENCONTRADAS NO HOMEM
Entamoeba Histolytica
Trofozóito Cisto
1.Núcleo
2.Cariossoma central
3.Cromatina regular
4.Endoplasma
5.Ectoplasma
6.Pseudópode
- Até quatro núcleos
- Cariossoma central
- Cromatina regular
- Corpo cromatóide - bastão
- Parede cística
MORFOLOGIA Entamoeba Coli
Trofozóito Cisto
- Não possui ectoplasma e endoplasma- Cromatina grosseira e irregular- Cariossoma grande e excêntrico
- Até oito núcleos- Corpos cromatóides finos
MORFOLOGIA
Iodamoeba Butschlii
- Núcleo sem cromatina periférica
- Cariossoma grande e central
- Cisto – um núcleo
- Vacúolo de glicogênio
Entamoeba gengivalis - Comum no trato dentário - Processos infamatórios da gengiva- Não possui cistos
MORFOLOGIA
Endolimax Nana
Trofozoíto
- Menor ameba que vive no homem - Citoplasma claro- Não tem cromatina - Núcleo com cariossoma grande e irregular
Cisto
- Contém quatro núcleos pequenos
CICLO BIOLÓGICO PATOGÊNICO
TRANSMISSÃO
Ingestão de cistos com alimentos:
verduras e frutas contaminadas.
O uso de água sem tratamento, contaminada por dejetos humanos é um modo frequente de contaminação.
Alimentos contaminados por cistos veiculados nas patas de baratas e moscas.
http://www.planetaemagrecimento.com/2010_04_01_archive.html
http://faltadesaneamento.blogspot.com.br/
http://www.mpspragas.com.br/site/index.php/biologia-das-moscas
http://aaamoosanimais.blogspot.com.br/2011/06/zoonoses-iv.html
TRANSMISSÃO
Falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos dentro da família.
Portadores assintomáticos que manipulam alimentos são os principais disseminadores.
Sexo anal.
http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2011/02/amebiase.html
http://www.clubenoticia.com.br/noticias/vernoticia/2495/sms-realiza-cursos-para-manipuladores-de-alimentos
PATOGENIARuptura ou quebra do equilíbrio parasito-hospedeiro, em favor do parasito.
A evolução da patogenia ocorre através da invasão dos tecidos pelos trofozoítos invasivos e virulentos.
Mecanismos de invasão
Adesão Destruição tecidual Dispersão
Na submucosa, as amebas podem progredir em todas as direções, determinando inicialmente a típica ulceração chamada "botão de camisa" ou "colo de garrafa".
http://anatpat.unicamp.br/pecastgi19.html
PATOGENIA
Cecohttp://equipedigestorio.blogspot.com.br/
Região retossigmodianahttp://saudedigestiva.blogspot.com.br/2010/09/colonoscopia-exame-importante-e-seguro.html
PATOGENIA
Podem penetrar nos vasos sanguíneos e, através da circulação porta, também atingir o pulmão e mais raramente o cérebro.
Atingem ainda, em certas circunstâncias, a pele e as regiões anal ou vaginal.
PATOGENIA
CARACTERISTICAS CLÍNICAS
Colite amebiana, sintomas:
DIARRÉIA
DOR LOMBAR
DOR ABDOMINAL
DISENTERIA
FEBRE
CARACTERISTICAS CLÍNICAS
Acesso amebiano hepático, Sintomas:
DOR
DISENTERIA E/OU
DIARRÉIA
HEPATOMEGALIA
DOR EPIGÁSTRICA
FEBRE
TOSSE
ICTERÍCIAPERDA
DE PESO
DISPNÉIA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Muito difícil: E. histolytica e E. díspar
Fase aguda: Disenteria bacilar, salmoneloses, síndrome do colón irritado e esquitosomose.
Abscesso hepático - tríade (dor, febre e hepatomegalia)
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Diagnóstico definitivo: Presença de parasitos nas fezes;
Retossimoidoscopia e o exame imediato do material coletado (85% dos casos).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO
•Diagnóstico através de RAIO-X•Cintilografia•Ultrassonografia •Tomografia Computadorizada
95% dos casos: Localização, número e evolução.
9% dos pacientes com abscesso hepático amebiano tem retocolites com amebas nas fezes.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exame de fezes, soro e exsudatos
Objetivo: Identificar trofozoítos ou cistos;
Importante: Coleta e Condicionamento;
Fezes líquidas – exame direto ou em 30 minutos
Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e técnicas de concentração (Faust, Rictchie e hematoxilina férrica)
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Verificar: Aspecto e consistência
• Disentérica e presença de muco e sangue.
Fezes Purgadas: Auxilia na positividade dos exames
• Cromatina e Cariossoma ficam mais grosseiros.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exame direto das fezes sem conservador:
Distinção entre a disenteria amebiana e a bacilar.
Bacilar: Número de evacuações sempre é maior;
Tenesmo imenso;
Elevado Número de piócitos e Hemácias intactas
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exame a fresco: 20 a 30 minutos
• Diagnóstico diferencial: Movimento; Diferenciação
Citoplasmática e na presença de Hemácias.
Fixadores: Colocar as fezes quando o diagnóstico não
puder ser feito rapidamente.
Schaudinn: Toxico e perigoso.
Hospital e Laboratório
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DIAGNÓSTICO LABORATORIALFEZES FORMADAS
Encontro de Cistos
Técnica de Concentração
• Flutuação em fezes de alta densidade• Flutuação de Sulfato de Zinco a 33%• Densidade 1.180 w
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DIAGNÓSTICO LABORATORIALFEZES FORMADAS
Centrifugação em Éter: MIF e Formol-éter
Exame direto: Diluídas com Salina e Coradas com lugol;
Sedimentação espontânea em água:• Lutz• Hoffmam• Pons• Janer
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DIAGNÓSTICO LABORATORIALFEZES FORMADAS
MIF, Formol-éter ou Fraust
Eliminação Irregular: Coletar em dias alternados
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DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
Métodos Sorológicos: Amebíase extra-intestinal
ELISA
Imunofluorescência Indireta
Hemaglutinação Indireta
Contraimunoeletro-forese
Imunodifusão em gel de ágar
Radioimunoensaiofisica-medica.blogspot.com
lookfordiagnosis.com
cepav.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Infecção cosmopolita;
Países subdesenvolvidos de clima quentes, tropicais e subtropicais.
Ocorre de forma endêmica e continua;
Considerada uma doença sexualmente transmissível entre homossexuais através do coito anal.
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Pessoas desnutridas;
Mulheres grávidas;
Imunossuprimidos;
Portadores de HIV.
EPIDEMIOLOGIA
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http://www.p69.com.br/sexo-na-gravidez-posicoes-sexuais-para-mulheres-gravidas/
2,5% a 11%
http://draldersonluizpacheco.wordpress.com
/2010/11/02/cancer-de-m
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-mais-incidencia-na
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19%
http://regionalizacao-brasileira.blogspot.com.br/200
8/08/regio-geoeconmica-am
aznica-do-brasil.html
Demais regiões fica em torno de 10%.
Na região Amazônica a um maior índice na prevalência da doença e na gravidade das suas manifestações.
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIAMedidas gerais
http://www.google.com.br/imgres?q=doente&um=1&hl=pt-BR&sa
coisaslegaiscl.blogspot.com
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maispinhais.com.brfaperj.br
plantasonya.com.br
PROFILAXIA
Medidas individuais
flaviaramos.com.br
revistadeciframe.com
brasilescola.com
cultivando.com.br
hortaemapartamento.blogspot.comciencia.hsw.uol.com.br
TRATAMENTO
Os medicamentos utilizados no tratamento da amebíase podem ser divididos em três grupos:
1) Amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal;
2) Amebicidas tissulares;
3) Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal como nos tecidos.
AMEBICIDAS QUE ATUAM DIRETAMENTE NA LUZ INTESTINAL
Ação direta e por contato sobre a E. histolytica.
Derivados da quinoleína: Diiodo-hidroxiquinoleína
Antibióticos: Paramomicina e eritromicina.
Outros derivados: Clorobetarnida
Falmonox (Teclosan): 2 comprimidos de 500mg por dia durante sete dias
Kitnos (Etofamida): 2 comprimidos de 500mg de 5 a 7 dias
Amebicidas de ação tissular
Atuam na parede do intestino e no fígado
São compostos de cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e cloroquina(fígado)
A emetina e a diidroemetina: via intramuscular; são muito tóxicas e só usadas quando os outros medicamentos não derem bons resultados.
AMEBICIDAS TANTO DA LUZ COMO NOS TECIDOS
Antibióticos isolados ou em combinações com outros amebicidas: tetraciclinas e seus derivados, eritromicina.
Amebicidas mais efetivos e mais usados: metronidazol (Flagyl), ornidazol, nitroimidazol e seus derivados, secnidazol e tinidazol.
METRONIDAZOL mais usado; bem tolerado, sendo hoje praticamente a droga de escolha para tratamento tanto da amebíase intestinal como hepática, nas doses de 500 a 800mg, três vezes ao dia durante durante sete dias.
Portadores assintomáticos ou colites não disentéricas são indicados os medicamentos de ação direta na luz intestinal, como o TECLOSAN e ETOFAMIDA, e, em muitos casos, toma-se necessário repetir o tratamento.
TRATAMENTO
ATUALIDADES
REFERÊNCIAS
NEVES, D. P.; Parasitologia Humana. 11. ed. Editora Atheneu. São Paulo, 2010.
OBRIGADO!
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