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Recife, 30 de agosto de 2018
Panorama socioeconômico de Pernambuco
Tania Bacelar de Araujo
Professora aposentada da UFPE
Sócia da CEPLAN Consultoria
14ᵃ CONFERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
Roteiro
1. Pernambuco no início do Século XXI: avanços na socioeconomia
2. Brasil e Pernambuco na crise atual: impactos na socioeconomia
3. Considerações finais
Brasil e Pernambuco: série encadeada do volume e taxas anuais de variação do Produto Interno Bruto a preços de mercado - 2000 a 2015
Fonte: Contas Regionais/IBGE. Elaboração Ceplan Multi.
BRASIL E PE no inicio do século XXI: vindo de momento econômico favorável até 2014
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Variação
(%)
Índ
ices
(2
00
0 =
10
0)
Brasil (variação) PE (variação) Brasil (índice) PE (índice)
Contexto BRASIL: Modelo de crescimento início do século XXI e as políticas públicas
Elevação da renda
das famílias
Aumento da demanda popular
por bens dos setores modernos
Elevação da produtividade
da competitividade e das exportações
Investimentos (inclusive em inovação)
Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky em estudo para CGEE( ADAPTADO)
POLÍTICAS SOCIAIS + SM
POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICAS ECONÔMICAS
CRÉDITO
Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea) *Índice de Gini
A experiência do início do séc. XXI : importância da dinâmica da renda
PE atrai bloco de INVESTIMENTOS concentrados na indústria ( indústria perde peso no país)
68,2%
12,8%
4,0%
14,7%
0,3%
Empreendimentos industriais
Grandes empreendimentos imobiliários
Serviços e comércio
Infraestrutura (logística e SIUP ¹)
Outros
Pernambuco: distribuição (%) dos investimento, por tipo
2007 a 2016 (cerca de R$ 105 bi para PIB de R$ 140 bilhões)
PE: outros destaque na evolução recente da base econômica
Importância dos serviços: • ED e SD (impacto nas cidades médias)
• TIC ( articula com economia criativa)
• Logística (SUAPE e polos logísticos)
• Comercio moderno (shoppings e
grandes superfícies)
Base rural: • Fruticultura irrigada (+ vitinicultura)
• Avicultura ( maior produtor do NE)
• Pecuária leiteira e laticínios ( 2ᵒ
produtor do NE)
• Agricultura familiar (base orgânica)
Fonte: Contas Regionais/IBGE; PIB Municipal/IBGE; Agência Condepe-Fidem. Elaboração Ceplan Multi.
Pernambuco e RDs: taxa de variação média anual (% a.a.) do PIB
2004-2014
-2,9
3,9
3,9
4,0
4,1
4,6
4,6
4,8
4,9
5,1
5,4
5,5
6,0
Sertão do Itaparica
Metropolitana
Agreste Meridional
Sertão do São Francisco
Pernambuco
Mata Norte
Mata Sul
Sertão do Araripe
Sertão do Pajeú
Sertão Central
Sertão do Moxotó
Agreste Central
Agreste Setentrional
PE: várias RD do interior mais dinâmicas que a média de PE e que a RMR
G100 PE ganham importância econômica (Recife perde)
Pernambuco, Recife e municípios do g100 em Pernambuco: participação na População e no PIB estadual (%) - 2000 e 2014
Municípios População PIB
2000 2014 2000 2014
Pernambuco 100,0 100,0 100,0 100,0
Recife 18,0 17,3 36,4 32,7
G 100 PE 33,4 34,8 28,8 32,4 Araripina 0,9 0,9 0,5 0,5
Carpina 0,8 0,9 0,7 0,8
Caruaru 3,2 3,7 2,9 4,0
Garanhuns 1,5 1,5 1,2 1,2
Gravatá 0,8 0,9 0,5 0,6
Igarassu 1,0 1,2 1,2 1,5
Jaboatão dos Guararapes 7,3 7,3 8,0 8,5
Olinda 4,6 4,2 3,8 3,4
Paulista 3,3 3,4 2,6 2,6
Petrolina 2,8 3,5 2,7 3,4
Santa Cruz do Capibaribe 0,7 1,1 0,4 0,8
São Lourenço da Mata 1,1 1,2 0,6 0,6
Serra Talhada 0,9 0,9 0,6 0,8
Vitória de Santo Antão 1,5 1,5 1,1 1,9
Camaragibe 1,6 1,6 0,9 0,9
Abreu e Lima 1,1 1,1 1,0 0,9
Fonte: Censo Demográfico/IBGE; Estimativas de População/IBGE; PIB dos Municípios/IBGE. Elaboração Ceplan Multi.
BR, NE e PE: interiorizam as Universidades
2002: 43 campi
2010: 230
campi
Campi das Universidades Federais
BRASIL, NORDESTE E PERNAMBUCO
Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais - 2003 e 2013
Área Geográfica
2003 2013 Taxa (%) Crescimento médio
anual 2013/2003
Pública Privada Total Pública Privada Total Pública Privada Total
Brasil 1.136.370 2.750.652 3.887.022 1.777.974 4.374.431 6.152.405 4,6 4,7 4,7 Nordeste 339.536 285.156 624.692 511.825 775.727 1.287.552 4,2 10,5 7,5
Pernambuco 61.127 55.434 116.561 85.733 134.990 220.723 3,4 9,3 6,6
Fonte:INEP
Pernambuco apresentou taxas de crescimento superiores as do Brasil. Chama atenção o crescimento elevado da IES Privada - mais que o dobro da taxa apresentada no Brasil no mesmo período.
PE: avanço do ensino superior acima da média do país
PE: melhorias e problemas em outros níveis de Educação
• Creches: de 45 mil vagas para 96 mil vagas , sendo 50% privadas ( ainda insuficientes) • Nível médio : quintuplicou as
matrículas, com melhores índices de retenção e sucesso Escolas do Agreste e Sertão
lideram Idepe, em 2017.
• NEM NEM ( 15 a 24 anos) : 22,6% entre as mulheres ( contra 14% no país)
• Aumento de mortes de jovens negros e
pobres ( CVLI)
BRASIL: crescimento acompanhado de melhora do quadro social (IDH ). PE acompanha.
Fonte: PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano 200-2010
IDHM 2000 - 2010 PERNAMBUCO: Baixo (0,544)
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano/PNUD/Fundação João Pinheiro/Ipea. Elaboração CEPLAN.
Municípios de Pernambuco: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)
2000
Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto
2010
Ambiente externo: crise 2008 e desaceleração da China e emergentes ( destaque para BRASIL)
Mundo e Regiões Selecionadas: variação real do PIB, em % – 2013 a 2017
Fonte: Brasil: IBGE (2008 a 2015) e estimativa WEO/IMF (2016); demais áreas: World Economic Outlook/IMF, outubro de 2016. Elaboração Ceplan. Nota: Os dados do WEO/IMF são observados de 2008 a 2015, Para os outros anos, os dados são estimados.
3,3 3,4 3,2 3,1 3,4
-0,3
1,1 2,0
1,7
1,5
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4,6
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-3,8 -3,3
1.0
7,8 7,3 6,9 6,6
6,2
1,7 2,4 2,6
1,6
2,2
-6,0
-4,0
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0,0
2,0
4,0
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10,0
2013 2014 2015 2016 2017
Mundo Zona do Euro Emergentes Brasil China EUA
Mudança no mercado de commodities
Mundo: Índice de Preços das Commodities (2004 = 100)
Fonte: International Financial Statistics/International Monetary Fund(IMF). Elaboração Ceplan. (*) Dados de 2016 a 2020 são projeções do IMF. (1) Combustíveis e não-combustíveis; (2) Inclui alimentos e bebidas e insumos industriais
0
50
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150
200
250
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* 2017* 2018* 2019* 2020*
Todas as commodities¹ Não-combustíveis² Alimentos Metais
Queda brusca da SELIC entre 2012/13 ( rompe pacto lulista – A. SINGER) Forte renuncia fiscal (pacto FIESP) com
consumo em queda (sem resposta) Trava nos preços administrados (energia, combustíveis, transportes) e depois libera no começo de 2015)
Ajuste fiscal 2015/2016: recessivo
Brasil nos anos recentes: problemas internos
Ver: CARVALHO, Laura Valsa Brasileira, 2018
Brasil: taxa de variação do PIB trimestral, em % - 1° trim. de 2013 ao 3° trim. de 2016 (base: mesmo trimestre no ano anterior)
BRASIL: forte desaceleração da economia a partir de 2014
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais/IBGE. Elaboração Ceplan.
2,7 4,0
2,8 2,6 3,5
-0,4 -0,6 -0,3 -1,8
-3,0
-4,5 -5,8 -5,4
-3,6 -2,9
-8,0
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0,0
2,0
4,0
6,0
Brasil: taxa de variação do PIB acumulado no ano por componentes, em % Jan-Set/2013 a Jan-Set/2016 (base: mesmo período no ano anterior)
BRASIL: queda generalizada do PIB, em especial da receita pública, investimento e importação
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais/IBGE. Elaboração Ceplan.
ComponentesJan-Set/
2013
Jan-Set/
2014
Jan-Set/
2015
Jan-Set/
2016
Agropecuária 9,3 2,8 4,2 -6,9
Indústria 2,0 -1,1 -5,6 -4,3
Serviços 2,9 1,3 -2,2 -2,8
Impostos 4,1 0,9 -5,7 -7,4
PIB 3,2 0,8 -3,1 -4,0
Consumo das Famílias 3,8 2,1 -3,0 -4,7
Consumo do Governo 1,2 1,4 -0,9 -0,7
Investimento (FBCF) 6,3 -3,4 -12,4 -11,6
Exportação 1,8 2,4 4,4 5,2
Importação 8,8 -0,8 -12,2 -13,1
3,19
3,24
3,69
3,74 3,15
3,24
3,33
1,94
2,62
2,94
2,18
1,72
-0,57
-1,85
-2,47
-2,10
-3,00
-2,00
-1,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Brasil pós 2014: déficit primário ressurge e
crise fiscal ocupa centro do debate nacional
Brasil: Resultado Primário do Setor Público, % do PIB - 2002 a 2016 (observado) e 2017 (proposto)
Fonte: Banco Central do Brasil (2002 a 2016) e Cenário Fiscal 2017/MPOG. Elaboração Ceplan Multi.
R$ 111 bi em 2015 R$ 156 bi em 2016 R$ 139 Bi em 2017
Brasil: endividamento público em elevação rápida pós 2014
51,5 56,3
65,5 69,5
31,1 33,2 37,9
47,5
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
75,0
DEZ/13 DEZ/14 DEZ/15 DEZ/16
Dívida bruta
Dívida líquida
Brasil: Dívida Bruta e Dívida Líquida do Governo Geral, valor acumulado em 12 meses, em % do PIB - Dez/2013, Dez/2014, Dez/2015 e Dez/2016
Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração Ceplan Multi.
Crise fiscal: o peso dos serviços da dívida e o foco da PEC 55 nas despesas primárias
Brasil: Resultados fiscais consolidados do setor público – 2014 a 2016
Discriminação
Jan-Dez/2014 Jan-Dez/2015 Jan-Dez/2016
Fluxo (R$ milhões)
% PIB Fluxo (R$ milhões)
% PIB Fluxo (R$ milhões)
% PIB
Nominal 343.916 5,95 613.035 10,22 562.815 8,93
Juros nominais 311.380 5,39 501.786 8,36 407.024 6,46
Primário 32.536 0,56 111.249 1,85 155.791 2,47
PIB acumulado no ano 5.778.953 100,00 6.000.570 100,00 6.301.123 100,00
Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração Ceplan Multi. * Inclui Governo central, Governos regionais e Empresas estatais.
A conta de Governo e a PEC 55 (EC 95)
Fontes: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/Secretária do Tesouro Nacional(STN)/Ministério da Fazenda. Elaboração própria.
Despesa
• Pessoal
• Custeio
• Transferências
• Investimento
• SALDO PRIMARIO
• Despesas Financeiras
• SALDO OPERACIONAL (Resultado Nominal)
Receita
• Tributária
• Patrimonial
• Operações de crédito
• Receita de títulos (Dívida Mobiliária)
APLICADORES
Classificação Funcional
• Educação • Saúde • Assist.
Social • C,T&I • Energia • ...........
Sistema Tributário
Renúncia Fiscal
desonerações
FOCO DA PEC
Fonte: Sistema Nacional de Preços ao Consumidor/IBGE. Elaboração Ceplan Multi.
Brasil: inflação (IPCA) acumulada em 12 meses, em % - dezembro/2014 a junho/2018
Inflação dispara em 2015 e declina a partir de 2016 (atinge o limite inferior da meta)
6,41
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5,35
4,08
2,46 2,68
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IPCA Limite inferior Meta Limite superior
• Consumo em baixa • Preço dos alimentos • Politica BACEN • Câmbio não pressiona ainda
Desemprego cresce muito, oscila em 2017 e continua muito alto
Brasil: taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais (trimestre móvel), em % - janeiro/2017 a junho/2018
Fonte: IBGE. Elaboração Ceplan Multi.
Pessoas Ocupadas jun/17: 90,2 milhões jun/18: 91,2 milhões ↑ 1,0 milhão a mais
Pessoas Desocupadas jun/17: 13,5 milhões jun/18: 13,0 milhões ↓ 500 mil a menos
Força de Trabalho (PEA) jun/17: 103,7 milhões jun/18: 104,2 milhões
↑ 500 mil a mais
13,7
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11,0
11,5
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13,5
14,0
2015/18: crise forte ( econômica, social e política)
Crise econômica profunda e impactos sociais muito negativos Crise política pós eleições de 2014, impeachment e governo sem apoio na população com agenda de reformas Operação LAVA JATO: impacta investimentos (P&G, infraestrutura...) e introduz tensão no ambiente político, levando instabilidade ao Governo, mesmo pós impeachment.
2015/2018: bom para poucos
Sistema financeiro e rentistas; Agronegócio; Exportadores; Investidores externos (ativos baratos); Investidores em energias limpas (ex: eólica).
BRASIL: síntese
PE e a crise : desempenho melhor que média nacional até 2015
Brasil e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB a preços de mercado, em % 2000 a 2015¹
Fontes: Contas Nacionais/IBGE; Contas Regionais/IBGE; Agência Condepe-Fidem. Elaboração Ceplan. * Base: igual período do ano anterior ¹ Dados preliminares.
4,4
1,4 3,1
1,1
5,8
3,2 4,0
6,1 5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9 3,0
0,1
-3,8
4,3
1,6
4,1
-0,6
4,1
4,2 5,1 5,4 5,3
2,8
7,7
4,5 4,2 2,9 2,4
-3,5
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Brasil Pernambuco
Economia de PE sai do negativo em 2017 e 2018: difícil retomada
Pernambuco: variação real do PIB, em % - 1° trim./2014 ao 1° trim./2018 (base: mesmo período no ano anterior)
Fontes: Agência Condepe-Fidem. Elaboração Ceplan. * Base: igual período do ano anterior ¹ Dados preliminares.
2,6 1,9
2,4
0,9
-0,1
-3,9
-5,9 -6,7
-7,4
-3,3
-0,8 -0,5
1,9 1,8 1,8 2,3
1,9
-8
-6
-4
-2
0
2
4
Pernambuco: saldo da movimentação do emprego formal Jan-Dez/2016, Jan-Dez/2017 e Jan-Jun/2018
Fonte: Caged/MTE. Elaboração Ceplan Multi. (*) Saldo ajustado, considerando as informações fora do prazo de janeiro/2016 a junho/2018.
PE 2016 a 2018: emprego formal é fortemente afetado pela crise ( salvo ED e SD)
SubsetorJan/16-
Dez/16
Jan/17-
Dez/17
Jan/18-
Jun/18
Agropecuária -5.619 -4.200 -5.418
Indústria Extrativa -210 -214 14
Indústria de Transformação -17.457 -15.904 -15.747
Alimentos e Bebidas -14.927 -13.060 -14.797
Química -2.162 -2.188 -1.786
Outras indústrias -368 -656 836
SIUP 91 188 -10
Construção -2.022 -2.574 -1.016
Comércio -4.382 -4.084 -2.346
Serviços -3.003 -2.586 4.268
Adm, técnicos e profissionais -1.388 -1.138 -1.320
Ensino 2.064 1.885 1.792
Saúde 511 974 1.785
Alojamento e alimentação -2.771 -2.766 1.561
Outros serviços -1.419 -1.541 450
Administração Pública 56 62 -40
Total -32.546 -29.312 -20.295
PE julho/2018: emprego formal ainda com saldo negativo (pior que Brasil, CE e BA)
Fonte: Caged/MTE. Elaboração Ceplan Multi. (*) Saldo ajustado com as informações de declarações Fora do Prazo até jun/2018.
Pernambuco: saldo da movimentação do emprego formal, por atividade - janeiro-julho/2017, julho/2018 e janeiro-julho/2018
SubsetorJan/17-
Jul/17Jul/18
Jan/18-
Jul/18
Agropecuária -3.118 922 -4.495
Indústria Extrativa -112 -6 4
Indústria de Transformação -14.945 527 -15.247
SIUP 206 50 37
Construção -3.206 345 -636
Comércio -4.191 -738 -3.010
Varejo -4.020 -823 -2.923
Atacado -171 85 -87
Serviços -2.581 -1.207 3.567
Adm, técnicos e profissionais -1.110 -660 -1.681
Saúde 1.323 263 2.084
Ensino 1.600 -377 1.450
Alojamento e Alimentação -2.585 -198 1.491
Transportes e Comunicações -1.553 -244 198
Outros serviços -256 9 25
Administração Pública 78 -4 -43
Total -27.869 -111 -19.823
Área geográficaJan/17-
Jul/17Jul/18
Jan/18-
Jul/18
Brasil 147.818 47.319 448.263
Nordeste -78.926 7.163 -8.951
Pernambuco -27.869 -111 -19.823
Ceará -10.737 794 10.387
Bahia 6.773 1.672 23.545
Bahia e Ceará têm melhor desempenho no emprego formal
Brasil, Região Nordeste e Estados de Pernambuco, Bahia e Ceará Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais 1° trimestre de 2014 a 1° trimestre de 2018
PE: o desemprego cresce aceleradamente ( supera a Bahia em 2017 e 2018)
Fonte: PNAD Contínua Trimestral/IBGE. Elaboração Ceplan.
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20
Brasil
Nordeste
Pernambuco
Bahia
Ceará
Região Metropolitana do Recife, Salvador e Fortaleza Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais 1° trimestre de 2014 a 1° trimestre de 2018
RMR lidera o desemprego na crise
Fonte: PNAD Contínua Trimestral/IBGE. Elaboração Ceplan.
9,6 9,4 9,4 9,0
7,7
7,1
10,2
11,8
13,4 14,6
16,5 15,8
18,0
19,7 20,0
18,6 19,2
15,4 14,6
13,5 12,5
14,8
16,8 17,0
14,6
18,4 19,2 19,5 19,1
18,3 19,1
18,2
16,5
19,2
8,2 7,6 7,2
6,5
7,8
8,8
9,6 9,2
11,5 11,8
14,2
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14,0 13,5
11,4 10,6
13,3
0
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RMR
RMS
RMF
Brasil: taxa de variação da massa de rendimentos do trabalho das pessoas de 14 anos ou mais, em % - 2014, 2015, 2016 e 2017 e 1° trimestre de 2018 (base: mesmo período do ano anterior)
Fonte: PNAD Contínua Trimestral/IBGE. Elaboração Ceplan.
PE na crise: massa salarial real com desempenho pior que a média nacional
2,9
-0,1
-3,2
2,6 1,8
7,4
-9,5 -8,8
0,2
3,5
-12,0-10,0
-8,0-6,0-4,0-2,00,02,04,06,08,0
10,0
2014 2015 2016 2017 1° trimestre2018
Brasil Pernambuco
PERNAMBUCO: municípios em difícil situação fiscal
Pernambuco: proporção dos municípios segundo a situação fiscal 2010, 2014 e 2015
Fonte: Índice Firjan de Gestão Fiscal/Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Elaboração Ceplan Multi.
57,4%
36,6%
6,0% 0,0%
63,5%
32,0%
4,5% 0,0%
74,3%
24,0%
1,7% 0,0%
Gestão Crítica(conceito D)
Gestão em Dificuldade(conceito C)
Boa Gestão(conceito B)
Gestão de Excelência(conceito A)
2010 2014 2015
Item 2014 2015 2016 2017 Receita Total 34.051 30.973 30.542 32.348 Receita Corrente Líquida 21.972 21.859 21.054 21.512
100,0
91,0 89,7
95,0
99,5
95,8
97,9
84
86
88
90
92
94
96
98
100
102
2014 2015 2016 2017
Receita Total Receita Corrente Líquida
Evolução da Receita Total e da Receita Corrente Líquida, a preços constantes (número-índice: 2014 = 100)
Valores a preços de 2017 (milhões de Reais)
PE: Receita Total com queda de 10% entre 2014 e 2016, recuperando 5% em 2017. RCL acompanha de perto
PE: Investimentos têm queda de 62% entre 2014 e 2017, enquanto pessoal e encargos sociais cresce 6%.
Item 2014 2015 2016 2017 Investimento 3.025 1.186 1.148 1.144 Pessoal e Encargos 17.169 16.247 16.107 18.201
Evolução das Despesas Total com Investimento e com Pessoal e Encargos, a preços constantes (número-índice: 2014 = 100)
Valores a preços de 2017 (milhões de Reais)
39 38 38
100 95 94
106
0
20
40
60
80
100
120
2014 2015 2016 2017
Investimento Pessoal e Encargos
PE 2017 - Gasto com Pessoal : executivo supera limite prudencial ( mas ainda abaixo do limite máximo)
Governo do Estado de Pernambuco Demonstrativo da Despesa Total com Pessoal e Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, por poder da esfera estadual - 2017
Fonte: Siconfi/STN.
RealizadoLimite
Máximo
Limite
Prudencial
Judiciário 1.155 5,37 6,00 5,70
Legislativo 558 2,59 3,00 2,85
Ministério Público 329 1,53 2,00 1,90
Executivo 10.533 48,97 49,00 46,55
Total 12.576 58,46 60,00 57,00
% da Receita Corrente LíquidaDespesa Total com
Pessoal
(milhões de Reais)
Poder
PE - primeiro quadrimestre de 2018 : Gasto com pessoal no Executivo acima do limite prudencial
Governo do Estado de Pernambuco Demonstrativo da Despesa Total com Pessoal e Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, por poder da esfera estadual Valor acumulado em 12 meses - 1° quadrimestre de 2018
Fonte: Siconfi/STN.
RealizadoLimite
Máximo
Limite
Prudencial
Judiciário 1.131 5,08 6,00 5,70
Legislativo 556 2,50 3,00 2,85
Ministério Público 326 1,46 2,00 1,90
Executivo 10.549 47,40 49,00 46,55
Total 12.562 56,44 60,00 57,00
Poder
Despesa Total com
Pessoal
(milhões de Reais)
% da Receita Corrente Líquida
PE 2017 E 2018: DÍVIDA LIQUIDA bem abaixo do limite da LRF
Governo do Estado de Pernambuco Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 3° quadrimestre de 2017 e 1° quadrimestre de 2018
Fonte: Siconfi/STN.
Até o 3°
quadrimestre
2017
Até o 1°
quadrimestre
2018
Dívida Consolidada Líquida 13.176 11.659
Receita Corrente Líquida 21.512 22.257
- Realizado no exercício 61,25 52,38
- Limite Máximo LRF
- Limite de Alerta LRF
200,00
180,00
Descrição
Período do Exercício
% da Receita Corrente Líquida
Resultados do Exercício (milhões de Reais)
PE: resultado primário negativo desde 2017 ( embora modesto)
Governo do Estado de Pernambuco Demonstrativo do Resultado Primário e Metas do Exercício Até 6° bimestre de 2016 e 2017 e Exercício de 2018
Fonte: Siconfi/STN.
Até o 6° Bimestre
de 2016
Até o 6° Bimestre
de 2017
Meta fixada no Anexo
de Metas Fiscais da
LDO para 2018
Receita Primária 29.541 31.661 -
Despesa Primária 28.764 31.953 -
Resultado Primário 777 -292 -162
Descrição
Período do Exercício
PE : alerta para o crescimento do GASTO com a PREVIDÊNCIA
Governo do Estado de Pernambuco Resultado Previdenciário do RPPS estadual - R$ milhões - 2005 a 2016
Fonte: AEPS InfoLogo. Elaboração Ceplan.
672 743 852 1.073 1.253 1.446 1.690 1.897 2.059 2.299 2.458 2.503
1.391 1.535 1.677 1.940 2.103 2.305
2.624 3.018
3.334 3.817
4.236 4.707
-719 -792 -825 -868 -850 -859 -934 -1.121 -1.275 -1.519 -1.778
-2.204
-3.000
-2.000
-1.000
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Receita Despesa Resultado
Para além da crise
Ambiente mundial impregnado de mudanças • avanço da revolução científico-tecnológica (novos paradigmas
produtivos e de organização social); • mudanças geopolíticas (rumo à multipolaridade?); • avanço da crise ambiental e da concentração social
(e emergência de novo conceito de desenvolvimento);
Ambiente brasileiro em busca de novo projeto de futuro • avanço de nova dinâmica demográfica (envelhecimento e papel
das cidades intermediárias...); • necessidade de reposicionamento e de novo projeto nacional.
Pernambuco, vindo de momento de mudanças tem muitos
desafios (em especial no quadro social)
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