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O Agronômico, Campinas, 55(1), 2003 5

PÁGINAS AZUIS

O Agronômico, Campinas, 55 (1), 2003 5

N

Pesquisa agrícola sustenta o setor:a eficiência da agroindústria

canavieira no Brasil deve muito àspesquisas desenvolvidas pelasinstituições brasileiras, como aCopersucar, o Planalsucar e o

Instituto Agronômico. SegundoMarcos Landell, diretor do Centro

de Cana-de-açúcar do IAC, aprodutividade da cultura saltou de55 para 80 toneladas por hectare

da década de 60 para os diasatuais. A longevidade dos

canaviais também aumentou,de 3 para 5,7 cortes por talhão.

os últimos seis anos foram lança-das no Brasil, cerca de 40 varie-dades de cana, visando à matura-

ção precoce ou tardia, o alto teor de sa-carose e à resistência a pragas e doenças.Isso possibilita o plantio o ano todo, comvariedades de ciclo precoce, médio e tar-dio. É importante ressaltar que as varie-dades melhoradas são as tecnologias quemais contribuíram para os ganhos de pro-dução e produtividade verificados nosúltimos 40 anos. Segundo Isaías Macedo,da Unicamp, o Brasil conta hoje com 308usinas de açúcar e álcool, cada uma pro-cessando em média um milhão de tone-ladas de cana por ano. O Estado de SãoPaulo, maior produtor de açúcar e álcooldo País, responde sozinho por 120 des-sas unidades, sendo que cada uma pro-cessa perto de 1,5 milhão de toneladasanuais.

Programa de melhoramento genético dacana-de-açúcar do Instituto Agronômico

O Instituto Agronômico (IAC) ini-ciou a pesquisa com cana-de-açúcar em1892 com Franz Wilhelm Dafert, cien-tista austríaco contratado para implantara Estação Imperial em 1887, com um en-saio de 42 variedades de cana nobre, emduas condições de cultivo. No final doséculo XIX, a gomose nas lavouras dosul da Bahia e de Pernambuco preocupa-va o setor canavieiro paulista, em razãoda susceptibilidade da cana caiana, aprincipal variedade em cultivo na época.No final da década de 20, a crise causadapelo mosaico incentivou a criação de pro-

gramas de melhoramento genético queeram feitos pela introdução de varieda-des importadas e sua adaptação ao ambi-ente. Em 1930, Frederico de MenezesVeiga liderou, em Campos (RJ), o pro-grama de melhoramento que resultou nasvariedades CB. Concomitantemente, emPira-cicaba (SP), José Manuel de AguirreJúnior iniciou a introdução de genótipose, a partir de 1934, instalou no IAC o pri-meiro programa de melhoramento gené-tico da cana-de-açúcar do Estado de SãoPaulo, juntamente com as primeiras ex-perimentações de métodos de cultivo dacultura. Variedades de cana importadasde Java (POJ) e Índia (Co) vieram nessaépoca a substituir as variedades suscep-tíveis ao mosaico plantadas em São Pau-lo. Nas décadas de quarenta e cinqüen-ta, também foram avaliados genótiposdesenvolvidos em Campos (RJ) que, pos-teriormente, foram muito plantados noEstado de São Paulo, assim como as va-riedades IAC48-65, IAC50-134, IAC51-205 e IAC52-150. A partir dessa época,os estudos de adubação, calagem e usode vinhaça na cana-de-açúcar também ti-veram grande desenvolvimento. A con-tribuição do IAC também se estendeucom a participação dos pesquisadoresCarlos Arnaldo Krug e HermindoAntunes Filho na formação dos progra-mas de melhoramento da Planalsucar eCopersucar no final dos anos sessenta. Acriação dessas instituições dinamizou apesquisa canavieira no País. Contudo, oIAC passou a priorizar outros ramos daagricultura, trazendo grande desmo-tivação interna entre os pesquisadores daárea de cana-de-açúcar. Mesmo assim,nesse período, o IAC manteve vinte pro-jetos na então Seção de Cana-de-açúcar.Em 1972, foi firmado um convênio entrea Copersucar e o IAC para a introduçãode material vegetal, possibilitando, até1983, a introdução de 678 genótipos devários países. A partir de 1976, foi pos-sível a utilização dos campos de cruza-mentos de Camamu (BA), pertencentesà Copersucar, por especial deferênciadesta ao IAC. Esses campos apresentamcondições climáticas para a hibridação dacana-de-açúcar superiores àquelas deUbatuba (SP), onde eram realizados oscruzamentos do IAC até então. Na déca-da de oitenta, o pesquisador Raphael

Alvarez iniciou o projeto de regio-nalização do melhoramento. No finaldaquela década, o recuo dos programasPlanalsucar e Copersucar permitiu que oprograma do IAC se reposicionasse, eli-minando a forma administrativa estanquede Seção e incorporando-se à Divisão deEstações Experimentais, o que aumentoua interface regional com a agroindústriasucroalcooleira de forma descentraliza-da. Era o início do PROCANA.

O ProCana

No final dos anos oitenta e início dosanos noventa, o ProCana tornou-se rea-lidade. A criação desse programa foi re-sultado da conjunção de vários fatores.Ele é fruto, por um lado, de uma reorga-nização institucional do IAC e uma von-tade interna de revitalizar a pesquisa comcana-de-açúcar e, por outro lado, de umademanda dos usuários que estimularama criação de um programa de cooperaçãopara o desenvolvimento de novas varie-dades. Como resultado, em outubro de1994, efetivou-se o ProCana – um con-vênio de cooperação entre o IAC, as em-presas da agroindústria do açúcar e doálcool e a Fundação de Apoio à PesquisaAgrícola (Fundag).

O programa integra em suas ativi-dades várias áreas da pesquisa sobrecana-de-açúcar. O projeto principal é ode melhoramento genético visando à ob-tenção de variedades de cana-de-açúcarmais produtivas, com maior riqueza emaçúcar e outras características que pro-porcionem vantagens econômicas. Sãoos projetos da área de fitotecnia que in-teragem com as áreas de fisiologia,fitopatologia, entomologia, pedologia,fertilidade, adubação, climatologia ematologia.

ProCana – O Programa Cana -de-açúcardo Instituto Agronômico

Marcos Landell, diretor doCentro de Cana-de-açúcar do IAC

6 O Agronômico, Campinas, 55(1), 20036 O Agronômico, Campinas, 55 (1), 2003

A organização do ProCana baseia-seem um programa de pesquisa configura-do como uma rede – e não como um cen-tro de pesquisa – e seus pesquisadoresestão alocados em três Pólos Regionaisde Desenvolvimento Tecnológico dosAgronegócios: do Centro Sul (Piraci-caba), do Centro Leste (Ribeirão Preto)e do Centro Oeste (Jaú). A relação entreos pesquisadores do programa não é hie-rárquica, mas sim horizontal, e as ativi-dades são coordenadas de formaconsensual e participativa. Numa visãobastante moderna, poder-se-ia dizer queo programa possui um centro virtual, noqual a programação definida em conjun-to e a disciplina de trabalho fazem comque seus pesquisadores estejam sempreem contato, mesmo não trabalhando nomesmo local. Dessas três localidades asações multiplicam-se para outras regiõesdo Estado pelo deslocamento constantedos pesquisadores para outras estaçõesexperimentais e para as mais de trintaempresas parceiras do programa.

A rede do ProCana vai alterando suaconfiguração – os parceiros envolvidos,o tipo de participação entre pesquisado-res e usuários – durante cada fase do pro-cesso de desenvolvimento de novas va-riedades, em função das trocas de idéias,de conhecimento e de experiências refe-rentes ao processo de desenvolvimentode variedades. O convênio de pesquisaProCana abrange extensas regiões do Es-tado de São Paulo, expandindo-se paraos Estados de Minas Gerais, Mato Gros-so do Sul e Goiás. Os trabalhos de me-lhoramento genético incluem cerca de120 experimentos de campo anuais, dis-tribuídos entre as Estações Experimen-tais e as empresas conveniadas, o quereflete a preocupação do IAC em anali-sar o desempenho e caracterizar o mate-rial genético desenvolvido em cada am-biente de produção. Anualmente, são fei-tos cruzamentos genéticos na Estação daCopersucar em Camamu e, posteriormen-te, sementes desses cruzamentos com-põem experimentos de campo que se re-petem a cada ano.

Após alguns anos de seleção, osclones promissores são cultivados emexperimentos de competição regionaisnas usinas conveniadas e, depois de maisalguns anos, são testados em usinas con-veniadas localizadas nas mais diversasregiões do Estado de São Paulo e nosoutros estados citados. O desenvolvi-mento do ProCana ocorre, portanto, emciclos mínimos de oito anos, para as se-leções local, regional e estadual, inician-do-se um novo ciclo a cada ano.

O desenvolvimento de novasvariedades no ProCana

Resumidamente, o desenvolvimen-to de variedades pelo ProCana pode serdividido em quatro etapas:

1) realização de cruzamentos entrediversas variedades de cana-de-açúcar,que estão depositadas num banco degermoplasma da Copersucar, e posteriorprodução de sementes;

2) germinação das sementes numaestação experimental e envio das mudaspara plantio em sete estações experimen-tais; as plantas são observadas e selecio-nadas durante quatro anos;

3) envio das plantas selecionadaspara usinas conveniadas que participamdos ensaios regionais de competição;

4) as plantas selecionadas nos ensai-os regionais são consideradas pré-varieda-des, pois tiveram um ótimo desempenhonas regiões em que foram selecionadas e

Diversidade de gemas em banco degermoplasma de cana-de-açúcar

Diversidade de cor do colmo em banco degermoplasma de cana-de-açúcar

Módulo no Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio do Centro Leste(Ribeirão Preto), com 11 anos de colheita de cana-de-açúcar mecanizada e sem uso de

queima, tendência que deve prevalecer no Estado de São Paulo

Processo de hibridação da cana-de-açúcar,na Estação Experimental da

Copersucar em Camamu (BA)

O Agronômico, Campinas, 55(1), 2003 77O Agronômico, Campinas, 55 (1), 2003

5) a última etapa é chamada de En-saios Estaduais de Competição, que temo propósito de avaliar o desempenho daspré-variedades em usinas com diferentescondições edafoclimáticas.

As variedades lançadas pelo ProCanapossuem um conjunto de característicasque as diferenciam entre si e de outrasvariedades. Tais características influen-ciam a decisão das usinas sobre as varie-dades que serão cultivadas a cada reno-vação das plantas, como resistência adoenças, precocidade, porte, fibras, teorde sacarose, maturação, produtividade,entre outras. Guiado por essas diretrizes,o ProCana lançou quatro novas varieda-des de cana-de-açúcar em 1997. Duasdelas ganharam maior destaque entre osprodutores do Estado de São Paulo. AIAC 87-3396, foi a mais aceita pelos agri-cultores, por ser mais rústica, bem resis-tente a seca e a solos de baixa fertilidadee oferecer boa produtividade e alto teorde sacarose. Segundo o pesquisadorMarcos Landell, estima-se que o cultivodessa variedade atinja, atualmente, 50 milhectares no Estado de São Paulo: “a áreaainda é pequena, mas acreditamos que,pelas vantagens que oferece, o cultivopossa evoluir chegando a 200 ou 300 milhectares”.

Outra variedade que está sendo plan-tada é a IAC 86-2210, uma planta preco-ce, com alta produtividade e alto teor desacarose, mas que ainda tem o plantio li-mitado. É mais exigente em relação aotipo de solo e por isso acaba sendo me-nos estável, mas não deixa de ser umaótima opção para os produtores mais ca-pitalizados. “Essa variedade pode trazer

excelentes resultados, desde que respei-tadas as exigências de plantio”, alertaLandell. A IAC 86-2210 está presenteem 10 mil hectares do Estado de São Pau-lo e a expectativa é de que possa chegara 100 mil hectares.

Estima-se que a área cultivada emSão Paulo, com todas as variedades lan-çadas pelo ProCana, chegue a 80 mil hec-tares, 2,6% da área plantada no Estado.“O índice ainda não é expressivo, mastemos capacidade para atingir, em 4 ou 5anos, 20% da área atualmente em produ-ção, o que corresponde a cerca de 800mil hectares na região Centro-Sul”, comoconstata Landell.

O ProCana foi responsável, em2002, pelo desenvolvimento e lançamen-to da primeira variedade de cana forra-geira no Brasil.

Atualmente, cerca de três mil pro-dutores e pecuaristas já adquiriram a va-riedade. As principais características dacana forrageira são a alta qualidade e obaixo custo de produção, em compara-ção com a silagem de milho, soja ousorgo. A variedade tem grande capaci-dade de rebrota, permanecendo, por isso,mais tempo no campo. O agricultor oupe-cuarista pode manter a lavoura por 6a 7 anos e só depois renovar a cultura.Considerando que o custo de implanta-ção da cana forrageira é de, em média,R$1.800,00 por hectare, isso significaeconomia e redução de custos deR$150,00 por hectare por ano. “A ex-pectativa é de que em três anos, a canaforrageira possa chegar a entre 20 mil e40 mil hectares em todo o Brasil”, afir-ma Landell.

O ProCana prepara-se para lançarmais três variedades, com uma caracte-rística em comum: as plantas são bemeretas e de ótima adaptação à colheitamecanizada. A IAC 91-2195 é uma canabastante precoce e de média a alta exi-gência em relação ao clima e solo. Avariedade IAC 91-5155 tem um períodode colheita mais longo, de maio até ou-tubro, além de ser uma planta rústica. AIAC SP 93-6006 é uma variedade indi-cada, principalmente, para regiões maisfrias, onde existe carência de variedadesadequadas. A planta também é rústica ebem adaptada a solos de baixa fertilida-de. E para 2004 já está programado olançamento da IAC 91-2218.

Produção de “seedlings” de cana-de-açúcar no Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio do Centro Leste (Ribeirão Preto)

Variedade IAC 86-2480,cana forrageira, lançada em 2002

8 O Agronômico, Campinas, 55(1), 2003O Agronômico, Campinas, 55(1), 20038

Metodologia avalia impactos dapesquisa agrícolaCom o objetivo de avaliar os impactosde pesquisas teve início, em 2000, o pro-jeto “Políticas públicas para a inovaçãotecnológica na agricultura do Estado deSão Paulo: métodos para avaliação deimpactos da pesquisa”, coordenado poruma equipe de pesquisadores do Depar-tamento de Política Científica eTecnológica (DPCT) do Instituto deGeociências (IG) da Unicamp. O traba-lho envolveu também pesquisadores doInstituto de Economia Agrícola (IEA) edo Instituto Agronômico (IAC), ambosda Secretaria da Agricultura, do Institu-to de Economia da Unicamp, daEmbrapa e do Fundecitrus. No âmbitointernacional, teve a participação doBureau d’Economie Théorique etApliquée (BETA) da Université LouisPasteur (França), cuja equipe foi respon-sável pela avaliação de vários progra-mas tecnológicos da União Européia.Com base nas metodologias de análisede impactos existentes, e observandosuas deficiências, a equipe de pesquisa-dores construiu uma metodologia queconsiderasse, com o mesmo nível derelevância, as quatro dimensões de im-pacto: econômica, social, ambiental e decapacitação. Para realizar o trabalho deaplicação da metodologia das dimen-sões, batizadas de Esac devido às letrasiniciais, foram escolhidos os programasPrograma Mudas Sadias para Citricul-tura e o ProCana, cujo resultado podeser visto neste capítulo.

Produtos e subprodutos do ProCana

a) Resultados previstos e alcançadospelo ProCana

l Lançamento e disponibilização dequatro variedades de cana-de-açúcarem 1997.

l Pré-lançamento de cinco variedadesde cana-de-açúcar em março de 2000.

l Viabilização do uso de resíduo indus-trial como fonte de nutrientes.

l Caracterização de ambientes de pro-dução da cana-de-açúcar no Estadode São Paulo.

l Recomendação de adubação para acana-de-açúcar no Estado de SãoPaulo (Boletim 100 - IAC, 1996).

l Recomendações fitotécnicas para acana-de-açúcar no Estado de SãoPaulo (Boletim 200 – IAC, 1998).

l Caracterização das principais varie-dades comerciais e clones IAC quan-to à tolerância aos principais her-bicidas comerciais.

l Caracterização das principais varie-dades comerciais em relação às prin-cipais espécies de nematóides queatacam a cultura.

b) Resultados não previstos e alcan-çados pelo ProCana

l Ambicana: serviço de caracterizaçãodos ambientes de produção que pas-sou a ser oferecido pelo ProCana àsusinas.

Variedade IAC 91-2218 de cana-de-açúcar

l Livro e CD: apresentam a interaçãodos solos com o manejo das diferen-tes variedades de cana-de-açúcar.Prado, Hélio do. Solos do Brasil. 3ªed. rev. e ampl. Piracicaba, Hélio doPrado, 2003. 275 p.

l Sanicana: serviço oferecido peloProCana que ensina as usinas a ma-nejarem corretamente as pragas e osnematóides da cultura.

l Cana forrageira IAC 86-2480: vari-edade de cana desenvolvida para finsde alimentação animal.

Impactos tecnológicos do ProCana

De acordo com o engenheiro agrô-nomo Sérgio Salles Filho, do Departa-mento de Política Científica e Tecnoló-gica da Unicamp, que foi o coordenadorda primeira fase do projeto que definiumetodologia para avaliar o impacto dapesquisa agrícola, os programas ProCanae Mudas Sadias para Citricultura foramescolhidos graças a uma aproximação jáexistente entre o Departamento e o IAC.Além disso, “tanto a cana quanto a la-ranja representam culturas muito impor-tantes para a economia do Estado”, acres-centa Salles Filho. Entre os resultadosobtidos com a aplicação da metodologiano ProCana, o impacto Esac mais expres-sivo foi o da dimensão da capacitação,pois o ProCana provocou a elevação dacompetência dos técnicos, inclusive dasusinas parceiras, além de representar im-portante oportunidade de aprendizado nagestão de programas tecnológicos. Nosimpactos econômicos, houve aumento daprodutividade impulsionado pelo efeitopositivo da qualidade. O instrumentalmetodológico apontou tendências posi-tivas em razão da melhor qualidade dasnovas variedades, por exemplo, pelomaior teor de fibras e a possível utiliza-ção do bagaço em co-geração de energia– uma forte tendência no setor canavieiro– diante do desafio de ampliação da ma-triz energética brasileira e da inquietaçãoglobal com as mudanças climáticas.

O impacto ambiental observado foinulo, uma vez que não houve diferencia-ção em relação às demais variedades decana-de-açúcar. Ou seja, a tecnologianão alterou a qualidade do meio enão induziu a medidas de recuperação.

Marcos LandellIAC – Centro de Cana-de-açúcarfone: (16) 637-2650endereço eletrônico: mlandell@iac.sp.gov.br

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