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Osvaldo Angelim
Consultoria & Treinamento
Rio de Janeiro – RJ
www.osvaldoangelim.com
angelim@osvaldoangelim.com
osvaldo.angelim@gmail.com
Este material foi elaborado e cedido pelo Professor
Osvaldo Nunes Angelim. Todos os direitos reservados . É
expressamente proibida a reprodução total ou parcia l
desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prév ia
autorização do autor.
(Lei nº 5.898, de 14/12/1973 – DOU de 18/12/1973).
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CRC – RJ CONSELHO DE
CONTABILIDADE DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE
DESENVOLVIMENTO ROFISSIONAL
www.crc.org.br
cursos@crcrj.org.br
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CURSO
ISSQN – IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA
APOSTILA ATUALIZADA ATÉ 31 DE
JULHO DE 2014
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CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR
� Pós-graduado em Direito Tributário pela UCAM – Univ ersidade
Cândido Mendes;
� Pós-graduado em Gestão Empresarial em Tributação e
Contabilidade pela UFF – Universidade Federal Flumi nense;
� Pós-graduado em Comercialização em Energia Elétrica pela UPE
– Universidade Estadual de Pernambuco – Departament o de
Engenharia Elétrica;
� Graduado em Ciências Contábeis pela UGF – Universid ade Gama
Filho;
� Curso de Extensão em Direito da Energia pela UCAM;
� Especialista em Direito Tributário, com ênfase na l egislação do
Mercado de Energia Elétrica em toda cadeia de valor : Geração,
Transmissão, Distribuição e Comercialização;
� Ministra seminários, cursos e treinamento In Compan y na área
tributária e fiscal de tributos diretos e indiretos ;
� Ministra seminários, cursos e treinamento In Compan y sobre
temas Tributários do Setor Elétrico Brasileiro.
� Profissional com mais de 20 anos de prestação de se rviços de
consultoria de tributos diretos e indiretos.
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INSTRUTOR DO IBEF-RIO – INSTITUTO BRASILEIRO DE
EXECUTIVO DE FINANÇAS DOS SEGUINTES CURSOS
� Tributação sobre Energia Elétrica;
� Aspectos Gerais dos Contratos de Comercialização de Energia
Elétrica e Tributários em Empreendimentos do Setor Elétrico
Brasileiro;
� Legislação Tributária e Incentivos Fiscais do Setor Elétrico
Brasileiro;
� Legislação Estadual do ICMS e Substituição Tributár ia do Setor
Elétrico Brasileiro;
� REIDI – Regime Especial de Incentivos para o Desenv olvimento
da Infraestrutura
� Aspectos do Planejamento Tributário do Setor de Ene rgia
Elétrica e da Gestão de Tributos
INSTRUTOR DO IBRACON-RIO – INSTITUTO DOS AUDITORES
INDEPENDENTES DO BRASIL
� Tributação sobre Energia Elétrica;
� REIDI – Regime Especial de Incentivos para o Desenv olvimento
da Infraestrutura.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ISSQN – Legislação Municipal
1 – Introdução
2 – Hierarquia do ISSQN
3 – Características Legais do ISSQN
4 – Conceito de tributos
5 – Espécies tributárias
6 – Características específicas da tributação
7 – Contratante na condição de Tomadora de Serviços
8 – Conceito de Prestação de Serviços
9 – Sujeito ativo
10 – Sujeito passivo
11 – Contribuinte do ISSQN
12 – Responsável pelo recolhimento do ISSQN
13 – Lei Complementar nº 116/2003
14 – Incidência tributária do ISSQN
15 – Retenção na fonte – ISSQN
16 – Não incidência tributária
17 – Não Incidência Sobre Locação de Bens Móveis
18 – Fato gerador
19 – Base de cálculo
19.1 – Importação de Serviços
19.2 – Deduções legais
19.3 – Serviços de Construção Civil
19.4 – Agências de viagens
19.5 – Agências de Publicidade e Propaganda
20 – Alíquotas
21 – Pagamento do ISSQN
22 – Isentos ou Imunes
23 – Sociedades Uniprofissionais e Profissionais Au tônomos
24 – Responsabilidade pela retenção do ISSQN
25 – Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Mun icípios
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25.1 – Obrigatoriedade da Retenção do ISSQN
25.2 – Serviços sujeitos a Inscrição no CEPOM
25.3 – Resolução SMF Nº 2.515/2007
25.4 – Órgão da Administração Direta e Indireta Mun icipal
25.5 – Resolução SMF Nº 2.617/2010
25.6 – Cancelamento Nota Fiscal Carioca
26 – Responsabilidade Tributária do Tomador de Serv iços
27 – Retenção na fonte de optante pelo Simples Naci onal
27.1 – Exclusão da Retenção do optante pelo SIMPLES Nacional
27.2 – Empresa de outro Município optante pelo SIMP LES Nacional
28 – Operações Simples e Mistas
29 – Aquisição de Bens com Montagem ou Instalação
30 – Legislação de Regência
30.1 – Lei nº 691/1984 – Código Tributário Municipa l – RJ
30.2 – Decreto nº 10.514/91 – Regulamento do ISSQN no Município do RJ
30.3 – Decreto nº 28.248, de 30 de Julho de 2007
30.4 – Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2 003
30.4.1 – Lista de Serviços Anexa à Lei Complementar nº 116/2003
31 – Solução de Consulta COSIT nº 195, de 02/07/201 4
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Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN
Legislação Minicipal
1 – Introdução
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS QN é de competência
exclusiva dos Municípios, conforme disposto no art. 156, III da Constituição
Federal de 1988, com redação dada pela EC 03/93.
O Imposto Sobre Serviços – ISS foi criado pela Emen da Constitucional nº 18/65
e regulamentado pelo Decreto Lei nº 406/68, posteri ormente alterado pela Lei
Complementar nº 56/87. Em virtude do disposto no At o das Disposições
Constitucionais Transitórias – ADCT, notadamente no artigo 34, § 5º, a citada
legislação continua a produzir efeitos na ordem con stitucional então vigente.
As alíquotas variam de 2% a 5% (art. 156, § 3º, I, da CF c/c art. 88, I dos Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT).
2 – Hierarquia do ISSQN
LEI COMPLEMENTAR
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
LEI ORDINÁRIA DO
MUNICÍPIO
REGULAMENTO DO
ISSQN DO MUNICÍPIO
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3 – Características Legais do ISSQN
� imposto de competência municipal;
� devido pelos prestadores de serviços, pessoas juríd icas e físicas;
� os contribuintes são inscritos no Cadastro Fiscal M unicipal;
� quando devido na fonte, será retido pela CONTRATANT E na forma da Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003 e da Le i Municipal;
� os pagamentos que efetuar à CONTRATADA será por seu valor líquido
quando houver retenção;
� quando houver retenção do ISSQN, em regra, sempre o bservar o previsto
na LC nº 116/2003, principalmente os serviços relac ionados na lista Anexa a
esta Lei;
� quanto à alíquota a ser praticada corresponde a do MUNICÍPIO onde o
imposto será recolhido;
� só estão sujeitos ao ISSQN os serviços presentes na lista anexa;
� todos os MUNICÍPIOS têm sua Lei Municipal ou outro instrumento legal
regulamentando o ISSQN, de acordo com a LC nº 116/2 003;
� sempre observar o previsto na Lei Municipal identif icando a alíquota
correspondente ao serviço contratado;
� sempre observar os serviços relacionados na lista A nexa a LC nº 116/2003;
� o ISSQN é um imposto cumulativo, não gera crédito t ributário;
� normalmente o imposto é calculado “por dentro” na f ormação do preço;
� o Município do Rio de Janeiro permite calcular “por fora” e “por dentro”;
� o tomador do serviço, na qualidade de substituto tr ibutário, deve proceder
as retenções previstas na legislação federal e muni cipal: IRRF, PIS,
COFINS, CSLL, INSS e ISSQN.
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4 – Conceito de Tributos
Código Tributário Nacional – CTN
Determina o artigo 3º do CTN – Lei nº 5.172, de 25. 10.66
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa plenament e vinculada.
Interpretação do art. 3º do CTN
I – prestação pecuniária
Objeto da obrigação tributária é o ato de prestar, como realizar o pagamento
em dinheiro, assegurando ao Estado os meios finance iros de que necessita
para a realização de seus objetivos.
II – compulsória
A obrigatoriedade nasce diretamente da lei (ato proveniente do Poder
Legislativo, que não se confunde com os decretos do Governador, com as
resoluções do Secretário de Fazenda etc.), sem que se interponha qualquer ato
de vontade daquele que assume a obrigação. A compulsoriedade da prestação
tributária é cobrada pela Administração Pública e o dever de pagar nasce
independente da vontade.
III – em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir
Em regra a prestação tributária deve ser satisfeita mediante pagamento em
dinheiro. O tributarista Hugo de Brito Machado entende que a prestação
tributária pode também ser satisfeita em bens, em circunstâncias especiais,
extinguindo o crédito tributário mediante dação em pagamento. Nessa
circunstância, a lei deve especificar o tributo objeto da dação em pagamento; o
tipo de bem que pode ser transferido para o Estado com a extinção do crédito
tributário.
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IV – que não constitua sanção de ato ilícito
O legislador, nessa cláusula, quis dizer que a atividade ilícita não pode ser
definida como hipótese de incidência do tributo.
Quando se diz que o tributo não constitui sanção de ato ilícito, isto quer dizer
que a lei não pode incluir na hipótese de incidência tributária o elemento
ilicitude.
V – instituída em lei
Para que o tributo seja exigido legitimamente, necessário se torna que a lei o
estabeleça (princípio da legalidade) com antecedência ao fato que dê motivo à
cobrança exercida pelo Estado (princípio da anterioridade). Vale dizer sem lei
não há tributo. A nossa Constituição Federal de 1988 determina que nenhum
tributo será exigido, sem que a lei o estabeleça.
VI – Cobrada mediante atividade administrativa plen amente vinculada
A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena
de responsabilidade funcional, conforme estabelece o § único do art. 142 do
CTN que visam a fazer face aos gastos necessários ao a tendimento das
atividades dirigidas à consecução do bem comum, rel ativas à educação,
saúde, segurança pública etc.
5 – Espécies Tributárias
Conforme o Código Tributário Nacional – CTN, os tributos são (impostos,
taxas, contribuições fiscais e parafiscais).
I – Imposto
É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. A finalidade do
Imposto é atender as necessidades gerais da coletiv idade. O benefício não é
individual, e sim coletivo. Exemplo de impostos: IC MS, ISSQN, IPI, etc.
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II – Taxa
É o tributo cobrado pelo exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos a sua disposição.
As taxas são utilizadas para retribuir o ônus inerente ao exercício regular do
poder de polícia e os serviços específicos e divisí veis: coleta de lixo,
licenciamento de veículos, taxa de inspeção sanitár ia, etc.
III – Contribuições de Melhoria
São aquelas instituídas em razão de valorização do particular, em função da
realização de uma obra pública.
Exemplo: Prefeitura construiu uma Praça próxima de um terre no particular e
valoriza o local do particular.
IV – Empréstimos Compulsórios
São instituídos visando atender as calamidades públ icas ou guerra externa e
investimento público relevante para o interesse nac ional.
V – Contribuições Especiais ou Parafiscais (Art.149 c/c 195, CF)
Contribuições parafiscais são TRIBUTOS incluídos na espécie tributária
chamada CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL no interesse de categorias econômicas
ou profissionais. Sua arrecadação é destinada ao cu steio de ATIVIDADE
PARAESTATAL, ou seja, atividade exercida por entidades privadas , mas com
conotação social ou de INTERESSE PÚBLICO.
Exemplo: SESC, SENAC, SESI, SENAI, SEST, SENAT, SEB RAE, SAT, COFINS E
PIS-PASEP.
As contribuições sociais sempre serão equiparadas a contribuições
parafiscais.
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6 – Características Específicas da Tributação
I – Incidência
Consiste na concretização da situação que gera a ap licação da norma jurídica
que define a exigência do tributo.
II – Isenção
É a exclusão do crédito tributário, embora exista o nascimento da obrigação
tributária.
III – Diferimento
Consiste na postergação do lançamento do tributo para momento posterior.
IV – Alíquota Zero
Não está fora da incidência tributária, apenas a aliquota de incidência é zero.
V – Imunidade
É uma não incidência qualificada. Não dispensa o cumprimento de obrigações
acessórias, e não impede a ação fiscalizadora do fi sco para a sua verificação.
VI – Não Incidência
É a não ocorrência do fato gerador em virtude da legislação não descrever a
situação como hipótese de incidência. A não incidência, não dispensa o
cumprimento de obrigações acessórias, e não impede a ação fiscalizadora do
fisco para a sua verificação.
VII – Extinção do Crédito Tributário
Extinção do crédito tributário é qualquer ato jurídico ou fato jurídico que faça
desaparecer a obrigação tributária. A extinção ocorre de várias modalidades.
Destaco algumas:
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1 – Decadência
O instituto da decadência está previsto no art. 173 do CTN. Consiste na perda
do próprio direito do FISCO lançar o crédito tribut ário, assim, a Fazenda
Pública não pode mais efetuar o lançamento tributário.
2 – Prescrição
O instituto da prescrição está previsto no art. 174 do CTN.
A prescrição é a perda do direito da pretensão de e xigibilidade de cobrança
por parte do FISCO. Assim, a Fazenda Pública tem um prazo de cinco anos
para cobrar do contribuinte.
Conforme o art. 174 a ação só pode ser iniciada quando o crédito tributário
estiver definitivamente constituído.
3 – Remissão
Remissão significa perdão, dispensa. Assim, no direito tributário a aceitação
da remissão recai sobre o tributo devido, ou seja, perdão total ou parcial do
principal vencido .
Cabe destacar que a remissão não é aplicada às penalidades por falta de
pagamento desse crédito tributário. Assim, o contribuinte será dispensado de
pagar o tributo vencido porém será obrigado a pagar a multa devida pela
ausência de recolhimento.
4 – Transação
A transação simboliza fórmula extintiva da obrigaçã o tributária consistente no
término do litígio mediante concessões mútuas. Na t ransação ocorrem
concessões recíprocas entre os sujeitos ativo e pas sivo da obrigação
tributária para por fim a um litígio. Também deve s er autorizada por lei. A
transação nada mais é do que um acordo, ou seja, sã o concessões recíprocas
ou mútuas para se chegar à solução de um litígio.
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VIII – Exclusão do Crédito Tributário
Ocorre exclusivamente em caso de promulgação de lei que determina a não-
exigibilidade do crédito tributário por parte do Estado.Tratam do assunto os
arts. 175 a 182 do Código Tributário Nacional, havendo duas modalidades
possíveis:
� a isenção;
� a anistia.
Assim, a Isenção e a Anistia são formas de exclusão do crédito tributário.
NOTAS IMPORTANTES
A distinção entre Remissão, Isenção e Anistia.
Remissão: é modalidade de extinção do crédito tributário e p ode abranger
tanto o tributo quanto a penalidade. A remissão é c oncedida por despacho
fundamentado, nos termos da lei. A remissão diz res peito a fatos passados, já
lançados ou em processo de lançamento.
Isenção: é uma modalidade de exclusão. A Isenção só se repo rta ao tributo. A
isenção abrange apenas os fatos geradores futuros. A isenção não dispensa o
cumprimento de obrigações acessórias, e não impede a ação fiscalizadora do
fisco para a sua verificação.
Anistia: é uma modalidade de exclusão. A Anistia só se repo rta à penalidade. A
anistia é concedida diretamente em lei.
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7 – Contratante na condição de Tomadora de Serviços
A empresa, na condição de CONTRATANTE deve RETER os TRIBUTOS a que
esteja obrigada pela legislação vigente e RECOLHER nos prazos e na forma da
Lei Federal e Municipal, dos pagamentos que efetuar à CONTRATADA por seu
valor líquido, pela prestação de serviços.
Sugestões:
1 – Nos Contratos de Serviços acreditamos que as informações referente a
contratação de um determinado serviço seja colocada em cláusula contratual a
descrição real do serviço contratado identificando esse serviço com exatidão e
clareza conforme previsto na Lei Complementar nº 116, de 3 1 de julho de 2003,
e concomitante com o item previsto na Lei Municipal o qual o Município está
envolvido.
2 – Determinar qual alíquota do ISSQN que está relacionado ao serviço
contratado.
3 – Com base na identificação do serviço informar t ambém o Código de
Receita para fins de Retenções Federais prevista na Instrução Normativa RFB
nº 1.234/2012.
4 – Quando o serviço for contratado com fornecimento de material e for
identificado no contrato, quais os bens que serão adquiridos e que serão
incorporados na realização dos serviços. Exigir do fornecedor a segregação de
tais itens quando aplicável.
5 – Com relação a Legislação Previdenciária exigir em contrato que todos os
prestadores de serviços informem sua matrícula CEI (Cadastro Específico do
INSS) independentemente do tempo da obra. Deixar cl aro no contrato que na
falta da matricula CEI da obra de construção civil, a CONTRATANTE somente
efetuará a liquidação da fatura quando este item do contrato for cumprido.
6 – Exigir sempre das empresas contratadas todos os documentos previstos
na Legislação Previdenciária.
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8 – Conceito de Prestação de Serviços
A prestação de serviços é a execução da obrigação de “fazer” alguma coisa
com a qual tenha se comprometido o prestador, media nte a celebração de
contrato que possua conteúdo econômico, portanto, preço do serviço.
9 – Sujeito Ativo
A competência para a instituição do ISSQN é dos Mun icípios e do Distrito
Federal, sendo estes os sujeitos ativos da obrigação tributária, portanto, o
responsável pela arrecadação do Imposto.
10 – Sujeito Passivo
Sujeito Passivo é o contribuinte, pessoa jurídica e fisica, portanto, o Prestador
do Serviço, cabendo a este a responsabilidade pelo pagamento do Imposto.
Assim, o sujeito passivo é aquele que prestar deter minado serviço elencado
no rol de serviços tributados pelo ISSQN.
O artigo 121 do Código Tributário Nacional – CTN define o Sujeito Passivo da
Obrigação Tributária.
11 – Contribuinte do ISSQN
Conforme o art. 5º da Lei Complementar 116/2003, é o prestador do serviço.
Assim, a pessoa jurídica ou física que presta serviços é a contribuinte deste
tributo.
Importante destacar que o Contribuinte do ISSQN só está sujeito ao
recolhimento do ISSQN relativo aos serviços prestad os presentes na Lista
Anexa a Lei Complementar nº 116/2003. Observa-se ne ste caso que a Lista
Anexa é taxativa e não exemplificativa.
Outro ponto importante, se os serviços ou atividade s não estão na Lista Anexa
não pode em hipótese alguma ser objeto de oneração do imposto, devido a
inexistência de competência tributária municipal.
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12 – Responsável pelo recolhimento do ISSQN
Na posição de tomador do serviço o responsável pelo recolhimento do ISSQN
é a pessoa jurídica contratante, trazendo para si a responsabilidade pela
retenção, nas hipóteses contempladas nos incisos I a XXII do art. 3º da Lei
Complementar 116/2003.
Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelec imento, no local do
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII,
quando o imposto será devido no local:
I do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na h ipótese do § 1 o do art. 1 o
desta Lei Complementar;
II da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso
dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista ane xa;
III da execução da obra, no caso dos serviços descr itos no subitem 7.02 e 7.19
da lista anexa;
IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista
anexa;
V das edificações em geral, estradas, pontes, porto s e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista ane xa;
VI da execução da varrição, coleta, remoção, incine ração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, r ejeitos e outros resíduos
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subite m 7.09 da lista anexa;
VII da execução da limpeza, manutenção e conservaçã o de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jar dins e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista ane xa;
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VIII da execução da decoração e jardinagem, do cort e e poda de árvores, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da list a anexa;
IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviço s descritos no subitem 7.12
da lista anexa;
X (VETADO)
XI (VETADO)
XII do florestamento, reflorestamento, semeadura, a dubação e congêneres, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da list a anexa;
XIII da execução dos serviços de escoramento, conte nção de encostas e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subit em 7.17 da lista anexa;
XIV da limpeza e dragagem, no caso dos serviços des critos no subitem 7.18 da
lista anexa;
XV onde o bem estiver guardado ou estacionado, no c aso dos serviços
descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI dos bens ou do domicílio das pessoas, vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subi tem 11.02 da lista anexa;
XVII do armazenamento, depósito, carga, descarga, a rrumação e guarda do
bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.0 4 da lista anexa;
XVIII da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e
congêneres, no caso dos serviços descritos nos subi tens do item 12, exceto o
12.13, da lista anexa;
XIX do Município onde está sendo executado o transp orte, no caso dos
serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anex a;
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XX do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no c aso dos serviços descritos
pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI da feira, exposição, congresso ou congênere a q ue se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos
pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodo viário, ferroviário ou
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo it em 20 da lista anexa.
Na posição de prestador do serviço é a pessoa jurídica ou física que realize o
serviço, a obrigação de fazer, trazendo para si a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto, nas hipóteses contempladas na Lei Complementar
116/2003.
O art. 6º da Lei Complementar 116/2003 determina qu e os Municípios e o
Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato
gerador da respectiva obrigação. Portanto, o tomador do serviço poderá ser o
responsável pela retenção do ISSQN.
Importante destacar que o tomador do serviço, na qualidade de substituto
tributário, deve deduzir do preço do serviço as retenções previstas na
legislação: IRRF, PIS, COFINS, CSLL, ISS e INSS.
13 – Lei Complementar nº 116/2003
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer N atureza, de competência
dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras p rovidências.
Na cidade do Rio de Janeiro, o ISSQN está previsto na Lei Municipal nº 691/19
84 (Código Tributário Municipal), com as alterações promovidas pela Lei
Municipal nº 3.691/2003, regulamentado pelo Decreto nº 10.514/91, com as
alterações do Decreto nº. 23.753/2003.
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14 – Incidência Tributária do ISSQN
Determina o art. 3º da Lei Complementar nº 116/03 q ue o ISSQN seja devido no
local do estabelecimento prestador, ou na falta do estabelecimento, no local do
domicílio, com exceção dos serviços especificados nos incisos I ao XXII deste
mesmo artigo, quando o imposto será devido no local da efetiva prestação.
Nestes casos, a obrigação do recolhimento do ISSQN é do tomador do serviço.
A regra geral faz incidir o ISSQN sobre a prestação de serviços de qualquer
natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados e/ou do
Distrito Federal.
Normas gerais:
I – Quando a prestação do serviço estiver prevista na Lista Anexa da Lei
Complementar nº 116/2003, com ressalva, haverá incidência do ISSQN apenas
sobre o valor dos serviços, e do ICMS, exclusivamente sobre o fornecimento
de mercadorias produzidas pelo prestador fora do lo cal da prestação de
serviços. Ex.: serviço de revisão de máquinas e equipamentos com
fornecimento de peças;
II – Quando a prestação do serviço incluir fornecimento de mercadorias e não
estiver prevista na Lista Anexa da Lei Complementar nº 116/ 2003, incidirá
apenas o ICMS, sobre o preço total, incluído o serviço.
15 – Retenção na Fonte – ISSQN
A retenção do ISSQN será realizada nos serviços prestados em que o imp osto
seja devido no local de prestação do serviço, em conformidade com incisos de
I ao XXII, artigo 3º LC 116/2003 (relação específica).
O tomador de serviço é a pessoa jurídica que contrata o serviço
permanentemente em suas dependências, ou seja, o se rviço é contratado para
ser prestado diariamente, todos os dias do mês, uma terceirização da atividade
junto a contratante, nesse caso, o ISSQN é devido no local da prestação do
serviço.
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Outro fator importante para a retenção do ISSQN é o de que deve haver
previsão de retenção na Lei do Município em que foi prestado o serviço. Caso
não haja previsão não é devida a retenção.
Na prática, a empresa prestadora de serviço deve manter cópia da Lei
Municipal de cada município em que presta serviço, objetivando conhecer a
legislação específica para a emissão da Nota Fiscal com retenção ou não. Deve
observar, também, se a retenção exigida pelo municí pio está relacionada com
os serviços constantes os incisos I ao XXII, art.3º, LC 116/2003, pois poderá
pagar indevidamente o ISSQN na sede e o imposto ser devido no local de
execução do serviço.
A empresa que contrata o serviço também deve ficar atenta aos casos em que
é obrigatória a retenção do ISSQN, manter cópia da Lei Municipal em que está
estabelecida, a fim de acompanhar a legislação de seu Município.
Local onde é devido o ISSQN
Todas as hipóteses previstas nos incisos I ao XXII do artigo 3º da LC 116/2003
Seleção de alguns tópicos dos serviços especificado s nos incisos I
ao XXII:
I – Execução de Obras (7.02 e 7.19)
O imposto será devido no local da execução da obra, nos seguintes casos:
Item 7.02 da lista – Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráu lica ou elétrica e de outras
obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração d e poços, escavação,
drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipame ntos (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestad or de serviços fora do
local da prestação dos serviços, que fica sujeito a o ICMS).
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Item 7.19 da lista – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
engenharia, arquitetura e urbanismo.
II – Edificações em Geral (7.05)
Item 7.05 da lista – Reparação, conservação e reforma de edifícios, est radas,
pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador dos serviços, fora do loc al da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
III – Fornecimento de Mão-de-obra (17.05)
Item 17.05 da lista – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadore s, avulsos ou
temporários, contratados pelo prestador de serviço.
Vejamos a seguinte situação
Uma empresa “A” de outro Estado que presta serviços de fornecimento de
mão de obra à empresa “B”, tem como prática emitir duas Notas Fiscais de
Serviços, sendo uma cobrando o reembolso das despes as com seus
funcionários à disposição da empresa “B”, nas quais a empresa “B” tem retido
e recolhido o ISSQN, e outra cobrando seus honorári os (taxa de
administração), e sobre a última Nota Fiscal a empr esa “B” não reteve o
ISSQN, por decisão superior, ficando por conta da e mpresa “A” o seu
recolhimento.
Importante frisar que, para este tipo de serviço pr estado, a Lei Complementar
116/2003, que dispõe sobre o imposto sobre serviços de qualquer natureza,
determina o seguinte:
(...)
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Art. 3 o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelec imento, no local do
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previs tas nos incisos I a XXII,
quando o imposto será devido no local:
(...)
XX – do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no c aso dos serviços descritos
pelo subitem 17.05 da lista anexa;
17.05 – Fornecimento de mão de obra, mesmo em carát er temporário, inclusive
de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporár ios, contratados pelo
prestador de serviço.
Com base nos dados acima, entendemos que o ISSQN de veria ser retido sobre
todas as duas NFS's, pela empresa “B” uma vez que o serviço efetivamente
prestado é fornecimento de mão de obra, ainda que com cobrança em duas
NFS's, assim, a empresa “B” poderá ficar exposta em possível fiscalização na
esfera municipal, exigindo o ISSQN para o município onde foi prestado o
serviço.
16 – Não Incidência Tributária
O art. 2º da Lei Complementar nº 116/2003 determina as hipóteses em que o
ISSQN não incide. O contribuinte presta um serviço que, todavia, não é
tipificado como fato gerador do tributo.
As hipóteses de não incidência do ISSQN previstas no art. 2º da Lei
Complementar nº 116/2003 são:
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I – as exportações de serviços para o exterior do P aís;
Vale lembrar que nos serviços prestados no Brasil, a mando de tomador no
exterior, cujo resultado prático se verifique no território nacion al, o ISSQN será
devido, ainda que o pagamento do serviço tomado sej a feito por pessoa
residente em outro País. Assim, na realidade não ocorre a exportação do
serviço.
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores
avulsos, dos diretores e membros de conselho consul tivo ou de conselho
fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sóci os-gerentes e dos
gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor
dos depósitos bancários, o principal, juros e acrés cimos moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições fi nanceiras.
17 – Não Incidência Sobre Locação de Bens Móveis
O artigo 1º da Lei Complementar 116/2003 dispõe que o ISSQN tem como fato
gerador a prestação de serviços constante na lista anexa.
A locação de bens móveis não constitui uma prestaçã o de serviços, apenas
disponibilização de um bem para utilização do locat ário sem a prestação de
um serviço.
Cabe destacar que não consta na lista de serviços anexa à Lei Complementar
que a locação de bens móveis como prestação de serviço. A locação de bens
móveis iria fazer parte do item 3.01 (Locação de bens móveis) da lista anexa da
Lei Complementar 116/2003, no entanto foi vetada pelo Presidente da
República.
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Adiante, a transcrição da razão ao veto pela presid ência:
Item 3.01 da Lista de serviços
"3.01 – Locação de bens móveis."
Razões do veto
Verifica-se que alguns itens da relação de serviços sujeitos à incidência do imposto merecem reparo, tendo em vist a decisões recentes do Supremo Tribunal Federal. São eles:
O STF concluiu julgamento de recurso extraordinário interposto por empresa de locação de guindastes, em que se discutia a constitucionalidade da cobrança do ISS s obre a locação de bens móveis, decidindo que a expressão " locação de bens móveis" constante do item 79 da lista de se rviços a que se refere o Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezemb ro de 1968, com a redação da Lei Complementar nº 56, de 1 5 de dezembro de 1987, é inconstitucional (noticiado no Informativo do STF no 207). O Recurso Extraordinári o 116.121/SP, votado unanimemente pelo Tribunal Pleno , em 11 de outubro de 2000, contém linha interpretativa no mesmo sentido, pois a "terminologia constitucional do imp osto sobre serviços revela o objeto da tributação. Conflita co m a Lei Maior dispositivo que imponha o tributo a contrato de locação de bem móvel. Em direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprios, descabendo confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código Civil , cujas definições são de observância inafastável." Em assi m sendo, o item 3.01 da Lista de serviços anexa ao projeto d e lei complementar ora analisado, fica prejudicado, pois veicula indevida (porque inconstitucional) incidência do im posto sob locação de bens móveis.
Conforme a Súmula 31 do STF: "É inconstitucional a incidência do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o perações de locação de
bens móveis"
Cabe destacar que, se a empresa locar máquinas com operador, carros co m
motorista, etc. haverá a incidência do ISSQN, pois ocorre a prestação do
serviço. A base de cálculo do ISSQN, neste caso, será o valor do serviço
prestado (art. 7º da Lei Complementar 116/2003).
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A incidência de ISSQN sobre a locação de bens móvei s estava prevista no item
79 da Lista de Serviços anexa ao Decreto Lei nº 406/68, com redação dada pela
Lei Complementar nº 56/87.
18 – Fato Gerador
O fato gerador do ISSQN surge na realização do serv iço, indicando o momento
em que o imposto passa a incidir desde que o serviç o esteja relacionado na
Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003 como também nas leis dos
Municípios e do Distrito Federal.
Conforme o art. 1º da Lei Complementar nº 116/03, também constitui fato
gerador a prestação do serviço pela pessoa jurídica ou física ainda que esse
serviço não se constitua como atividade preponderante do prestador .
Constitui fato gerador, também, o serviço proveniente do exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
19 – Base de cálculo
Como regra geral, a base de cálculo é o preço do serviço. Preço é tudo o que
for pago pela prestação do serviço, em dinheiro, be ns, serviços ou direitos.
Assim, a base de cálculo do ISSQN é o valor da contraprest ação devida pela
prestação do serviço.
A base de cálculo deve ter estrita ligação com o critério material da hipótese
de incidência. Portanto, a análise da base de cálculo serve como instrumento
para se verificar o atendimento do próprio critério material da hipótese de
incidência, contido no perfil constitucional do tri buto.
De acordo com o art. 14 do Decreto 10.514 de 1991, que regulamenta as
disposições legais relativas ao ISSQN do Município do Rio de Janeiro,
determina que o ISSQN é parte integrante e indissociável do preço do serviç o,
constituindo o seu destaque nos documentos fiscais mera indicação para fins
de controle e esclarecimento ao usuário do serviço. Acrescenta ainda que o
valor do ISSQN, quando cobrado em separado, integrará a base de cál culo.
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Exemplificando o exposto acima:
1 – parte integrante e indissociável do preço do se rviço – significa que o
ISSQN deve ser incluído no preço do serviço, assim, calculado por dentro.
Nessa hipótese o imposto destacado na Nota Fiscal é mera indicação p ara fins
de controle, portanto, este não deve ser somado ao valor da Nota Fiscal.
Cabe destacar que na Nota Fiscal de Serviço deve constar a expressão: “O
Imposto sobre Serviços, já incluído no preço, foi c alculado pela alíquota de 5%
de acordo com a Lei”.
Cálculo do ISS por dentro de 5%
Nota Fiscal de Serviços Valores em Reais
Preço do Serviço sem ISS 10.000,00
ISS por dentro de 5% = R$ 10.000,00 / 0,95 = 10.52 6,32
Valor Total da Nota Fiscal 10.526,32
Registro de Apuração do ISS 10.526,32
Valor ISS devido de 5% 526,32
2 – quando cobrado em separado, integrará a base de cál culo – significa que o
prestador do serviço (contribuinte) ao escolher a f orma de calcular o ISSQN
por fora deve constar na Nota Fiscal de Serviços a expressão: “O Imposto
sobre Serviços foi calculado pela alíquota de 5% de acordo com a Lei”.
Vale lembrar que, na hipótese do item 2, o ISSQN in formado na Nota Fiscal de
Serviços deve ser somado ao valor do serviço para formar o v alor total da Nota
Fiscal consequentemente a base de cálculo do imposto.
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Cálculo do ISSQN por fora de 5%
Nota Fiscal de Serviços Valores em Reais
Preço do Serviço sem ISS 10.000,00
ISS por fora de 5% = R$ 10.000,00 x 5% = 500,00
Valor Total da Nota Fiscal 10.500,00
Registro de Apuração do ISS 10.500,00
Valor ISS devido de 5% 525,00
Artigo 7º da Lei Complementar nº 116/2003
Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do s erviço.
§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será
proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrov ia, rodovia, dutos e
condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer na tureza, ou ao número de
postes, existentes em cada Município.
§ 2º Não se incluem na base de cálculo do Imposto S obre Serviços de
Qualquer Natureza:
I o valor dos materiais fornecidos pelo prestador d os serviços previstos nos
itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
Subitem 3.04
3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito d e passagem ou permissão
de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza.
Com base no art. 7º, § 1º, da Lei Complementar nº 1 16/2003, nos contratos de
manutenção em linhas de transmissão, a base de cálculo será proporcional,
conforme o caso, à extensão da linha de transmissão existente em cada
Município.
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De acordo com o art. 7º, § 2º, da Lei Complementar nº 116/03, não se inclui na
base de cálculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos
serviços descritos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar.
Item 7.02 da lista
Execução, por administração, empreitada ou subempre itada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outra s obras semelhantes,
inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instal ação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços, fora do loca l da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
Vale lembrar, portanto, que o Item 7.02 – construção civil – o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação
dos serviços – fica sujeito ao ICMS.
Item 7.05 da lista
Reparação, conservação e reforma de edifícios, estr adas, pontes, portos e
congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos serviços, fora do local da prestação dos serviç os, que fica sujeito ao
ICMS).
Importante destacar que o ISSQN é um imposto de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, que através de Lei Ordinária o instituem, às
normas gerais estabelecidas pela lei complementar, a qual relaciona possíveis
serviços tributáveis pelo ISSQN, afastando possívei s conflitos de competência
entre as pessoas políticas em matéria tributária, f unção estabelecida pelo
artigo 146, I da Constituição, conforme ressaltou o Ministro Celso de Mello, do
Supremo Tribunal Federal, em voto no julgamento do Recurso Extraordinário
nº 116.121/SP.
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Cabe destacar que a Lei Complementar nº 116/03, est abelece as normas gerais
relativas ao ISSQN, compete a cada município instituir o tributo defin indo a
sua regra matriz de incidência tributária, em respeito ao princípio da repartição
de competências tributárias.
Conforme já mencionado, o critério material da hipótese de incidência do
ISSQN é "prestar serviço". Logo, a base de cálculo deve ter relação direta com
esse critério, ou seja, deve ter correlação com o v alor do serviço, considerado
como um fazer, um prestar, uma obrigação de fazer que ex ige um esforço
humano.
O Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF Celso de Mello, em voto no
julgamento do Recurso extraordinário nº116.121/SP r eafirmou que:
A Constituição quando atribui competência impositiv a ao Município para
tributar serviços de qualquer natureza, não compree ndidos na competência
das outras pessoas políticas, exige que só se alcan cem, mediante incidência
do ISSQN, os atos e fatos que se possam qualificar, juridicam ente, como
serviços.
Assim, quando o artigo 8º da Lei Complementar nº 116/2003 determina que a
base de cálculo é o preço do serviço, este preço de ve se referir ao valor da
obrigação de fazer.
De acordo com De Plácido e Silva, o termo valor tem origem no latim e em
sentido econômico exprime "o grau de utilidade das coisas, ou bens, ou a
importância que lhes concedemos para a satisfação d e nossas necessidades",
em seu sentido jurídico o termo valor se refere ao preço "que se dar as coisas,
em razão das utilidades que possam produzir". No co mércio, existe o valor
intrínseco, correspondente ao custo e o valor merca ntil, o qual pode ser
superior ou inferior ao valor intrínseco.
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Já preço origina do latim pretium, é "o valor ou a avaliação pecuniária
atribuída a uma coisa". Enquanto que o custo é expr essão latina derivada de
constare , "empregada, na terminologia comercial, para indic ar o preço ou valor
exato de uma coisa ou de uma mercadoria, no local e m que é produzida ou
adquirida."
Contudo, quando ocorre a prestação de serviço de construção civil envolve o
fornecimento de materiais, os Municípios vêm tributando com o ISSQN o valor
total da nota fiscal, incluindo os materiais fornecidos e o preço do ser viço
realizado na base de cálculo do imposto.
Isso é inadmissível, tendo em vista que o fato do f ornecimento de materiais
(obrigação de dar) não se caracteriza à hipótese de incidência do ISSQN,
conforme afirma o tributarista Hugo de Brito Machad o.
Ocorre que o fato gerador do ISSQN não é o contrato, mas a pre stação do
serviço. É o fato da prestação do serviço, como um fato de significado
econômico. Assim, como o serviço é o mesmo, o impos to há de ser um só.
Não importa a existência de dois contratos, porque para os fins tributários o
que importa é o fato definido por lei como gerador da respectiva obrigação.
A base de cálculo do ISSQN incidente sobre prestaçõ es de serviço com
fornecimento dos materiais deve ser o preço do serviço feito, que empregou
esforço humano e constitui uma obrigação de fazer, excluindo-se o valor dos
materiais, por serem estranhos ao critério material da hipótese de incidência.
Os materiais fornecidos na prestação do serviço de construção não são
objetos de mercancia (mercadorias), mas bens corpóreos utilizados para a
realização de determinado empreendimento ou obra. Também, como já dito,
não constituem serviço, nem foram objeto de industr ialização por parte do
prestador de serviço. Tanto é verdade, que os prestadores de serviço de
construção civil não são contribuintes do ICMS, nem do IPI.
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19.1 – Importação de Serviços
O serviço contratados em moeda estrangeira, o preço será o valor resultante
da sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador.
19.2 – Deduções legais
Há situações em que se permite a dedução de determi nados valores da base
de cálculo do ISSQN.
O contribuinte prestador de serviços deverá manter arquivo dos comprovantes
das deduções legais. Os valores deduzidos estão suj eitos à verificação do
fisco municipal.
19.3 – Serviços de Construção Civil
Conforme o art. 50 do RISS-RJ – Decreto nº 10.514/1 991 a base de cálculo do
ISSQN relativo aos serviços de construção civil é o preço do próprio serviço,
sendo permitido a dedução do valor dos materiais fo rnecidos pelo prestador,
salvo os materiais que não se incorporam à obra exe cutada, tais como:
� madeiras e ferragens para barracão da obra, escoras , andaimes, tapumes,
torres e formas;
� ferramentas, máquinas, aparelhos e equipamentos;
� os adquiridos para a formação de estoque ou armazen ados fora dos
canteiros de obra, antes de sua efetiva utilização;
� aqueles recebidos na obra após a concessão do respe ctivo "habite-se".
Nas hipóteses de serviços de demolição, inclui-se n o preço dos serviços não
só o montante em dinheiro, mas também o recebimento em matérias
proveniente do desmonte.
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São indedutíveis para os fins de apuração da base d e cálculo do
imposto, os valores de materiais:
� cujos documentos não estejam revestidos das caracte rísticas ou
formalidades legais, previstas na legislação federa l, estadual ou municipal,
especialmente no que concerne à perfeita identifica ção do emitente, do
destinatário, do local da obra, consignada pelo emi tente da nota fiscal, bem
como das mercadorias e dos serviços;
� relativos a obras isentas ou não tributáveis;
� que não tenham sido escriturados no livro fiscal pr óprio.
19.4 – Agências de Viagens
Os serviços prestados por agências de viagens, quan do remunerados por
comissão, as agências de viagens e as agências de v iagens e turismo deverão
emitir a NFS-e pelo valor da comissão, contra o tom ador de serviços de
intermediação (empresas aéreas, hotéis e operadoras , dentre outros), inclusive
as receitas auferidas decorrentes:
� de diferenças entre os valores cobrados do usuário e os valores efetivos do
serviços
� agenciados (over price); e
� das passagens e hospedagens concedidas gratuitament e às empresas de
turismo,
� quando negociadas com terceiros.
19.5 – Agências de Publicidade e Propaganda
Os serviços prestados pelas agências de publicidade , poderá ser deduzido o
valor referente aos serviços executados por terceir os que emitam notas
fiscais, faturas ou recibos em nome do cliente e ao s cuidados da agência,
devendo conservar os documentos que comprovem a ope ração.
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Cabe destacar que a aquisição de bens e os serviços de terceiros serão
individualizados e inequivocamente demonstrados ao cliente por ordem e
conta de quem foram efetuadas despesas, mediante do cumentação fiscal hábil
e idônea, sob pena de integrar-se à base de cálculo , conforme estabelece o
RISS-RJ em seu art. 128, § único.
20 – Alíquotas
Conforme o art. 8º da Lei Complementar nº 116/2003, a alíquota máxima do ISSQN é de
5% (cinco por cento).
Segundo a Emenda Constitucional nº 37, de 12 de jun ho de 2002, e de acordo
com o art. 88 dos Atos das Disposições Constitucion ais Transitórias a alíquota
mínima do ISSQN é de 2% (dois por cento).
Para fins da retenção do ISSQN, em regra, aplicar-se-á a alíquota praticada no
Município onde o imposto será recolhido.
Cabe destacar que no Município do Rio de Janeiro, as alíquotas são as
previstas pelo art. 33 da Lei nº 691/1984 e suas alterações, regulamentado pelo
art. 19 do Decreto nº 10.514/1991.
21 – Pagamento do ISSQN
O Decreto nº 10.514 de 1991, art. 31 ao 41, esclarece sobre o pagamento do
ISSQN para o Município do Rio de Janeiro.
Importante destacar que, o art. 36 do referido disp ositivo legal mencionado
acima, disciplina que o contribuinte prestador do s erviço quando receber
dinheiro, bens ou direitos, como sinal, adiantament o ou pagamento antecipado
de preço, deverá pagar o ISSQN sobre os valores rec ebidos.
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Com base no exposto acima, e conforme o art. 191 do Decreto nº 10.514, o
estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota Fiscal de Serviç os:
� sempre que executar serviços;
� quando receber adiantamentos, sinais ou pagamento a ntecipado, inclusive
em bens ou direitos.
Importante lembrar que, na hipótese de recebimentos antecipado, se o serviço
não for prestado e o sinal ou adiantamento for devo lvido ao cliente, o
contribuinte poderá cancelar o documento fiscal emitido, mediante reunião de
todas as suas vias e declaração dos motivos do canc elamento, bem como
estornar os respectivos valores no livro fiscal, por meio de lançamento à tinta
vermelha ou por lançamento em sistema eletrônico, c onforme o caso.
22 – Isentos ou Imunes
Para os prestadores de serviços que gozarem de isen ção ou imunidade
tributária não haverá retenção de ISSQN. Entretanto, estarão sujeitos a
declaração escrita, que confirme tal condição.
São isentos do ISSQN:
a) os profissionais ambulantes, jornaleiros e també m os localizados em feiras
livres e cabeceiras-de-feira;
b) as associações de classe, os sindicatos e respec tivas federações e
confederações, observado o parágrafo 1º do art. 5º do Decreto nº 10.514/91;
c) as associações culturais, recreativas e desporti vas, observado o parágrafo
1º do mesmo dispositivo;
d) os serviços de veiculação de publicidade prestad os por táxis autônomos e
táxis de cooperativas;
e) os espetáculos circenses nacionais e teatrais, c omo definidos na Seção XII
do Capítulo IX deste título;
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f) as promoções de concertos, recitais, shows, fest ividades, exposições,
quermesses e espetáculos similares, cujas receitas se destinem integralmente
a fins assistenciais;
g) os músicos, artistas e técnicos de espetáculos, definidos em lei;
h) os serviços de exibição de filmes cinematográfic os em salas ocupadas por
entidades brasileiras sem fins lucrativos;
i) os serviços de reforma, reestruturação ou conser vação de prédios de
interesse histórico, cultural ou de interesse para a preservação ambiental
respeitada as características arquitetônicas das fa chadas, com observância da
legislação específica;
j) os serviços de profissionais autônomos não estab elecidos;
k) os estudos e projetos contratados por empresas a dquirentes de lotes nos
pólos industriais criados pelo Município, desde que vinculados à construção
ou instalação dos respectivos estabelecimentos naqu eles locais, com
observância da legislação específica;
l) as obras de construção e as obras construídas se m licença, a legalizar em
áreas abrangidas por dispositivos específicos para habitações unifamiliares e
multifamiliares, construídas pelos próprios morador es, por profissionais
autônomos não estabelecidos ou em mutirão com vizin hos.
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23 – Sociedades Uniprofissionais e Profissionais Au tônomos
Lei nº 3.720, de 05 de Março de 2004
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara
Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. Os profissionais autônomos estabelecidos p agarão o Imposto Sobre
Serviços a partir de base de cálculo fixada nos ter mos da presente lei.
Parágrafo único. Entende-se por profissional autôno mo todo aquele que
fornecer o próprio trabalho, sem vínculo empregatíc io, com o auxílio de, no
máximo, três empregados que não possuam a mesma hab ilitação profissional
do empregador.
Art. 2º. Fica fixada em R$ 1.870,00 (mil oitocentos e setenta reais) a base de
cálculo mensal dos profissionais autônomos, aplicáv el tantas vezes quantas
forem as habilitações para o exercício das atividad es que integram a inscrição
no Cadastro de Atividades Econômicas da Secretaria Municipal de Fazenda.
Art. 3º. Ressalvado o disposto no art. 4º, o Impost o Sobre Serviços devido nos
termos do artigo anterior será recolhido trimestral mente, até o quinto dia útil
do mês seguinte a cada trimestre civil.
Parágrafo único. Nas hipóteses de inscrição nova, b aixa ou paralisação de
atividades ou outra circunstância que implique o nã o exercício profissional em
todo o trimestre, o Imposto Sobre Serviços será dev ido em relação ao número
de meses, ou fração de mês, do trimestre de efetivo exercício da atividade.
Art. 4º. O profissional autônomo que admitir mais d e três empregados ou um
ou mais empregados de mesma habilitação do empregad or prestador de
serviços recolherá o ISS, mensalmente, até o quinto dia útil seguinte ao do
mês de referência, nos seguintes termos:
I – fica fixada em R$ 1.870,00 (mil oitocentos e se tenta reais) a base de cálculo
estimada do titular da inscrição; e
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II – para cada empregado de mesma habilitação do em pregador, a base de
cálculo do ISS do empregador, de R$ 1.870,00 (mil o itocentos e setenta reais),
fica acrescida de R$ 1.870,00 (mil oitocentos e set enta reais).
Parágrafo único. O valor da base de cálculo estimad a, nos termos deste artigo,
será aplicado tantas vezes quantas forem as habilit ações para o exercício das
atividades que integram a inscrição do profissional autônomo no Cadastro de
Atividades Econômicas da Secretaria Municipal de Fa zenda.
Art. 5º. As sociedades constituídas de profissionai s para o exercício de
medicina, enfermagem, fonoaudiologia, medicina vete rinária, contabilidade,
agenciamento da propriedade industrial, advocacia, engenharia, arquitetura,
agronomia, odontologia, economia e psicologia que p restem serviços em
nome da empresa, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos
da lei aplicável, recolherão o Imposto Sobre Serviç os, mensalmente, até o
quinto dia útil seguinte ao do mês de referência, n os seguintes termos:
I – para cada profissional habilitado, sócio, empre gado ou não, até o número
de cinco, fica fixada em R$ 1.870,00 (mil oitocento s e setenta reais), por
profissional habilitado, a base de cálculo;
II – para cada profissional habilitado, sócio, empr egado ou não, que exceder a
cinco e até dez, fica fixada em R$ 2.805,00 (dois m il oitocentos e cinco reais),
por profissional habilitado excedente a cinco, a ba se de cálculo;
III – para cada profissional habilitado, sócio, emp regado ou não, que exceder a
dez, fica fixada em R$ 3.741,50 (três mil, setecent os e quarenta e um reais e
cinqüenta centavos), por profissional habilitado ex cedente a dez, a base de
cálculo.
Parágrafo único. Os valores previstos nos incisos I , II e III deste artigo aplicam-
se cumulativamente.
Art. 6º. Não se enquadram nas disposições do artigo anterior, devendo pagar o
Imposto Sobre Serviços tendo como base de cálculo o total das receitas
auferidas no mês de referência, as sociedades:
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I – cujos serviços não se caracterizem como trabalh o pessoal dos sócios, e
sim como trabalho da própria sociedade;
II – cujos sócios não possuam, todos, a mesma habil itação profissional;
III – que tenham como sócio pessoa jurídica;
IV – que tenham natureza comercial ou empresarial;
V – que exerçam atividade diversa da habilitação pr ofissional dos sócios.
Art. 7º. Aplicam-se aos contribuintes de que trata esta Lei as demais
disposições da Legislação Tributária Municipal, no que couber, inclusive as
relativas às sanções decorrentes do descumprimento das obrigações fiscais
instituídas.
Parágra único. São excluídas da retenção e do recol himento do Imposto Sobre
Serviços pelos respectivos usuários ou tomadores, d e que trata o art. 14 da Lei
nº 691/84, as operações de serviços realizadas pelo s prestadores profissionais
autônomos e sociedades constituídas de profissionai s autônomos, definidos
nesta Lei.
Art. 8º. Ficam alteradas, na forma deste artigo, as redações dos seguintes
dispositivos da Lei nº 691/84:
"Art. 33. (...)
(...)
II – (...)
(...)
5 - Serviços prestados por profissional autônomo es tabelecido e sociedade
constituída de profissionais, de que tratam os arts . 1º, 5º e 6º da Lei nº 3.720 de
5/03/2004 > 2%.
(...)
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12 - Serviços de administração de fundos quaisquer e de carteira de clientes,
previstos no subitem 15.01 da Lista do artigo 8º, e xceto de consórcio, de
cartão de crédito ou débito e congêneres, de cheque s pré-datados e
congêneres --> 2%.
13 - Serviços de agenciamento, corretagem ou interm ediação de títulos e
valores mobiliários prestados por instituições auto rizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil e aqueles realizados no âmb ito de Bolsa de
Mercadorias e Futuros --> 2%.
(...) " (NR)
"Art. 35. (...)
(...)
V – quando o contribuinte for profissional autônomo estabelecido ou
sociedade constituída de profissionais, de que trat am os arts. 1º, 5º e 6º da Lei
nº 3.720, de 5/03/2004." (NR)
Art. 9º. Esta Lei entra em vigor na data de sua pub licação.
CESAR MAIA
Sociedades Uniprofissionais e Profissionais Autônom os
Comentários
Os serviços prestados pelas sociedades uniprofissio nais, bem como, por
profissionais autônomos estabelecidos, estão excluí dos da retenção e do
recolhimento do ISSQN, pelos usuários e tomadores d e serviços.
Art. 7º
Aplicam-se aos contribuintes de que trata esta Lei as demais disposições da
Legislação Tributária Municipal, no que couber, inc lusive as relativas às
sanções decorrentes do descumprimento das obrigaçõe s fiscais instituídas.
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Parágrafo único
São excluídas da retenção e do recolhimento do Impo sto Sobre Serviços pelos
respectivos usuários ou tomadores, de que trata o a rt. 14 da Lei nº 691/1984,
as operações de serviços realizadas pelos prestador es profissionais
autônomos e sociedades constituídas de profissionai s autônomos, definidos
nesta Lei.
Destaques:
Nas sociedades uniprofissionais, os profissionais ( sócios, empregados ou
não) são habilitados ao exercício da mesma atividad e, prestando serviços de
forma pessoal, em nome da sociedade, assumindo resp onsabilidade pessoal.
Na prática, podem ser enquadradas como sociedades u niprofissionais,
habilitados para o exercício de medicina, enfermage m, fonoaudiologia,
medicina, veterinária, contabilidade, agenciamento da propriedade industrial,
advocacia, engenharia, arquitetura, agronomia, odon tologia, economia e
psicologia Para os efeitos do ISS, entende-se por p rofissional autônomo, todo
aquele que fornecer o próprio trabalho, sem vínculo empregatício, com o
auxílio de, no máximo, 3 (três) empregados que não possuam a mesma
habilitação profissional do empregador.
Os profissionais autônomos não estabelecidos estão dispensados da
obrigatoriedade de inscrever-se no Cadastro de Ativ idades Econômicas do
Município do Rio de Janeiro e do pagamento do ISS.
Assim, também não aplicar-se-á retenção do ISS nos serviços prestador por
esta categoria.
Entende-se como "não estabelecido" qualquer profiss ional que não tenha
estabelecimento fixo para o exercício de sua ativid ade.
O profissional autônomo nessa situação deve declara r, no verso do recibo de
pagamento:
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"Profissional autônomo não estabelecido, estando is ento do ISS e dispensado
de inscrição municipal, conforme art. Inciso XIX do artigo 12 da Lei nº 691/84
com as alterações da Lei 3.691/03 e § 2º do art. 15 3 do Decreto 10.514, de 08 de
outubro de 1991".
NOTA:
AS HIPÓTESES DE DISPENSA DE RETENÇÃO ACIMA, NÃO SE APLICAM AOS
PRESTADORES DE SERVÇOS LOCALIZADOS EM OUTROS MUNICÍ PIOS SEM
CADASTRO NO CEPOM.
24 – Responsabilidade pela retenção do ISSQN
Conforme o art. 3º do Decreto nº 28.248, de 30.07.2 007, do Rio de Janeiro,
ainda que isento ou imune, o tomador do serviço estabelecido no Município do
Rio de Janeiro será responsável pelo pagamento do ISSQN, devendo reter e
recolher o imposto, no caso em que o prestador de serviços emita documento
fiscal autorizado por qualquer outro município bras ileiro, se esse prestador
não estiver em situação regular no cadastro específ ico da Secretaria Municipal
de Fazenda da Prefeitura do Rio de Janeiro, e desde que o serviço prestado
esteja previsto nos subitens da relação constante d o Anexo I do Decreto nº
28.248, de 30/07/2007.
25 – Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Mun icípios
Ao prestador de serviços que emite documento fiscal autorizado por outro
município para tomador estabelecido no Município do Rio de Janeiro, torna-se
obrigatório o fornecimento de informações à Secreta ria Municipal de Fazenda -
SMF para que seja inscrito no Cadastro de Empresas Prestadoras de Ou tros
Municípios – CEPOM, conforme disposto no art. 14-A da Lei nº 691 de
24/12/1984, introduzido pela Lei nº 4.452, de 27/12/2006.
A obrigatoriedade refere-se aos serviços descritos no Anexo I do Decreto nº
28.248, de 30/07/2007.
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O cadastramento será feito via internet, com o pree nchimento da "Ficha de
Informações de Prestador de Outro Município", conforme Anexo III da
Resolução SMF nº 2.515, de 30/07/2007.
A partir de 1º de setembro de 2007, o tomador do se rviço estabelecido neste
município deverá consultar, via internet, a situaçã o cadastral do prestador de
serviços contratado, se este apresentar documento f iscal autorizado por outro
município, a fim de verificar se é responsável pela retenção e recolhimento do
ISS relativo ao serviço prestado, de acordo com os artigos 5º, 6º e 7º da
Resolução SMF nº 2.515, de 2007.
E-mail para esclarecimento de dúvidas : cepom.smf@pcrj.rj.gov.br.
Site de consulta: dief.rio.rj.gov.br/cepom/
A Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) funciona na Rua Afonso Cavalcanti,
nº 455/Anexo - Cidade Nova. O horário de atendiment o ao público é de 9 às 16
horas.
25.1 – Obrigatoriedade da Retenção
As premissas para que seja exigida a Retenção do IS SQN, independentemente
do local da execução da prestação do serviço, basta que estejam presentes os
requisitos relacionados abaixo:
a) prestador de serviço, pessoa jurídica, que emita documento fiscal
autorizado por outro município;
b) tomador do serviço, localizado no município do R io de Janeiro;
c) não estar o prestador devidamente cadastrado no CEPOM-RJ;
d) o serviço prestado, presente no Anexo I do Decreto nº 28.248, de 30/07/2007.
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25.2 – Serviços sujeitos a inscrição no CEPOM
1 Serviços de informática e congêneres
1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 Programação.
1.03 Processamento de dados e congêneres.
1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 Assessoria e consultoria em informática.
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalaçã o, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza
2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza
3 Serviços prestados mediante locação, cessão de dire ito de uso e congêneres.
3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propa ganda.
3.02 Exploração de stands, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 Medicina e biomedicina.
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrasonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.04 Instrumentação cirúrgica.
4.05 Acupuntura
4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 Serviços farmacêuticos.
4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamen to físico, orgânico e mental.
4.10 Nutrição.
4.11 Obstetrícia.
4.12 Odontologia.
4.13 Ortóptica.
4.14 Próteses sob encomenda.
4.15 Psicanálise.
4.16 Psicologia.
4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e con gêneres.
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e m ateriais biológicos de qualquer espécie.
4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento m óvel e congêneres.
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convêni os para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e cong êneres.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pag os pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
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5 Serviços de medicina e assistência veterinária e co ngêneres.
5.01 Medicina veterinária e zootecnia.
5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e con gêneres.
5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e m ateriais biológicos de qualquer espécie.
5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento m óvel e congêneres.
5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 Planos de atendimento e assistência médico -veterinária.
7 Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, const rução civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e co ngêneres.
7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, ge ologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organiza cionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenh aria; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivo s para trabalhos de engenharia.
7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congê neres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pis os e congêneres.
7.08 Calafetação.
7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunizaçã o, higienização, desratização, pulverização e congêneres.
7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartog rafia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos , geológicos, geofísicos e congêneres.
7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfila gem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros servi ços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.20 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.
9 Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 Guias de turismo.
10 Serviços de intermediação e congêneres.
10.1 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio , de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdên cia privada.
10.2 Agenciamento, corretagem ou intermediação de título s em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.3 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direit os de propriedade industrial, artística ou literária.
10.4 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercanti l (leasing), de franquia (franchising) e de faturizaç ão (factoring).
10.5 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens m óveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive a queles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meio s.
10.6 Agenciamento marítimo.
10.7 Agenciamento de notícias.
10.8 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.
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10.9 Representação de qualquer natureza, inclusive comer cial.
10.10 Distribuição de bens de terceiros.
11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas.
12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de even tos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, ó peras, concertos, recitais, festivais e congêneres.
13 Serviços relativos a fon ografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, a mpliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.
13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zinc ografia, litografia, fotolitografia.
14 Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, ve ículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer ob jeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 Assistência técnica.
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, p intura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodi zação, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equi pamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivame nte com material por ele fornecido.
14.07 Colocação de molduras e congêneres.
14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revist as e congêneres.
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornec ido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10 Tinturaria e lavanderia.
14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 Funilaria e lanternagem.
14.13 Carpintaria e serralheria.
17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico , contábil, comercial e congêneres.
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens d esta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastr o e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente , secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, t radução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.
17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organizaç ão técnica, financeira ou administrativa.
17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de ven das, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
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17.07 Franquia (franchising).
17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnic as.
17.10 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o f ornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.12 Leilão e congêneres.
17.13 Advocacia.
17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.15 Auditoria.
17.16 Análise de Organização e Métodos.
17.17 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxili ares.
17.19 Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.20 Estatística.
17.21 Cobrança em geral.
17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consul ta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de cont as a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (fac toring).
17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a con tratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e dema is produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêm ios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e dema is produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêm ios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
23 Serviços de programação e comunicação visual, desen ho industrial e congêneres.
23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desen ho industrial e congêneres.
24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placa s, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placa s, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
25 Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela ; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flo res, coroas e outros paramentos;desembaraço de certidão de óbito; fornec imento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.03 Planos ou conv ênio funerários.
25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspon dências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas ag ências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspon dências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas ag ências franqueadas; courrier e
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congêneres. 27 Serviços de assistência social.
27.01 Serviços de assistência social.
28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualque r natureza.
28.1 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualque r natureza.
29 Serviços de biblioteconomia.
29.1 29.01 Serviços de biblioteconomia.
30 Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletr otécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.
31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletr otécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.
32 Serviços de desenhos técnicos.
32.01 Serviços de desenhos técnicos.
33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, des pachantes e congêneres.
33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, des pachantes e congêneres.
34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jor nalismo e relações públicas.
35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e re lações públicas.
36 Serviços de meteorologia.
36.01 Serviços de meteorologia.
37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 Serviços de museologia.
38.01 Serviços de museologia.
39 Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o mater ial for fornecido pelo tomador doserviço).
40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 Obras de arte sob encomenda.
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25.3 – Resolução SMF Nº 2.515, de 30 de julho de 20 07
Alterada pela Resolução nº 2.660 , de 29 de abril de 2011, publicado no D.O. Rio
de 04 de maio de 2011.
Disciplina o fornecimento de informações por pessoa jurídica que
prestar serviço no Município do Rio de Janeiro com emissão de
documento fiscal autorizado por outro município e a resp onsabilidade
tributária atribuída ao tomador desse serviço, nos casos que menciona.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atrib uições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor,
CONSIDERANDO a necessidade de determinar os procedi mentos para o
cumprimento das disposições do Decreto 28.248, de 3 0 de julho de 2007, que
regulamenta o fornecimento de informações de que tr ata o art. 14-A da Lei n.º
691, de 24 de dezembro de 1984, e dispõe sobre a re sponsabilidade tributária
prevista no inciso XXII do art. 14 da mesma lei, am bas as normas
acrescentadas pela Lei n.º 4.452, de 27 de dezembro de 2006,
RESOLVE:
Seção I
Do Fornecimento de Informações
Art. 1º A pessoa jurídica que prestar serviço relac ionado no Anexo I para
tomador estabelecido no Município do Rio de Janeiro , com emissão de
documento fiscal autorizado por outro município, de verá fornecer
informações, inclusive a seu próprio respeito, à Se cretaria Municipal de
Fazenda da Prefeitura do Rio de Janeiro, nos termos e condições dispostos no
Decreto 28.248, de 2007 e disciplinados nesta Resol ução.
Parágrafo único. Ficam dispensadas da obrigação de que trata o caput:
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I – a empresa prestadora do serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do País; e
II – a pessoa jurídica que prestar, para tomador estabe lecido no Município do
Rio de Janeiro, exclusivamente serviço discriminado no Anexo II, desde que tal
prestação seja destinada a:
a – empresa de seguros privados, no caso de atendim ento ao segurado em
razão da ocorrência do sinistro previsto na apólice de seguro; e
b – operadora de planos privados de assistência à s aúde, no caso de
atendimento ao beneficiário do plano conforme deter minação expressa no
contrato.
25.4 – Órgãos da Administração Direta e Indireta Mu nicipal
Os órgãos integrantes da Administração Direta e Ind ireta do Município do Rio
de Janeiro, inclusive suas fundações, empresas públ icas e sociedades de
economia mista, devem efetuar, como fonte pagadora, a retenção do ISSQN
quando do pagamento aos prestadores pelos serviços relacionados no Anexo
do Decreto nº 24.113, de 14/04/2004, com as alteraç ões do Decreto nº 24.170,
de 06/05/2004.
Importante destacar que a responsabilidade referida acima, ocorrerá, apenas,
nos casos em que o imposto seja devido ao município do Rio de Janeiro.
DECRETO Nº 24.113 DE 14 DE ABRIL DE 2004
Altera a regulamentação das disposições da Lei nº 2 .538, de 3 de março de
1997, que dispõe sobre a retenção do ISS pelos órgã os da Administração
Direta e Indireta do Município.
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O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de s uas atribuições
legais, e CONSIDERANDO as modificações introduzidas na Legislação
Tributária Municipal pela Lei nº 3.691, de 28 de no vembro de 2003, que, em face
da Lei Complementar Federal nº 116, de 31 de julho de 2003, trouxe novas
definições de domicílio tributário para fins do Imp osto sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISS);
CONSIDERANDO que as normas da citada Lei nº 3.691/2 003 implicaram a
revogação de algumas das hipóteses de retenção do I SS, pelos órgãos da
Administração Direta e Indireta Municipal, prevista s na Lei nº 2.538, de 3 de
março de 1997;
CONSIDERANDO que a mesma Lei nº 3.691/2003 alterou o inciso XX do art. 14
da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984, criando n ovas hipóteses de
responsabilidade tributária nos casos em que mencio na, quando o prestador
de serviços não estiver estabelecido no Município d o Rio de Janeiro;
CONSIDERANDO que a Lei nº 3.477, de 19 de dezembro de 2002, alterou as
alíquotas dos serviços de arrendamento mercantil e dos serviços de
elaboração de programas de computador sob encomenda , cadastrados como
desenvolvidos no país, ambas para 2%;
CONSIDERANDO que a Lei nº 3.720, de 5 de março de 2 004, fixou, nos casos
que menciona, as bases de cálculo do ISS; e CONSIDE RANDO a necessidade
de uniformizar e consolidar os procedimentos relati vos às retenções do ISS
pelos órgãos da Administração Direta e Indireta do Município;
DECRETA:
Art. 1º Os órgãos incumbidos da execução orçamentár ia e do controle
contábilfinanceiro do Município farão, a partir da data de entrada em vigor
deste Decreto, a retenção do ISS quando do pagament o, aos prestadores
contratados pela administração direta, dos serviços que estejam relacionados
no Anexo, observado o disposto no art. 3º.
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§ 1º A Superintendência do Tesouro Municipal emitir á comprovante de
retenção do ISS na fonte, extraído do sistema de co ntabilidade e
individualizado por documento fiscal, e o entregará ao prestador do serviço no
ato da realização do pagamento.
§ 2º Mensalmente, a Superintendência do Tesouro Mun icipal remeterá à
Coordenadoria do Imposto sobre Serviços e Taxas, pr eferencialmente em meio
magnético, a relação dos pagamentos efetuados com r etenção do ISS,
identificando o nome do prestador do serviço, o seu CNPJ (MF), o número e a
espécie do documento emitido, o valor do ISS retido , a data da retenção e o
total das retenções no mês, com base nos registros do sistema de
contabilidade.
Art. 2º Os órgãos da Administração Indireta do Muni cípio do Rio de Janeiro,
inclusive suas fundações, empresas públicas e socie dades de economia mista,
farão, a partir da dada de entrada em vigor deste D ecreto, a retenção do ISS
quando do pagamento aos prestadores dos serviços qu e estejam relacionados
no Anexo, observado o disposto no art. 3º.
§ 1º O valor do ISS retido, de que trata o caput de ste artigo, deverá ser
repassado aos cofres do Tesouro Municipal até o dia 10 (dez) do mês
imediatamente subseqüente ao da retenção.
§ 2º A retenção do imposto será consignada no docum ento fiscal emitido pelo
prestador do serviço e comprovada mediante declaraç ão do órgão pagador
efetuada em uma das vias pertencentes ao prestador, ou em documento em
separado, revestido das formalidades legais.
§ 3º Em substituição aos registros no livro fiscal modelo 3 – Registro de
Apuração do ISS, as fontes pagadoras referidas no c aput deste artigo poderão
elaborar, com base nos lançamentos de seu sistema d e contabilidade,
listagens mensais dos pagamentos efetuados com rete nção do ISS,
identificando o nome do prestador do serviço, o seu CNPJ (MF), o número e
espécie do documento emitido, o valor do ISS retido , a data da retenção e o
total das retenções no mês.
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§ 4º As listagens referidas no parágrafo anterior d everão ser encadernadas em
lotes de, no máximo, 200 folhas e mantidas à dispos ição do Fisco Municipal
pelo prazo de cinco anos, contado da data dos pagam entos efetuados.
§ 5º Não se aplica o disposto no § 1º quando o tota l das importâncias retidas
de todos os prestadores de serviços for inferior a R$ 15,00 (quinze reais);
nesse caso, as pessoas jurídicas responsáveis pela retenção deverão:
a) aguardar até que a soma das importâncias retidas dos prestadores de
serviços iguale ou supere esse valor, repassando-a aos cofres públicos até o
dia 10 (dez) do mês imediatamente subseqüente ao da retenção que
suplementou o valor mínimo de recolhimento;
b) repassar aos cofres públicos, no penúltimo dia ú til do exercício financeiro,
as importâncias retidas que não tenham totalizado R $ 15,00 (quinze reais).
§ 6º Ao valor a que se refere o parágrafo anterior se aplicam, a partir de 1o de
janeiro de 2005 inclusive, os critérios fixados nos arts. 2º e 3º da Lei nº 3.145,
de 8 de dezembro de 2000, realizando-se o arredonda mento para o número
inteiro mais próximo, sem que restem casas decimais , segundo os seguintes
critérios:
I – acrescentando-se de uma unidade a parte inteira , se as casas decimais
forem iguais ou maiores do que 0,50 (cinqüenta cent ésimos);
II – eliminando-se a parte fracionária, se as casas decimais forem inferiores a
0,50 (cinqüenta centésimos).
Art. 3º Nas hipóteses previstas neste Decreto, o IS S será retido dos
prestadores de serviços estabelecidos no Município do Rio de Janeiro,
pessoas jurídicas, que receberem do Tesouro Municip al, ou dos órgãos da
administração indireta ou fundacional, pagamento de serviços cuja prestação
tenha ocorrido a partir de 1º de janeiro de 2004.
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Parágrafo único. Nas atividades relacionadas nos it ens 2 e 3 do Grupo I e nos
Grupos II, III, IV e IX do Anexo deste Decreto, a r etenção de que trata este
artigo será feita independentemente do local onde e stejam domiciliados,
sediados ou estabelecidos os prestadores dos serviç os.
Art. 4º Os contribuintes cujas atividades estejam p revistas no item 3 do Grupo
I e nos Grupos XIII e XIV do Anexo deste Decreto de verão especificar, nos
documentos fiscais que emitirem, os valores relativ os, conforme o caso, aos
materiais incorporados à obra ou a peças e partes e ventualmente aplicadas no
serviço, a fim de que esses valores sejam excluídos do valor total do
documento fiscal, para determinação da base de cálc ulo do imposto a ser
retido.
Parágrafo único. A falta de especificação implicará retenção sobre o valor total
do documento emitido, garantido o direito de o cont ribuinte creditar-se dos
valores relativos àqueles materiais na escrituração fiscal.
Art. 5º No cumprimento do disposto neste Decreto, l evar-se-ão em
consideração as hipóteses de responsabilidade tribu tária definidas no inciso
XX do art. 14 da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1 984, inciso introduzido pela
Lei nº 3.691, de 28 de novembro de 2003.
Art. 6º O disposto neste Decreto não se aplica aos profissionais autônomos
estabelecidos, inclusive àqueles que admitirem mais de três empregados ou
um ou mais empregados de mesma habilitação do empre gador prestador de
serviços, e às sociedades constituídas de profissio nais para o exercício de
medicina, enfermagem, fonoaudiologia, medicina vete rinária, contabilidade,
agenciamento da propriedade industrial, advocacia, engenharia, arquitetura,
agronomia, odontologia, economia e psicologia que p restem serviços em
nome da empresa, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos
da lei aplicável, das quais trata o art. 5º, observ ado o art. 6º, ambos da Lei nº
3.720, de 5 de março de 2004.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 14 de abril de 2004 - 440º da Funda ção da Cidade CESAR MAIA
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D.O. RIO 15.04.2004
ANEXO
Grupo Descrição do Serviço Base de Cálculo Alíquota
I 1 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia 2 – . Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
Preço total do serviço 3%
3. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção hidráulica, d e construção civil, de escoramento e contenção de encostas, de reparação de edifícios, estradas viadutos, pontes, portos e congêneres, inclusive serviços auxiliares ou obras complementares e obras semelhantes.
Preço total do serviço, deduzido dos valores relativos ao material incorporado à obra. Obs.: Para dedução, os valores relativos ao material incorporado à obra deverão estar informados no documento fiscal.
3%
Grupo Descrição do Serviço Base de Cálculo Alíquota
II Guarda, vigilância e segurança de bens e pessoas. Preço total do serviço 5%
III Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive logradouros e áreas públicas.
Preço total do serviço. 5%
IV Coleta e remoção de lixo, inclusive varrição, lavag em e capinação de vias e logradouros públicos, limpeza de praias, túneis, córregos, valas, galerias pluvia is, bueiros e caixas de ralo e assistência sanitária.
Preço total do serviço. 5%
V “Leasing” de bens móveis Preço total do serviço. 2%
VI Assessoria e consultoria de qualquer natureza. Preço total do serviço. 5%
VII Auditoria em geral. Preço total do serviço. 5%
VIII Propaganda e publicidade. Preço total do serviço. 3%
IX Fornecimento de mão -de-obra. Preço total do serviço. Obs.: No caso de mão-de-obra temporária regida pela Lei Federal nº 6.019, de 03 de janeiro de 1974, a base de cálculo é o valor da comissão ou taxa de serviço auferida pela agência (deduzem-se do preço total do serviço os salários e os encargos), desde que esta esteja devidamente habilitada perante o Ministério do Trabalho.
5%
X Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia e confecção de carimbos.
Preço total do serviço. 5%
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Grupo Descrição do Serviço Base de Cálculo Alíquota
XI 1 – Geração de programas de computador sob encomenda, cadastrados como desenvolvidos no país. 2 – Demais serviços de informática.
Preço total do serviço . Preço total do serviço.
2%
5%
XII Assistência técnica em geral. Preço total do serviço . 5%
XIII Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos.
Preço total do serviço , com exclusão das peças eventualmente aplicadas no serviço. Obs.: Para exclusão, a aplicação de peças deverá estar comprovada por nota fiscal de venda mercantil.
5%
XIV Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores e quaisquer objetos, inclusive recondicionamento de motores.
Preço total do serviço , com exclusão das peças e partes eventualmente aplicadas no serviço. Obs.: Para exclusão, a aplicação de peças e partes deverá estar comprovada por nota fiscal de venda mercantil.
5%
Nota:
Registre-se que os casos previstos no Anexo do Decr eto nº 24.113/2004, com a
redação dada pelo Decreto nº 24.170/2004, deverá ta mbém ser observado, para
efeito de retenção e recolhimento, as hipóteses de responsabilidade tributária
previstas para as demais pessoas jurídicas privadas , conforme já mencionado
acima.
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25.5 – RESOLUÇÃO SMF Nº 2.617 DE 17 DE MAIO DE 2010 (DO Rio
18/05/2010)
Já com as alterações introduzidas pelas Resoluções 2.619/2010, 2.622/2010,
2.626/2010, 2.628/2010 e 2.631/2010.
Dispõe sobre procedimentos relativos à emissão da N ota Fiscal de Serviços
Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA e dá outras provi dências.
Art. 1º A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS- e – NOTA CARIOCA,
documento fiscal referente ao Imposto sobre Serviço s de Qualquer Natureza –
ISS, instituída pela Lei nº 5.098, de 15 de outubro de 2009, será emitida por
prestador de serviços estabelecido no Município do Rio de Janeiro:
I – sempre que executar serviço;
II – quando receber adiantamento, sinal ou pagament o antecipados, inclusive
em bens ou direitos.
§ 1º A NFS-e – NOTA CARIOCA será emitida eletronica mente em sistema
próprio da Prefeitura por meio do aplicativo dispon ibilizado na Internet, no
endereço eletrônico https://notacarioca.rio.gov.br.
§ 2º Na hipótese do inciso II do caput, se o serviç o não for prestado e o sinal
ou adiantamento for devolvido ao cliente, o contrib uinte deverá cancelar a
NFS-e – NOTA CARIOCA emitida, nos termos do art. 19 .
§ 3º A emissão de NFS-e – NOTA CARIOCA não depender á de Autorização de
Impressão de Documentos Fiscais – AIDF.
Art. 2º Ficarão obrigados a emitir NFS-e – NOTA CAR IOCA, desde que não
vedados nos termos do art. 5º, observado o disposto no art. 4º:
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I – a partir de 1º de agosto de 2010, os prestadore s de serviços com receita
bruta no ano de 2009 igual ou superior a R$ 240.000 ,00 (duzentos e quarenta
mil reais), desde que não isentos ou não imunes ao ISS;
II – a partir de 1º de novembro de 2010, os demais prestadores, desde que não
isentos ou não imunes ao ISS; (Nova redação dada pela Resolução nº 2.631 de
31/08/2010)
III – a partir de 1º de dezembro de 2010, os presta dores isentos ou imunes ao
ISS.
§ 1º Terá adesão facultativa ao sistema da NFS-e – NOTA CARIOCA o
Microempreendedor Individual – MEI, conforme defini do no art. 18-A da Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2 006.
§ 2º Para efeito do disposto no inciso I do caput:
I – considera-se receita bruta o produto da venda d e bens e serviços nas
operações de conta própria, o preço dos serviços pr estados e o resultado nas
operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os
descontos incondicionais concedidos;
II – o limite de receita bruta refere-se a todos os estabelecimentos do prestador
situados no Município do Rio de Janeiro;
III – na hipótese de início de atividade no próprio ano de 2009, o limite de
receita bruta será proporcional ao número de meses contados desde o início
de atividade do prestador, inclusive fração de mese s.
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25.6 – Cancelamento Nota Fiscal Carioca
O site da Prefeitura do Rio de Janeiro: https://notacarioca.rio.gov.br , Perguntas
e Respostas, orienta o procedimento que deve ser adotado no ca so de
cancelamento e substituição de Notas Fiscais de Serviços, conforme abaixo:
7.10 – Pode-se cancelar NFS-e emitida?
Sim, mas só se admite o cancelamento da NFS-e quand o o serviço não tiver
sido prestado ou quando tiver ocorrido duplicidade de emissão para o mesmo
serviço.
O cancelamento da NFS-e deverá ser solicitado pelo emitente, no Portal a Nota
Carioca, e, como regra geral, será autorizado autom aticamente quando
solicitado dentro do prazo.
E qual é o prazo?
É de 60 ou de 120 dias, dependendo dos serviços pre stados. Para quase todos
os serviços, o prazo para cancelamento é de 60 dias . As exceções são:
a) “Serviços de saúde, assistência médica e congêne res”, que são os serviços
compreendidos no item 4 da Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº
116, de 31 de julho de 2003, e
b) “Serviços relativos a hospedagem, turismo, viage ns e congêneres”, que são
os serviços compreendidos no item 9 da Lista de ser viços anexa à Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
Para os serviços listados em “a” e “b”, acima, o pr azo é de 120 dias.
Passado o prazo, a nota ainda poderá ser cancelada, mas não
automaticamente. O pedido ficará pendente de autori zação, e seu deferimento
deverá ser requerido por processo.
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O prazo não é o único critério para o deferimento a utomático. Isso quer dizer
que há Notas Cariocas que, mesmo dentro dos prazos comentados acima, não
poderão ser canceladas automaticamente ficando o pe dido pendente de
deferimento. Isso se aplica dois casos:
1) A NFS-e está associada a uma guia quitada, e o v alor do ISS devido na nota
é superior a R$ 5.000,00.
2) A NFS-e foi emitida com indicação de retenção do ISS pelo prestador ou
pelo intermediário, e o tributo já foi pago (qualqu er que seja o seu valor).
Nas hipóteses em que o cancelamento da NFS-e depend a de deferimento
(depois do prazo, ISS na nota acima de R$ 5.000,00, pago, e casos de
retenção), o solicitante deverá protocolar petição e apresentar documentos
que complementarão o pedido de cancelamento da Nota Carioca na Gerência
de Fiscalização a que estiver vinculada a inscrição municipal do emitente. Em
se tratando de solicitação de cancelamento de NFS-e cujo imposto tenha sido
retido e pago pelo tomador ou intermediário, caberá ao prestador do serviço
solicitar o cancelamento no sistema da Nota Carioca e ao prestador ou
intermediário, apresentar, no plantão fiscal da Ger ência de Fiscalização a que
estiver vinculada sua inscrição municipal, uma peti ção fundamentada.
O Sistema não permite cancelar-se uma NFS-e quando ela estiver vinculada a
uma guia de recolhimento não quitada. O cancelament o de Nota Carioca
vinculada a guia de recolhimento emitida e não paga , ou não integralmente
quitada com a utilização de créditos disponíveis no sistema, dependerá do
prévio cancelamento dessa guia. Para isso, no menu “Consultas”, opção
”Notas Fiscais”, na aba “Notas Emitidas”, é disponi bilizado, na coluna Status,
o link “Cancelar”, o qual deverá ser clicado para r ealizar-se a operação.
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NOTAS:
1 – Impedimento de cancelamento de NFS-e pelo não p agamento
dos serviços prestados
O fato gerador do ISSQN é a prestação do serviço. C aso tenha sido emitida
uma NFS-e para um serviço efetivamente prestado, o ISSQN será devido e não
será possível seu cancelamento simplesmente pelo mo tivo do serviço não ter
sido pago pelo tomador. Portanto, nesse caso não po derá cancelar a NFS-e,
esteja o imposto pago ou não.
2 – Impedimento de cancelamento da NFS-e se não hou ve
devolução do pagamento antecipado
Caso a NFS-e tenha sido emitida em decorrência de o prestador ter recebido
adiantamento, sinal ou pagamento antecipado, mas o serviço não tenha sido
prestado, a NFS-e somente poderá ser cancelada se e fetivamente ocorrer a
devolução ao cliente da quantia paga antecipadament e.
3 - O prestador do serviço deverá comunicar o cance lamento da NFS-e ao
tomador.
7.11 – Pode-se substituir NFS-e emitida?
Sim. A substituição da NFS-e é indicada quando, ten do sido prestado o
serviço, houver necessidade de correção ou alteraçã o de alguma informação
nesse documento fiscal. Ela consiste em uma dupla o peração: o cancelamento
de uma NFS-e emitida incorretamente e a emissão de uma nova NFS-e para
substituí-la.
A substituição da NFS-e deverá ser solicitada pelo emitente, no Portal da Nota
Carioca, e, como regra geral, será autorizado autom aticamente quando
solicitado dentro do prazo.
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A competência da NFS-e substituta será sempre IGUAL à competência da NFS-
e substituída, a não ser quando o ISS da NFS-e resp ectiva for retido na fonte e
puder ter a competência alterada.
7.12 – Após a emissão da NFS-e, pode-se alterá-la?
Não. Caso a NFS-e tenha sido emitida com erro, pode rá ser substituída.
Consulte, também, Pergunta nº. 7.11.
26 – Responsabilidade Tributária do Tomador de Serv iços
A responsabilidade tributária determinada por força de Lei e de
recomendações dos órgãos de Controle (TCU), para as pessoas jurídicas de
sociedades de economia mista, somente poderá firmar contratos e efetuar os
respectivos pagamentos junto a fornecedores, prestadores de serviços e
empreiteiros que comprovem REGULARIDADE FISCAL e TRABALHISTA,
devendo esta condição perdurar durante todo o prazo contratual e até a data
do último pagamento devido.
Importante destacar que para qualquer pagamento o Órgão Gestor da
Contratante deverá verificar a comprovação:
� da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT ;
� da Certidão Negativa de Débitos para com o INSS – C ND;
� do Certificado de Regularidade do FGTS.
De acordo com as recomendações da Controladoria Geral da União (CGU) a
empresa deverá efetuar consulta prévia ao Cadastro Informativo de Créditos
Não Quitados do Serviço Público Federal – CADIN, quando da celebração de
Contratos e Aditivos, em obediência ao disposto na Lei nº 10.522/2002
juntando ao respectivo processo a comprovação da consulta.
Na hipótese da prestação de serviços envolver a cessão de mão-de-obra em
favor do tomador de serviços, como medida de segurança jurídica, a empresa
tomadora deve verificar a idoneidade da prestadora de serviç os e de seus
controladores, exigindo a apresentação de certidões negativas de natureza
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previdenciária, tributária, cíveis e criminais, bem como, pesquisa minuciosa
sobre o conceito dessa empresa no mercado em que atua.
Quanto ao respeito à legislação trabalhista, a empresa tomadora pode solicitar
a apresentação de certidão negativa de ações trabalhi stas e procedimentos
administrativos perante o Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério
Público do Trabalho.
A empresa tomadora de serviços deve exigir que todos os trabalhadores
colocados à sua disposição estejam com seus contratos de trabalho
devidamente assinados e que lhes sejam garantidos todos os direitos
assegurados por Lei.
A sociedade de economia mista devem cumprir as exigências e as obrigações
a partir de 01/02/2004, no tocante à retenção na fonte de IRPJ, da CCLL,
COFINS e PIS/PASEP sobre os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas,
pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral instituída pela
Lei nº 10.833, de 29/12/2003 em seus artigos 30 a 3 6.
27 – Retenção na Fonte de Optante pelo Simples Naci onal
A responsabilidade tributária referente aos serviços tomados de
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, inscrita s no SIMPLES Nacional,
está prevista na Resolução SMF nº 2.569/09, e deter mina que a opção do
prestador do serviço pelo regime do SIMPLES Naciona l não dispensa o
tomador de reter e recolher o ISSQN, nas hipóteses em que esse tomador é
indicado como responsável tributário.
Caso tenha havido a retenção na fonte do ISSQN, o m esmo será definitivo e
deverá ser deduzida a parcela do Simples Nacional a ele corres pondente.
No caso dos serviços previstos no § 2º do art. 6º d a Lei Complementar
116/2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte,
o tomador do serviço deverá reter o montante correspondente na forma da
legislação do município onde estiver localizado, que será abatido do valor a
ser recolhido na forma do § 3º do art. 21 da Lei Complementar 123/2006.
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A retenção na fonte de ISSQN das Microempresas ou d as Empresas de
Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional soment e será permitida se
observado o disposto no art. 3º da Lei Complementar 116/2003.
27.1 – Exclusão da retenção do optante pelo Simples Nacional
Quanto ao prestador do serviço, inscrito no SIMPLES Nacional, submetido à
tributação por valor fixo mensal, nesse regime, não cabe a retenção na fonte
do ISSQN, desde que essa condição seja informada no documento fiscal.
27.2 – Empresa de outro Município optante pelo Simp les Nacional
O prestador de serviços, inscrito no SIMPLES Nacional, que emite documento
fiscal autorizado por algum outro município para tomador estabelecido no
Município do Rio de Janeiro, deverá cadastrar-se no Cadastro de Empresas
Prestadoras de Outros Municípios – CEPOM, de acordo com a Resolução SMF
nº 2.515, de 30/07/2007, especialmente o Anexo I, com a lista dos serviços que
obrigam ao cadastramento do prestador.
Cabe destacar que, não efetuando o cadastramento, o ISSQN deverá ser retido
pelo tomador do serviço e recolhido para a Prefeitu ra do Município do Rio de
Janeiro, utilizando os percentuais previstos nos Anexos III, IV ou V da Lei
Complementar nº 123, de 2006, na redação da Lei Complementar nº 128, de
2008, utilizando o código de receita 128-7 ISSQN Retenção dos Optantes pelo
Simples Nacional.
Importante destacar que, se o prestador não informar a faixa da receita bruta
ou a alíquota, deve ser utilizada a alíquota de 5%, conforme dispõe o art. 21, §
4º, inciso V, da Lei Complementar 123/2006, na redação da Lei Complementar
128/2008.
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28 – Operações Simples e Mistas
Operações Simples: quando se verifica apenas a prestação de serviços
prevista na Lista Anexa da Lei Complementar nº 116/ 2003, mesmo com a
inclusão de mercadorias. Assim, esta operação será tributada apenas pelo
ISSQN.
Exemplo: pintura de um imóvel. Item 14.05 da Lista Anexa a LC nº 116/2003.
De acordo com a Lei Complementar nº 116/2003, ressalvadas as exceçõ es
expressas na lista, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao
Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de M ercadorias e Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermuni cipal e de Comunicação –
ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de m ercadorias.
Assim, tratando-se de serviços previstos na lista, a regra é a incidência do
ISSQN sobre o preço total, sendo a incidência do ICMS limitada às hipóteses
de ressalvas e exclusivamente sobre o valor das mercadorias fornecidas.
Quanto aos serviços prestados com o fornecimento de mercadorias para os
quais conste ressalva na lista, é necessária a discriminação do preço dos
serviços prestados (sem as mercadorias), que sofrem a incidência do ISSQN, e
do preço do fornecimento de mercadorias, que está s ujeito ao ICMS.
A incidência do ICMS nos casos de ressalvas independe da forma como o
preço do serviço prestado seja cobrado. Ainda que o prestador do serviço
alegue que o valor das mercadorias foi incluído no preço do serviço, o ICMS
incidirá sobre o fornecimento das mercadorias. Contudo, não fica excluído da
incidência do ISSQN o contribuinte que argumente ter incluído o preço do
serviço no preço cobrado pelas mercadorias fornecid as.
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Na lista de serviços, as ressalvas relativas ao ICM S são as seguintes:
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempr eitada, de obras
de construção civil, hidráulica ou elétrica e de ou tras obras semelhantes,
inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instal ação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimen to de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS);
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, est radas, pontes, portos
e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica
sujeito ao ICMS);
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao IC MS);
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e parte s empregadas,
que ficam sujeitas ao ICMS);
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
Operações Mistas: são aquelas em que há fornecimento de mercadorias e
prestação de serviços. Assim, incidirá tanto o ICMS (sobre o fornecimento de
mercadorias) como o ISSQN (sobre a prestação de serviços). Com base no
exposto, quando se verifica a prestação de serviços prevista na Lista Anexa da
Lei Complementar nº 116/2003, com fornecimento de mercadorias, produzidas
pelo prestador, fora do local da prestação de servi ços, esta operação será
tributada pelo ISSQN e pelo ICMS.
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Vale lembrar que para identificar se a operação é simples ou mista deve-se
constatar a atividade preponderante, ou seja, prevalece à prestação do serviço
(incidência de ISSQN) ou prevalece o fornecimento de materiais (incidência de
ICMS).
TJMG. EMENTA: TRIBUTÁRIO. PREPONDERÂNCIA DA ATIVIDA DE
COMERCIAL SOBRE A ATIVIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO . INCIDÊNCIA
DO ICMS. PRECEDENTES.
1. Empresa que tem como atividade principal o exercício de comércio,
representação, importação e exportação de materiais de construção, móveis e
objetos de decoração, inclusive artesanatos, e secundária a prestação de
serviços de construção civil.
2. Transação da empresa que envolveu a venda de piso de madeira a um
cliente e contratou os serviços de sua aplicação. Emitiu duas faturas
separadas, fazendo constar na primeira a venda da mercadoria e na segunda o
preço do serviço. É, portanto, preponderante a atividade comercial da
recorrida.
3. Ocorrência das chamadas operações mistas, aquelas que englobam tanto o
fornecimento de mercadorias como a prestação de ser viços.
4. Em uma atividade mista, em que ocorre tanto o fo rnecimento de
mercadorias como a prestação de serviços, incidirá o ICMS ou o ISSQN
conforme prepondere o fornecimento da mercadoria (I CMS) ou a prestação de
serviço (ISSQN).
5. Incidência do ICMS sobre o valor total da circulação da mercadoria a título
de compra e venda, por ser essa a atividade prepond erante da empresa.
6. Precedentes desta Corte Superior.
7. Recurso provido".
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA - SECRETARIA DA FAZENDA
PARECER Nº 00007/2010 DATA: 04/01/2010.
ICMS. Embora a Lei Complementar nº 116 não ressalve a incidência do ICMS
quanto aos serviços de pintura aplicados a objetos destinados a
comercialização ou industrialização, incide o ICMS quando a pintura se
caracterize como industrialização parcial de bem ou mercadoria com a referida
destinação.
A consulente, pessoa jurídica com atividades econôm icas de Fabricação de
esquadrias de metal - CNAE 2512800, sua atividade p rincipal, e Serviços de
usinagem, solda, tratamento e revestimento em metai s CNAE 2539000. A
Consulente informa que atua no ramo de fabricação d e esquadrias de alumínio
- atividade principal, tem como atividade secundári a tratamento e
beneficiamento (pintura eletrostática) de metais fe rrosos e não ferrosos e que
atende a contribuintes e não contribuintes do ICMS. Considerando que sua
atividade secundária consta na Lei Complementar 116 /2003, Anexo I, item
14.05, como sendo serviço (tributado pelo ISS) e qu e no Regulamento do ICMS,
a mesma atividade consta como sendo tributada pelo ICMS, pergunta se sua
atividade secundaria é tributada pelo ICMS ou ISSQN .
RESPOSTA:
A Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, estabe lece que o referido
Imposto de competência dos Municípios e do Distrito Federal tem como fato
gerador a prestação de serviços constantes da lista a ela anexa e que,
ressalvadas as exceções expressas na referida lista , os serviços nela
mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Ope rações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - I CMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
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Considerando que a atividade de pintura objeto do i tem 14.05 da lista anexa à
Lei Complementar nº 116/03, e que compreende os ser viços de restauração,
recondicionamento, acondicionamento, pintura, benef iciamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, co rte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer, n ão traz ressalvada qualquer
exceção expressa ao ICMS, os serviços prestados que não se caracterizem
como uma operação de industrialização e sim como se rviços típicos apenas
sujeitos ao ISSQN, não ficarão sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas
à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviço s de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - I CMS, Diferentemente,
mesmo que a Lei Complementar nº 116/03 não traga re ssalvada qualquer
exceção expressa ao ICMS, se os serviços prestados se caracterizam como
uma operação de industrialização e não como serviço s típicos, apenas sujeitos
ao ISSQN, ficarão sujeitos ao Imposto Sobre Operaçõ es Relativas à Circulação
de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transpor te Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS. Por isso, o Regulamento do ICMS em
vigor neste estado da Bahia, traz as seguintes disp osições:
29 – Aquisição de Bens com Montagem ou Instalação
Os aspectos tributários decorrem da legislação trib utária Federal, Estadual e
Municipal.
I – A Lei Complementar nº 116/2003 (ISSQN).
II – A Lei Complementar 87/1996 (ICMS).
III – O Decreto do IPI – Imposto sobre Produtos Ind ustrializados.
Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer N atureza, de competência
dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras p rovidências.
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14 - Serviços relativos a bens de terceiros – Item da Lista Anexa
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equ ipamentos,
inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com
material por ele fornecido.
Os aspectos tributários são:
Neste tipo de serviço, se o prestador fizer apenas a instalação do bem
fornecido pelo proprietário haverá somente tributação do ISSQN sobre a mão-
de-obra aplicada.
Caso o prestador do serviço for também o vendedor do bem não haverá
tributação do ISSQN, neste caso, haverá tributação do ICMS incidindo tanto
sobre a mão-de-obra, quanto sobre o que foi montado/instalado.
Vale lembrar que se a empresa que instala é a mesma que fabrica haverá
também incidência de IPI.
Notas:
1 – se o prestador do serviço NÃO fornecer o BEM, deverá emitir apenas a
Nota Fiscal de Prestação de Serviços referente a sua mão-de-obra, portanto,
sujeito a tributação do ISSQN.
2 – se o prestador do serviço além de instalar/montar, também
fornecer/vender/fabricar o BEM, deverá emitir apenas a Nota Fiscal de Venda,
portanto, sujeito a tributação do ICMS. Neste caso, a mão-de-obra aplicada e o
bem instalado/montado tudo será tributado pelo ICMS e se a empresa fabrica o
BEM que instala incidirá a tributação do IPI.
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Serviços sujeitos apenas ao ISSQN
Os serviços constantes da Lista Anexa, sem qualquer ressalva, mesmo que na
sua prestação envolva a utilização de mercadorias o u aplicação de peças ou
partes, ficam sujeitos exclusivamente ao ISSQN.
Exemplo:
Serviços constantes da Lista Anexa do subitem 14.07 – colocação de molduras
e congêneres", na prestação, ocorre o fornecimento de mercadorias, assim,
por não constar ressalva, o serviço fica exclusivam ente sujeito ao ISSQN.
30 – LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA
30.1 – Lei nº 691/1984 – Código Tributário Municipa l – RJ
Regulamenta as normas tributárias gerais do Municíp io do Rio de Janeiro.
30.2 – Decreto nº 10.514/1991 – Regulamento do ISSQ N no Município do Rio de
Janeiro
Regulamenta as disposições legais relativas ao Impo sto sobre Serviços de
Qualquer Natureza.
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30.3 – Decreto nº 28.248, de 30 de Julho de 2007
Decreto Nº 28248, de 30 de julho de 2007
(Publicado no D O Rio de 31/07/2007)
Regulamenta o fornecimento de informações de que trata o art. 14-A da Lei n.º 691, de 24 de dezembro de 1984, e dispõe sobre a responsabilidade tributária prevista no inciso XXII do art. 14 da mesma lei, ambas as normas acrescentadas pela Lei n.º 4.452, de 27 de dezembro de 2006.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de s uas atribuições
legais, e
CONSIDERANDO o art. 3º da Lei Complementar Federal n.º 116, de 31 de julho
de 2003, que estabelece, como regra geral, que o se rviço considera-se
prestado e o imposto devido no local do estabelecim ento prestador ou, na falta
do estabelecimento, no local do domicílio do presta dor;
CONSIDERANDO a necessidade de preservar os contribu intes regularmente
estabelecidos no Município do Rio de Janeiro da açã o nociva e violadora do
princípio da livre concorrência praticada por empre sas que, embora
efetivamente operem neste Município, se estabelecem ficticiamente em outros
municípios que oferecem vantagens para a redução do valor a ser recolhido do
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS;
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o fornec imento de
informações previsto no art. 14-A da Lei n.º 691, d e 24 de dezembro de 1984,
acrescentado pela Lei n.º 4.452, de 27 de dezembro de 2006;
CONSIDERANDO a necessidade de orientar o cumpriment o da
responsabilidade tributária de que trata o inciso X XII do art. 14 da Lei n.º 691,
de 1984, acrescentado pela Lei n.º 4.452, de 2006;
CONSIDERANDO o disposto no § 2º do art. 14-A da Lei n.º 691, de 1984,
acrescentado pela Lei n.º 4.452, de 2006, que facul ta ao Poder Executivo
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dispensar determinados grupos ou categorias de cont ribuintes da obrigação
de que trata o caput do mesmo artigo;
DECRETA:
Art. 1º A pessoa jurídica que prestar serviço relac ionado no Anexo I para
tomador estabelecido no Município do Rio de Janeiro , com emissão de
documento fiscal autorizado por outro município, de verá fornecer
informações, inclusive a seu próprio respeito, à Se cretaria Municipal de
Fazenda da Prefeitura do Rio de Janeiro, nos termos e condições dispostos
neste Decreto.
§ 1º Ficam dispensadas da obrigação de que trata o caput:
I – a empresa prestadora do serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do País; e
II – a pessoa jurídica que prestar, para tomador es tabelecido no Município do
Rio de Janeiro, exclusivamente serviço discriminado no Anexo II, desde que tal
prestação seja destinada a:
a) empresa de seguros privados, no caso de atendime nto ao segurado em
razão da ocorrência do sinistro previsto na apólice de seguro; e
b) operadora de planos privados de assistência à sa úde, no caso de
atendimento ao beneficiário do plano conforme deter minação expressa
no contrato.
§ 2º As informações a que se refere o caput serão f ornecidas por meio da rede
mundial de computadores - Internet e servirão para a inscrição do prestador de
serviços em cadastro específico na Secretaria Munic ipal de Fazenda.
§ 3º O prestador de serviços será identificado pelo número de inscrição no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ e rec eberá um protocolo de
inscrição no momento da transmissão da sua "Ficha d e Informações de
Prestador de outro Município".
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§ 4º A confirmação das informações dar-se-á por mei o de documentos a serem
enviados pelo prestador de serviços à Secretaria Mu nicipal de Fazenda, em
conformidade com Resolução emitida por esse órgão.
§ 5º A obrigação a que se refere o caput somente se rá considerada cumprida
após terem sido fornecidas as informações e recepci onados os documentos
exigidos pela legislação.
Art. 2º A Secretaria Municipal de Fazenda, após a a nálise das informações
transmitidas e dos documentos recebidos, consideran do que o prestador de
serviços se encontra em situação regular com relaçã o ao disposto no art. 14-A
da Lei n.º 691, de 1984, efetuará sua inscrição em cadastro específico e
disponibilizará, via Internet, essa informação.
§ 1º O prestador de serviços será inscrito automati camente no cadastro após
decorrido o prazo de trinta dias contados da data d o recebimento dos
documentos referidos no § 4º do art. 1º sem que a S ecretaria Municipal de
Fazenda tenha proferido decisão acerca da matéria, sendo que os documentos
permanecerão sujeitos à análise para posterior deci são.
§ 2º A decisão denegatória da inscrição como presta dor de serviços, qualquer
que seja seu fundamento, poderá ser objeto de recur so ao titular da
Coordenadoria do ISS e Taxas da Secretaria Municipa l de Fazenda no prazo de
quinze dias contados da data de sua publicação na i mprensa oficial.
§ 3º Da decisão do recurso referido no § 2º não cab erá pedido de
reconsideração nem novo recurso.
§ 4º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá, a qu alquer tempo, promover,
de oficio, o cancelamento da inscrição do prestador de serviços, caso verifique
qualquer irregularidade nas informações transmitida s ou nos documentos
recebidos.
Art. 3º Ainda que isento ou imune, o tomador do ser viço estabelecido no
Município do Rio de Janeiro será responsável pelo p agamento do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, devendo retê-lo e recolhê-lo, no
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caso em que o prestador de serviços emita documento fiscal autorizado por
qualquer outro município localizado no País, se ess e prestador não estiver em
situação regular no cadastro específico da Secretar ia Municipal de Fazenda.
§ 1º A responsabilidade de que trata o caput soment e se refere aos serviços
previstos nos subitens da relação constante do Anex o I.
§ 2º A dispensa do fornecimento de informações prev ista no § 1º do art.14-A da
Lei nº 691, de 1984, introduzido pela Lei nº 4.452, de 2006, não exime o tomador
do serviço da retenção e recolhimento do imposto, n as prestações que
envolverem os serviços referidos nos incisos XX e X XI do art. 14 da Lei nº 691,
de 1984.
§ 3º Na hipótese em que o tomador do serviço for em presa de seguros
privados ou operadora de planos privados de assistê ncia à saúde, deverá ser
observada a dispensa de cadastramento do prestador de serviços, apenas nas
situações descritas no inciso II do § 1º do art.1º.
§ 4º O tomador do serviço obterá informação acerca da situação cadastral do
prestador de serviços por meio de consulta, utiliza ndo o número de inscrição
no CNPJ do prestador.
Art. 4º Resolução do Secretário Municipal de Fazend a instituirá normas
complementares necessárias ao cumprimento deste Dec reto.
Art. 5º Haverá aporte de recursos, inclusive dispon ibilização de veículos, para
vistoria nos estabelecimentos indicados pelos prest adores de serviços, com o
objetivo de comprovar a veracidade das informações por eles fornecidas.
Art. 6º Serão passíveis de submissão ao Ministério Público as declarações
falsas, com indícios de violação à ordem tributária , eventualmente fornecidas
por prestadores de serviços no atendimento às dispo sições contidas neste
Decreto.
Art. 7º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá ce lebrar acordos ou
convênios com prefeituras de outros municípios e co m órgãos administrativos
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municipais, estaduais ou federais, com vistas à obt enção de dados sobre os
prestadores de serviços ou à confirmação das inform ações por eles prestadas.
Art. 8º As informações referidas no art. 1º poderão ser fornecidas a partir da
publicação da Resolução do Secretário Municipal de Fazenda, prevista no art.
4º.
Art. 9º O disposto no art. 3º produzirá efeitos a p artir de 1º de setembro de
2007.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, observadas as
disposições dos arts. 8º e 9º.
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2007 - 443º ano da F undação da Cidade.
CESAR MAIA
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30.4 – Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2 003
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer N atureza, de competência
dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras p rovidências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sa nciono a seguinte Lei
Complementar:
Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Nature za, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, tem como fato ger ador a prestação de
serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador.
§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proven iente do exterior do País
ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista ane xa, os serviços nela
mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Ope rações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICM S, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar i ncide ainda sobre os
serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos
explorados economicamente mediante autorização, per missão ou concessão,
com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo us uário final do serviço.
§ 4º A incidência do imposto não depende da denomin ação dada ao serviço
prestado.
Art. 2º O imposto não incide sobre:
I as exportações de serviços para o exterior do Paí s;
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II a prestação de serviços em relação de emprego, d os trabalhadores avulsos,
dos diretores e membros de conselho consultivo ou d e conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerente s e dos gerentes-
delegados;
III o valor intermediado no mercado de títulos e va lores mobiliários, o valor dos
depósitos bancários, o principal, juros e acréscimo s moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições fi nanceiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no in ciso I os serviços
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se ver ifique, ainda que o
pagamento seja feito por residente no exterior.
Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelec imento, no local do
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previs tas nos incisos I a XXII,
quando o imposto será devido no local:
I do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na h ipótese do § 1 o do art. 1 o
desta Lei Complementar;
II da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso
dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista ane xa;
III da execução da obra, no caso dos serviços descr itos no subitem 7.02 e 7.19
da lista anexa;
IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista
anexa;
V das edificações em geral, estradas, pontes, porto s e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista ane xa;
VI da execução da varrição, coleta, remoção, incine ração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, r ejeitos e outros resíduos
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subite m 7.09 da lista anexa;
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VII da execução da limpeza, manutenção e conservaçã o de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jar dins e congêneres, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista ane xa;
VIII da execução da decoração e jardinagem, do cort e e poda de árvores, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da list a anexa;
IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviço s descritos no subitem 7.12
da lista anexa;
X (VETADO)
XI (VETADO)
XII do florestamento, reflorestamento, semeadura, a dubação e congêneres, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da list a anexa;
XIII da execução dos serviços de escoramento, conte nção de encostas e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subit em 7.17 da lista anexa;
XIV da limpeza e dragagem, no caso dos serviços des critos no subitem 7.18 da
lista anexa;
XV onde o bem estiver guardado ou estacionado, no c aso dos serviços
descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI dos bens ou do domicílio das pessoas, vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subi tem 11.02 da lista anexa;
XVII do armazenamento, depósito, carga, descarga, a rrumação e guarda do
bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.0 4 da lista anexa;
XVIII da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e
congêneres, no caso dos serviços descritos nos subi tens do item 12, exceto o
12.13, da lista anexa;
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XIX do Município onde está sendo executado o transp orte, no caso dos
serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anex a; Serviços de Locação de
Guindaste com operador.
XX do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no c aso dos serviços descritos
pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI da feira, exposição, congresso ou congênere a q ue se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos
pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodo viário, ferroviário ou
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo it em 20 da lista anexa.
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imp osto em cada Município
em cujo território haja extensão de ferrovia, rodov ia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de u so, compartilhado ou
não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imp osto em cada Município
em cujo território haja extensão de rodovia explora da.
§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do impost o no local do
estabelecimento prestador nos serviços executados e m águas marítimas,
excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
Art. 4º Considera-se estabelecimento prestador o lo cal onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, e que configure unidade econômica ou pr ofissional, sendo
irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto
de atendimento, sucursal, escritório de representaç ão ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
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Art. 5º Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6º Os Municípios e o Distrito Federal, mediant e lei, poderão atribuir de
modo expresso a responsabilidade pelo crédito tribu tário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo
do cumprimento total ou parcial da referida obrigaç ão, inclusive no que se
refere à multa e aos acréscimos legais.
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo es tão obrigados ao
recolhimento integral do imposto devido, multa e ac réscimos legais,
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1 o d este artigo, são
responsáveis:
I – o tomador ou intermediário de serviço provenien te do exterior do País ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do Paí s;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária
dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.0 4, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14,
7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lis ta anexa.
Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do s erviço.
§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será
proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrov ia, rodovia, dutos e
condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer na tureza, ou ao número de
postes, existentes em cada Município.
§ 2º Não se incluem na base de cálculo do Imposto S obre Serviços de
Qualquer Natureza:
I o valor dos materiais fornecidos pelo prestador d os serviços previstos nos
itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
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II (VETADO)
§ 3º (VETADO)
Art. 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Servi ços de Qualquer Natureza
são as seguintes:
I (VETADO)
II demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na dat a de sua publicação.
Art. 10. Ficam revogados os arts. 8º , 10, 11 e 12 do Decreto-Lei n o 406, de 31
de dezembro de 1968; os incisos III, IV, V e VII do art. 3 o do Decreto-Lei n o
834, de 8 de setembro de 1969; a Lei Complementar n o 22, de 9 de dezembro
de 1974; a Lei n o 7.192, de 5 de junho de 1984; a Lei Complementar n o 56, de
15 de dezembro de 1987 ; e a Lei Complementar n o 1 00, de 22 de dezembro de
1999.
Brasília, 31 de julho de 2003; 182º da Independênci a e 115 o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio Palocci Filho
(*) Publicada no D.O.U. de 01/08/2003, Seção 1
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NOTAS
Atenção ao artigo 3º da Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003
Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelec imento, no local do
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previs tas nos incisos I a XXII,
quando o imposto será devido no local.
Com base na leitura do art. 3º da LC nº 116/03, tod os os serviços previstos nos
incisos I a XXII, o ISSQN será devido no local da e xecução dos serviços.
Atenção ao artigo 4º da Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003
Os municípios de um modo geral utiliza o art. 4º da LC nº 116/03, para defender
a sua competência tributária.
Art. 4º Considera-se estabelecimento prestador o lo cal onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, e que configure unidade econômica ou pr ofissional, sendo
irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto
de atendimento, sucursal, escritório de representaç ão ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
Observa-se, quando os municípios utiliza do disposi tivo previsto no art. 4º da
LC nº 116/03, o fazem para sustentar que as referid as denominações (sede,
filial, posto de atendimento, escritório de represe ntação etc.) não servem para
impedir a tributação pelo ISSQN dos serviços presta dos em seu território,
desde que o serviço seja efetivamente nele prestado .
No site do STJ foi veiculada em agosto de 2010
No site do STJ foi veiculada em agosto de 2010 uma notícia sobre o
julgamento RECURSO ESPECIAL Nº 1.160.253 – MG (2009 /0188086-8) relator
Ministro Castro Meira revelou o entendimento que ne m sempre o ISS é devido
ao município em que o serviço é prestado, a título de ressalva. Esta ressalva
se refere ao caso do prestador de serviço que não p ossuindo estabelecimento
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em um determinado município, vem a prestar nesse mu nicípio um serviço
tributado pelo ISS.
O relator aplicou o art. 4º da LC nº 116/03 sobre u ma outra ótica: para que o
município tenha o direito à cobrança do ISS sobre o serviço nele prestado,
deve necessariamente existir, nesse município, a fi gura do estabelecimento
(local que configure unidade econômica ou profissio nal do prestador do
serviço.
O relator aplicou o art. 4º da LC nº 116/03 sobre u ma outra ótica: para que o
município tenha o direito à cobrança do ISS sobre o serviço nele prestado,
deve necessariamente existir, nesse município, a fi gura do estabelecimento
(local que configure unidade econômica ou profissio nal do prestador do
serviço.
Este RESP refere-se a prestação de serviços médicos onde a recorrente está
domiciliada no Município de Ponta Nova e os serviço s médicos são prestados
em uma unidade de saúde no Município de Nova Canaã.
Os serviços médicos não foram excepcionado no art. 3º da LC nº 116/03,
embora tenha ampliado os casos de exceção.
O revogado art. 12 do Decreto-Lei 406/68 determinav a que:
Considera-se local da prestação do serviço o do est abelecimento prestador ou,
na falta de estabelecimento, o do domicílio do pres tador”. Da mesma forma
consta do art. 3º da LC nº 116/03, portanto, mantid a a regra geral da
competência do local onde se situa o estabeleciment o que presta os serviços
médicos, não importando a sua qualificação, se sede , filial ou qualquer outro
estabelecimento utilizado para a prestação dos serv iços.
A recorrente aponta violação dos artigos 3º e 4% da LC nº 116/03, como
também aos princípios da segurança jurídica e da ve dação de bitributação.
O relator Ministro Castro Meira deu reconhecimento em seu relatório o direito
líquido e certo à recorrente de não recolher o ISSQ N sobre os serviços
médicos prestados no Município de Nova Canaã. A rec orrente já recolhe no
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Município de Ponta Nova onde está estabelecida em d ecorrência de decisão
judicial transitada em julgado.
O tributarista Ives Gandra Martins e Marilene Talar ico Martins concorda que a
municipalidade competente para realizar a cobrança do ISS é a do local do
estabelecimento prestador dos serviços. Na localida de deve existir uma
unidade econômica ou profissional, isto é, onde a a tividade é desenvolvida
independentemente de ser formalmente considerada co mo sede ou filial da
pessoa jurídica.
Com base no exposto significa dizer que nem sempre a tributação será devida
no local em que o serviço é prestado. Assim, o âmbi to de validade territorial da
lei municipal compreenderá a localidade em que esti ver configurada uma
organização necessária ao exercício da atividade em presarial ou profissional.
Justificando o exposto, se uma sociedade empresária estabelecida em um
determinado município, presta o serviço uma única v ez em outro município, o
ISS é devido no local onde a empresa está sediada. No entanto, se essa
mesma sociedade aluga uma sala comercial nesse outr o município, contrata
funcionários e lá passa a exercer a atividade econô mica, a tributação, neste
caso, será devida na localidade em que o serviço é prestado.
30.4.1 – Lista de Serviços Anexa à Lei Complementar nº 116/03
1 - Serviços de informática e congêneres.
1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 - Programação.
1.03 - Processamento de dados e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inc lusive de jogos
eletrônicos.
1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação.
1.06 - Assessoria e consultoria em informática.
1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive in stalação, configuração e
manutenção de programas de computação e bancos de d ados.
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1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualiza ção de páginas
eletrônicas.
2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qual quer natureza.
2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de q ualquer natureza.
3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.01 - (VETADO) – Locação de bens móveis
3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 - Exploração de salões de festas, centro de co nvenções, escritórios
virtuais, stands , quadras esportivas, estádios, gi násios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congên eres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito d e passagem ou permissão
de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza.
3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e out ras estruturas de uso
temporário.
4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêne res.
4.01 - Medicina e biomedicina.
4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade m édica, radioterapia,
quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnét ica, radiologia, tomografia
e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudi ologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao t ratamento físico, orgânico e
mental.
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4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.
4.14 - Próteses sob encomenda.
4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitr o e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos , sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órg ãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou trata mento móvel e congêneres.
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação
de assistência médica, hospitalar, odontológica e c ongêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram atravé s de serviços de
terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo
operador do plano mediante indicação do rio.
5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 - Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-s ocorros e congêneres, na
área veterinária.
5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitr o e congêneres.
5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órg ãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou trata mento móvel e congêneres.
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezame nto, alojamento e
congêneres.
5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-v eterinária.
6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, ativid ades físicas e congêneres.
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6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicur os e congêneres.
6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congênere s.
6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes m arciais e demais atividades
físicas.
6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, g eologia, urbanismo,
construção civil, manutenção, limpeza, meio ambient e, saneamento e
congêneres.
7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitet ura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congêneres. Serviços de Operação e Manutenção O&M FURNAS
7.02 - Execução, por administração, empreitada ou s ubempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outra s obras semelhantes,
inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instal ação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimen to de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS). Serviços de Limpeza em Faixas de Servidão.
7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de v iabilidade, estudos
organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia;
elaboração de anteprojetos, projetos básicos e proj etos executivos para
trabalhos de engenharia.
7.04 - Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifício s, estradas, pontes, portos
e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica
sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres,
com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 - Calafetação.
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7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, trat amento, reciclagem,
separação e destinação final de lixo, rejeitos e ou tros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,
imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e con gêneres. Serviços de
Limpeza em Faixas de Servidão.
7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualqu er natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos.
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, im unização, higienização,
desratização, pulverização e congêneres.
7.14 - (VETADO)
7.15 - (VETADO)
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, a dubação e congêneres.
7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviço s congêneres.
7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,
represas, açudes e congêneres.
7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia,
arquitetura e urbanismo. SERVIÇOS DE ENGENHARIA DO PROPRIETÁRIO
7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,
levantamentos topográficos, batimétricos, geográfic os, geodésicos,
geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, pe rfilagem, concretação,
testemunhagem, pescaria, estimulação e outros servi ços relacionados com a
exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais.
7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congê neres.
8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagó gica e educacional,
instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualq uer grau ou natureza.
8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, méd io e superior.
8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógic a e educacional, avaliação
de conhecimentos de qualquer natureza.
9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viage ns e congêneres.
9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, a part-service
condominiais, flat , apart-hotéis, hotéis residênci a, residence-service , suite
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service , hotelaria marítima, motéis, pensões e con gêneres; ocupação por
temporada com fornecimento de serviço (o valor da a limentação e gorjeta,
quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02 - Agenciamento, organização, promoção, interme diação e execução de
programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e
congêneres.
9.03 - Guias de turismo.
10 - Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação d e câmbio, de seguros, de
cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação d e títulos em geral,
valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação d e direitos de propriedade
industrial, artística ou literária.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação d e contratos de
arrendamento mercantil ( leasing ), de franquia ( f ranchising ) e de faturização (
factoring ).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação d e bens móveis ou
imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens , inclusive aqueles
realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Fut uros, por quaisquer
meios.
10.06 - Agenciamento marítimo.
10.07 - Agenciamento de notícias.
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, i nclusive o agenciamento
de veiculação por quaisquer meios.
10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusi ve comercial.
10.10 - Distribuição de bens de terceiros.
11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenament o, vigilância e
congêneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrest res automotores, de
aeronaves e de embarcações.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de b ens e pessoas.
11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas.
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11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, a rrumação e guarda de
bens de qualquer espécie.
12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 - Espetáculos teatrais.
12.02 - Exibições cinematográficas.
12.03 - Espetáculos circenses.
12.04 - Programas de auditório.
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e co ngêneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 -Shows , ballet , danças, desfiles, bailes, ó peras, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres .
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 - Corridas e competições de animais.
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem
a participação do espectador.
12.12 - Execução de música.
12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,
espetáculos, entrevistas, shows , ballet , danças, desfiles, bailes, teatros,
óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres .
12.14 - Fornecimento de música para ambientes fecha dos ou não, mediante
transmissão por qualquer processo.
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclór icos, trios elétricos e
congêneres.
12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows ,
concertos, desfiles, óperas, competições esportivas , de destreza intelectual ou
congêneres.
12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e e ventos de qualquer
natureza.
13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, c inematografia e reprografia.
13.01 - (VETADO)
13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive t rucagem, dublagem,
mixagem e congêneres.
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13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive reve lação, ampliação, cópia,
reprodução, trucagem e congêneres.
13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 - Composição gráfica, fotocomposição, clicher ia, zincografia, litografia,
fotolitografia.
14 - Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao IC MS).
14.02 - Assistência técnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas,
que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondiciona mento, pintura,
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galva noplastia, anodização,
corte, recorte, polimento, plastificação e congêner es, de objetos quaisquer.
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos,
inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com
material por ele fornecido.
14.07 - Colocação de molduras e congêneres.
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros , revistas e congêneres.
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material fo r fornecido pelo usuário final,
exceto aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em gera l.
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou fin anceiro, inclusive aqueles
prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou
por quem de direito.
15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consó rcio, de cartão de crédito
ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e
congêneres.
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15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive cont a-corrente, conta de
investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem
como a manutenção das referidas contas ativas e ina tivas.
15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares , de terminais eletrônicos,
de terminais de atendimento e de bens e equipamento s em geral.
15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em ger al, inclusive atestado de
idoneidade, atestado de capacidade financeira e con gêneres.
15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, re novação cadastral e
congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emi tentes de Cheques sem
Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais .
15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos , comprovantes e
documentos em geral; abono de firmas; coleta e entr ega de documentos, bens
e valores; comunicação com outra agência ou com a a dministração central;
licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em cus tódia.
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consult a a contas em geral, por
qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex,
acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a
outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais
informações relativas a contas em geral, por qualqu er meio ou processo.
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substi tuição, cancelamento e
registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de
crédito; emissão, concessão, alteração ou contrataç ão de aval, fiança,
anuência e congêneres; serviços relativos a abertur a de crédito, para
quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercantil ( leasing ) de quais quer bens, inclusive cessão
de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e
registro de contrato, e demais serviços relacionado s ao arrendamento
mercantil ( leasing ).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebime ntos ou pagamentos em
geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, d e câmbio, de tributos e por
conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou
por máquinas de atendimento; fornecimento de posiçã o de cobrança,
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recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto,
manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles
relacionados.
15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e v alores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição,
alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de con trato de câmbio; emissão
de registro de exportação ou de crédito; cobrança o u depósito no exterior;
emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais serviços relat ivos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de
mensagens em geral relacionadas a operações de câmb io.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão
magnético, cartão de crédito, cartão de débito, car tão salário e congêneres.
15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a
depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por
qualquer meio ou processo, inclusive em terminais e letrônicos e de
atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de
ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou
processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos,
pagamentos e similares, inclusive entre contas em g eral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição
de cheques quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário , avaliação e vistoria de
imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão , reemissão, alteração,
transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de
quitação e demais serviços relacionados a crédito i mobiliário.
16 - Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 - Serviços de transporte de natureza municipa l. Serviços de Locação de
Guindaste com operador. Locação de veículo com moto rista.
17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jur ídico, contábil, comercial e
congêneres.
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17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natur eza, não contida em outros
itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta , compilação e fornecimento
de dados e informações de qualquer natureza, inclus ive cadastro e similares.
17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expe diente, secretaria em geral,
resposta audível, redação, edição, interpretação, r evisão, tradução, apoio e
infra-estrutura administrativa e congêneres.
17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou o rganização técnica,
financeira ou administrativa.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e coloc ação de mão-de-obra.
17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em carát er temporário, inclusive
de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporár ios, contratados pelo
prestador de serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoçã o de vendas,
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidad e, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 - (VETADO)
17.08 - Franquia ( franchising ).
17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análise s técnicas.
17.10 - Planejamento, organização e administração d e feiras, exposições,
congressos e congêneres.
17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (ex ceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 - Leilão e congêneres.
17.14 - Advocacia.
17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive j urídica.
17.16 - Auditoria.
17.17 - Análise de Organização e Métodos.
17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer nat ureza.
17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou finan ceira.
17.21 - Estatística.
17.22 - Cobrança em geral.
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17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento , consulta, cadastro,
seleção, gerenciamento de informações, administraçã o de contas a receber ou
a pagar e em geral, relacionados a operações de fat urização ( factoring ).
17.24 Apresentação de palestras, conferências, semi nários e congêneres.
18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de co ntratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêne res.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculad os a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de co ntratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêne res.
19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria,
bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sortei os, prêmios, inclusive os
decorrentes de títulos de capitalização e congênere s.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhete s e demais produtos de
loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de aposta s, sorteios, prêmios,
inclusive os decorrentes de títulos de capitalizaçã o e congêneres.
20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroport uários, de terminais
rodoviários, ferroviários e metroviários.
20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utili zação de porto, movimentação
de passageiros, reboque de embarcações, rebocador e scoteiro, atracação,
desatracação, serviços de praticagem, capatazia, ar mazenagem de qualquer
natureza, serviços acessórios, movimentação de merc adorias, serviços de
apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congêneres.
20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aero porto, movimentação de
passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capa tazia, movimentação de
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviç os acessórios,
movimentação de mercadorias, logística e congêneres .
20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviá rios, metroviários,
movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações,
logística e congêneres.
21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
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21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 - Serviços de exploração de rodovia.
22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou
pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviç os de conservação,
manutenção, melhoramentos para adequação de capacid ade e segurança de
trânsito, operação, monitoração, assistência aos us uários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de per missão ou em normas
oficiais.
23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e
congêneres.
23.01 - Serviços de programação e comunicação visua l, desenho industrial e
congêneres.
24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,
banners , adesivos e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbo s, placas, sinalização
visual, banners , adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, u rna ou esquifes; aluguel de
capela; transporte do corpo cadavérico; forneciment o de flores, coroas e
outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito ; fornecimento de véu,
essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadav éricos.
25.03 - Planos ou convênio funerários.
25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemit érios.
26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de corr espondências,
documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pel os correios e suas
agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de c orrespondências,
documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pel os correios e suas
agências franqueadas; courrier e congêneres.
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27 - Serviços de assistência social.
27.01 - Serviços de assistência social.
28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qu alquer natureza.
28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 - Serviços de biblioteconomia.
29.01 - Serviços de biblioteconomia.
30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e quími ca.
31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônic a, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 - Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários , despachantes e
congêneres.
33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissário s, despachantes e
congêneres. (Desembaraço Aduaneiro – Importação e Exportação)
34 - Serviços de investigações particulares, deteti ves e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, det etives e congêneres.
35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa , jornalismo e relações
públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de impre nsa, jornalismo e relações
públicas.
36 - Serviços de meteorologia.
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36.01 - Serviços de meteorologia.
37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e maneq uins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e ma nequins.
38 - Serviços de museologia.
38.01 - Serviços de museologia.
39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido
pelo tomador do serviço).
40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomen da.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
31 – Solução de Consulta COSIT nº 195, de 02/07/201 4
Publicado no DO em 5 ago 2014
ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: ALÍQUOTA DE INCIDÊNCIA. FABRICANTE DE PNEUS NOVOS D E
BORRACHA. EXECUÇÃO DE INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMEND A
("SERVIÇO DE INDUSTRIALIZAÇÃO") DE 'CONJUNTO MONTAD O'.
FORNECIMENTO DE PNEUS EMPREGADOS EM EXECUÇÃO DE
INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. O fato de uma pesso a jurídica
industrial tanto executar industrialização por enco menda ("serviço de
industrialização") de determinado produto como tamb ém fornecer uma
mercadoria de sua fabricação e a empregar na execuç ão dessa
industrialização por encomenda não descaracteriza a ocorrência da venda da
mercadoria que fabrica e emprega. Receitas de pesso a jurídica fabricante de
pneus relativas à execução de industrialização por encomenda ("serviço de
industrialização") de 'conjunto montado' ("NCM/SH 8 708.70.90") estão sujeitas
à incidência de Cofins à alíquota de 7,6%, conforme estabelecido pelo art. 10, §
2°, da Lei n° 11.051, de 2004, ao passo que, em rel ação ao fornecimento de
pneus novos de borracha que tenha fabricado, seja e sse fornecimento a uma
pessoa jurídica encomendante de industrialização po r encomenda de
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'conjunto montado' ou não, as respectivas receitas sujeitam-se à incidência da
Cofins à alíquota de 9,5%, por definição do art. 5° da Lei n° 10.485, de 2002.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 10.485, de 2002, art. 5°; Lei n° 11.051, de 2004,
art. 10; Lei n° 11.727, de 2008, art. 24, § 1°.
FERNANDO MOMBELLI
Coordenador-Geral
Resumindo
Conforme a Solução de Consulta nº 195, referida aci ma, a Receita Federal do
Brasil entende como operação de VENDA, e não SERVIÇO DE ENCOMENDA,
pedido de industrialização em que o fornecedor é obrigado a empregar uma
mercadoria de fabricação própria.
Conforme exposto na Solução de Consulta, as receita s de uma fabricante de
pneus relativas à industrialização por encomenda es tão sujeitas à incidência
de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS, conforme a Lei nº 11.051/2004.
Quanto ao fornecimento de pneus novos de borracha q ue tenha fabricado para
entregar o conjunto montado de pneu e roda, as resp ectivas receitas sujeitam-
se a 2% de PIS e 9,5% de COFINS, de acordo com a Le i nº 10.485/2002.
Esta Solução de Consulta é da Coordenação-Geral de Tributação da Receita
(COSIT), assim, a orientação deverá ser seguida por toda Receita Federal do
Brasil independentemente de sua Região Fiscal.
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OBRIGADO
Osvaldo Angelim
Consultoria & Treinamento
Rio de Janeiro – RJ
www.osvaldoangelim.com
angelim@osvaldoangelim.com
osvaldo.angelim@gmail.com
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