orissa sambad - edição 5
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Jornal Oficial de Campo | Edição nº 5 | 30 de Julho 2011
Nesta cidade de Calcutá, como numa cidade que se preze, ocor-rem inúmeras histórias em paralelo. Tantas que seria impossível e im-pensável conseguir acompanha-las. No momento em que escrevo estas palavras, quantas histórias não es-tarão a acontecer em simultâneo? Os Lobitos vivem a “Festa da Cor-te” no seu campo. Os Exploradores percorrem a Penha no seu jogo noc-turno “À Procura de Aslam”. Os Pio-neiros fazem festa por sub-campo, “Alice e as 6 coisas impossíveis”. Os Caminheiros, na busca do saber, participam num debate no Largo da Oliveira...
Nesta cidade há muitas vidas, to-das unidas numa viagem! O Francis-co, dos lobitos comemorou 10 anos de vida. Em pleno bar juntou-se um grupo perfeitamente inédito para lhe cantar os parabéns: os lobitos da sua alcateia, os responsáveis do
bar e alguns dirigentes da equipa dos serviços. Simultaneamente, ali ao lado, um pai desespera junto ao pórtico de entrada só porque quer a todo o custo ver a sua filha lobita. Entretanto, do outro lado do cam-po, um grupo de seguranças tenta manter o portão norte sossegado. Há um carro que passa com alguns adereços para os jogos de amanhã... nesta cidade acontecem mil e qua-trocentas vidas a cada micro-seg-undo que passa... mas todas unidas numa só viagem...
Estamos a meio do acampamento. Há uma alegria crescente. Cantaro-la-se o hino e afina-se a sua coreo-grafia. As pequenas contrariedades têm sido vencidas pelo bom-senso dos habitantes desta cidade e pelo reconhecimento de que estamos todos unidos num único propósito: fazer desta viagem a viagem das nossas vidas...
Muitas Vidas, Uma Viagemeditorial
PropriedadeCorpo Nacional de Escutas
Escutismo Católico PortuguêsJunta de Núcleo de Guimarães
Jornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 2
EntrevistaManuel antónio, chefe responsável pelas activi-dades gerais e comuni-cação do Vii aCaNUC, desvenda-nos todo o es-forço para que este grande acampamento seja uma viagem inesquecível.É com grande orgulho que nos fala do contenta-mento dos escuteiros e da gratidão para com toda uma organização.
Como foi que projectou as activi-dades gerais?Tivemos de criar um modelo de ac-tividades que não fossem extre-mamente massudas para que os es-cuteiros estivessem concentrados no momento que estavam a viver.Temos quatro momentos à nossa re-sponsabilidade, a Abertura Protoco-lar, Festa de Campo, Espaço Maidan e Festa de Encerramento.O evento que foi mais trabalhoso foi sem dúvida a Abertura Protocolar, onde os discursos foram rigorosos e
manter a atenção dos jovens foi com-plicado.Outro evento que foi bem recebido foi o Espaço Maidan. Aqui os nossos jovens podem encontrar muitas ofici-nas , poderão também conviver com outros jovens escuteiros. Poderiam intercalar entre as atividades mais dinâmicas ou as mais informativas, em todas elas os nossos escuteiros poderiam reflectir , crescer e alcan-çar alguns dos objectivos pessoais do seu progresso.
a alegria dos nossos escuteiros compensa todo o esforço e trabalho que tiveram?É muito bom ver os nossos jovens motivados tanto com o concerto onde os pulos e mãos no ar demon-
stravam a sua alegria, como a cor-rida incessante para a realização das oficinas. Por tudo isto e muito mais é claro que é gratificante ver a alegria dos nossos escuteiros, depois de ho-ras de trabalho da nossa parte. o Vii aCaNUC vai deixar a sua mar-ca?Neste acampamento nota-se que todas as secções e departamentos estão muito unidos, partilham muito facilmente trabalhos, funções, há uma interajuda muito grande por parte de todos. Ver o sorriso na cara de todos neste grande acampamento vai deixar a marca e sem dúvida que vai deixar saudades.
“É gratificante ver a alegria dos nossos escuteiros“
Manuel antónio - responsável actividades Gerais e Comunicação
AlcateiaJornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 3
Conta-me como foi…Foi um dia fantástico, para
guardar na memória.Já vamos no segundo dia da
nossa viagem. A carrinha mágica desta vez levou-nos a outras épo-cas, a outras paragens, vivemos mais uma grande caçada.
Recuamos no tempo…Desta vez a carrinha levou-nos
à “Descoberta do Reino” no campo mediático de S. Mamede. Para o es-panto de todos eis que de repente surge à nossa frente o “Conquista-dor” – El Rei D. Afonso Henriques.
Este, aflito, pede aos lobitos que
o ajudem a encontrar os moldes e as moedas que foram roubadas pelos inimigos.
Mas esta missão seria perigosa, os lobitos teriam que “lutar” cora-josamente para vencer e conquistar o tão importante tesouro. Mas estes não desmoronaram e aceitaram o tal desafio.
Depois de muitas batalhas e de conquistas, o Rei como prova de agradecimento pela lealdade destes Bravos lobitos proporcionou-lhes uma visita a uma feira medieval onde puderam aprender e experi-mentar várias artes e ofícios típicos
desse tempo. Porém, sendo El Rei mui gener-
oso ainda ofereceu aos lobitos uma noite com uma festa da Corte, onde foi encenada a verdadeira e única história da Batalha de S. Mamede.
Antes de terminar este grande dia, não poderiam deixar de agrade-cer os momentos vividos e de pedir perdão a Jesus pelas faltas cometi-das. Foram bastantes os lobitos que aceitaram o convite para receber o sacramento da confissão no Templo de Kali.
alegria e Conhecimento
A equipe lobo mágico já se encontra a preparar a carrinha para mais uma aventura. Esperamos que seja um dia cheio de cores, de muita ALEGRIA e CONHECIMENTO.
À descoberta do reino
ExpediçãoJornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 4
O cheiro asqueroso pairava no
ar da floresta e o frio apertava.
Existia um sentimento de medo,
desejo e esperança em encontrar
Aslam.
Os filhos de Adão e as filhas
de Eva (exploradores num mundo
novo) percorriam o desconhecido
com a esperança de que este era
o caminho certo. Liam o horizonte,
decifravam os dotes da natureza
impar de Nárnia, numa interpre-
tação genial só ao alcance dos seres
humanos de coração bom. Foi com
este sentimento que percorremos
terras sem fim, encosta da Penha
abaixo, 450 exploradores desa-
fiavam as maleficências da Feiti-
ceira Branca e dos seus exércitos. O
caminho foi longo, o calor apertava,
mas como escuteiros corajosos e
valentes lá foram rumo ao descon-
hecido, que afinal era nada mais
nada menos do que as piscinas do
Scorpio – Parque aquático. Foi um
belo momento de alegria, puro con-
vívio e satisfação pela recompensa
de tão longa caminhada. A procura
por Aslam assim o exigia! Era impor-
tante superar as dificuldades que
iam surgindo ao longo do caminho
para terminar tal caminhada em
grande; “A piscina foi muito fixe”,
dizia um explorador, entusiasmado
por ter conseguido ultrapassar os
desafios da Feiticeira. Assim eram
os jovens que ainda terminaram o
dia com um jogo nocturno pela Pen-
ha com 44 ateliers.
Agora que os Exploradores
encontraram o acampamento de
Aslam, Nárnia ficou resplandecente,
o gelo derretia, as árvores bailavam
e floriam novamente. Como foi boa
a entrada dos humanos em Nárnia,
como estão a ser boas estas aven-
turas, e como está a ser motivante a
preparação da batalha contra o mal.
Exploradores, Aslam espera an-
siosamente encontrar-se convosco,
para que se enfrente a feiticeira mal-
dosa que amaldiçoa Nárnia com um
degelo há mais de 100 anos. Aslam
felicita todos os exploradores pelo
esforço e dedicação em todas as ac-
tividades e felicita aquelas patrulhas
que têm vencido ao longo dos dias:
Pinguim e Maçarico de Ponte na
quinta-feira e Patrulha Sapo na sex-
ta-feira. Aos outros não desanimem,
pois as pontuações estão muito
renhidas e com algum empenho da
vossa parte ireis conseguir ser mais
e ir mais além.
QUiZZ
Com a força de Aslam
Em Nárnia vou procurar
Presentes do Pai Natal
Que me vão encantar
Por terras de Nárnia
A gota da vida eu vou encontrar
A que Lúcia usou
Para os seus amigos salvar
Um dia em Nárnia
Serviço Em cada batalha e em cada serviço impele a tua força em prol do bem!
ComunidadeJornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 5
Os pioneiros ao terem aceitado o desafio nestes dias de construir o seu ser, tiveram coragem de aceitar neste segundo dia a missão. Missão em resgatar o chapeleiro maluco, mas para isso tiveram de ter cor-agem e espírito de grupo para en-frentar os obstáculos colocados. Toda a terceira secção tem o princí-pio de nada deixar impedir para corresponder à missão a que foram confiados.
Com alguns diálogos entre pio-neiros, sentimos que a missão que lhes foi confiada foi encarada com grande responsabilidade e empenho de cada agrupamento.
Durante o dia existiram duas ac-tividades: um raid na zona da cidade, com os paus e as copas e outro com ouros e espadas, na zona da Penha.
O raid com diversas etapas pelo caminho teve como meta o local da batalha final – praia fluvial. Aqui con-seguimos enfrentar a rainha de co-pas (vermelha) ou seja, descer o rio de jangada com diversos obstáculos ultrapassados com coragem; assim chegaram ao fim com o resgate do chapeleiro maluco como tinha pla-neado.
De uma forma geral, toda a co-munidade achou o dia um desafio a comunidade no divertido e na con-strução do ser. Foi também um dia de grande aventura, convívio e in-terajuda, tal como uma verdadeira comunidade que é chamada a uma missão, servir.
No final da noite tivemos o fogo de conselho, intitulado “Alice e as seis coisas impossíveis”, muito im-
portante para toda a Comunidade, dividida por sub-campo, estes tin-ham preparado algo que animasse e ajudasse a crescer esta comuni-dade, no âmbito das seis áreas do desenvolvimento pessoal: , afectivo, carácter, social, físico, intelectual e espiritual. Assim cada agrupamento desenvolveu estas áreas através do teatro, da música, da dança ou do grito. Destes vai ser escolhido o mel-hor teatro, música, grito/dança para a representar o sub-campo na festa de campo “Momento fabuloso”.
Terminando o fogo conselho com uma oração de reflecção do que tem sido este VII ACANUC e como os pioneiros têm vivido. Um dos ges-tos mais marcante nesta oração foi o abraço fraterno, reconhecido por todos.
a missão do Pioneiro
alegriaFaz deste dia uma alegria para ti e para os outros. Pioneiro, alegra-te pela coragem que enfrentaste na missão que te foi confiada. O momento fabu-loso aproxima-se.
ClãJornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 6
“Caaaaminheiro! Uh! Ah! Eu
quero seeeer, até morrer!” - É com
este grito que a IV secção se apre-
senta e mostra a sua força!
No segundo dia, houve uma
nova redistribuição dos caminhei-
ros, implicando, deste modo, a cri-
ação de novos clãs, isto é, Rostos,
Mãos e Sorrisos Solidários.
Da parte da manhã, os caminhei-
ros realizaram uma das suas acções
primordiais, o serviço. Distribuíram-
se os elementos por 3 grupos de
trabalho, um que iniciou a con-
strução da “sobrancelha” junto ao
espelho de água, outro que limpou
o espelho de água e, um último que
redigiu o compromisso referente à
construção da sobrancelha.
Já de tarde e depois de realiza-
dos 3 workshops (cruz vermelha,
máscaras de gesso e música popu-
lar), iniciaram o seu caminho rumo
à cidade, tendo como destino o lar
de Sta. Estefânia. Lá, foi-lhes dada
a oportunidade de interagir com as
crianças do lar, tendo estas sido in-
seridas nos clãs.
Após o jantar, sempre em am-
biente de festa, rumaram para a
praça da Oliveira onde deixaram a
sua marca, seguindo depois para o
Auditório da Colegiada da Oliveira
no qual tiveram a oportunidade de
desfrutar da boa música de duas
bandas, que apresentam uma es-
treita relação com o movimento. A
meio das suas actuações, puderam
conhecer a história e experiência de
vida do Dr. Paulo Pereira, Psicólogo
de formação e director da Cercigui,
bem como alguns conselhos úteis
para os jovens que se encontram na
“Encruzilhada”. Passou a mensagem
de que nunca devem desistir dos
seus sonhos.
Assim se completou mais um dia
da caminhada dos Guardyões da
Palavra rumo a Oeste.
E quem vivenciou todo este dia
relata:
Helena – 307 Ponte
“Acho que esteve tudo bom,
mas gostei particularmente da inter-
acção com as crianças do Lar.”
João – 366 Brito
“ Mais uma vez, os caminheiros
mostraram o porquê do seu lema:
Sempre Alerta para Servir”
tiago - 200 Polvoreira
“Este dia fortaleceu o espírito de
grupo, tornando-o mais forte e ex-
periência no lar de Sta. Estefânia foi
bastante enriquecedor.
Utente do lar Sta. Estefânia
“Gostei da experiência, foi algo
novo que deu para aprender coisas
novas. Acho que o escutismo é um
bom caminho.”
acções primordiais
o encontro dos Povos
Partimos rumo a outras comunidades levando a Solidariedade nas nossas Mãos, no nosso Rosto e no nosso Sorriso.
Maria – lobita, 331 São dâmaso
Como está a correr o segundo dia de aCaNUC?Espetacular.
o que mais gostaste do dia de hoje?Da nossa atividade no castelo, vi-mos um filme de fantoches, apren-demos a fazer pão, foi um dia em grande. Não houve nada que não gostasse, por isso é que já estou cansada.
Grupo de exploradores - 331 São dâmaso Como correu este segundo dia de aCaNUC?
Correu muito bem, depois de um dia de construções a noite só pode-ria ser bem passada.O raide de hoje foi muito cansativo mas muito fixe. Estamos a gostar muito de todas as actividades, principalmente diverti-mo-nos imenso com o concerto de ontem à noite, foi incrível.
teresa - Pioneira, 69 odivelas
o que estás a achar do aCaNUC neste segundo dia?Estou a achar giro. O espírito de to-das as equipas do núcleo, incluindo nós que não fazemos parte, está a ser espectacular.
achas que há diferença entre a nossa região e a vossa?Aqui talvez sejam mais avançados, em termos de materiais, basica-mente, é só isto, porque afinal somos todos escuteiros.
Qual foi a actividade que mais gos-taste até agora?Foi a da jangada, porque puxava pelo espírito de equipa.
o que achaste do espírito da festa de campo?Achei espectacular.
Francisco – Caminheiro, 366 Brito
o que estás a achar do segundo dia de aCaNUC?As atividades estão a ser muito boas até ao momento, espero que continuemos alegres e divertidos como até este segudo dia do ACA-NUC. Qual foi o melhor momento para ti hoje?Gostei muito da visita ao lar Santa Estefânia, conseguimos uma óp-tima ligação com as crianças desta instituição.
Jornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 7
Conversinhas
Foto do dia
Jornal Oficial de Campo || Edição 5 || Página 8
direCÇÃo J. N. Guimarães CoordeNaÇÃo Secretaria de Desenvolvimento ediÇÃo Vítor Oliveira redaCÇÃo João M. Fernandes Rui Gomes Petra Pizarro Adriana Faria C.N.e. - JUNta de NúCleo de GUiMarÃeS Morada Rua da Marcha Gualteriana, 666 C/V - 4810-264 Guimarães tlF/FaX 253511046 WeB www.guimaraes.braga.cne-escutismo.pt e-Mail geral@guimaraes.braga.cne-escutismo.ptO Vii aCaNUC pode ser acompanhado através da página oficial da actividade: www.acanuc2011.guimaraes.braga.cne-escutismo.pt
MaidanChás indianos
Este atelier é um dos mais visitados
pelos escuteiros do Acanuc. A respon-
sável por este afirmou que ‘este é um
atelier com bastante adesão, para além
de alguns problemas técnicos que tive-
mos conseguimos sempre dar a provar
os nossos chás’. Um lugar onde se pode
descontrair e saborear imensos chás foi
um sucesso no espaço Maidan.
Gastronomia indiana
O cheirinho das especiarias não é
indiferente a quem passa pelo espaço
Maidan. O atelier de cozinha indiana
tem tido a adesão de imensos jovens
curiosos para saborear estes pratos de-
liciosos.
‘ Exploradores e pioneiros são os
mais interessados neste atelier, não
têm medo de experimentar sabores
novos’.
Fantoches
Este é o lugar onde a imaginação
não tem limites. A oficina de fantoches
não parou . Foram vários os que por lá
passaram. ‘ tivemos imensa gente, foi
bom perceber que os jovens ainda se
interessam por estes trabalhos manu-
ais, gostaria que os mais velhos como
pioneiros e caminheiros também nos
visitassem afirmou o responsável pela
oficina.
Máscaras de Gesso
Das várias e dinâmicas oficinas do
espaço Maidan, o atelier das máscaras
de gesso tem sido um sucesso. São
vários os que lá passam para ter a sua
face em gesso, um atelier onde todos
esperam ansiosamente para chegar a
sua vez. O responsável por este atelier
diz-nos que ‘ é muito engraçado poder
ver a nossa face, depois cada escuteiro
pode personaliza-la da forma que mais
gostar’.
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