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Organização dos Poderes
1. Introdução: A “separação dos poderes” foi esboçada pela primeira vez por Aristóteles em sua obra “Política”. O pensador jádescrevia a eist!ncia de tr!s funç"es distintas# mas eercidas por uma $nica pessoa.
Os pensadores do iluminismo# tais como %o&n 'oc(e e )ontes*uieu# incomodados com o impedimento dodesenvolvimento econ+mico e com a concentração das funç"es nas mãos do ,stado# começaram a pensar emum ,stado diferente. %o&n 'oc(e posteriormente detal&ou a tripartição dos poderes no “-eundo /ratado do overno civil”# mas ateoria foi mesmo consarada na obra de )ontes*uieu. “O espírito das leis”. )ontes*uieu inovou# afirmando *ue as funç"es estatais seriam repartidas a poderes aut+nomos eindependentes# mas &arm+nicos entre si. A cada órão caberia uma função típica# inerente a sua natureza#assim ao 'eislativo fazer leis# ao %udiciário punir e ao ,ecutivo eecutar leis. )ais tarde# recon&eceu0se *ue eistiam outras funç"es al1m da*uelas funç"es para as *uais os poderes foramcriados e *ue só com estas os poderes an&ariam independ!ncia.
Poder Legislativo Poder Judiciário Poder Executivo
2unç"es típicas#primárias# própriasou ordinárias.
'eislar e 2iscalização contábil#financeira# orçamentária e patrimonialdo ,ecutivo.
%ular Administrar
2unç"es atípicas#secundárias#impróprias ouetraordinárias.
Administrar. ,3 conceder f1rias#licenças aos seus servidores. %ular. ,3 4abe ao -enado jular oPresidente nos crimes deresponsabilidade.
Administrar. ,3 oranização desuas secretarias5 concederlicenças e f1rias aos maistradose serventuários. 'eislar. ,3 elaboração doreimento interno.
%ular. ,3 /ribunal de6mpostos e /aas. 'eislar. ,3 )edidaProvisória.
)esmo no eercício de funç"es atípicas# não &á violação ao princípio da separação dos poderes# por*ue talcompet!ncia foi constitucionalmente asseurada pelo poder constituinte oriinário.
2. Poderes da União:“-ão Poderes da 7nião# independentes e &arm+nicos entre si# o leislativo# o ,ecutivo e o %udiciário” 8art. 9:
da 42;.
Poder Legislativo
1. Estrutura do Poder Legislativo:
Legislativo !ederal: /em uma estrutura bicameral. 8bicameralismo federativo;. O Poder 'eislativo 1eercido pelo 4onresso <acional# *ue 1 formado pela 4=mara dos >eputados e pelo -enado 2ederal8art. ?? da 42;.
Legislativo estadual: /em uma estrutura unicameral 8unicameralismo;. O Poder leislativo 1 eercidopela Assembl1ia 'eislativa# *ue 1 composta pelos >eputados ,staduais.
Legislativo distrital: /em uma estrutura unicameral 8unicameralismo;. O Poder leislativo 1 eercidopela 4=mara 'eislativa# composta pelos >eputados >istritais.
Legislativo "unici#al: /em uma estrutura unicameral 8unicameralismo;. O Poder leislativo 1 eercido
pela 4=mara dos @ereadores# *ue 1 composta pelos @ereadores.
“A lei disporá sobre eleiç"es para a 4=mara territorial e sua compet!ncia deliberativa” 8art. # B: da 42;.
2. $e#resentantes:
%e#utados &ederais: -ão representantes do povo.
'enadores: -ão representantes dos ,stados0membros e do >istrito 2ederal.
%e#utados Estaduais: -ão representantes do povo do ,stado.
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%e#utados %istritais: -ão representantes do povo do >istrito 2ederal.
(ereadores: -ão representantes do povo do )unicípio.
). 'iste"a eleitoral:
%e#utados &ederais: ,leem0se pelo sistema proporcional# assim as cadeiras se distribuem naproporção dos votos obtidos pelo Partido 8art. ?C da 42;. >epende do n$mero de votos *ue a leendaobtiver.
'enadores: ,leem0se pelo sistema majoritário# assim o -enador *ue obter o maior n$mero de votosserá eleito 8art. ?D da 42;.
%e#utados Estaduais: ,leem0se pelo sistema proporcional.
%e#utados %istritais: ,leem0se pelo sistema proporcional.
(ereadores: ,leem0se pelo sistema proporcional.
*. +,"ero:
%e#utados &ederais: O n$mero de >eputados será estabelecido em lei complementar
proporcionalmente E população# não podendo nen&uma unidade da 2ederação ter n$mero inferior a F enem superior a GH >eputados 8art. ?C# BI: da 42;.
4onforme a 'ei complementar GFJK# o n$mero de >eputados não ultrapassará a CI >eputados. Arera *ue fia o n$mero de >eputados consta da 4onstituição material.
O crit1rio proporcional E população leva em consideração inclusive *uem não 1 nacional. -eria maislóico se fosse proporcional ao n$mero de eleitores.
A rera *ue estabelece mínimo de F e máimo de GH *uebra o aspecto aritm1tico da proporcionalidade./al rera foi objeto de ação de inconstitucionalidade# mas o processo foi etinto sem julamento dom1rito# pois não &á normas inconstitucionais decorrentes de poder constituinte oriinário 8pedido juridicamente impossível;.
'enadores: O n$mero de -enadores esta fiado na 4onstituição 2ederal# sendo em cada ,stado ou>istrito 2ederal 8art. ?D# BI: da 42;.
/endo em vista *ue o Lrasil comp"e0se de 9D ,stados e I >istrito 2ederal# &á FI -enadores. A rera*ue fia o n$mero de -enadores consta da 4onstituição 2ormal.
A &eemonia dos ,stados mais populosos na 4=mara dos >eputados 1 neutralizada no -enado# visto*ue a representação nesta casa 1 iualitária ou paritária 8 -enadores por estado;.
%e#utados Estaduais -art. 2 da /&0: O n$mero de >eputados estaduais corresponderá ao triplo darepresentação do ,stado na 4=mara dos >eputados e# atinido o n$mero de D# será acrescido detantos *uantos forem os >eputados 2ederais acima de I9.
%e#utados %istritais: @ale a mesma rera dos ,stados 8art. 9# B: da 42;.
(ereadores: O n$mero de vereadores será proporcional E população do )unicípio# observados osseuintes limites 8art. 9K# 6@ da 42;3
o )ínimo de K e máimo de 9I nos )unicípios de at1 I mil&ão de &abitantes 8art. 9K# 6@# “a” da 42; o )ínimo de e máimo de ?I nos )unicípios de mais de I mil&ão e menos de C mil&"es de &abitantes 8art.
9K# 6@# “b” da 42;
o )ínimo de ?9 e máimo de CC nos )unicípios de mais de C mil&"es de &abitantes 8art. 9K# 6@# “c” da 42;.
“4ada território eleerá *uatro >eputados” 8art. ?C# B9: da 42;.
. andato:
%e#utados &ederais: /!m mandato de *uatro anos.
/endo em vista *ue uma leislatura tem a duração de ? anos# uma sessão leislativa de I ano e umperíodo de D meses# o >eputado 1 eleito para uma leislatura *ue compreende ? sess"es leislativas e
F períodos 8art. ??# parárafo $nico da 42;.
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'enadores: /!m mandato de F anos.
O -enador 1 eleito para 9 leislaturas# F sess"es leislativas e ID períodos 8art. ?D# BI: da 42;.
A representação de cada ,stado e >istrito 2ederal será renovada de ? em ? anos# alternadamente# porI e 9J 8art. ?D# B9: da 42;. <a criação de novos ,stados# o : colocado recebe o mandato para ? anose os 9 primeiros para F anos# dando0se assim a altern=ncia.
O -enador 1 eleito com 9 suplentes# *ue assumirão o seu luar no caso de afastamento 8art. ?D# B: da42;.
%e#utados Estaduais: /!m mandato de ? anos 8art. 9G# BI: da 42;.
%e#utados %istritais: @ale a mesma rera dos ,stados 8art. 9# B: da 42;.
(ereadores: /!m mandato de ? anos
3. /ondiç4es de elegi5ilidade:
0 <acionalidade brasileira 8art. I?# B:# 6 da 42;. 0 Pleno eercício dos direitos políticos 8art. I?# B:# 66 da 42;.
0 Alistamento eleitoral 8art. I?# B:# 666 da 42;.
0 >omicílio eleitoral na circunscrição 8art. I?# B:# 6@ da 42;.
0 2iliação partidária 8art. I?# B:# @ da 42;.
0 6dade mínima 8art. I?# B:# @6 da 42;3
o >eputado 2ederal3 9I anos 8art. I?# B:# @6# “c” da 42;.
o -enador3 C anos 8art. I?# B:# @66# “a” da 42;.
o >eputado ,stadual3 9I anos 8art. I?# B:# @6# “c” da 42;.
o >eputado >istrital3 9I anos 8art. I?# B:# @6# “c” da 42;. o @ereador3 IF anos 8art. I?# B:# @6# “d” da 42;.
“-ão privativos de brasileiro nato os caros3 66 Presidente da 4=mara dos >eputados5 666 Presidente do -enado2ederal” 8art. I9# B: da 42;.
. 'u5s6dios:
“A remuneração e o subsídio dos ocupantes de caros# funç"es e empreos p$blicos da administração direta#autár*uica e fundacional# dos membros de *ual*uer dos Poderes da 7nião# dos ,stados e do >istrito 2ederal edos )unicípios# dos detentores de mandato eletivo e dos demais aentes políticos e os proventos# pens"es ououtra esp1cie remuneratória# percebidos cumulativamente ou não# incluídas as vantaens pessoais ou de*ual*uer outra natureza# não poderão eceder o subsídio mensal# em esp1cie dos )inistros do -upremo/ribunal 2ederal# aplicando0se como limite# nos )unicípios# o subsídio do Prefeito# e nos ,stados e no >istrito2ederal# o subsídio mensal do Movernador no =mbito do Poder ,ecutivo# o subsídio dos >eputados ,staduais
e >istritais no =mbito do Poder 'eislativo e o subsídio dos >esembaradores de %ustiça# limitado a noventainteiros e vinte e cinco cent1simos por cento do subsídio mensal em esp1cie# dos )inistros do -upremo/ribunal 2ederal# no =mbito do Poder %udiciário# aplicável este limite aos membros do )inist1rio P$blico# aosProcuradores e aos defensores P$blicos” 8art. G# N6 da 42;.
A 2iação do subsídio dos )inistros do -upremo /ribunal federal 1 feita por lei ordinária e iniciativa doPresidente do -upremo /ribunal 2ederal# nos termos do ?F# N@ e KD# 66# “b” da 42.
“O membro de Poder# o detentor de mandato eletivo# os )inistros de ,stado e os -ecretários ,staduais e)unicipais serão remunerados eclusivamente por subsídio fiado em parcela $nica# vedado o acr1scimo de*ual*uer ratificação# adicional# abono# pr!mio# verba de representação ou outra esp1cie remuneratória#obedecido# em *ual*uer caso# o disposto no art. G# N e N6” 8art. K# B?: da 42;.
%e#utados &ederais e 'enadores: -ão fiados pelo 4onresso <acional 8art. ?K# @66 da 42;. -erão
id!nticos os subsídios.
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%e#utados Estaduais: -ão fiados por lei de iniciativa da Assembl1ia 'eislativa# na razão de5 nomáimo# GC da*uele estabelecido# em esp1cie para os >eputados 2ederais# observado o *uedisp"em os arts. K# B?:# CG# BG:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9: 8art. 9G# B9: da 42;.
%e#utados %istritais: vale a mesma rera dos ,stados 8art. 9# B: da 42;.
(ereadores: -erá fiado pelas respectivas 4=maras )unicipais em cada leislatura para asubse*ente# observado o *ue disp"e esta 4onstituição# observados os crit1rios estabelecidos narespectiva 'ei or=nica e os seuintes limites máimos 8art. 9K# @6 da 42;3
o ,m )unicípios de at1 IH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a 9H do subsídio
dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# a da 42;.o ,m )unicípios de at1 IH.HHI a CH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a H do
subsídio dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# “b” da 42;.o ,m )unicípios de at1 CH.HHI a IHH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a ?H
do subsídio dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# “c” da 42;.o ,m )unicípios de at1 IHH.HHI a HH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a CH
do subsídio dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# “d” da 42;.o ,m )unicípios de at1 HH.HHI a CHH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a DH
do subsídio dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# “e” da 42;.o ,m )unicípios de mais de CHH.HHH &abitantes3 subsídio máimo dos vereadores corresponderá a GC do
subsídio dos >eputados ,staduais 8art. 9K# @6# “f” da 42;.
“O total da despesa com a remuneração dos @ereadores não poderá ultrapassar o montante de C da receitado )unicípio” 8art. 9K# @66 da 42;. “A 4=mara )unicipal não astará mais de GH de sua receita com fol&a de paamento# incluído o asto com osubsídio de seus vereadores” 8art. 9K0A# BI: da 42;. -e o Presidente da 4=mara )unicipal não respeitar tallimite# cometerá crime de responsabilidade 8art. 9K0A# B: da 42;.
Competência federal 1. /o"#et7ncias:
0
4ompet!ncia do 4onresso <acional3 o 4om sanção presidencial.
o -em sanção presidencial3
0 4ompet!ncia da 4=mara dos >eputados.
0 4ompet!ncia do -enado 2ederal.
1.1. /o"#et7ncia do /ongresso +acional:
0 4abe ao 4onresso <acional# com a sanção do Presidente da Qep$blica# dispor sobre 8art. ?F da 42;3
o -istema tributário# arrecadação e distribuição de rendas 8art. ?F# 6 da 42;.o Plano plurianual# diretrizes orçamentárias# orçamento anual# operaç"es de cr1dito# divida
p$blica e emiss"es de curso forçado 8art. ?F# 66 da 42;.o 2iação e modificação do efetivo das 2orças Armadas 8art. ?F# 666 da 42;.o Planos e proramas nacionais# reionais e setoriais de desenvolvimento 8art. ?F# 6@ da
42;.o 'imites do território nacional# espaço a1reo e marítimo e bens do domínio da 7nião 8art.
?F# @ da 42;.o 6ncorporação# subdivisão ou desmembramento de áreas de /erritórios ou ,stados#
ouvidas as respectivas Assembl1ias 'eislativas 8art. ?F# @6 da 42;.o /ransfer!ncia temporária da sede do Moverno 2ederal 8art. ?F# @66 da 42;.o 4oncessão de Anistia 8art. ?F# @666 da 42;.o Oranização administrativa# judiciária# do )inist1rio P$blico e da >efensoria P$blica da
7nião e dos /erritórios e oranização judiciária# do )inist1rio P$blico e da >efensoriaP$blica do >istrito 2ederal 8art. ?F# 6N da 42;.
o 4riação# transformação e etinção de caros# empreos e funç"es p$blicas# observado oart. F?# @6# “b” 8art. ?F# N da 42;. A etinção de funç"es ou caros p$blicos# *uando
vaos# cabe privativamente ao Presidente da Qep$blica 8art. F?# @6# “b” da 42;.o 4riação e etinção de )inist1rios e órãos da administração p$blica 8art. ?F# N6 da 42;.o /elecomunicaç"es e radiodifusão 8art. ?F# N66 da 42;.
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o )at1ria financeira# cambial e monetária# instituiç"es financeiras e suas operaç"es 8art.?F# N666 da 42;.
o )oeda# seus limites de emissão e o montante da dívida mobiliária federal 8art. ?F# N6@ da42;.
o 2iação do subsídio dos )inistros do -upremo /ribunal 2ederal# observado o *ue disp"eos arts. K# B?:# ICH# 665 IC 666 e IC# B9:# 6. 8art. ?F# N@ da 42;3 A fiação do subsídiodos )inistros do -upremo /ribunal 2ederal será feita por lei ordinária# de iniciativa doPresidente do -upremo /ribunal 2ederal.
0 4abe ao 4onresso <acional eclusivamente 8art. ?K da 42;3
o Qesolver definitivamente sobre tratados ou atos internacionais *ue acarretem encaros ou compromisso
ravosos ao patrim+nio nacional 8art. ?K# 6 da 42;.o Autorizar o Presidente da Qep$blica declarar uerra# a celebrar a paz# a permitir *ue forças estraneiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente# ressalvados os aos previstos em leicomplementar 8art. ?K# 66 da 42;.
o Autorizar o Presidente e o @ice0Presidente da Qep$blica a se ausentarem do País# *uando a aus!nciaeceder a IC dias 8art. ?K# 666 da 42;.
o Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal# autorizar o estado de sítio ou suspender *ual*uerdessas medidas 8art. ?K# 6@ da 42;.
o -ustar os atos normativos do Poder eecutivo *ue eorbitem ao poder reulamentar ou dos limites dedeleação leislativa 8art. ?K# @ da 42;.
o )udar temporariamente a sua sede 8art. ?K# @6 da 42;.o
2iar id!ntico subsídio para os deputados 2ederais e os -enadores# observado o *ue disp"e os art. G# N6#K# B?:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9:# 6. 8art. ?K# @66 da 42;.o 2iar subsídios do Presidente e do @ice0Presidente da Qep$blica e dos )inistros de ,stado# observado o *ue
disp"e os art. G# N6# K# B?:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9: 8art. ?K# @666 da 42;.o %ular anualmente as contas prestadas pelo Presidente da Qep$blica e apreciar relatórios sobre a eecução
dos planos de overno 8art. ?K# 6N da 42;.o 2iscalizar e controlar# diretamente# ou por *ual*uer de suas 4asas# os atos do Poder eecutivo# incluídos os
da administração indireta 8art. ?K# N da 42;.o Relar pela preservação de sua compet!ncia leislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes
8art. ?K# N6 da 42;.o Apreciar os atos de concessão de emissoras de rádio e televisão 8art. ?K# N66 da 42;.o ,scol&er 9J dos membros do /ribunal de 4ontas da 7nião 8art. ?K# N666 da 42;.o Aprovar iniciativas do Poder ,ecutivo referentes a atividades nucleares 8art. ?K# N6@ da 42;.o Autorizar referendo e convocar plebiscito 8art. ?K# N@ da 42;.o Autorizar# em terras indíenas# a eploração e o aproveitamento de recursos &ídricos e a pes*uisa e lavra de
ri*uezas minerais 8art. ?K# N@6 da 42;.o Aprovar# previamente# a alienação ou concessão de terras p$blicas com área superior a dois mil e *uin&entos
&ectares 8art. ?K# N@66 da 42;.
1.2. /o"#et7ncia da /8"ara dos %e#utados -art. 1 da /&0: /ais mat1rias são materializadas atrav1s de resoluç"es.
0 Autorizar por 9J de seus membros# a instauração de processo contra o Presidente e o @ice0Presidenteda Qep$blica e os )inistros de ,stado 8art. CI# 6 da 42;.
0 Proceder E tomada de contas do Presidente da Qep$blica# *uando não apresentadas ao 4onresso
<acional após a abertura da sessão leislativa 8art. CI# 66 da 42;.
0 ,laborar seu reimento interno 8art. CI# 666 da 42;.
0 >ispor sobre sua oranização# funcionamento# polícia# criação# transformação ou etinção dos caros#
empreos e funç"es de seus serviços# e a iniciativa de lei para fiação da respectiva remuneração#observados os par=metros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentária 8art. CI# 6@ da 42;.
0 ,leer membros do 4onsel&o da Qep$blica# nos termos do art. FK# @66 8art. CI# @ da 42;.
1.) /o"#et7ncia do 'enado &ederal -art. 2 da /&0:/ais mat1rias são materializadas atrav1s de resoluç"es
0 Processar e jular o Presidente e o @ice0Presidente da Qep$blica nos crimes de responsabilidade# bem
como os )inistros de ,stado e os 4omandantes da )arin&a# do ,1rcito e da Aeronáutica nos crimesda mesma natureza coneos com a*ueles 8art. C9# 6 da 42;.
2uncionará como Presidente o do -upremo /ribunal 2ederal# limitando0se E condenação# *ue somenteserá proferida por 9J dos votos do -enado 2ederal# E perda do caro# com inabilitação# por F anos parao eercício de função p$blica# sem prejuízo das demais sanç"es judiciais cabíveis. 8art. C9# parárafo$nico da 42;.
0 Processar e jular os )inistros do -upremo /ribunal 2ederal# os membros do 4onsel&o <acional de
%ustiça e do 4onsel&o <acional do )inist1rio P$blico# o Procurador0Meral da Qep$blica e o Advoado0
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Meral da 7nião nos crime de responsabilidade 8art. C9# 66 da 42;.
2uncionará como Presidente o do -upremo /ribunal 2ederal# limitando0se E condenação# *ue somenteserá proferida por 9J dos votos do -enado 2ederal# E perda do caro# com inabilitação# por F anos parao eercício de função p$blica# sem prejuízo das demais sanç"es judiciais cabíveis 8art. C9# parárafo$nico da 42;.
0 Aprovar previamente# por voto secreto# após arição p$blica# a escol&a de 8art. C9# 666 da 42;3
o )aistrados# nos casos estabelecidos na 4onstituição 8art. C9# 666# “a” da 42;.o )inistros do /ribunal de 4ontas da 7nião indicados pelo Presidente da Qep$blica 8art. C9# 666# “b” da 42;.o Movernador de /erritório 8art. C9# 666# “c” da 42;.o Presidente e >iretores do Lanco 4entral 8art. C9# 666# “d” da 42;.o Procurador0Meral da Qep$blica 8art. C9# 666# “e” da 42;.o /itulares de outros caros *ue a lei determinar 8art. C9# 666# “f” da 42;.
0 Aprovar previamente# por voto secreto# após arição em sessão secreta# a escol&a de c&efes de
missão diplomática de caráter permanente 8art. C9# 6@ da 42;. 0 Autorizar operaç"es eternas de natureza financeira# de interesse da 7nião# dos ,stados# do >istrito
2ederal# dos /erritórios e dos )unicípios 8art. C9# @ da 42;.
0 2iar# por proposta do Presidente da Qep$blica# limites lobais para o montante da dívida consolidadada 7nião# dos ,stados# do >istrito 2ederal e dos )unicípios 8art. C9# @6 da 42;.
0 >ispor sobre limites lobais e condiç"es para as operaç"es de cr1dito eterno e interno da 7nião# dos
,stados e do >istrito 2ederal e dos )unicípio# de suas autar*uias e demais entidades controladas peloPoder P$blico federal 8art. C9# @66 da 42;.
0 >ispor sobre limites e condiç"es para a concessão de arantia da 7nião em operaç"es de cr1dito
eterno e interno 8art. C9# @666 da 42;.
0 ,stabelecer limites lobais e condiç"es para o montante da dívida mobiliária dos ,stados# do >istrito2ederal e dos )unicípios 8art. C9# 6N da 42;.
0 -uspender a eecução# no todo ou em parte# de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do
-upremo /ribunal 2ederal 8art. C9# N da 42;.
0 Aprovar# por maioria absoluta e por voto secreto# a eoneração# de ofício do Procurador0Meral daQep$blica# antes do t1rmino do seu mandato 8art. C9# N6 da 42;.
0 ,laborar o seu reimento interno 8art. C9# N66 da 42;.
0 >ispor sobre sua oranização# funcionamento# polícia# criação# transformação ou etinção dos caros#
empreos e funç"es de seus serviços# e a iniciativa de lei para fiação da respectiva remuneração#observados os par=metros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentária 8art. C9# N666 da 42;.
0 ,leer membros do 4onsel&o da Qep$blica# nos termos do art. FK# @66 8art. C9# N6@ da 42;.
0 Avaliar periodicamente a funcionalidade do -istema /ributário <acional# em sua estrutura e seus
componentes# e o desempen&o das administraç"es tributárias da 7nião# dos ,stados e do >istrito2ederal e dos )unicípios 8art. C9# N@ da 42;.
Prerrogativas e (edaç4es #arla"entares 1. Prerrogativas e vedaç4es:
0 6munidade parlamentar3 Os parlamentares não perderão as imunidades durante o estado de sítio e
defesa. ,ntretanto# no estado de sítio# as imunidades podem ser suspensas por voto de 9J dosmembros da casa# nos casos de atos praticados fora do recinto do 4onresso <acional# *ue sejamincompatíveis com a eecução da medida 8art. C# BF: da 42;.
o 6munidade material
o 6munidade formal
0 Prerroativa de foro
0 6senção do dever de testemun&ar
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0 2orças Armadas e parlamentares
0 6ncompatibilidades
2. I"unidade:-ão prerroativas atribuídas pela 4onstituição aos parlamentares para *ue atuem com independ!ncia noeercício da função p$blica. /ais prerroativas visam E proteção do Poder 'eislativo e ao eercício
independente do mandato representativo. Os parlamentares só fazem jus a estas no eercício da função p$blica# pois não decorrem da fiura doparlamentar e sim da função *ue eercem. >a mesma forma# os parlamentares não podem renunciá0las. Aluns autores referem0se Es imunidades tamb1m como inviolabilidades. %á outros referem0se E imunidadematerial como inviolabilidade. 2.1. I"unidade "aterial -real ou su5stantiva0:Os >eputados 2ederais e -enadores são invioláveis# civil e penalmente# por *uais*uer opini"es# palavras evotos 8art. C da 42;. <ão &averá responsabilização penal# civil# disciplinar ou política pelas opini"es# palavras e votos desde *uedecorram da função# assim não se eie *ue ten&am sido emitidas no Plenário ou nas 4omiss"es. A imunidade material possui eficácia permanente# assim mesmo após o fim da leislatura# o parlamentar nãopoderá ser incriminado. Para <elson Sunria e %os1 Afonso da -ilva# a imunidade parlamentar tem a natureza jurídica de causaecludente do crime 8fato atípico;. Para >amásio de %esus 1 causa funcional de eclusão ou isenção de pena.
0 4ampo estadual3 Os >eputados ,staduais tamb1m t!m imunidade material# visto *ue o artio 9G# BI:da 42 manda aplicar as reras da 4onstituição federal sobre imunidades.
0 4ampo municipal3 Os vereadores t!m imunidade material na circunscrição do )unicípio em *ue se
eleeram 8art. 9K# @666 da 42;.
2.2. I"unidade #rocessual -!or"al ou ad9etiva0:Sá uma imunidade formal em relação E prisão em uma imunidade formal em relação ao processo. T relevantelembrar *ue os @ereadores não tem imunidade processual.
2.2.1. I"unidade #rocessual relativa #risão:Os >eputados e -enadores# desde a epedição do diploma# não podem ser presos# salvo flarante decrime inafiançável 8art. C# B9: da 42;. A incoercibilidade pessoal 1 relativa.
0 >esde a epedição do diploma3 Os parlamentares não podem ser presos desde o momento em
*ue são diplomados pela %ustiça eleitoral# ou seja# antes ainda da posse.
0 Prisão3 Os parlamentares não podem sofrer prisão penal ou civil.
0 2larante de crime inafiançável3 Os parlamentares somente poderão ser presos no caso deflarante de crime inafiançável. A manutenção da prisão dependerá de autorização da 4asarespectiva pelo voto ostensivo e nominal da maioria de seus membros.
Para os >eputados estaduais vale a mesma rera dos parlamentares federais# observada a correspond!nciana esfera estadual.
2.2.2. I"unidade #rocessual relativa ao #rocesso nos cri"es #raticados a#;s adi#lo"ação: A 4asa 'eislativa respectiva pode sustar# a *ual*uer momento antes da decisão final do Poder %udiciário# oandamento da ação penal proposta contra o parlamentar por crimes praticados após a diplomação. Antes da,4 CJHI era necessária licença da 4asa para processá0los# &oje# diferentemente# o )inistro do -upremo/ribunal 2ederal pode receber a denuncia sem pr1via licença.
0 4rimes praticados após a diplomação3 A imunidade processual não abrane crimes praticados antes da
diplomação. 0 /ermo para sustação do processo criminal3 -omente pode ser iniciado o procedimento após o
recebimento da den$ncia ou *ueia pelo -upremo /ribunal 2ederal e eie0se *ue o Partido Políticocom representação na própria casa 'eislativa o inicie após ci!ncia dada pelo -/2 a 4asa respectiva.
O Partido Político# com representação na própria 4asa leislativa 1 o leitimado para dar inicio aoprocedimento.
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0 Prazo para análise do pedido de sustação3 ,mbora o processo possa ser suspenso at1 o tr=nsito em julado# assim *ue a )esa >iretora receber o pedido de sustação deverá o mesmo ser apreciado pela4asa respectiva no prazo de ?C dias improrroável 8art. C# B?: da 42;.
0 Uuórum para sustação do processo criminal3 O processo criminal será sustado pelo voto ostensivo e
nominal da maioria absoluta 8art. C# B: da 42;.
A sustação do processo suspende a prescrição# en*uanto durar o mandato 8art. C# BC: da 42;. /rata0se
de uma moratória processual. Assim# a imunidade formal possui eficácia temporal limitada# ou seja#após o eercício do mandato 8com o início da próima leislatura; o processo volta ao seu curso normal.
Para os >eputados estaduais vale a mesma rera dos parlamentares federais# observada a correspond!ncia naesfera estadual. Assim cabe ao /ribunal de %ustiça dar ci!ncia E Assembl1ia 'eislativa# *ue decidirá pelo votoda maioria absoluta de seus membros.
). &oro #rivilegiado:
Os >eputados e -enadores# desde a epedição do diploma# serão submetidos a julamento perante o -upermo/ribunal 2ederal# ten&a o crime sido cometido antes ou depois da diplomação 8art. C# BI: da 42;.
0 >esde a epedição do diploma3 A prerroativa do foro privileiado tem seu início com a epedição do
diploma. 0 4rime3 Os parlamentares serão julados no -upremo /ribunal 2ederal no caso de infraç"es penais
comuns.
A epressão crime# seundo o -upremo /ribunal 2ederal# estende0se aos delitos eleitorais# crimescontra a vida e contravenç"es penais.
0 4rime cometido após a diplomação3 O parlamentar será submetido a julamento perante o -/2 no caso
de crime ocorrido após a diplomação.
O -/2 cancelou a s$mula K?# assim a compet!ncia do -/2 para o processo e julamento de crimespraticados por parlamentares somente persistirá en*uanto o mandato não encerrar. ,ncerrado omandato# a compet!ncia da*uele processo deia de ser do -/2# pois não &á mais o eercício dafunção. Os efeitos da revoação da s$mula K? foram e nunc 8não retroativos;.
,ntretanto# a lei IH.D9FJH9 alterou a redação do 4PP# dispondo no art. F? BI: *ue “a compet!nciaespecial por prerroativa de função# relativa a atos administrativos do aente# prevalece ainda *ue oin*u1rito ou ação judicial sejam iniciados após a cessação do eercício da função p$blica”. /al redação
fere a interpretação dada pelo -/2 ao art. IH9# 6# “b” da 42# devendo ser declarada comoinconstitucional. %á está sendo objeto de A>6< no -upremo 8A>6< 9GKG;.
0 4rime cometido antes da diplomação3 Assim *ue o parlamentar for diplomado# o processo deve serremetido ao imediatamente ao -/2. 2indo o mandato# a compet!ncia da*uele processo ainda nãoterminado deia de ser do -/2# retornando o processo para o %uiz natural.
4omo não &á imunidade processual para crimes praticados antes da diplomação# o -/2 não precisarádar ci!ncia E 4asa.
0 4rime cometido após o mandato3 <ão correrá no -/2. >e acordo com a s$mula ?CI do -/2# “a
compet!ncia especial por prerroativa de função não se estende ao crime cometido após a cessaçãodefinitiva do eercício funcional”.
Os >eputados ,staduais em rera t!m como foro para crimes comuns o /ribunal de %ustiça# mas dependeda 4onstituição ,stadual.
*. Isenção do dever de teste"un<ar:Os >eputados e -enadores não serão obriados a testemun&as sobre informaç"es recebidas ou prestadas emrazão do eercício do mandato# nem sobre as pessoas *ue l&e confiaram ou deles receberam informaç"es 8art.C# BD: da 42;.
. Parla"entares e &orças =r"adas:Os >eputados e -enadores# embora militares e ainda *ue em tempo de uerra# não poderão ser incorporadosEs 2orças Armadas sem pr1via licença da 4asa respectiva 8art. C# BG: da 42;.
3. Inco"#ati5ilidades e i"#edi"entos:-ão restriç"es *ue a 4onstituição 2ederal imp"e aos parlamentares de forma a impedir *ue eles tirembenefícios das funç"es *ue eercem e tamb1m arantir a independ!ncia do Poder 'eislativo.
0 >eputados e senadores não poderão# desde a epedição do diploma3
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o 2irmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito p$blico# autar*uia# empresa p$blica#sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço p$blico# salvo *uando ocontrato obedecer a cláusulas uniformes. 8art. C?# 6 da 42;.
o Aceitar ou eercer caro# função ou empreo remunerado# inclusive os de *ue sejam demissíveis
ad nutum# nas entidades constantes da aliena anterior 8art. C?# 66 da 42;.
0 >eputados e -enadores não poderão# desde a posse3
o -er proprietários# controladores ou diretores de empresa *ue oze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito p$blico# ou nela eercer função remunerada. 8art. C?# 66# “a” da 42;.
o Ocupar caro ou função de *ue sejam demissíveis ad nutum# nas entidades referidas no inciso 6# 8art. C?# 66#“b” da 42;.
o Patrocinar causa em *ue seja interessada *ual*uer das entidades a *ue se refere o inciso 6# 8art. C?# 666# “c”
da 42;.
o -er titulares de mais de um caro ou mandato p$blico eletivo 8art. C?# 666# “d” da 42;.
,stas reras tamb1m se aplicam aos >eputados estaduais 8art. 9G# BI: da 42;.
A lei or=nica do )unicípio deverá observar as “proibiç"es e incompatibilidades# no eercício da vereança#similares# no *ue couber# ao disposto nesta 4onstituição para os membros do 4onresso nacional e# na4onstituição do respectivo ,stado# para os membros da Assembl1ia leislativa” 8art. 9K# 6N da 42;.
. Perda do "andado do 'enador ou %e#utado:
0 Uuando infrinir as proibiç"es do artio C? da 42 8art. CC# 6 da 42;. 0 Uuando o procedimento for declarado incompatível com decoro parlamentar 8art. CC# 66 da 42;3 T
incompatível com o decoro parlamentar# al1m dos casos definidos no reimento interno# o abuso dasprerroativas asseuradas a membro do 4onresso <acional ou a percepção de vantaens indevidas8art. CC# BI: da 42;.
0 Uue deiar de comparecer# em cada sessão leislativa# E terça parte das sess"es ordinárias da 4asa a
*ue pertencer# salvo licença ou missão por esta autorizada 8art. CC# 666 da 42;3 O parlamentar nãoperderá o mandato se a licença for por motivo de doença ou para tratar# sem remuneração# de interesseparticular# desde *ue neste caso não ultrapasse a I9H dias por sessão leislativa 8art. CD# 66 da 42;.
0 Uue perder ou tiver suspensos os direitos políticos 8art. CC# 6@ da 42;. 0 Uuando o decretar a %ustiça ,leitoral# nos casos previstos nesta 4onstituição 8art. CC# @ da 42;.
0 Uue sofrer condenação criminal em sentença transitada em julado 8art. CC# @6 da 42;3
<os casos de infrin!ncia das incompatibilidades# falta de decoro parlamentar e condenação criminal emsentença transitada em julado# a perda do mandato será decidida pela 4=mara dos >eputados ou o -enado2ederal# por voto secreto e maioria absoluta# mediante provocação da respectiva )esa ou Partido Políticorepresentado no 4onresso <acional# asseurada a ampla defesa 8art. CC# B9: da 42;. <os casos de aus!ncia E terça parte das sess"es ordinárias da respectiva 4asa ou privação dos direitospolíticos# a perda do mandato será declarada pela )esa da 4asa respectiva# de ofício ou mediante provocaçãode *ual*uer de seus membros# ou de Partido Político representado no 4onresso <acional# asseurada ampladefesa 8art. CC# B: da 42;.
A ren$ncia de parlamentar submetido a processo *ue vise ou possa levar E perda do mandato terá seus efeitossuspensos at1 as deliberaç"es finais da 4asa 8art. CC# B?: da 42;. Assim só produzirá efeitos se a decisão nãofor pela perda do mandato.
.1. +ão <averá #erda do "andato do %e#utado ou 'enador:
0 Uuando investido no caro de )inistro de ,stado# Movernador de /erritório# -ecretário de ,stado#
do >istrito federal# de /erritório# de Prefeitura de 4apital ou 4&efe de missão diplomáticatemporária 8art. CD# 6 da 42;3
O >eputado ou -enador poderá optar pela remuneração do mandato. 8art. CD# B: da 42;. Apesarde não perder o mandato# perderá as imunidades parlamentares.
0 Uuando licenciado pela respectiva 4asa por motivo de doença 8art. CD# 66 da 42;.
0 Uuando licenciado pela respectiva 4asa para tratar# sem remuneração# de interesse particular#
desde *ue neste caso o afastamento não ultrapasse I9H dias por sessão leislativa 8art. CD# 66 da42;.
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<os casos de investidura nas funç"es acima ou licença superior a I9H dias# o suplente será convocado8art. CD# BI: da 42;. -e não &ouver suplentes suficientes e faltarem mais de *uinze meses &averá novaeleição para preenc&imento da vaa faltante# mas se faltarem menos de *uinze meses# a vaa não serápreenc&ida 8art. CD# B9: da 42;.
Reuniões 1. 'essão #re#arat;ria:
,mbora a sessão leislativa só ten&a início em IC de fevereiro# os parlamentares se reunirão a partir de I: de janeiro# no primeiro ano da leislatura para3
0 Posse de seus membros 0 ,leição das respectivas )esas3 As )esas eercem funç"es administrativas# devendo na sua
constituição ser asseurada# tanto *uanto possível# a representação proporcional dos partidos ou blocosparlamentares *ue participem da respectiva 4asa 8art. CF# BI: da 42;.
o )andato da mesa3 9 anos# vedada a recondução para o mesmo caro na eleição imediatamente
subse*ente 8art. CG# B?: da 42;. ,sta rera *ue veda a recondução não 1 de reprodução obriatória nas4onstituiç"es estaduais e nem nas 'eis Or=nicas.
o )esa do 4onresso <acional3 -erá presidida pelo Presidente do -enado 2ederal# e os demais caros serão
eercidos# alternadamente# pelos ocupantes dos caros e*uivalentes na 4=mara dos >eputados e no-enado 2ederal 8art. CG# BC: da 42;.
A mesa do 4onresso será composta pelo Presidente do -enado# I: @ice0presidente da 4=mara# 9: @ice0presidente do -enado# I: -ecretário da 4=mara# 9: secretário do -enado# : -ecretário da 4=mara e ?:-ecretário do -enado.
o )esas da 4=mara dos >eputados e do -enado3 /amb1m serão eleitas para mandato de 9 anos# vendando0
se a recondução para o mesmo caro na eleição imediatamente subse*ente.
2. 'essão legislativa:T o período de IC de fevereiro a H de jun&o e de I de aosto a IC de dezembro# em *ue os parlamentares sere$nem ordinariamente 8art. CG da 42;. 4omo já dissemos# cada leislatura tem a duração de ? anos#
compreendendo ? sess"es leislativas ou F períodos leislativos. “A sessão leislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias”
8art. CG# B9: da 42;.
0 Qeunião em sessão conjunta3 Al1m de outros casos previstos na 4onstituição# a 4=mara dos>eputados e o -enado 2ederal reunir0se0ão para3
6nauurar a sessão leislativa 8art. CG# B:# 6 da 42;. ,laborar reimento comum e reular a criação de serviços comuns Es duas 4asas 8art. CG# B:# 66
da 42;. Qeceber o compromisso do Presidente e do @ice0Presidente da Qep$blica 8art. CG# B:# 666 da 42;.
4on&ecer do @eto e sobre ele deliberar 8art. CG# B:# 6@ da 42;.
). $ecesso Parla"entar:
2ora da sessão leislativa# &á o recesso parlamentar e se &ouver necessidade# os parlamentares serãoconvocados etraordinariamente.
“>urante o recesso# &averá uma 4omissão representativa do 4onresso <acional# eleita por suas 4asas na$ltima sessão ordinária do período leislativo# com atribuiç"es definidas no reimento comum# cuja composiçãoreproduzirá# *uanto possível# a proporcionalidade da representação partidária” 8art. CF# B?: da 42;.
0 4onvocação ,traordinária3
• Pelo Presidente do -enado 8art. CG# BD:# 6 da 42;3
o ,m caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal.
o
,m caso de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio. o Para compromisso e a posse do Presidente e do @ice0Presidente da Qep$blica.
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• Pelo Presidente da Qep$blica# pelos Presidentes da 4=mara dos >eputados e do -enado ou re*uerimento
da maioria dos membros de ambas as casas3 em caso de ur!ncia ou interesse p$blico relevante 8art. CG#BD:# 66 da 42;.
<a sessão leislativa etraordinária# o 4onresso <acional somente deliberará sobre mat1ria para o *ual foiconvocado# salvo para apreciar medidas provisórias em vior na data da convocação. T vedado o paamentode parcela indenizatória superior ao subsídio mensal. 8art. ?G# BBG: e F: da 42;.
Comissões Parlamentares
1. /o"iss4es:O 4onresso <acional# a 4=mara dos >eputados e o -enado 2ederal terão comiss"es permanentes etemporárias# constituídas na forma e com as atribuiç"es previstas no reimento interno ou no ato de *ueresultar a sua criação 8art. CF da 42;. <a constituição das 4omiss"es# assim como das )esas# 1 asseurada# tanto *uanto possível# a representaçãoproporcional dos partidos ou blocos parlamentares *ue participem da respectiva 4asa 8art. CF# BI: da 42;.
0 4omiss"es temáticas ou em razão da mat1ria 8permanentes;.
0 4omissão especial 8temporária;.
0 4omissão parlamentares de in*u1rito.
0 4omiss"es mistas.
0 4omiss"es representativas.
2. /o"iss4es te"áticas: As comiss"es temáticas são permanentes e criadas em razão da mat1ria. /em por finalidade principal fornecerum parecer t1cnico ao Plenário. ,3 4omissão de 4onstituição e %ustiça5 4omissão da -a$de5 4omissão doorçamento.
0 4ompete Es comiss"es temáticas3
•
>iscutir e votar o projeto de lei *ue dispensar# na forma do reimento# a compet!ncia do Plenário# salvo se&ouver recurso de IJIH dos membros da 4asa 8art. CF# B9:# 6 da 42;.
• Qealizar audi!ncias p$blicas com entidades da sociedade civil 8art. CF# B9:# 66 da 42;.
• 4onvocar )inistro de ,stado# para prestar informaç"es sobre assuntos inerentes a suas atribuiç"es 8art. CF#B9:# 666 da 42;3 Os )inistros do ,stado poderão comparecer ao -enado# E 4=mara ou a *ual*uer de suas4omiss"es# por sua iniciativa e mediante entendimento com a )esa# para epor assunto de relev=ncia 8art.CH# BI: da 42;.
o Os )inistros de ,stado cometerão crime de responsabilidade3
- -e não comparecerem# sem justificação *uando convocados pela 4=mara dos
deputados# pelo -enado 2ederal ou suas 4omiss"es para prestarem informaç"essobre assunto previamente determinado e inerente Es suas atribuiç"es 8art. CH da42;.
- <o caso de recusa ou não atendimento# no prazo de H dias# bem como a prestação
de informaç"es falsas E pedidos de informaç"es encamin&ados pelas )esas da4=mara dos >eputados ou do -enado 2ederal 8art. CH# B9: da 42;.
• Qeceber petiç"es# reclamaç"es# representaç"es ou *ueias de *ual*uer pessoa contra atos ou omiss"es
das autoridades ou entidades p$blicas 8art. CF# B9:# 6@ da 42;.
• -olicitar depoimento de *ual*uer autoridade ou cidadão 8art. CF# B9:# @ da 42;.
• Apreciar prorama de obras# planos nacionais# reionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitirparecer 8art. CF# B9:# @6 da 42;.
). /o"iss4es es#eciais:
As comiss"es especiais são etintas com o t1rmino da leislatura ou com o cumprimento da finalidade para a
*ual forem criadas. *. /o"issão Parla"entar de In>u?rito:
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As 4omiss"es Parlamentares de 6n*u1rito estão dentro das funç"es fiscalizatórias do Poder 'eislativo. “As4omiss"es parlamentares de in*u1rito# *ue terão poderes de investiação próprios das autoridades judiciais#al1m de outros previstos nos reimentos das respectivas 4asas# serão criadas pela 4=mara dos deputados epelo -enado 2ederal# em conjunto ou separadamente# mediante re*uerimento de um terço de seus membrospara apuração de fato determinado e por prazo certo# sendo suas conclus"es# se for o caso# encamin&adas ao)inist1rio P$blico# para *ue promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores” 8art. CF# B: da 42;.
0 Qe*uisitos3 -ão criadas pela 4=mara dos >eputados e pelo -enado 2ederal# em conjunto ou
separadamente# mediante re*uerimento de IJ de seus membros. 0 Objeto3 Apuração de fato determinado. Por1m# nada impede a apuração de fatos coneos ao principal
ou# ainda# fatos descon&ecidos# *ue surirem durante a investiação.
0 Prazo3 4erto. O prazo pode ser prorroado por deliberação do plenário dentro de uma leislatura8máimo ? anos;# mas terminada esta a 4P6# não se transp"e a outra.
0 Poderes3 <ão tem poderes universais# devendo apurar fato determinado de interesse p$blico e respeitar
o princípio federativo.
/em poderes de investiação próprios das autoridades judiciais# al1m de outros previstos nosreimentos internos. ,3 4P6 pode determinar a *uebra do siilo fiscal# bancário e de dados# desde *uea decisão seja fundamentada 8'4 IHCJ9HHI;5 4P6 pode determinar oitiva de testemun&as# inclusive comcondução coercitiva5 4P6 pode ouvir investiados# tendo estes direito ao sil!ncio5 4P6 pode determinar arealização de perícias5 4P6 pode determinar buscas e apreens"es desde *ue não &aja invasão do
domicílio para sua concretização.
,ntretanto# a 4P6 não pode praticar determinados atos de reserva jurisdicional 8atos *ue só podem serpraticados pela autoridade judiciária;. ,3 4P6 não pode determinar busca e apreensão domiciliar 8art.C:# N6 da 42;5 4P6 não pode determinar interceptação telef+nica 8art. C:# N66 da 42;5 4P6 não podedecretar a prisão de alu1m# salvo flarante delito 8art. C:# 'N6 da 42;.
0 4onclus"es3 4oncluída a 4P6 1 feito um relatório# formalizado como um projeto de resolução. >epois deaprovado# 1 encamin&ada ao )inist1rio P$blico 8estadual ou federal; para *ue promova aresponsabilidade civil ou criminal dos infratores. Assim# a 4P6 não pode impor condenaç"es.
>e acordo com a lei IH.HHIJHH# o relatório tamb1m pode ser encamin&ado Es autoridadesadministrativas ou judiciais competentes# conforme o caso. /ais autoridades devem comunicar em Hdias as provid!ncias adotadas e se não forem# o por*u! desta atitude. -e for o caso de instauração deum processo# este tramitará com prioridade sobre todos os demais# salvo mandado de seurança#&abeas corpus e &abeas data# e a cada D meses a autoridade *ue presidir o processo comunicará a
fase em *ue o mesmo se encontra.
A deliberação da 4P6 deve ser motivada# nos termos do artio K# 6N da 42.
. /o"iss4es istas: As 4omiss"es )istas# constituídas por -enadores e >eputados# t!m como uma de suas finalidades aapreciação dos assuntos *ue serão eaminados em sessão conjunta do 4onresso <acional. ,3 4omissão)ista do Orçamento5 4omissão mista *ue analisa a )edida Provisória.
3. /o"issão re#resentativa:“>urante o recesso# &averá uma 4omissão representativa do 4onresso <acional# eleita por suas 4asa na$ltima sessão ordinária do período leislativo# com atribuiç"es definidas no reimento comum# cuja composiçãoreproduzirá *uanto possível# a proporcionalidade da representação partidária” 8art. CF# B?: da 42;.
Tribunal de Contas
1. /onceito:T órão auiliar do Poder 'eislativo *ue zela pela moralidade dos atos administrativos.
2. /ontrole externo:
O /ribunal de 4ontas auilia o 'eislativo no controle eterno das contas do ,ecutivo 8art. GI da 42;. “Afiscalização contábil# financeira# operacional e patrimonial da 7nião e das entidades da administração direta eindireta# *uanto a lealidade# leitimidade# economicidade e aplicação das subvenç"es e ren$ncias de receitas#será eercida pelo 4onresso <acional# mediante controle eterno e pelo sistema de controle interno de cadapoder” 8art. GH da 42;.
Uual*uer pessoa# física ou jurídica# p$blica ou privada# *ue utilize# arrecade uarde# erencie ou administredin&eiro# bens e valores p$blicos ou pelos *uais a 7nião responda# ou *ue em nome desta assuma obriaç"esde natureza pecuniária# deverá prestar contas 8art. GH# parárafo $nico da 42;.
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). Ingresso no @ri5unal de /ontas da União:
0 4omposição3 K ministros 8art. G da 42;.
0 2orma de inresso3 Os )inistros do /ribunal de 4ontas da 7nião não inressam por concurso p$blico#
mas sim mediante nomeação# sendo escol&idos da seuinte forma 8art. G# B9: da 42;3 • IJ terço pelo Presidente da Qep$blica com aprovação por maioria simples pelo -enado 2ederal# sendo 8art.
G# B9:# 6 da 42;3
o 9 vaas preenc&idas alternadamente dentre auditores e membros do )inist1rio P$blico junto ao /ribunal de4ontas da 7nião# indicados em lista tríplice pelo /ribunal# seundo os crit1rios de antiuidade emerecimento.
o I vaa por meio de livre escol&a.
• 9J terços pelo 4onresso <acional 8art. G# B9:# 66 e ?K# N666 da 42;.
0 Qe*uisitos 8art. G# BI: da 42;3
• -er brasileiro nato ou naturalizado 8art. G# BI: da 42;.• /er mais de C anos e menos de DC anos de idade 8art. G# BI:# 6 da 42;.
• /er idoneidade moral e reputação ilibada 8art. G# BI:# 66 da 42;.
• /er notórios con&ecimentos jurídicos# contábeis# econ+micos e financeiros ou de administração p$blica 8art.G# BI:# 666 da 42;.
• /er mais de dez anos de eercício de função ou de efetiva atividade profissional *ue eija os con&ecimentosmencionados no inciso anterior 8art. G# BI:# 6@ da 42;.
*. Aarantias dos "e"5ros do @ri5unal de /ontas da União:
“Os )inistros do /ribunal de 4ontas da 7nião terão as mesmas arantias# prerroativas# impedimentos#vencimentos e vantaens dos )inistros do -uperior /ribunal de %ustiça# aplicando0l&es *uanto E aposentadoriae pensão# as normas constantes do art. ?H” 8art. G# B: da 42;. “O auditor# *uando em substituição a )inistro# terá as mesmas arantias e impedimentos do titular e# *uandoem eercício das demais atribuiç"es da judicatura# as de juiz de /ribunal Qeional 2ederal” 8art. G# B?: da 42;.
. &unç4es do @ri5unal de /ontas da União:
0 Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Qep$blica# mediante parecer pr1vio *uedeverá ser elaborado em DH dias a contar do seu recebimento 8art. GI# 6 da 42;3 O /ribunal de 4ontasapenas aprecia as contas e emite parecer# o julamento das mesmas cabe ao 4onresso <acional 8art.?K# 6N da 42;.
0 %ular as contas dos administradores e demais responsáveis por din&eiros# bens e valores p$blicos da
administração direta 8incluídos os Poderes eecutivo# 'eislativo e %udiciário; e indireta# incluídas asfundaç"es e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder P$blico federal# e as contas da*ueles *uederem causa a perda# etravio ou outra irreularidade de *ue resulte prejuízo ao erário 8art. GI# 66 da42;.
0 Apreciar# para fins de reistro# a lealidade dos atos de admissão de pessoal# a *ual*uer título# naadministração direta e indireta# incluídas as fundaç"es instituídas e mantidas pelo Poder P$blico#ecetuadas as nomeaç"es para caro de provimento em comissão# bem como a das concess"es deaposentadorias e pens"es# ressalvadas as mel&orias posteriores *ue não alterem o fundamento lealdo ato concessório 8art. GI# 666 da 42;.
0 Qealizar# por iniciativa própria# da 4=mara dos >eputados# do -enado 2ederal# de 4omissão t1cnica ou
de in*u1rito# inspeç"es e auditorias de natureza contábil# financeira# orçamentária# operacional epatrimonial nas unidades administrativas dos Poderes 'eislativo# ,ecutivo e %udiciário e demaisentidades referidas no inciso 66 8art. GI# 6@ da 42;.
0 2iscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a 7nião participe# de
forma direta ou indireta# nos termos do tratado constitutivo 8art. GI# @ da 42;.
0 2iscalizar a aplicação de *uais*uer recursos repassados pela 7nião mediante conv!nio# acordo ou
ajuste ou outros instrumentos con!nere# a ,stado# ao >istrito 2ederal ou a )unicípio 8art. GI# @6 da42;.
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0 Prestar informaç"es solicitadas pelo 4onresso <acional# por *ual*uer de suas 4asas# ou por *ual*uer das respectivas 4omiss"es# sobre fiscalização contábil# financeira# orçamentária e sobre resultados deauditorias e inspeç"es realizadas 8art. GI# @66 da 42;.
0 Aplicar aos responsáveis# em caso de ilealidade de despesa ou irreularidade de contas# as sanç"es
previstas em lei# *ue estabelecerá# entre outras cominaç"es# multa proporcional ao dano causado aoerário 8art. GI# @666 da 42;.
0 Assinar prazo para *ue o órão ou entidade adote as provid!ncias necessárias ao eato cumprimento
da lei# se verificada ilealidade 8art. GI# 6N da 42;.
0 -ustar# se não atendido# a eecução do ato impunado# comunicando a decisão E 4=mara dosdeputados e ao -enado 2ederal 8art. GI# N da 42;.
“<o caso de contrato# o ato de sustação será adotado diretamente pelo 4onresso <acional# *uesolicitará de imediato# ao Poder ,ecutivo# as medidas cabíveis” 8art. GI# BI: da 42;. -e o 4onresso<acional ou o Poder ,ecutivo# no prazo de KH dias não efetivar tais medidas# o /ribunal decidirá arespeito 8art. GI# B9: da 42;.
0 Qepresentar ao Poder competente sobre irreularidades ou abusos apurados 8art. GI# N6 da 42;.
O /ribunal de 4ontas encamin&ará ao 4onresso <acional# trimestral e anualmente relatório de suasatividades 8art. GI# B?: da 42;.
“Uual*uer cidadão# partido político# associação ou sindicato 1 parte leítima para# na forma da lei#denunciar irreularidades ou ilealidades perante o /ribunal de 4ontas da 7nião# sob pena deresponsabilidade solidária” 8art. G?# B9: da 42;.
“As contas do Moverno do /erritório serão submetidas ao 4onresso <acional com parecer pr1vio do/ribunal de 4ontas da 7nião” 8art. # B9: da 42;.
3. %ecis4es do @ri5unal de /ontas:
As decis"es do /ribunal de 4ontas não t!m força de coisa julada 8imutabilidade da decisão;# podendo assimser reapreciadas pelo Poder %udiciário e pelo Poder 'eislativo. As decis"es de *ue resulte imputação de d1bito ou multa terão eficácia de título eecutivo 8art. GI# B: da 42;.
. @ri5unais de /ontas EstaduaisB %istritais e unici#ais: As reras do /ribunal de 4ontas da 7nião aplicam0se no *ue couber aos /ribunais de 4ontas dos ,stados# do>istrito 2ederal# dos /ribunais e 4onsel&os de 4ontas dos )unicípios 8art. GC da 42;. As 4onstituiç"esestaduais disporão sobre os /ribunais de 4ontas respectivos 8art. GC# parárafo $nico da 42;.
0 4omposição do /ribunal de 4ontas ,stadual3 G consel&eiros. 0 2orma de inresso no /ribunal de 4ontas ,stadual3 Os consel&eiros não inressam por concurso
p$blico# mas sim mediante nomeação# sendo escol&idos da seuinte forma 8s$mula DC do -/2;3
• pelo 4&efe do Poder ,ecutivo estadual3 sendo um auditor# um membro do )inist1rio P$blico e um de livreescol&a.
• ? devem ser escol&idos pela Assembl1ia leislativa.
0 4omposição do /ribunal de 4ontas )unicipal de -ão Paulo3 C consel&eiros. 0 2orma de inresso no /ribunal de 4ontas )unicipal de -ão Paulo3 Os 4onsel&eiros inressam
mediante nomeação# sendo3
• 9 escol&idos pelo Prefeito
• escol&idos pela 4=mara )unicipal
“O controle eterno da 4=mara )unicipal será eercido com o auílio dos /ribunais de 4ontas dos,stados ou do )unicípio ou dos 4onsel&os ou /ribunais de 4ontas dos )unicípios# onde &ouver” 8art.I da 42;. “T vedada a criação de /ribunais# 4onsel&os ou Vrãos de 4ontas )unicipais” 8art. I# B?:da 42;. Assim# os /ribunais de 4ontas )unicipais ou 4onsel&os ou Vrãos de 4ontas )unicipais já eistentesna promulação da 4onstituição 2ederal de IKFF continuam a eistir# mas 1 vedada a criação de outros.,m -ão Paulo# &á o /ribunal de 4ontas )unicipal e no Qio de %aneiro# &á órão administrativoe*uivalente# a 4asa de 4ontas )unicipal.
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O parecer pr1vio# emitido pelo órão competente sobre as contas *ue o Prefeito deve anualmenteprestar# só deiará de prevalecer por decisão de 9J dos membros da 4=mara )unicipal 8art. I# B9: da42;. ,m um )unicípio em *ue não &á /ribunal de 4ontas )unicipal# as suas contas são apreciadaspelo /ribunal de 4ontas ,stadual# mas o parecer emitido por este 1 derrubado por 9J dos membros da4=mara )unicipal. “As contas dos )unicípios ficarão durante DH dias# anualmente# a disposição de *ual*uer contribuinte# o*ual poderá *uestionar0l&es a leitimidade# nos termos da lei” 8art. I# B: da 42;.
Poder Executivo
1. 'iste"a de Aoverno:O Lrasil adota o sistema de overno presidencialista# em *ue a c&efia de ,stado 8política eterna; e deMoverno 8política interna; encontram0se nas mãos de uma só pessoa 8eecutivo monocrático;.
C"5ito !ederal: O Poder ,ecutivo 1 eercido pelo Presidente da Qep$blica# auiliado pelos )inistros de,stado 8art. GD da 42;.
C"5ito estadual: O Poder ,ecutivo 1 eercido pelo Movernador de ,stado# auiliado pelos -ecretáriosde ,stado. C"5ito distrital: O Poder ,ecutivo 1 eercido pelo Movernador do >istrito 2ederal. C"5ito "unici#al: O Poder ,ecutivo 1 eercido pelo Prefeito# auiliado pelos -ecretários )unicipais. <os territórios federais a direção caberá a um Movernador# nomeado pelo Presidente da Qep$blica apósaprovação pelo -enado 2ederal 8art. C9# 666# “c” e F?# N6@ da 42;.
2. /ondiç4es de elegi5ilidade:
0 <acionalidade brasileira 8art. I?# B:# 6 da 42;.
0 Pleno eercício dos direitos políticos3 4apacidade para votar e ser votado 8art. I?# B:# 66 da 42;. 0 Alistamento eleitoral 8art. I?# B:# 666 da 42;. 0 >omicílio eleitoral na circunscrição3 >eve ter domicílio na circunscrição um ano antes da eleição 8art.
I?# B:# 6@ da 42;.
0 2iliação partidária3 >eve ter filiação partidária um ano antes da eleição 8art. I?# B:# @ da 42;. 0 6dade mínima 8art. I?# B:# @6 da 42;3
• Presidente e @ice0Presidente3 C anos 8art. I?# B:# @6# “a” da 42;.
• Movernador e @ice0Movernador do ,stado e do >istrito 2ederal3 H anos 8art. I?# B:# @6# “b” da 42;.
• Prefeito e @ice0Prefeito3 9I anos 8art. I?# B:# @6# “c” da 42;.
“-ão privativos de brasileiro nato os caros3 de Presidente e @ice0Presidente da Qep$blica” 8art. I9# B: da
42;.
). $ealização da eleição:
0 Presidente e @ice0Presidente3 “A eleição do Presidente da Qep$blica importará a do @ice0Presidentecom ele reistrado” 8art. GG# BI: da 42;.
A eleição será realizada# simultaneamente# no I: domino de outubro# em I: turno# e no $ltimo dominode outubro se &ouver# do ano anterior ao do t1rmino do mandato presidencial viente 8art. GG da 42;.2oi adotado o sistema majoritário de dois turnos 8será eleito o candidato *ue obtiver a maioria dos votos
válidos. 4aso não obten&a na primeira votação# será realizada nova;.
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• <o I: turno 8art. GG# B9: da 42;3 -erá eleito o candidato *ue obtiver a maioria absoluta de votos# ecluindo0se os brancos e nulos 8votos válidos;
• <o 9: turno3 -e nen&um candidato conseuir a maioria absoluta em I: turno# será feita nova eleição no
$ltimo domino de outubro com os candidatos mais votados e sendo eleito o *ue obtiver a maioria dos votosválidos 8art. GG# B: da 42;.
Uuanto a epressão “votos válidos” &á duas posiç"es na doutrina. Para uma os votos brancos e nulosdevem ser ecluídos# já para a outra os votos brancos devem ser considerados se nen&um obtiver amaioria. O artio GG# B: fala *ue a nova eleição seria em 9H dias# mas deve prevalecer o disposto no caput# isto1# “$ltimo domino”# pois a ,4IDJKG alterou o “caput” e es*ueceu de alterar o B:. -e antes do 9: turno# um dos candidates falecer# desistir ou ocorrer impedimento leal será convocado oremanescente *ue tiver obtido maior votos 8art. GG# B?: da 42;. -e nesta &ipótese# mais de umcandidato obteve em 9: luar a mesma votação# será escol&ido o mais idoso para o 9: turno 8art. GG# BC:da 42;. -e após IH dias da data fiada para a posse# o Presidente ou @ice0Presidente# salvo motivo de forçamaior# não tiver assumido o caro# este será declarado vao 8art. GF# parárafo $nico da 42;. A 4=mara dos deputados e do -enado 2ederal reunir0se0ão em sessão conjunta para receber ocompromisso do Presidente e do @ice0Presidente da Qep$blica 8art. CG# B:# 666 da 42;.
0 Movernador e @ice0Movernador do ,stado3 A eleição será realizada no I: domino de outubro# em I:
turno# e no $ltimo domino de outubro se &ouver# do ano anterior ao do t1rmino do mandato doantecessor 8art. 9F da 42;. 2oi adotado o sistema majoritário de dois turnos.
0 Movernador e @ice0Movernador do >istrito 2ederal3 @ale a rera dos ,stados# sendo assim adotado o
sistema majoritário de dois turnos.
A eleição destes coincidirá com a do Movernador e @ice0Movernador do ,stado 8art. 9# B9: da 42;. 0 Prefeito e @ice0Prefeito3 A eleição será realizada# mediante pleito direto e simult=neo em todo o país# no
I: domino de outubro do ano anterior ao t1rmino do mandato dos *ue devam suceder# aplicadas asreras do artio GG no caso de )unicípios com mais de 9HH.HHH eleitores. 8art. 9K# 6 e 66 da 42;.
Assim# nos municípios com mais de 9HH.HHH eleitores# adota0se o sistema majoritário de dois turnos8será eleito o candidato *ue obtiver a maioria dos votos válidos. 4aso não obten&a na primeira votação#será realizada nova; e nos municípios com menos de 9HH.HHH eleitores# adota0se o sistema majoritáriosimples 8será eleito o candidato *ue obtiver o maior n$mero de votos;.
*. 'u5s6dios:“A remuneração e o subsídio dos ocupantes de caros# funç"es e empreos p$blicos da administração direta#autár*uica e fundacional# dos membros de *ual*uer dos Poderes da 7nião# dos ,stados e do >istrito 2ederal edos )unicípios# dos detentores de mandato eletivo e dos demais aentes políticos e os proventos# pens"es ououtra esp1cie remuneratória# percebidos cumulativamente ou não# incluídas as vantaens pessoais ou de*ual*uer outra natureza# não poderão eceder o subsídio mensal# em esp1cie dos )inistros do -upremo/ribunal 2ederal# aplicando0se como limite# nos )unicípios# o subsídio do Prefeito# e nos ,stados e no >istrito2ederal# o subsídio mensal do Movernador no =mbito do Poder ,ecutivo# o subsídio dos >eputados ,staduaise >istritais no =mbito do Poder 'eislativo e o subsídio dos >esembaradores de %ustiça# limitado a noventainteiros e vinte e cinco cent1simos por cento do subsídio mensal em esp1cie# dos )inistros do -upremo
/ribunal 2ederal# no =mbito do Poder %udiciário# aplicável este limite aos membros do )inist1rio P$blico# aosProcuradores e aos defensores P$blicos” 8art. G# N6 da 42;.
O subsídio dos )inistros do -upremo /ribunal 2ederal será fiado por lei ordinária de iniciativa do -upremo/ribunal 2ederal# observado o artio ?F# N@ e KD# 66# “b” da 42.
“O membro de Poder# o detentor de mandato eletivo# os )inistros de ,stado e os -ecretários ,staduais e)unicipais serão remunerados eclusivamente por subsídio fiado em parcela $nica# vedado o acr1scimo de*ual*uer ratificação# adicional# abono# pr!mio# verba de representação ou outra esp1cie remuneratória#obedecido# em *ual*uer caso# ao disposto no art. G# N e N6” 8art. K# B?: da 42;.
0 Presidente# @ice0Presidente e )inistros de ,stado3 -erão fiados pelo 4onresso <acional# observado
o *ue disp"e os artios G# N6# K# B?:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9:# 6 da 42” 8art. ?K# @666 da 42; 0 Movernador# @ice0Movernador e -ecretários de ,stado3 -erão fiados por lei de iniciativa da
Assembl1ia 'eislativa# observado os arts. G# N6# K# B?:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9: 8art. 9F# B9: da42;.
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0 Prefeito# @ice0Prefeito# -ecretários )unicipais3 -erão fiados por lei de iniciativa da 4=mara )unicipal#observado os arts. G# N6# K# B?:# ICH# 66# IC# 666 e IC# B9: 8art. 9K# @ da 42;.
. andato:
0 Presidente3 /em mandato de ? anos e tem início em I: de janeiro do ano seuinte ao da sua eleição8art. F9 da 42;. T admitida a reeleição para um $nico período subse*ente 8art. I?# BC: da 42;.
0 Movernador do ,stado3 /em mandato de ? anos e tem início em I: de janeiro do ano seuinte ao dasua eleição 8art. 9F da 42;. T admitida a reeleição para um $nico período subse*ente 8art. I?# BC: da42;.
0 Movernador do >istrito 2ederal3 @ale a rera para Movernador do ,stado 8art. 9# B9: da 42;.
0 Prefeito3 /em mandato de ? anos e tem início em I: de janeiro do ano subse*ente ao da eleição 8art.
9K# 666 da 42;. T admitida a reeleição para um $nico período subse*ente 8art. I?# BC: da 42;.
Para concorrer a reeleição# o Presidente da Qep$blica# os Movernadores dos ,stados ou do >istrito 2ederal eos Prefeitos não precisam renunciar ao mandato D meses antes do pleito# mas para concorrer a outros caros#devem renunciar 8art. I?# BD: da 42;.
3. Perda do "andato: 0 Presidente3 <o caso de impedimento 8perda do mandato em caráter temporário. ,3 viaem# doença;# o
@ice0Presidente substituirá o Presidente 8art. GK da 42;. %á no caso de vac=ncia 8perda do mandato emcaráter definitivo. ,3 morte# impeac&ment# renuncia;# suceder0l&e0á o @ice0Presidente.
Savendo impedimento do Presidente e do @ice0Presidente# ou vac=ncia dos respectivos caros# serãosucessivamente c&amados o Presidente da 4=mara dos >eputados# o do -enado 2ederal e o do-upremo /ribunal 2ederal para assumir o caro em caráter temporário 8art. FH da 42;.
• @ac=ncia do caro do Presidente3 O @ice0presidente suceder0l&e0á# independentemente do lapso temporal
faltante.
• @ac=ncia dos caros de Presidente e @ice0presidente3 O Presidente da 4=mara dos >eputados# ou do-enado 2ederal ou do -upremo /ribunal 2ederal assumirão o caro temporariamente.
o -e a dupla vac=ncia ocorrer nos primeiros 9 anos3 -erá realizada eleição KH dias depois de aberta a ultima
vaa. /rata0se de eleição direta. Os eleitos completarão o período dos antecessores 8mandato0tampão art.FI# BBI: e 9: da 42;.
o -e a dupla vac=ncia ocorrer no 9 $ltimos anos3 -erá realizada eleição H dias depois da $ltima vaa# pelo
4onresso <acional# na forma da lei. /rata0se de eleição indireta# uma eceção E rera do artio I? da4onstituição 2ederal. Os eleitos completarão o período dos antecessores 8mandato0tampão;. 8art. FI# BBI: e9: da 42;.
“O Presidente e o @ice0Presidente da Qep$blica não poderão# sem licença do 4onresso <acional#ausentar0se do País por período superior a IC dias# sob pena de perda do caro” 8art. F e ?K# 666 da42;. “-e decorridos IH dias da data fiada para posse# o Presidente ou @ice0Presidente# salvo motivo de
força maior# não tiver assumido o caro# este será declarado vao” 8art. GF# parárafo $nico da 42;.
0 Movernador3 Perderá o mandato se assumir outro caro ou função na administração p$blica direta ouindireta# ressalvada a posse em virtude de concurso p$blico e observado o disposto no art. F# 6# 6@ e @8art. 9F# BI: da 42;.
0 Prefeito3 @ale a mesma rera *ue para o Movernador 8art. 9K# N6@ da 42;.
Competência federal
1. /o"#ete #rivativa"ente ao Presidente da $e#,5lica:O rol do artio F? da 4onstituição 2ederal 1 eemplificativo.
0 <omear e eonerar os )inistros de ,stado 8art. F?# 6 da 42;3 A lei disporá sobre a criação e etinção de
)inist1rios e órãos da administração p$blica 8art. FF e ?F# N6 da 42;.
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0 ,ercer# com o auílio dos )inistros de ,stado# a direção superior da administração federal 8art. F?# 66
da 42;.
0 6niciar o processo leislativo# na forma e nos casos previstos nesta 4onstituição 8art. F?# 666 e DI# BI: da42;.
0 -ancionar# promular e fazer publicar as leis# bem como epedir decretos e reulamentos para sua f iel
eecução 8art. F?# 6@ da 42;3 O 4onresso <acional poderá sustar os atos normativos do Poder,ecutivo *ue eorbitem do poder reulamentar ou dos limites de deleação leislativa 8art. ?K# @ da42;.
0 @etar projetos de lei# total ou parcialmente 8art. F?# @ da 42;.
0 >ispor# mediante decreto# sobre 8art. F?# @6 da 42;3
Oranização e funcionamento da administração federal# *uando não implicar aumento de despesa
nem criação ou etinção de órãos p$blicos 8art. F?# @6# “a” da 42;. ,tinção de funç"es ou caros p$blicos# *uando vaos 8art. F?# @6# “b” da 42;3 >iferentemente# a
lei disporá sobre criação# transformação e etinção de caros# empreos e funç"es p$blicas#observado o art. F?# @6# “b” 8art. ?F# N da 42;.
0 )anter relaç"es com ,stados estraneiros e acreditar seus representantes diplomáticos 8art. F?# @66 da
42;. 0 4elebrar tratados# convenç"es e atos internacionais# sujeitos a referendo do 4onresso <acional 8art.
F?# @666 e ?K# 6 da 42;.
0 >ecretar o estado de defesa e o estado de sítio 8art. F?# 6N da 42;3
4abe ao conresso <acional aprovar o estado de defesa e autorizar o estado de sitio# ou suspender*ual*uer uma dessas medidas 8art. ?K# 6@ da 42;5 Ao 4onsel&o de >efesa <acional opinar sobre adecretação destas medidas 8art. KI# BI:# 66 da 42; e ao 4onsel&o da Qep$blica# pronunciar0se sobre taismedidas 8art. KH# 6 da 42;.
0 >ecretar e eecutar a intervenção federal 8art. F?# N da 42;3
4abe ao conresso <acional aprovar ou suspender a intervenção federal 8art. ?K# 6@ da 42; e ao4onsel&o de >efesa <acional# opinar sobre a decretação dessa medida 8art. KI# BI:# 6 da 42; e ao
4onsel&o da Qep$blica# pronunciar0se sobre tais medidas 8art. KH# 6 da 42;. 0 Qemeter mensaem e plano de overno ao 4onresso <acional por ocasião da abertura da sessão
leislativa# epondo a situação do País e solicitando as provid!ncias *ue jular necessárias 8art. F?# N6da 42;.
0 4onceder indulto e comutar penas# com audi!ncia# se necessário# dos órãos instituídos em lei 8art. F?#
N66 da 42;. 0 ,ercer o comando supremo das 2orças Armadas# nomear os 4omandantes da )arin&a# do ,1rcito e
da Aeronáutica# promover seus oficiais0enerais e nomeá0los para os caros *ue l&es são privativos8art. F?# N666 da 42;3 A lei disporá sobre a fiação e modificação do efetivo das forças armadas.
0 <omear# após aprovação pelo -enado 2ederal 8voto secreto;# os )inistros do -upremo /ribunal 2ederal
e dos /ribunais -uperiores# os Movernadores de /erritórios# o Procurador0Meral da Qep$blica# opresidente e os diretores do Lanco 4entral e outros servidores# *uando determinado em lei 8art. F?# N6@
e C9# 666 da 42;. 0 <omear# observado o disposto no art. G# os )inistros do /ribunal de 4ontas da 7nião 8art. F?# N@ da
42;3 4abe ao -enado aprovar previamente# por voto secreto# após arição p$blica 8art. C9# 666 da 42; eao 4onresso <acional escol&er 9J dos membros do /ribunal de contas da 7nião 8art. ?K# N666 da 42;.
0 <omear os maistrados# nos casos previstos nesta 4onstituição# e o Advoado0Meral da 7nião 8art. F?#
N@6 da 42;3 4abe ao -enado aprovar previamente# por voto secreto# após arição p$blica 8art. C9# 666da 42;.
0 <omear membros do 4onsel&o da Qep$blica# nos termos do art. FK# @66 8art. F?# N@66 da 42;3 A 4=mara
dos >eputados e o -enado 2ederal tamb1m eleem membros do consel&o da Qep$blica 8art. CI# @ eart. C9# N6@ da 42;.
0 4onvocar e presidir o 4onsel&o da Qep$blica e o 4onsel&o de >efesa <acional 8art. F?# N@666 da 42;.
0
>eclarar uerra# no caso de aressão estraneira# autorizado pelo 4onresso <acional ou referendadopor ele# *uando ocorrida no intervalo das sess"es leislativas# e# nas mesmas condiç"es# decretar# totalou parcialmente# a mobilização nacional 8art. F?# N6N da 42;3
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O 4onresso <acional tem *ue autorizar o Presidente 8art. ?K# 66 da 42; e cabe ao 4onsel&o de >efesa<acional opinar sobre a declaração de uerra 8art. KI# BI:# 6 da 42;.
0 4elebrar a paz# autorizado ou com o referendo do 4onresso <acional 8art. F?# NN e ?K# 66 da 42;3 O
4onresso <acional tem *ue autorizar o Presidente 8art. ?K# 66 da 42; e cabe ao 4onsel&o de >efesa<acional opinar sobre a celebração de paz 8art. KI# BI:# 6 da 42;.
0 4onferir condecoraç"es e distinç"es &onoríficas 8art. F?# NN6 da 42;.
0 Permitir# nos casos previstos em lei complementar# *ue forças estraneiras transitem pelo territórionacional ou nele permaneçam temporariamente 8art. F?# NN66 da 42;3 O 4onresso <acional precisaautorizar o Presidente# salvo nos casos previstos em lei complementar 8art. ?K# 66 da 42;.
0 ,nviar ao 4onresso <acional o plano plurianual# o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as
propostas de orçamento previstos nesta 4onstituição 8art. F?# NN666 da 42;3 A lei disporá sobre planoplurianual# diretrizes orçamentárias# orçamento anual# operaç"es de cr1dito# dívida p$blica e emiss"esde curso forçado 8art. ?F# 66 da 42;.
0 Prestar# anualmente# ao 4onresso <acional# dentro de DH dias após a abertura da sessão leislativa#
as contas referentes ao eercício anterior 8art. F?# NN6@ da 42;3 O 4onresso <acional irá jularanualmente as contas prestadas pelo Presidente da Qep$blica e apreciar os relatórios sobre aeecução dos planos de overno 8art. ?K# 6N da 42;.
0 Prover e etinuir os caros p$blicos federais# na forma da lei 8art. F?# NN@ da 42;3 A lei disporá sobre acriação# transformação# empreos e funç"es p$blicas# observado o *ue estabelece o artio F?# @6# “b”da 42.
0 ,ditar medidas provisórias com força de lei# nos termos do art. D9 8art. F?# NN@6 da 42;.
0 ,ercer outras atribuiç"es previstas nesta 4onstituição 8art. F?# NN@66 da 42;.
2. %elegação das atri5uiç4es #revistas no artigo D* da /&:O Presidente da Qep$blica poderá delear aos )inistros de ,stado# ao Procurador0Meral da Qep$blica ou ao Advoado0Meral da 7nião as seuintes atribuiç"es3
0 >ispor# mediante decreto# sobre3
o Oranização e funcionamento da administração federal# *uando não implicar aumento de despesa nemcriação ou etinção de órãos p$blicos. 8art. F?# @6# “a” da 42;.
o ,tinção de funç"es ou caros p$blicos# *uando vaos 8art. F?# @6# “b” da 42;.
0 4onceder indulto e comutar penas# com audi!ncia# se necessário# dos órãos instituídos em lei 8art. F?#
N66 da 42;.
0 Prover e etinuir os caros p$blicos federais# na forma da lei 8art. F?# NN@ da 42;.
Órgãos auxiliares do Presidente da República
1. inistros de Estado:
0 2orma de inresso3 -ão nomeados e eonerados pelo Presidente da Qep$blica# assim titularizam caroem comissão 8art. F?# 6 da 42;.
0 Qe*uisitos 8art. FG da 42;3
o -er brasileiro nato ou naturalizado# salvo o )inistro de ,stado da >efesa *ue deve ser nato 8art. I9# B:# @66
da 42;.
o /er mais de 9I anos.
o ,star no eercício dos direitos políticos.
0 4ompet!ncia3 Al1m de outras atribuiç"es estabelecidas na 4onstituição e na 'ei 8art. FG# parárafo$nico da 42;3
o ,ercer a orientação# coordenação e supervisão dos órãos entidades da administração federal na área de
sua compet!ncia e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da Qep$blica 8art. FG# 6 da 42;3-e os atos e decretos não forem referendados pelo )inistro# serão nulos.
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o ,pedir instruç"es para a eecução das leis# decretos e reulamentos 8art. FG# 66 da 42;.
o Apresentar ao Presidente da Qep$blica relatório anual de sua estão no )inist1rio 8art. FG# 666 da 42;.
o Praticar os atos pertinentes Es atribuiç"es *ue l&e forem outoradas ou deleadas pelo Presidente daQep$blica 8art. FG# 6@ da 42;.
T importante lembrar *ue os )inistros de ,stado podem eercer as atribuiç"es deleadas pelo Presidente daQep$blica# isto 1# as específicas no artio F?# @6# N66 e NN@ da 42.
0 4rime de responsabilidade3
o >eiar de comparecer# sem justificação# *uando convocados pela 4=mara dos >eputados# pelo -enado
2ederal ou suas 4omiss"es para prestarem informaç"es sobre assunto previamente determinado e inerenteEs suas atribuiç"es 8art. CH da 42;.
o Qecusa ou não atendimento# no prazo de H dias# bem como a prestação de informaç"es falsas a pedidos de
informaç"es encamin&ados pelas )esas da 4=mara dos >eputados ou do -enado 2ederal 8art. CH# B9: da42;.
o Os atos definidos na lei IHGKJCH# *uando por eles praticados ou ordenados 8art. I# I da 'ei IHGKJCH;.
o Os atos previstos na lei IHGKJCH# *ue os ministros assinarem com o Presidente da Qep$blica ou por ordem
deste praticarem 8art. I# 9 da 'ei IHGKJCH;.
<os casos de crime de responsabilidade sem coneão com o Presidente da Qep$blica e nos casos de crimecomum# serão julados no -upremo /ribunal 2ederal. <os casos de crime de responsabilidade coneos com oPresidente da Qep$blica# serão julados no -enado 2ederal 8art. C9# 6 da 42;.
2. /onsel<o da $e#,5lica:T órão superior de consulta do Presidente da Qep$blica 8art. FK da 42;.
0 6nterantes3
o @ice0Presidente da Qep$blica 8art. FK# 6 da 42;.
o Presidente da 4=mara dos >eputados 8art. FK# 66 da 42;.
o Presidente do -enado 2ederal 8art. FK# 666 da 42;. o 'íderes de maioria e da minoria na 4=mara dos >eputados 8art. FK# 6@ da 42;.
o 'íderes de maioria e da minoria no -enado 2ederal 8art. FK# @ da 42;.
o )inistro da %ustiça 8art. FK# @6 da 42;.
o D cidadãos brasileiros natos com mais de C anos# sendo 9 nomeados pelo Presidente da Qep$blica 8art. F?#
N@66 da 42;# 9 eleitos pelo -enado 2ederal 8art. C9# N6@ da 42; e 9 eleitos pela 4=mara dos >eputados 8art.CI# @ da 42;# todos com mandato de anos# vedada a recondução 8art. FK# @66 da 42;.
0 4ompete ao 4onsel&o pronunciar0se em caso de3
o 6ntervenção federal# estado de defesa e estado de sítio 8art. KH# 6 da 42;.
o Uuest"es relevantes para a estabilidade da instituição democrática 8art. KH# 66 da 42;.
O 4onsel&o da Qep$blica se re$ne *uando convocado pelo Presidente da Qep$blica. A lei reulará aoranização e o funcionamento do 4onsel&o da Qep$blica 8art. KH# B9: da 42;. “O Presidente poderá convocar )inistro de ,stado para participar da reunião do 4onsel&o# *uando constar dapauta *uestão relacionada com o respectivo )inist1rio” 8art. KH# BI: da 42;.
). /onsel<o da %e!esa +acional:
T órão de consulta do Presidente da Qep$blica nos assuntos relacionados com a soberania nacional e adefesa do ,stado democrático de direito 8art. KI da 42;.
0 6nterantes 8membros natos;3
o @ice0Presidente da Qep$blica 8art. KI# 6 da 42;.
o Presidente da 4=mara dos >eputados 8art. KI# 66 da 42;.
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o Presidente do -enado 2ederal 8art. KI# 666 da 42;.
o )inistro da %ustiça 8art. KI# 6@ da 42;.
o )inistro do ,stado e da >efesa 8art. KI# @ da 42;.
o )inistro das Qelaç"es ,teriores 8art. KI# @6 da 42;.
o )inistro do Planejamento 8art. KI# @66 da 42;.
o 4omandantes da )arin&a# do ,1rcito e da Aeronáutica 8art. KI# @666 da 42;.
0 4ompet!ncia3
o Opinar nas &ipóteses de declaração de uerra e de celebração de paz# nos termos desta4onstituição 8art. KI# BI:# 6 da 42;.
o Opinar sobre a decretação de estado de defesa# do estado de sítio e da intervenção federal 8art.
KI# BI:# 66 da 42;.
o Propor os crit1rios e condiç"es de utilização de áreas indispensáveis E seurança do territórionacional e opinar sobre seu efetivo uso# especialmente na faia de fronteira e nas relacionadascom a preservação e eploração de recursos naturais de *ual*uer tipo 8art. KI# BI:# 666 da 42;.
o ,studar# propor e acompan&ar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a arantir aindepend!ncia nacional e a defesa do ,stado democrático 8art. KI# BI:# 6@ da 42;.
A lei reulará a oranização e o funcionamento do 4onsel&o de >efesa 8art. KI# B9: da 42;.
$es#onsa5ilidade do Presidente da $e#,5lica
1. Prerrogativas e i"unidades do Presidente da $e#,5lica:
0 6rresponsabilidade penal relativa3 O Presidente não pode ser responsabilizado por atos estran&os aoeercício de suas funç"es# na vi!ncia do mandato. /al irresponsabilidade 1 relativa apenas Esinfraç"es penais# não se l&es aplicando a responsabilidade civil# administrativa ou tributária.
A irresponsabilidade penal relativa não se estende aos Movernadores de ,stado e >istrito 2ederal e nemaos Prefeitos.
0 6munidade formal em relação E prisão3 O Presidente não poderá ser preso nas infraç"es penais
comuns# en*uanto não sobrevier sentença condenatória.
A imunidade formal relativa E prisão não se estende a Movernadores e nem aos Prefeitos.
0 6munidade formal em relação ao processo3 O Presidente somente poderá ser processado# por crimecomum ou de responsabilidade# após um juízo de admissibilidade da 4=mara dos >eputados# em *ueserá necessário voto de 9J de seus membros. O Movernador de ,stado e do >istrito 2ederal somente terá imunidade formal em relação ao processo8só poderão ser processados por crime comum ou de responsabilidade# após juízo de admissibilidade da Assembl1ia leislativa ou 4=mara leislativa; se a 4onstituição ,stadual assim determinar. O Prefeito não tem imunidade formal em relação ao processo. Assim# não &á necessidade de sujeiçãodo processo contra o Prefeito E autorização da 4=mara dos @ereadores 8QS4 DK?9FJK?;
0 Prerroativa de foro3 O Presidente só pode ser processado por crime comum no -upremo /ribunal
2ederal e por crime de responsabilidade no -enado 2ederal. O Movernador só pode ser processado por crime comum no -uperior /ribunal de %ustiça e no caso decrime de responsabilidade# depende da 4onstituição ,stadual. ,m -ão Paulo# caberá ao /ribunal,special# constituído por IC membros o processo e julamento do Movernador do ,stado# desde *ue&aja licença de 9J da Assembl1ia leislativa 8art. ?K# BI: da 4,J-P;. ,ntretanto# o -/2# no julamentoda A>6< ID9F# entendeu *ue a definição de crime de responsabilidade e sua reulamentação caberia E7nião# suspendendo os artios das 4onstituiç"es ,staduais *ue dispusessem em contrário. -eundo oart. GF# B: da 'ei IHGKJCH# compete o julamento a um tribunal formado por C membros do 'eislativo#C desembaradores# sob a presid!ncia do /% local# *ue terá direito de voto no caso de empate. O Prefeito 1 processado por crime comum no /ribunal de %ustiça# por crime de responsabilidade 8denatureza penal; no /ribunal de %ustiça5 por crime de responsabilidade 8natureza de infração político0administrativa;# na 4=mara dos @ereadores5 por crime federal# no /ribunal Qeional 2ederal e por crimeeleitoral# no /ribunal Qeional ,leitoral.
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2. /ri"es de res#onsa5ilidade:
-ão crimes de natureza política 8infraç"es político0administrativas;. A destituição dos caros se dará peloprocesso de impeac&ment 8impedimento;.
0 O artio FC da 4onstituição traz um rol meramente eemplificativo de crimes de responsabilidade# pois
o Presidente poderá ser responsabilizado por todos o atos atentatórios E 4onstituição 2ederal#
passíveis de en*uadramento no referido rol3 Atos do Presidente contra a eist!ncia da 7nião 8art. FC# 6 da 42;. Atos do Presidente contra o livre eercício do Poder 'eislativo# do Poder %udiciário# do )inist1rio
P$blico e dos Poderes constitucionais e unidades da 2ederação 8art. FC# 66 da 42;.
Atos do Presidente contra o eercício dos direitos políticos# individuais e sociais 8art. FC# 666 da 42;. Atos do Presidente contra a seurança interna do País 8art. FC# 6@ da 42;.
Atos do Presidente contra a probidade administrativa 8art. FC# @ da 42;.
Atos do Presidente contra a lei orçamentária 8art. FC# @6 da 42;.
Atos do Presidente contra o cumprimento das leis e das decis"es judiciais 8art. FC# @66 da 42;.
Os crimes de responsabilidade serão definidos em lei especial# *ue estabelecerá as normas de processo e julamento 8art. FC# parárafo $nico da 42;. A lei IHGKJCH# alterada pela lei IH.H9FJHH# define os crimes deresponsabilidade do Presidente da Qep$blica# de )inistros do ,stado# dos )inistros do -upremo /ribunal2ederal# do Procurador0Meral da Qep$blica e outros# e reula o respectivo processo de julamento.
2.2 Procedi"ento:O procedimento 1 bifásico# composto por um juízo de admissibilidade do processo na 4=mara dos >eputados e julamento no -enado 2ederal.
0 %uízo de admissibilidade do processo3 -omente o cidadão tem leitimidade para denunciar perante a
4=mara dos >eputados 8art. I? da 'ei IHGKJCH;.
4abe E 4=mara dos >eputados autorizar por 9J de seus membros a instauração de processo contraPresidente# @ice0Presidente da Qep$blica e os )inistros do ,stado 8art. CI# 6 da 42;. A votação 1 abertae nominal.
<ão podemos es*uecer *ue o Presidente da Qep$blica tem direito ao contraditório e ampla defesa. 0 %ulamento3 4abe ao -enado# sob a presid!ncia do Presidente do -upremo /ribunal 2ederal# processar
e jular por 9J dos seus membros o processo contra Presidente e o @ice0Presidente da Qep$blica# os)inistros de ,stado nos crimes da mesma natureza coneos com o Presidente. 8art. C9# parárafo $nicoda 42;. ,stá presente o contraditório e ampla defesa.
6nstaurado o processo pelo -enado 2ederal# o Presidente ficará suspenso de suas atividades# somenteretornando se absolvido ou se o processo não estiver concluído em IFH dias 8art. FD# BI:# 66 e B9: da42;.
A condenação leva E perda do caro# com inabilitação por F anos para o eercício de função p$blica#sem prejuízo das demais sanç"es judiciais cabíveis 8art. C9# parárafo $nico da 42;. A sentença serápor meio de resolução do -enado 2ederal 8art. C da 'ei IHGKJCH;. O %ulamento pelo -enado 2ederalnão pode ser alterado pelo %udiciário# pois envolve crit1rios de conveni!ncia e oportunidade# sendo
assim um julamento de natureza política.
). /ri"e co"u": Abrane todas as modalidades de infraç"es# alcançando os delitos eleitorais# os crimes contra a vida e at1mesmo as contravenç"es penais. ,ntretanto# não &á foro privileiado para aç"es populares# aç"es civisp$blicas e aç"es por ato de improbidade administrativa movidas contra o Presidente da Qep$blica. /endo em vista *ue o Presidente da Qep$blica# na vi!ncia de seu mandato# não pode ser responsabilizado por atos estran&os ao eercício de suas funç"es 8art. FD# B?: da 42;# podemos concluir *ue ele só pode serresponsabilizado por crime comum praticado durante o mandato e em razão do eercício da função. <ão podeser processado durante o mandato por infração cometida antes do inicio do mandato ou por infração cometidadurante# mas sem liação com a função. /rata0se da irresponsabilidade penal relativa.
0 2ase de admissibilidade3 4abe a 4=mara dos >eputados autorizar por 9J de seus membros a
instauração de processo contra Presidente e o @ice0Presidente da Qep$blica e os )inistros do ,stado
8art. CI# 6 da 42;.
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0 2ase de julamento3 4abe ao -upremo /ribunal 2ederal processar e jular nas infraç"es comunsPresidente da Qep$blica# @ice0Presidente. <as infraç"es penais comuns e crimes de responsabilidade#os )inistros de ,stado 8art. IH9# 6# “b” e “c” da 42;.
>iferentemente dos crimes de responsabilidade# o -upremo /ribunal 2ederal não está obriado areceber a den$ncia ou *ueia oferecida contra o Presidente# mesmo *ue autorizada por 9J da 4=marados deputados. /rata0se de respeito E -eparação dos Poderes.
Qecebida a den$ncia 8formulada pelo Procurador0Meral da Qep$blica; ou *ueia0crime 8formulada peloofendido; pelo -upremo /ribunal 2ederal# o Presidente da Qep$blica ficará suspenso de suas atividadespor IFH dias# somente retornando se o processo não estiver concluído neste período ou se absolvido8art. FD# BI:# 6 e B9: da 42;. <o crime de responsabilidade# a suspensão ocorre com a instauração doprocesso pelo -enado 2ederal.
A condenação leva a aplicação do tipo penal previsto. A perda do caro ocorre por via reflea# emdecorr!ncia da suspensão temporária dos direitos políticos 8art. IC# 666 da 42;.
O Presidente só pode ser preso por sentença condenatória 8art. FD# B: da 42;.
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