operações de troca operacional de capacidade...
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Operações de Troca Operacional de Capacidade
SWAP
São Paulo, 18 de Setembro/15
Fonte: Gasnet, ANP
Terminal de Regaseificação Pecém (CE)
Terminal de Regaseificação Baia de Guanabara (RJ)
GASBOL GASENE
Em operação Em estudo / Em construção Gasodutos de importação
Bahia
Projeto Terminal de Rio Grande (RS)
Gasodutos: 11,580 km
Transferência: 2,271 km
Transporte: 9,160 km
Projeto Terminal de SUAPE (PE)
Projeto Terminal de Sergipe (SE)
• Os Terminais em implantação
(SUAPE, Sergipe e Rio Grande do
Sul ) estão em fase final de
negociação de suprimento;
• Estes Projetos estão ancorados
nos Leilões de Energia para 2019
e 2021;
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Carregador: agente que utilize ou pretenda utilizar o serviço de movimentação de gás
natural em Gasoduto de Transporte, mediante autorização da Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP;
Transportador: empresa autorizada ou concessionaria da atividade de transporte de
gás natural por meio de duto; e
Troca Operacional ou Swap: Serviço de Transporte, prestado por um ou mais
Transportadores a um Carregador, no qual o fluxo da Capacidade Contratada de
Transporte difere, no todo ou em parte, de seu fluxo físico.
Definições
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Considerações sobre o Mercado
de Gás Natural no Brasil
A oferta de Serviços de Transporte pelos Transportadores;
A Cessão de Capacidade Contratada sob a modalidade firme;
A Troca Operacional de gás natural;
A aprovação e o registro dos Contratos de Serviço de Transporte de gás natural; e
A promoção dos processos de Chamada Pública para contratação de capacidade de
transporte de gas natural.
Em regulamentação pela ANP:
1º: Acesso à capacidade disponível (aquela que não foi contratada), por Contrato Extraordinário/Firme;
2º: Após total contratação da capacidade será permitido o acesso à capacidade ociosa (capacidade
contratada, mas que não está sendo utilizada), através de Contrato de Transporte Interruptível
3º SWAP – Troca Operacional (Objeto do decreto)
Ponto
de Recebimento
Ponto
de Entrega
CAPACIDADE DE TRANSPORTE
Capacidade Contratada GUS* Capac. Disponível
Volume Transportado Capac.
Ociosa
*GUS: Gasto de Uso do Sistema
Extraordinário ou
Firme Interruptível
Fonte: ANP
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Troca Operacional de Gás Natural
• Permite acesso aos Gasodutos, otimizando a operação, aumentando a capacidade de transporte e por consequência, reduzindo as tarifas de transporte;
• A contratação de novos volumes reduzirá a tarifa média de transporte para todos os carregadores, visto que a receita do transportador deve ser mantida;
• Permitirá a ampliação da oferta nacional, incentivando a disponibilização, via aumento da Oferta Nacional ou aumento da importação;
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Troca Operacional de Gás Natural
• O Decreto nº 7.382/2010, ao regulamentar a Lei do Gás (Lei nº 11.909/2009), em seu art. 15, prevê a possibilidade de troca operacional de gás natural entre os transportadores, determinando:
• Os carregadores devem solicitar o serviço aos transportadores.
• A ANP regulará o serviço e estabelecerá novas tarifas, que não poderão ser inferiores as tarifas dos carregadores existentes.
• As receitas geradas pelo swap operacional deverão ser revertidas ao transportador para reduzir as tarifas de transporte, os custos e os investimentos.
• Pendente de regulamentação pela ANP e pelos Estados. • Cabe aos estados pacificar a questão da tributação.
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Troca Operacional de Gás Natural
Decreto nº 7.382/2010:
“Art. 15. A troca operacional de gás natural, denominada swap, deverá ser solicitada
aos transportadores pelos carregadores interessados, nos termos da regulação
estabelecida pela ANP.
§ 1o As receitas decorrentes da troca operacional deverão ser revertidas para a
redução das tarifas de transporte e para a cobertura dos custos adicionais do
transportador e respectiva remuneração do capital investido, a serem aprovados pela
ANP.
§ 2o A ANP estabelecerá a nova tarifa a ser paga pelos carregadores considerando o
disposto no § 1o.
§ 3o A nova tarifa estabelecida pela ANP para o agente que solicitar o swap, nos
termos do § 2o, não poderá ser inferior a dos carregadores existentes, ainda que em
fluxo reverso.
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A Operação de swap permite liberar capacidade
do transporte, de forma a otimizar a malha:
Carregador X entrega para B, que está mais
perto. Similarmente, o Carregador Y entrega
para A, que também está mais perto.
Os contratos continuam entre (X com A) e (Y
com B);
A capacidade representada pela seta
vermelha fica liberada para nova contratação.
O Transportador recebe sempre a receita fixa
B
Estado 1
Carregador X
A
Estado 2
Carregador Y
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Demanda Sulgas
(Med. 2014)
1,96 Mm³/dia
Novo Mercado: 1,96 Mm3/dia
Atendido por SWAP
SW
AP
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Carregador/ Vendedor
Transportador
Consumidor X
ICM
S
Transporte do gás por conta e ordem do vendedor (transporte real ou ficto não controlado pelo Vendedor)
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Contrato de venda de gás
Contrato de
transporte – entrega
do GN na rede do
transportador
$
Swap (troca operacional) de Gás Natural
Acordo para transporte - exemplo
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Vendedor
(carregador) /
transportador
Transportador /
vendedor
(carregador)
2) Contrato de transporte –
entrega ficta do GN na rede
do transportador
2A) Contrato de transporte –
entrega ficta do GN na rede
do transportador
3) Transporte ficto do gás por conta e ordem do
vendedor (transporte real ou ficto)
Consumidor X
$
ICM
S
1) Contrato de
venda de gás
Consumidor Y
$
ICM
S
1A) Contrato de
venda de gás
Vantagens do Swap (troca operacional) de
Gás Natural
• Libera capacidade de transporte, otimizando a malha.
• Garante o fornecimento de gás natural em caso de contingência e emergência.
• Diminui assimetria entre carregadores.
• Reduz tarifas.
• Não há perda de arrecadação aos Estados, pois o ICMS é recolhido nas operações jurídicas (contratos de venda).
• Quando não há rede de transporte entre a Unidade de Processamento e o importador, o swap permite que o gás chegue ao consumidor.
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Necessidade de regulamentação pelos
Estados
A falta de regulamentação e o consequente risco de autuação implica a dificuldade de implementação do swap. Regras gerais aplicáveis às obrigações principais e acessórias não são adequadas ou precisam ser aperfeiçoadas.
Pode haver divergência entre os Estados sobre a cobrança do ICMS, no caso de operações interestaduais.
A regulamentação pelos Estados irá evitar autuações referentes à operação, garantindo eficiência no swap.
Porque regulamentar nos Estados?
• Forma de ampliar a oferta de gás natural (Via GNL ou Novos Produtores), aumentando a competitividade;
• Maximizar a utilização dos terminais de GNL, permitindo que seu uso não fique restrito às Termelétricas;
• Aumentar o consumo de gás natural, aumentando a arrecadação dos Estados;
• Constituir segurança e transparência para aumentar a atração de investidores;
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Sugestão de celebração de Convênio
• Convênio a ser celebrado estabelecendo os mecanismos de regulação adicionais para as operações de swap.
• O Convênio poderá estabelecer que a administração tributária de
cada unidade federada poderá requerer que a Agência Nacional de Petróleo preste informações relativas às operações de trocas operacionais entre vendedores e carregadores.
• A edição do Convênio elimina dúvidas sobre as regras aplicáveis na circulação física e jurídica (ficta) de GN.
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Sugestão de celebração de Convênio
Convênio a ser celebrado estabelecendo os mecanismos de regulação adicionais
para as operações de swap.
O Convênio Concede tratamento diferenciado ao fornecimento, aquisição e à
prestação de serviço de transporte de gás natural por meio do sistema dutoviário;
A fruição do tratamento diferenciado de que trata este convênio fica condicionada
à apresentação, pelos contribuintes relacionados, de sistema de controle de
movimentação de gás natural, a ser disponibilizado por meio da internet aos
estados signatários, conforme definido em ato COTEPE/ICMS, sem prejuízo dos
demais documentos exigidos na legislação vigente;
Os documentos fiscais relativos ao fornecimento, aquisição e à prestação de
serviço de transporte de gás natural por meio do sistema dutoviário poderão ser
emitidos mensalmente, contemplando todos os fornecimentos e prestações de
serviço realizados naquela competência
A edição do Convênio elimina dúvidas sobre as regras aplicáveis na circulação
física e jurídica (ficta) de GN.
ABEGÁS – Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado
Rua Sete de Setembro, 99 – 16º andar CEP: 20050-005 - Centro – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 3970-1001 – Fax: (21) 3970-1002 www.abegas.org.br – abegas@abegas.org.br
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