olhos do passado
Post on 09-Mar-2016
226 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Carta Ao Leitor
Quando dezembro está próximo, é difícil para um adulto imaginar o sentimento de união e tristeza que é formado em uma turma de 9º ano. Todos os laços formados parecem que vão desaparecer quando o ensino médio chegar. A separação dos alunos será cruel. Varias ideias surgem para tentar manter o grupo e até se houve alguns choros, mas alguns alunos se contentam, pensando nas novas amizades que surgirão.
2012 foi incrível para o 9º ano, e, para fechar com chave de ouro o que talvez para alguns profetas seja o ultimo ano de nossas vidas, trazemos a você, leitor, uma revista que reúne os principais trabalhos feitos no estudo do meio de Paraty. Essa viagem não foi apenas um momento de lazer, também houve muito aprendizado e experiências para a vida, que certamente serão lembradas quando os ex-alunos se reencontrarem.
Você vera aqui um pouco da historia da mística Paraty, junto com entrevistas, artigos de opinião, trabalhos artísticos e diversos outros projetos dos alunos, feitos com muito carinho e suor.
O Ensino Fundamental chega ao fim, mas isso não significa o fim da amizade. Os alunos estão prontos para o ensino médio, se preparando para novos laços, porém conservando os antigos.
Feliz quase 2013!
i
ii
David Paraguai
Nº 6
Hélio Fassina
Nº 15
Giulia Antunes
Nº 13
Mateus Franco
Nº 28
Rafael Tommasi
Nº 32
Integrantes Do Grupo
Paraty começou como um povoado que era devoto à São Roque, em 1540-1560. Por volta de 1640, o povoado de Paraty foi transferido para onde é situado o cen-tro histórico. Em 1646, é construída a ca-pela dedicada a Nossa Senhora dos Re-médios.
No século 18, Paraty teve grande desta-que como cidade portuária no processo do ouro, onde os navios de Portugal vi-nham buscar as barras já processadas. Porém, constantes investidas de piratas
que se refugiavam em praias próximas fizeram com que a rota do ouro mudas-se, levando Paraty á uma grande deca-dência econômica.
Após a fundação da estrada Paraty-Cu-nha e da Rodovia Rio-Santos, na década de 70, Paraty torna-se um grande polo de turismo, devido ao seu ótimo estado de conservação. Também é nomeada pa-trimônio nacional.
História De Paraty
3
Os Fiordes Verdes
4
O Saco do Mamanguá, conhecido como “Fiorde Tropical” é um braço de mar de oito quilômetros, localizado no Rio de Janeiro, entre Paraty e Angra dos Reis.
O acesso é feio apenas por barcos e é o lar de uma comunidade de pescadores e artesões que dependem do turismo para se sustentar. Além da pesca e do artesanato, a região abriga casas de veraneio.
No local, a presença de Mata Atlântica é uma fauna muito rica, com onça e diversas espécies de pássaros. A flora também é bem difercificada. As praias também são muito bonitas e cheias de peixes, araias e águas vivas. Nos costões rochosos, encontramos crustáceos e algas.
Além da Mata Atlântica há um manguezal mais conservado da baia da Ilha Grande, e o Saco está localizado na Reserva Ecológica da Juatinga e na área da proteção de Cairuçu.
Curiosidades: Fiordes são grandes vales rochosos que foram inundados pelo mar, devido a fusão do gelo. Em Paraty os Fiordes são tropicais, pois não possuem gelo. Eles podem ser encontrados principalmente na Noruega.
Colégio São Luís: No caso dos morado-res da cidade ou região, como sobrevi-vem economicamente? Sua profissão esta relacionada direta ou indiretamente ao turismo?
Renato do Nascimento: Sim, minha pro-fissão está relacionada ao turismo. Eu so-brevivo fazendo esculturas de madeira principalmente barquinhos, que vendo para lojas da região e até de outros esta-dos.
CSL:Quais as principais dificuldades vivi-das pela população local?
RN: As principais dificuldades vividas aqui é a falta de luz e saneamento básico.
CSL: Já pensou em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?
RN: Não, nunca pensei em sair daqui, porque está é minha terra.
CLS: O meio ambiente local é preserva-do? Você observa alguma ação do gover-no para garantir essa preservação? Exem-plifique.
RN: Nisso o governo ajuda. Eles nos aju-da a preservar o local, multando as pesso-as que desmatam a região.
CLS: O que você pensa sobre sobreviver perto de uma usina nuclear? Cite vanta-gens e desvantagens.
RN: Eu acho super perigos, pois se ocor-rer uma acidente eu não poderei sair da-qui e para mim não a vantagens em se ter uma usina nuclear, até porque quase não uso energia [risadas]
5
Entrevistamos Renato do Nascimento, um artesão que habita a região do Saco do Mamanguá. Casado e com 34 anos, reclama sobre alguns aspectos de morar lá, e nos conta um pouco de sua vida.
“Não, nunca pensei em sair daqui, porque está é minha terra.”
Diz artesão do Saco do Mamanguá.
A Maçonaria é uma sociedade discre-ta, que surgiu na Idade Média, quan-do era uma associação de construtores de igrejas, catedrais e castelos, cujo o objetivo era manter o segredo de seu ofício, já que, na Idade Média, o pe-dreiro era uma ofício muito importan-te, sendo o único que tinha livre circu-lação entre a Europa.
Durante a construção de Paraty, houve muita interferência maçônica na arquitetura e na sociedade da épo-ca. Em algumas casas localizadas no centro histórico de Paraty podemos ob-servar desenhos com figuras geométri-cas nas fachadas dessas casas. Esses são símbolos maçons, que eram utiliza-dos pelos maçônicos da época como um meio de comunicação, já que, atra-vés desses símbolos, um maçônico po-deria saber variadas informações so-bre aquele morador. Outro símbolo presente em Paraty são os cunhais de arenito. Nenhum cruzamento do cen-tro histórico terá mais de três cunhais, pois esses cunhais formam o triângulo maçônico.
Como muitos arquitetos eram ma-çons, as ruas de Paraty também possu-em influencia maçônica. Elas possuem
uma forma de leque, para que a brisa quem vem das montanhas possam cir-cular pelas ruas, além de possuir um formato que facilita a entrada de água, fazendo com que as marés en-trassem nas ruas de Paraty, limpando-as
Portanto, os maçons são uma das sociedades discretas mais fortes e pre-sentes no presente e no passado.
A Influencia Dos Maçons
6
Os Números Em Paraty
7
O link acima da imagem, é de um vídeo sobre a excursão de Rodolfo e Albertino com a escola para Paraty. Certo dia , sua turma fez um passeio ao centro históri-co para estudado, e todas aquelas nomes e datas deixaram os dois moleques en-tediados, assim os dois meninos começaram a jogar bola. Tudo ia bem, até Al-bertino chutar a bola com muito força e quebrar o braço de uma estátua. Ela en-tão, criou vida e para dar uma lição aos dois explica a história e a influencia da matemática.
http://www.youtube.com/watch?v=b1P3HUFS088&feature=youtu.be
Cartão Postal De Paraty
8
Como podemos ver, este quadro foi pinta-do no estilo impressionista, movimento que surgiu na França entre 1860 e 1880. Podemos observar o empaste devido as pinceladas rápidas. Esta técnica(Impres-sionista) da a impressão de que as cores são homogêneas, mas isto na verdade é somente uma ilusão, essa mistura óptica
são as cores se formando na retina do ob-servador pois quando se chega perto de um quadro impressionista consegue-se enxergar várias pinceladas de cores dife-rentes, que vistas de longe são homogê-neas. Assim como neste belo quadro im-pressionista.
O Paraíso
9
O quadro "O Paraíso" feito pelos alunos Mateus Franco e David Paraguai da sala 9.2 retrata a vista de uma bela praia na cidade de Paraty. Em primeiro plano pode-se ver um coqueiro e areia, já em segundo plano na linha do horizonte, vemos uma "espécie" de ilhota que cobre o fundo do quadro.
Colégio São Luís: No caso dos morado-res da cidade ou região, como sobrevivem economicamente? Sua profissão esta relaci-onada direta ou indiretamente ao turis-mo?
Fábio de Morais: Bom, no meu caso eu sobrevivo por meio de vagas que o go-verno oferece para pessoas de baixa renda e minha profissão não esta relacionada ao turismo.
CSL: Quais as principais dificuldades vividas pela população local?
FM: A população é atingida pelo tráfi-co de drogas e criminosos refugiados da capital (RJ), por isso as pessoas têm medo de sair na rua de noite. O bairro é dado como um dos mais perigosos de Paraty.
CSL: Já pensou em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?
FM: Não, nunca pensei em sair. Por-que o governo municipal me oferece va-
gas de trabalho na minha área, e isso é muito bom pra mim.
CLS: O meio ambiente local é preser-vado? Você observa alguma ação do go-verno para garantir essa preservação? Exemplifique.
FM: Sim, mas não por parte do gover-no. Somente pela ação das ONGS na regi-ão.
CLS: O que você pensa sobre sobrevi-ver perto de uma usina nuclear? Cite van-tagens e desvantagens.
FM: A vantagem é que a Usina forne-ce muitos empregos. Já desvantagens é a radiação.
10
Ilhas das Cobras-Por Fábio de Moraes
O professor de educação física Fábio de Moraes, 25 anos , fez um ensino superior, é evangélico e solteiro, nos conta um pouco sobre suas condições de vida e trabalha no bairro Ilha das Co-bras, o mais perigoso de Paraty.
Construímos uma vila similar as de Pa-raty para representar a simetria entre portas e janelas, a parte de trás das ca-sas, seguindo a proposta, possui imagens tiradas lá . de suas mais variadas simetri-as como plantas, símbolos maçónicos, as janelas e portas
Vila Simétrica
11
A energia termonuclear é utilizada apro-ximadamente em 41 países e 16% da ener-gia produzida no mundo vem dela. Porém ela não deveria ser fabricada, porque exis-tem outras maneiras de produzir energia sem ter o risco de causar mal ao planeta.
Primeiramente, a energia nuclear cus-ta muito caro. Para construir uma usina, enriquecer urânio e comprar a tecnologia, gasta-se muito dinheiro. Por exemplo, a Usina Nuclear Angra-3, irá custar só ao BNDES cerca de 6,1 bilhões de reais. Além disso, por motivo de segurança, con-tem vida útil, e para desmonta-la pode cus-tar 3 vezes mais.
Em segundo lugar, apesar da energia nuclear quase não emitir gazes poluentes, ela trás algo muito pior, o lixo nuclear. Ele possui raios gamas que são extremamente nocivos à saúde, pois têm a capacidade de
penetrar na pele, interferir nas células e pode levar à morte. Esse também demora anos para deixar de ser perigoso e custa caro guarda-lo.
Por fim, A produção dessa energia ain-da tem riscos de acidentes, tanto menores, quanto catastróficos. Segundo o físico nu-clear José Goldemberg ainda fala que ne-nhuma tecnologia é 100% segura, e que ela é ilusória. Um dos exemplos de aciden-tes nucleares é a de Chernobyl em 1986. Neste, o seu reator 4 explodiu e matou cer-da de cem pessoas. Porém o pior foi com a morte aproximadamente de quatro mil pes-soas por causa da radiação.
Desse modo, a produção dessa ener-gia deveria ser proibida, e a fabricação de energias renováveis ganharia mais espaço, como vem acontecendo no Japão de Des-se modo, a produção dessa energia deveria
Proibição Da Energia Nuclear
12
ser proibida, e a fabricação de energias re-nováveis ganharia mais espaço, como vem acontecendo no Japão depois do acidente. Elas ficariam mais desenvolvidas e supriri-am a nossa necessidade de electricidade sem o perigo de tirar vidas.
13
top related