oficina: evento prova brasil e a formação docente

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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Adriana Zaze de Abreu Edilson José KrupekKeila Vieira de Lima

Marly Albiazzetti Figueiredo

debportugues@gmail.com

(41) 3340-1714

EQUIPE DE LÍNGUA PORTUGUESA

EVENTOPROVA BRASIL E O TRABALHO DOCENTE

REFLETINDO SOBRE AVALIAÇÃO

Qual o alvo de uma avaliação?

Avaliação Escolar

O objetivo fundamental de qualquer avaliação é ajudar o aluno a aprender. Para isso, diversas medidas devem ser tomadas na escola com base nos resultados das avaliações.

Por que avaliar?

Identificar os elementos que intervêm no processo de ensino e de aprendizagem: o aluno, o contexto escolar (escola e sala de aula) e o contexto familiar;

Rever as práticas pedagógicas e a fundamentação teórica que as embasa;

Identificar as necessidades educacionais especiais dos alunos;

Conhecer os procedimentos e instrumentos de avaliação, como subsídios à prática pedagógica;

Por que avaliar?

Considerar as diferenças individuais dos alunos, valorizando as competências de cada um e a diversidade;

Construir caminhos para a remoção de barreiras na aprendizagem, a partir da reflexão sobre os objetivos da prática avaliativa;

Contribuir para a construção de uma escola inclusiva.

O papel da escola

A escola precisa oferecer condições aos alunos para dominarem habilidades fundamentais que lhes permitam o avanço não só nas disciplinas de LP e Matemática, mas em todas as áreas do conhecimento.

Sala de Apoio à Aprendizagem

Determinante para melhorar o aprendizado. Comparecendo à sala de apoio, o aluno tende a melhorar em todas as disciplinas, pois, ao dominar conteúdos nos quais tinha dificuldade, ganha autoconfiança, sente-se valorizado e tem mais disposição para estudar.

Domínio de conteúdos imprescindíveis para acompanhar o Ensino Médio;

Reforço para esses conteúdos, resultando em um melhor desempenho do aluno em várias disciplinas;

Metodologia diferenciada, cujo resultado se reflete em avaliações de larga escala como a Prova Brasil.

Sala de Apoio à Aprendizagem 9º ano/8ª série

Um exemplo

O que fazer quando recebemos de nossos alunos uma avaliação como a de Ishan?

As necessidades educacionais extrínsecas aos alunos como objeto de avaliação

Considerando-se que o desenvolvimento e a aprendizagem têm natureza interativa, ao identificar as necessidades educacionais de qualquer aluno, traduzidas como manifestações de dificuldades, há que se analisar:

o processo de ensino e de aprendizagem;o contexto em que se realiza e o apoio que se oferecem aos alunos para que progridam, envolvendo professores, especialistas e as famílias.

Por que avaliação em larga escala?

Esse tipo de avaliação é desenvolvida metodologicamente para avaliar sistemas de ensino e não alunos.

Com esse tipo de avaliação, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo.

Objetivo da avaliação em larga escala denominada Prova Brasil

A Prova Brasil objetiva evidenciar a real aprendizagem dos alunos, subsidiando um olhar crítico em relação à aprendizagem, com intuito de melhorar cada vez mais a qualidade da educação.

São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC, que objetivam avaliar a qualidade de ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro.

PROVA BRASIL & SAEB

É uma avaliação nacional que tem como objetivo a produção de informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua Portuguesa, com foco em leitura, e em Matemática, na resolução de problemas.

PROVA BRASIL

Diferenças entre Prova Brasil e SAEB

As médias são apresentadas por escalas de desempenho que descrevem as competências e habilidades demonstradas pelos estudantes.

As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Dos Resultados

Leitura dos resultados

Orientações para localização dos resultados da escola (instrumentalização do site do INEP).

Comparações dos resultados da Prova Brasil referentes às edições de 2007 e 2009 (a partir do exemplo de uma escola).

Procedimentos para a realização da leitura das notas e Escalas de desempenho de 2009 (última prova).

Fo

nte: h

ttp://p

ortal.in

ep.g

ov.b

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Como localizar os resultados e baixar materiais relacionados à Prova Brasil?

http://provabrasil.inep.gov.br/

Materiais disponíveis para download no site do INEP

Apresentação dos resultados para cada uma das escolas

participantes

Resultados da minha escola por edição

Como minha escola está situada num contexto educacional mais

amplo?

Lendo o desempenho da minha escola na penúltima edição da

Prova Brasil

Lendo o desempenho da minha escola na última edição da Prova Brasil

Como minha escola está situada numcontexto educacional mais amplo?

O que é o IDEB?

Fonte: http://sistemasprovabrasil2.inep.gov.br/

Fonte: http://sistemasprovabrasil2.inep.gov.br/

63.4%

105 alunos

36,6%

61 alunos

Localizando a Escala de Referência

de Língua Portuguesa

FALANDO SOBRE A PROVA BRASIL

Currículo de uma disciplina dentro do Projeto Pedagógico de uma instituição de ensino. Organiza os conteúdos que asseguram ao aluno estar no mundo de forma participativa e crítica.

Matriz Curricular

Matriz Curricular de Língua Portuguesa

Domínio do uso da língua materna, nas suas manifestações orais e escritas, tanto para leitura de textos quanto para sua produção;

Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno social, histórico, político, cultural etc.;

Visão crítica dos fenômenos linguísticos no uso dos recursos gramaticais a serviço dos propósitos comunicativos do produtor do texto.

Matriz de Referência

Recorta os conteúdos da matriz curricular para definir os tópicos que compõem a matriz de uma dada disciplina em avaliações de larga escala.

Avaliação em Língua Portuguesana Prova Brasil

A matriz de referência de Língua Portuguesa para a Prova Brasil tem foco específico em leitura, faz um recorte do ensino, avaliando apenas a capacidade de leitura do estudante.

A Prova Brasil de Língua Portuguesa evidencia três pilares fundamentais na sua constituição:

A presença do texto; Os descritores, reunidos em seis tópicos, que apresentam as habilidades em leitura a serem avaliadas; Estratégias de perguntas que compõem um determinado item de leitura.

Constituição da Prova Brasil

A Matriz de Referência de Língua Portuguesa apresenta 6 Tópicos e 21 Descritores da disciplina, ressaltando os conteúdos de leitura que são avaliados na prova.

Tópicos e Descritores

Tópico I. Procedimentos de LeituraEste tópico agrega um conjunto de 5 descritores que indicam as habilidades linguísticas necessárias à leitura de textos de gêneros variados. O leitor competente/proficiente deve saber localizar informações explícitas e fazer inferências sobre informações que extrapolam o texto. Deve identificar a ideia central de um texto, ou seja, apreender o sentido global do texto e fazer abstrações a respeito dele. Deve, também, perceber a intenção do autor, saber ler as entrelinhas e fazer a distinção entre opinião e fato. Deve, ainda, saber o sentido de uma palavra ou expressão, pela inferência contextual.

DESCRITORES 9º/8ª

Localizar informações explícitas no texto D1

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

D3

Inferir uma informação implícita em um texto

D4

Identificar o tema de um texto D6

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato

D14

Descritores referentes ao Tópico I

Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na

Compreensão do Texto

Este tópico é composto de dois descritores. Indicando habilidades linguísticas necessárias à interpretação de textos que conjugam as linguagens verbal e não-verbal ou com auxílio de material gráfico diverso. Exigindo assim do leitor conhecimento de gêneros textuais variados para que possa reconhecer a função social dos diferentes textos.

DESCRITORES 9º/8ª

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D5

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

D12

Descritores referentes ao Tópico II

Tópico III. Relação entre TextosEste tópico contempla dois descritores. Requer que o aluno assuma uma atitude crítica e reflexiva ao reconhecer as diferentes ideias apresentadas sobre o mesmo tema em um único texto ou em textos diferentes. O tema se traduz em proposições que se cruzam no interior dos textos lidos ou naquelas encontradas em textos diferentes, mas que apresentam a mesma ideia. Assim, o aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve, sendo capaz de identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema.

50

Tópico III. Relação entre TextosAs atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o aluno construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos. Essas atividades podem envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os produzidos pelos alunos, os textos extraídos da Internet, de jornais, revistas, livros e textos publicitários, entre outros. É importante evidenciarmos que, nos itens relacionados a este tema, ocorre muitas vezes um diálogo entre os textos, quando, por exemplo, um autor satiriza outro.

Descritores referentes ao Tópico III

DESCRITORES 9º/8ª

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido

D5

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema

D12

Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto

A competência indicada neste tópico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de coerência do texto. A coerência e a coesão ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada tipo de texto tem uma estrutura própria, por isso, os mecanismos de coerência e de coesão também vão se manifestar de forma diferente, conforme se trate por exemplo em um texto narrativo. Com este item, pretendemos avaliar a habilidade do aluno em reconhecer as relações coesivas do texto, mais especificamente as repetições ou substituições, que servem para estabelecer a continuidade textual, capaz de reconhecer as relações coesivas do texto que servem para estabelecer a continuidade textual, como os pronomes, por exemplo, que substituem nomes ou se referem a eles.

DESCRITORES 9º/8ª Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto

D2

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

D10

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto

D11

Descritores referentes ao Tópico IV

DESCRITORES 9º/8ª

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D15

Identificar a tese de um texto. D7

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

D8

Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

D9

Descritores referentes ao Tópico IV

Este tópico aborda 4 descritores. Do ponto de vista linguístico, os sentidos expressos em um texto resultam do uso de certos recursos gramaticais ou lexicais. Ou seja, os efeitos de sentido conseguidos (como o da ironia, ou do humor, por exemplo), decorrem de como se explora a polissemia de uma expressão, de como se inverte a ordem em que as coisas são ditas, para citar apenas esses dois recursos. Na verdade, as escolhas linguísticas respondem à intenção do interlocutor de produzir certos efeitos de sentido.

Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido

Vale destacar que os sinais de pontuação e outros mecanismos de notação como o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessário, portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.

Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido

Descritores referentes ao Tópico V

DESCRITORES 9º/8ª Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

D16

Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

D17

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão

D18

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos

D19

Este tópico avalia a habilidade do aluno de perceber as marcas linguísticas identificadoras do locutor e do interlocutor, assim como situações de interlocução do texto e as possíveis variações da fala. As variações linguísticas, evidentemente, manifestam-se por formas, marcas, estruturas que revelam características (regionais ou sociais) do locutor e, por vezes, do interlocutor a quem o texto se destina. Essas variações são, portanto, resultado do empenho dos interlocutores para se ajustarem às condições de produção e de circulação do discurso. Um item relacionado a essa habilidade deve, portanto, centrar-se no reconhecimento das variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as características dos locutores e dos interlocutores.

Tópico VI. Variação Linguística

Este item vai exigir do aluno a habilidade em identificar as variações linguisticas resultantes da influência de diversos fatores, como o grupo social a que o falante pertence, o lugar e a época em que ele nasceu e vive, bem como verificar quem fala no texto e a quem este se destina, reconhecendo as marcas linguísticas expressas por meio de registros usados, vocabulário empregado, uso de gírias ou expressões ou níveis de linguagem.

Tópico VI. Variação Linguística

Descritores referentes ao Tópico VI

DESCRITOR 9º/8ª

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto

D13

Tópico II: Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto.

D5: Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)

Exemplo de questão da Prova Brasil

(A) compaixão.

(B) companheirismo.

(C) insensibilidade.

(D) revolta.

A atitude de Romeu em relação à Dalila revela

Elementos não verbais contribuem para o entendimento global do sentido do texto.

Decodificar sinais e símbolos

+

Perceber a interação sobre imagem e texto escrito

=

Formação de novos sentidos para o texto

Prova Brasil: (D5) Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)

DCE [abordagem teórico-metodológica]: Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros.

Expectativas de Aprendizagem: Reconheça os elementos gráficos (não-verbais) na compreensão do texto; reconheça o efeito de sentido proveniente do uso de recursos gráficos e linguísticos no texto.

Relação entre: descritor da Prova Brasil, DCE e versão preliminar do Caderno de Expectativas de Aprendizagem

O PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA E A PROVA BRASIL

Grupos de trabalho (Questões da Prova de Língua

Portuguesa)

Distribuição dos grupos por Tópicos

Tópico ID1D3

Tópico IID5

D12

Tópico IIID21D20

Tópico IVD8D2

Tópico VD18D17D19

Tópico VID13

Grupo a Grupo b Grupo c Grupo d Grupo a Grupo b

Grupo c Grupo d Grupo a Grupo b Grupo cGrupo d

Referências Bibliográficas

Saberes e práticas da inclusão : avaliação para identificação das

necessidades educacionais especiais. [2. ed.] / coordenação geral

SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.

Língua portuguesa: orientações para o professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª

série/5º ano, ensino fundamental. – Brasília : Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

Brasil. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da

Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência,

tópicos e descritores. Brasília : MEC, SEB; Inep, 2008.

Site consultado: http://provabrasil.inep.gov.br/ (Acesso em 29/agosto/2011)

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