obra de stau monteiro

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No contexto de avaliação do Módulo 11 – Textos de Teatro II, no

âmbito da disciplina de Português foi-nos selecionado o ato II, da

Obra Luís Stau Monteiro, a fim de analisarmos uma cena do

mesmo e apreender-mos um pouco sobre a obra.

É a “companheira de todas as horas” do general, que deseja a todo o

custo que ele seja libertado.

Podemos verificar através do discurso de Matilde que a relação que ela

tinha com o general era de grande cumplicidade, pois, mesmo estando

separada dele, ela era capaz de adivinhar o que era a fazer ou pensar.

Sousa Falcão era considerado o amigo inseparável

por ser muito amigo do general antes da sua prisão

e por continuar a apoiar Matilde.

Podemos verificar assim que Sousa Falcão está

presente em todas as horas.

Como referido no aparte: “Não há nada de heroico

neste monólogo de Matilde. Todo ele é triste,

dolorosamente triste”, podemos verificar que, o

monólogo é preparado com a saída de Sousa Falcão

de cena e com uma mudança de iluminação.

O assunto do monólogo de Matilde é a vida em conjunto com o

general, os momentos partilhados ao longo do tempo que

viveram juntos.

Matilde, sozinha, questiona-se sobre a discordância de se

transmitir aos filhos valores desfasados da sociedade em que

estão inseridos.

Matilde revela que se sente perdida, revelando

sentimentos de impotência.

As pausas do discurso de Matilde demonstram o

estado emotivo de Matilde. A personagem encontra-se

desesperada, triste, sem força e sem esperança.

“Dolorosamente triste”.- 1º aparte do Ato II.

Primeiro período - Solteira: natural de Seia; foi criada no meio da

natureza, num ambiente pobre e muito religioso.

Segundo período - casada com Gomes Freire de Andrade, com

quem viveu feliz, em total dedicação e com quem tomou

consciência da pequenez do mundo e da opressão da sociedade.

4.2.- Caracteriza Matilde, com base neste excerto e na leitura de toda a peça.

É a personagem principal do ato II;

Companheira de todas as horas de Gomes Freire;

Forte, persistente, corajosa, inteligente, apaixonada;

Não desiste de lutar, defendendo sempre o marido;

Tem coragem de desafiar o estado politico, social e religioso corrompido;

Concentra-se nela toda a força dramática da peça;

Põe de lado a autoestima (suplica pela vida do marido);

Acusa o povo de cobardia mas depois compreende-o;

Personifica a dor das mãe, irmãs, esposas dos presos políticos;

Voz da consciência junto dos governadores (obriga-os a confrontarem-se

com os seus atos);

Desmascara o Principal Sousa, que não segue os princípios da lei de

Cristo;

Com este trabalho, podemos afirmar que aprofundamos o

nosso conhecimento respetivo á Obra de Sttau Monteiro –

Felizmente há Luar.

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