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O conteúdo desta apresentação é de propriedade da Cemig, não sendo

permitida a reprodução ou divulgação deste material de forma total ou

parcial sem prévia e expressa autorização.

Classificação: Público

Segurança de barragem em usinas hidrelétricas

Diego Balbi – Gerente de Segurança de Barragens

Cemig GT

Seminário Socioambiental

Hidrelétrico

APRESENTAÇÃO

• Evolução da Segurança de Barragens

• Aspectos Legais e Regulatórios

• Segurança de Barragens na Cemig

• Conclusões

Evolução da Segurança de

Barragens no Brasil e no Mundo

Evolução da Segurança de Barragens - MARCOS

• Até anos 1950 e 1960

– Orós, 1960

• 1977 – Euclides da Cunha e Limoeiro (CESP)

• Anos 2000

• 2010 – Lei de Segurança de Barragens

• 05/11/2015 – Barragem do Fundão

MARCO 0

(Operação

Setor Elétrico)

MARCO 0

(Segurança de

Barragens)

MARCO perdido

Tipos de barragens

• Rejeitos e resíduos industriais

-0 ou 1

• Água

-Rotina de operação

• Diferenças na forma como a sociedadepercebe

• Diferenças na relação com a baciahidrográfica

Projeto e construção + Segurança de Barragens

PROJETO E CONSTRUÇÃO

Risco remanescente

Segurança da Barragem

Investimentos em Projeto e Construção - $

Risco

Extraído do Programa de Segurança de Barragens da Suíça

Estágios da Segurança de Barragens

Almeida(2003)

Empreendedor

Integração Empreendedor-Autoridades

Agentes Públicos

BARRAGEM E

RESERVATÓRIO

Implantação de critérios que

garantam a eficiência estrutural e

operacional da barragem

1° ESTÁGIO

Afluência

Critérios de Ocupação Planejamento de Risco

3° ESTÁGIO

Sistema de AlertaPlanos de Emergência

Evacuação

VALE A JUSANTE

2° ESTÁGIO

Aspectos Legais e Regulatórios

Cenário Atual de Segurança de Barragens

• Lei Federal 12.334/2010 - Segurança de Barragens

• Resolução CNRH n° 143, 144/2012 e178/2016

• RN-ANEEL-696/2015 (15/12/2015)

• Maior fiscalização de órgãos públicos e autoridades

de proteção e defesa civil

Lei de Segurança de Barragens 12.334/10

Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens

destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à

disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação

de resíduos industriais, cria o Sistema Nacional de

Informações sobre Segurança de Barragens

Fiscalização e Fluxo de informações

Art. 3o São objetivos da Política Nacional de

Segurança de Barragens:• I - garantir a observância de padrões de segurança de barragens de maneira a

reduzir a possibilidade de acidente e suas consequências;

• II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases deplanejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento,operação, desativação e de usos futuros de barragens em todo o territórionacional;

• III - promover o monitoramento e o acompanhamento das ações de segurançaempregadas pelos responsáveis por barragens;

• IV - criar condições para que se amplie o universo de controle de barragens pelopoder público, com base na fiscalização, orientação e correção das ações desegurança;

• V - coligir informações que subsidiem o gerenciamento da segurança de barragenspelos governos;

• VI - estabelecer conformidades de natureza técnica que permitam a avaliação daadequação aos parâmetros estabelecidos pelo poder público;

• VII - fomentar a cultura de segurança de barragens e gestão de riscos.

Art. 6o São instrumentos da Política

Nacional de Segurança de Barragens:

• I - o sistema de classificação de barragens por

categoria de risco e por dano potencial associado;

• II - o Plano de Segurança de Barragem;

• III - o Sistema Nacional de Informações sobre

Segurança de Barragens (SNISB);

...

• VII - o Relatório de Segurança de Barragens.

Da Classificação

• Art. 7o As barragens serão classificadas pelos agentesfiscalizadores, por categoria de risco, por dano potencialassociado e pelo seu volume

• 1o A classificação por categoria de risco em alto, médio ou baixo seráfeita em função das características técnicas, do estado deconservação do empreendimento e do atendimento ao Plano deSegurança da Barragem.

• 2o A classificação por categoria de dano potencial associado àbarragem em alto, médio ou baixo será feita em função do potencialde perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos, sociais eambientais decorrentes da ruptura da barragem.

Art. 8o O Plano de Segurança da Barragem

• ...

• III - estrutura organizacional e qualificação técnica dosprofissionais da equipe de segurança da barragem;

• IV - manuais de procedimentos dos roteiros de inspeções desegurança e de monitoramento e relatórios de segurança dabarragem;

• V - regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem;

• ...

• VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), quando exigido;

• VIII - relatórios das inspeções de segurança;

• IX - revisões periódicas de segurança.

Art. 12. O PAE estabelecerá as ações a serem executadas pelo

empreendedor da barragem em caso de situação de emergência,

bem como identificará os agentes a serem notificados dessa

ocorrência, devendo contemplar, pelo menos:

• I - identificação e análise das possíveis situações de emergência;

• II - procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento ou de

condições potenciais de ruptura da barragem;

• III - procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de

emergência, com indicação do responsável pela ação;

• IV - estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente

afetadas em situação de emergência.

Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras

envolvidas, bem como ser encaminhado às autoridades competentes e aos

organismos de defesa civil.

Art. 17. O empreendedor da barragem obriga-se a:

• I - prover os recursos necessários à garantia da segurança da barragem;

• ...

• IV - informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que possaacarretar redução da capacidade de descarga da barragem ou que possacomprometer a sua segurança;

• V - manter serviço especializado em segurança de barragem, conformeestabelecido no Plano de Segurança da Barragem;

• ...

• VII - providenciar a elaboração e a atualização do Plano de Segurança daBarragem, observadas as recomendações das inspeções e as revisõesperiódicas de segurança;

• VIII - realizar as inspeções de segurança previstas no art. 9o desta Lei;

• IX - elaborar as revisões periódicas de segurança;

• X - elaborar o PAE, quando exigido;

• ...

RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 696, DE 15

DE DEZEMBRO DE 2015

Estabelece critérios para classificação, formulação do

Plano de Segurança e realização da Revisão

Periódica de Segurança em barragens fiscalizadas

pela ANEEL de acordo com o que determina a Lei nº

12.334, de 20 de setembro de 2010.

CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS - ANEEL

Segurança de Barragens na Cemig

63 barragens e diques 1

Instrumentos de auscultação: ~2.000

52 usinas

GERÊNCIA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS E

MANUTENÇÃO CIVIL DE GERAÇÃO – MG/SB

Segurança de Barragens na Cemig

1 maio/2018

Missão

Garantir a segurança estrutural e funcional das

barragens da Cemig GT, para atender ao mercado

de energia de acordo com a capacidade instalada,

taxas de disponibilidade e de forma a não impor

riscos inaceitáveis para pessoas, propriedades e

meio ambiente.

Atividades

Monitoramento da segurança e planejamento das

atividades de manutenção de 63 barragens

operadas e mantidas pela CEMIG GT

Gerência de Segurança de Barragens e

Manutenção Civil

Projeto

Construção

Gestão de Emergências - PAEs

Segurança de

Barragens

Monitoramento

Instrumentação e

Inspeções

Manutenção

Monitoramento

• O olho humano treinado é o melhorinstrumento para avaliar a performance deuma barragem. Apesar das inspeções visuaisterem limitações, nenhum outro método temo mesmo potencial de integrar rapidamentetoda a situação do comportamento.

• (ASCE Corps of Engineers, 2000)

Atendimentos à PNSB

• PSB – Adaptado do Manual do Empreendedor ANA

– Inspeções Regulares Anuais e Rotineiras (2 a 12/ano)

• RPS – Adaptado do Manual do Empreendedor ANA

• PAE

– Externo (regulatório) – Modelo ABRAGE

– Interno – Metodologia Cemig

Programa Proximidade X PAE

Manutenção

• Planejamento e priorização de obras

• Orçamento, especificação e licitação

• Gerenciamento das obras

Pesquisa e Desenvolvimento

• Automação da instrumentação

• Novos instrumentos

• Inspeções informatizadas

• Banco de dados com análises estatísticas

• PAE-WEB

• Sismologia

Considerações Finais

SEGURANÇA DE BARRAGENS

PROJETO E CONSTRUÇÃO

MONITORAMENTOMANUTENÇÃO E

REABILITAÇÃO

Obrigado

Diego Antonio Fonseca Balbi

balbi@cemig.com.br

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