o bancário¡rio_edição... · troca directa no território de ... lançou a primeira moeda...
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O BancáriOSindicato nacionaL doS EMPREGadoS BancÁRioS dE anGoLa
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2
NESTA EDIÇÃO
E AINDA...
SNEBA em São Paulo (Brasil)
Acordo para a saúde
Remessas em kuanzas
1º de Maio em Luanda
Liberdade Sindical: mecanismos de controlo especiais
EditorialPerpetuar o espírito do 14 de agosto
Desde os longínquos anos de 1865 que o mês de Agosto está intimamente
ligado à história da actividade bancária em Angola. Foi nesta data que os
serviços bancários, como parte importante no processo de intermediação
comercial, criaram as bases e a consequente ruptura com o comércio de
troca directa no território de Angola.
Enaltecer o espírito de Agosto é perpetuar os pressupostos e antecedentes
da história da banca em Angola, por isso, o mês de Agosto é um marco
histórico inseparável à sociedade e à banca angolana. O Banco Nacional
Ultramarino (BNU) foi a primeira instituição de crédito que se instalou em
Angola - a 24 de Agosto de 1865 - e que trouxe consigo as bases para uma
economia moderna visando o desenvolvimento sustentado da sociedade.
Foi graças ao BNU nas iniciativas de exploração de diamantes que, em 1917,
se criou a empresa de Pesquisa Mineira de Angola (PEMA) - que mais tarde
viria a dar lugar a DIAMANG - e que nessa época se constituiu como um dos
suportes geradores de receitas para a economia do território de Angola.
Criado a 12 de Agosto de 1864, o Banco Nacional Ultramarino tornou-se
num dos instrumentos e suporte de apoio para as iniciativas do poder ins-
talado, tornando-se a âncora da economia de Angola. Também foi esta ins-
tituição que emitiu e lançou a primeira moeda específica para Angola.
A sequência e coincidência de acontecimentos ligados à Banca no mês de
Agosto, conduzem-nos a um único pensamento: o mês de Agosto em Ango-
la está intimamente ligado ao sistema financeiro nacional, por isso, não é
em vão que os bancários, todos os anos, enaltecem o espírito de Agosto.
17º Aniversário do SNEBA
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8
O BancáriO
2
O mercado financeiro angolano conta com novas moedas metálicas e novas notas de kwanzas. A introdução desta nova família de kwanzas começou em Fevereiro, com a chegada das moedas de 50 cêntimos, 1, 5 e 10 kwanzas.
Em Março, foi a vez das notas de menor valor facial, a começar
pelas de 50, 100, 200 e 500 kwanzas. As últimas a chegar
ao mercado, a 31 de Maio, foram as de 1000, 2000 e 5000
kwanzas. A nota de 5000 kwanzas foi a novidade por ser a de maior
valor facial em circulação e também a que não existia no mercado
Segundo o governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima
Massano, tanto as novas moedas, como as notas vão circular em
simultâneo com as antigas até que o BNA as retire de circulação.
A nova família do Kwanza, além de homenagear os presidentes An-
tónio Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos, destaca, como
pano de fundo, a riqueza hidrográfica do país e realça a identidade
cultural angolana.
Em matéria de segurança, as novas notas apresentam característi-
cas diferentes das actuais, onde se destacam a textura em alto-re-
levo, a marca de água, o filete metálico, um componente de deslo-
cação de cor e a considerável melhoria da qualidade do papel.
Remessas em kuanzas
De acordo com uma nota publicada
na página electrónica do BNA, as no-
vas medidas, que foram publicadas
em Diário da República, no dia 22 de Abril
passado, aplicam-se a instituições finan-
ceiras prestadoras de serviços de remessa
de valores, cuja actividade de recepção de
fundos ou de entrega aos beneficiários se
concretize em território angolano.
Além de estipular a obrigatoriedade da
utilização do Kwanza em todos os paga-
mentos e recebimentos, o BNA orienta que
as remessas internacionais apenas podem
ser ordenadas por cidadãos estrangeiros
legalmente residentes, além dos cidadãos
angolanos. As remessas internacionais es-
tão fixados em 500 mil kwanzas mensais e
dois milhões de kwanzas anuais por pessoa,
como limite. Enquanto que os limites para
as remessas nacionais ficam ao critério das
instituições financeiras.
Com estas medidas, o Banco Nacional de
Angola pretende promover maior comodi-
dade e segurança aos cidadãos na utiliza-
ção dos serviços de pagamento, bem como
valorizar a moeda nacional.
A remessa de valores em Angola passa a ser feita obrigatória e exclusiva-mente em moeda nacional, o kwanza, independentemente do seu destino.
O Banco Nacional de Angola, aprova novas regras para as
remessas de valores em Angola
Novos kuankzas
entram em circulação
O BancáriO
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SNEBA em São Paulo (Brasil)
No dia 16 de Abril,
data da funda-
ção do Sindicato,
a delegação do SNEBA
participou no acto central
das comemorações, que
decorreu na quadra do
complexo do Sindicato
dos Bancários. Durante o
evento, os angolanos ofe-
receram uma lembrança
em forma de uma peça
de artesanato com a figu-
ra de Angola, ao ex-Pre-
sidente do Brasil, Luís Iná-
cio Lula da Silva, e uma
outra lembrança ao pre-
sidente do Sindicato dos
Bancários de São Paulo,
Osasco e Regiões, Juvan-
dia Leite.
Delegação do SNEBA presente em São Paulo
UMA DELEGAÇÃO DO SINDICADO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCáRIOS DE ANGOLA (SNEBA),
LIDERADA PELO vICE-PRESIDENTE, DR. FILIPE MAKENGO, ESTEvE EM SÃO PAULO, BRASIL, ONDE
DURANTE 15 DIAS PARTICIPOU EM DIvERSAS ACTIvIDADES NO REFORÇO DE COOPERAÇÃO ENTRE
ASSOCIAÇõES SINDICAIS BRASILEIRAS E O SNEBA, NO qUADRO DAS COMEMORAÇõES DOS 90
ANOS DA CRIAÇÃO DO SINDICATO DOS BANCáRIOS DE SÃO PAULO, OSASCO E REGIõES.
A delegação do SNEBA
participou também na 1ª
conferência livre de edu-
cação promovida pela
CUT-São Paulo, que teve
como palco a quadra dos
Bancários. O evento teve
como finalidade, a prepa-
ração da 2ª Conferência
Nacional de Educação
(CONAE), a realizar entre
Durante o evento, os angolanos ofereceram uma lembrança de
artesanato nacional com a figura de Angola ao ex-Presidente Lula da Silva
O BancáriO
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Mais de mil trabalhadores angolanos desfilaram desde a Avenida Alameda
Manuel van-Dúnem até ao largo da família, na Praça da Independência, em
mais um aniversário do Dia Mundial do Trabalhador. A melhoria das con-
dições de trabalho e o aumento do salário mínimo fizeram parte das palavras de
ordem.
A marcha, sob o lema “Trabalhadores Unidos, Direitos Conquistados”, contou com
a participação de dirigentes e sindicalistas de várias organizações sindicais reco-
nhecidas no país e foi promovida pela União Nacional dos Trabalhadores Angolanos
(UNTA) – Confederação Sindical, onde está associado o SNEBA.
1º de Maiocelebrado das ruas de Luanda
Em Angola, o 1º de Maio é celebrado desde a independência do país, a 11 de Novembro de 1975.
os dias 17 e 21 de Feverei-
ro do próximo ano.
Os sindicalistas do SNE-
BA participaram numa
palestra sobre a história
africana e a cultura ne-
gra, promovida pela Co-
missão de Igualdade Ra-
cial dos Metalúrgicos, do
Sindicato dos Metalúrgi-
cos do ABC, fundado por
Lula Inácio da Silva.
Durante a sua permanên-
cia em terras brasileiras,
a delegação do SNEBA
tomou contacto com di-
versas experiências sin-
dicais nos encontros que
teve com a Central Única
dos Trabalhadores (CUT),
Sindicato dos Metalúrgi-
cos, Confederação Nacio-
nal dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro, (CON-
Em São Paulo, a delegação do SNEBA tomou contacto com
diversas experiências sindicais
TRAF) e com o Sindicato
dos Bancários e Finan-
ceiros do Estado de São
Paulo.
O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola em parceria com a Mediplus, apresentou aos parceiros e associados o projecto de Plano de Gestão de Sistema de Saúde numa unidade hoteleira em Luanda. No quadro das políticas que visam o bem estar social e material dos bancários e a incessante busca de soluções que o SNEBA vem visionando para o futuro, tendo em vista as perspectivas de construção de uma clínica para o sector bancário.
APESAR DE A POPULAÇÃO TER CRESCIDO DE 15 PARA 18 MILHÕES, DE 2010 A 2012, SEGUNDO O PNUD, A BANCARIZAÇÃO EM ANGOLA CRESCEU DE 1,5 MILHÕES PARA 3,6 MILHÕES DE HABITANTES.
O BancáriO
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SNEBA apresenta aos parceirosprojecto de gestão de plano de saúde
AMediplus é uma empresa com vocação para
a gestão de plano de saúde, é com base no
seu posicionamento que a direcção do Sin-
dicato convidou-a a fazer uma apresenta-
ção aos seus parceiros e associados, ambicionando a
criação de um subsistema de saúde organizado, que
garanta e assegure o acesso à prestação de cuidados
de saúde, em melhores condições, a toda a população
bancaria sindicalizada e seus dependentes.
Na ânsia de se encontrar soluções viáveis para a mi-
tigação de custos com assistência médica e medica-
mentosa e enquanto não existir um serviço específico
para o sector financeiro, a direcção do SNEBA procura
ensaiar formas que possam aligeirar os custos com a
saúde dos bancários.
Pela sua experiência, a Mediplus poderá, caso o sector
financeiro venha a contar com uma unidade específica
nos próximos tempos, ser um parceiro privilegiado na
gestão do plano de saúde. Foi nesta perspectiva que o
projecto de gestão do plano de saúde foi apresentado
aos parceiros e associados do Sindicato Nacional dos
Empregados Bancários de Angola.
O número de Angolanos com conta bancária no País
atingiu no princípio deste ano os 3,5 milhões, con-
tra os 1,5 milhões registados em 2010, avançou, recente-
mente, o presidente da Empresa Interbancária de Ser-
viços (EMIS), Pedro Puna, citando dados do BNA.
De acordo com o presidente do Conselho de Gerência
de EMIS, José Gualberto Matos, os 3,6 milhões de ango-
lanos com conta bancária representam 21,5% da popu-
lação, e, destes, 2,5 milhões (70% da população banca-
rizada) usam cartões Multicaixa.
BANCARIZAÇÃO CRESCE EM ANGOLA
SnEBa O BancáriO
A jornada comemorativa do
Dia do Trabalhador Bancá-
rio iniciou-se no dia 7 e ter-
minou no dia 17 de Agosto. Luanda
e Benguela foram as cidades que
mais actividades albergaram, no-
meadamente, mesa redonda, pa-
lestras, debates e actividades des-
portivas. As províncias do Huambo
e Namibe também assinalaram a
data com actividades de realce.
Os participantes do Dia do Trabalhador Bancário
comemoraram a data com actividades variadas.
Dia do trabalhador bancáriováRIAS ACTIvIDADES PROMOvIDAS PELO SINDICATO NACIONAL DOS EMPREGADOS BANCáRIOS
DE ANGOLA (SNEBA) MARCARAM A FESTIvIDADE DOS 38 ANOS DO TRABALHADOR BANCáRIO,
COMEMORADA NO DIA 14 DE AGOSTO.
Este ano, a comunidade bancária
benguelense chamou a si a res-
ponsabilidade de acolher o acto
central das comemorações do 38º
aniversário da Tomada da Banca,
facto que a direcção do sindicato
acedeu, tendo anuído ao programa
que, para o efeito, havia sido orga-
nizado pela comissão organizadora
local. Como pontapé de saída, rea-
lizou-se no dia 7 de Agosto, uma
mesa redonda sobre a tomada da
banca, evento que decorreu no Au-
ditório da Delegação Regional do
Banco Nacional de Angola, situada
na cidade do Lobito, com partici-
pação de Bancários no activo e na
situação de reforma bem como de
vários convidados.
No dia 9, na sala de conferências do
Hotel Luso, realizou-se a cerimónia
O BancáriO
7
de abertura das actividades, acto
presidido pelo vice-governador da
província de Benguela para a esfera
política e social, Dr. Eliseu Epalanga,
em representação do governador
da província, Eng. Isaac Maria dos
Anjos, do vice-presidente do SNE-
BA, Dr. Filipe Makengo Segundo, do
delegado regional do BNA, Eng. Luís
Henriques, e do delegado provin-
cial do SNEBA , Humberto Jardim.
Neste dia, realizaram-se duas im-
portantes palestras, que tiveram
como brilhantes prelectores os Drs.
João Leão Peres (bancário e admi-
nistrador do BCI) e Paulo de Car-
valho (docente universitário), que
dissertaram sobre os temas “A Ban-
ca Ontem, Hoje e Amanhã, Perspec-
tivas Históricas e Económicas” e “A
Ética e Sigílo Profissional (bancá-
rio), respectivamente. Os Drs. José
Lopes (do BNA) e António Panguila
(escritor) foram os moderadores.
O ponto alto das festividades dos
bancários teve lugar no dia 14 de
Agosto, em Luanda, e contou com
a presença de destacados Execu-
tivos da Banca comercial, do Ban-
co Nacional de Angola, que se fez
representar pelo Dr. Manuel Antó-
nio, Administrador em representa-
ção do Dr. José de Lima Massano
Governador do BNA, do Presidente
de ABANC Senhor Amílcar Silva, de
destacados protagonistas do 14 de
Agosto, como é o caso do Dr. An-
tónio Inácio da Silva e outros, bem
como de outras entidades presen-
tes na comemoração.
A abertura da cerimónia coube
ao presidente do SNEBA, Sr. Patrí-
cio José da Costa, que destacou o
crescimento da banca e os desafios
dos bancários.
Três palestras, com os temas “A Im-
portância dos Acordos Colectivos
de Trabalho na Prevenção de Con-
flitos Laborais”, “O papel do Sindi-
cato na Sociedade” e “O Papel da
Banca na Sociedade”, também ani-
maram o dia do bancário.
O BancáriO
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Cerimónia da comemoração do 17º aniversário do SNEBA
SNEBAassinala 17º aniversárioO SINDICATO DOS EMPREGADOS BANCáRIOS DE ANGOLA CELEBROU, NO DIA 31 DE MAIO, O SEU DÉCIMO SÉTIMO ANIvERSáRIO COM A REALIzAÇÃO DE UM SEMINáRIO qUE CONTOU COM A PRESENÇA DE RESPONSávEIS DO BANCO NACIONAL DE ANGOLA, INSTITUIÇõES BANCáRIAS qUE OPERAM NO PAíS E ASSOCIADOS DO SNEBA.
O BancáriO
9
A abertura do evento coube ao
presidente do SNEBA que, no seu
discurso, destacou o papel do sin-
dicato para o bem-estar de todos
os associados e da organização.
Segundo Patrício José da Costa, o
Sindicato Nacional dos Emprega-
dos Bancários de Angola é de âm-
bito nacional e internacional e tem
como principal objectivo a defesa
dos íntimos interesses profissionais,
económicos, sociais, morais e cultu-
rais dos seus associados.
Para isso, o SNEBA está a trabalhar
para a construção de um sindicato
forte e independente com a missão
de garantir a satisfação dos ban-
cários, criando serviços e outros
apoios que concorram para o seu
bem-estar social e cultural.
Para o presidente do Sindicato dos
Empregados Bancários de Ango-
la é importante trabalhar para o
permanente desenvolvimento da
consciência da classe dos trabalha-
dores bancários, criando condições
que levem à sua emancipação, no
contexto do desenvolvimento sin-
dical, e zelar pelos interesses dos
associados, por isso, a organiza-
ção empenha-se em representá-los
através de protocolos e convénios
colectivos de trabalho, exigindo o
seu rigor e justo cumprimento.
Duas palestras com os temas “O Papel do Sindicato dos Bancários no Sistema Financeiro Angolano” e “A Importância dos Acordos Colectivos de Trabalho na Prevenção de Conflitos Laborais”, apresentadas pelo Dr. António Joaquim Fortunato, animaram o dia.
São vários os objectivos a alcançar
pelo SNEBA e, de acordo com o seu
presidente, 2013 poderá marcar a
viragem do Sindicato que vai lan-
çar uma campanha de sensibiliza-
ção em grande escala entre os tra-
balhadores do sector bancário.
Para este ano, o SNEBA espera assi-
nar o acordo colectivo de trabalho
do sector bancário. O lançamen-
to da primeira pedra para a cons-
trução do serviço complementar
de saúde do sector, construção de
uma nova sede para o sindicato,
apresentação do relatório e contas
e a elaboração do estatuto do sin-
dicato da CPLP estão entre as ac-
ções a serem realizadas em 2013.
O evento, que teve lugar numa das
unidades hoteleiras do país, serviu
também para o SNEBA entregar os
novos cartões aos seus associados.
O programa das festividades do 17º
aniversário começou no dia 30 de
Maio com a reunião dos delegados
das províncias e terminou com um
almoço de confraternização entre
filiados, bancários e convidados, no
dia 31 de Maio, onde o corte do bolo
não foi esquecido.
O SNEBA, como sindicato, está filia-
do em outras organizações, como a
UNTA-central sindical, UNI-Global,
Uni-Finanças e OIT. É coordenador
do comité dos sindicatos bancários
da CPLP, tem acordos de coopera-
ção com congéneres do Brasil, Por-
tugal, Moçambique, Cabo verde e
São Tomé e Príncipe.
O BancáriO
10
O SNEBA passa a pu-
blicar nas suas edições
e de forma reduzida,
estratos da “Lei Geral do
Trabalho” para sua maior
divulgação e conheci-
mento dos Associados.
Os seus direitos e asNormas regulamentadoras
É impor tant í s -
simo o cum-
primento da
legislação exis-
tente, como Normas Regu-
lamentadoras, do Ministé-
rio do Trabalho, que visam
a proteção dos ambientes
de trabalho. As principais
NRS ligadas ao trabalho
bancário são:
NR 5 - Comissão Interna
de Prevenção de Aciden-
tes (CIPA);
NR 7- Programa de Con-
trole Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO;
NR 9- Programa de Pre-
venção de Riscos Ambien-
tais - PPRA;
NR 17- Ergonomia, que
visa estabelecer parâ-
metros que permitam a
adaptação das condições
de trabalho às caracterís-
ticas psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo
a proporcionar o máximo
de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
O Ministério da Saú-
de, através da Portaria
1339/1999, estabeleceu
uma lista de transtornos
mentais e do comporta-
mento relacionados ao
trabalho. Assim, caso o
quadro de desgaste evo-
lua para uma psicopato-
logia, o médico psiquiatra
deverá estabelecer a re-
lação do problema com
o trabalho; avaliar a ne-
cessidade de afastamento
do trabalho e solicitar a
emissão da CAT à empre-
sa. Feito isso o bancário
terá o direito de todos os
procedimentos previ-
denciários e trabalhistas
em decorrência de uma
doença relacionada ao
trabalho.
O Ministério da Saúde estabeleceu uma lista
de transtornos mentais e do comportamento
relacionados com trabalho.
O BancáriO
11
Liberdade sindicalMecanismos de controlo especiais
O primeiro é a Comissão de Inves-
tigação e de Conciliação, que
exige a aprovação dos governos
interessados. O procedimento seguido
por esta Comissão é semelhante ainda
à Comissão de Inquérito e os seus rela-
tórios são publicados. Até à data, foram
constituídas seis comissões desta natu-
reza.
O segundo órgão é o Comité da Liberda-
de Sindical. Este corte tripartido é nomea-
do pelo Conselho de Administração de
entre os seus próprios membros. Desde
a sua criação, o Comité da Liberdade Sin-
dical examinou 2150 processos relativos
a vários aspectos da liberdade sindical,
nomeadamente a detenção e desapa-
recimento de sindicalistas, interferência
nas actividades sindicais, legislação não
conforme com os princípios da liberdade
sindical, net, etc. Este comité reúne-se
anualmente em Março, Maio e Novembro.
Convenções Fundamentais da OIT
Para conhecimento dos filiados e empre-
gadores, transcrevemos algumas con-
venções que considerarmos importantes
para o domínio de todos. Porém, deve
dizer-se que algumas das convenções
se enquadram nos princípios dos direitos
fundamentais constantes da Constituição
de Republica de Angola, que, pela sua im-
portância, transcrevemos nesta edição do
periódico do SNEBA.
“Liberdade sindical e protecção do direito
sindical 1948”
Garante a todos os trabalhadores e em-
pregadores o direito de, sem autorização
prévia, constituírem organizações da sua
escolha e de nelas se filiarem e estabe-
lece um conjunto de garantias para livre
funcionamento dessas organizações sem
interferência das autoridades públicas.
“Direito de organização e de negociação
colectiva 1949”
Prevê a protecção contra actos de discri-
minação anti-sindical e a protecção das
organizações de trabalhadores e de em-
pregadores contra actos de ingerência de
umas em relação às outras, bem como
medidas destinadas a promover a nego-
ciação colectiva.
“Igualdade de remuneração, 1951”
Apela à igualdade de remuneração entre
homens e mulheres por um trabalho de
igual valor.
“Discriminação (emprego e profissão),
1958”
Apela à adopção de uma política nacio-
nal destinada a eliminar a discriminação
no acesso ao emprego, nas condições de
formação e de trabalho, com fundamen-
tos na raça, cor, sexo, religião, opinião
política, ascendência nacional ou origem
social, bem como a promover a igualda-
de de oportunidade e de tratamento em
matéria de emprego e de profissão.
EM 1950, a oit - oRGanização intERnacionaL do tRaBaLho, EStaBELEcEu uM PRocEdiMEnto ESPEciaL no
doMínio da LiBERdadE SindicaL, BaSEado naS quEixaS aPRESEntadaS PoR GovERnoS, PELaS oRGanizaçõES
dE EMPREGadoRES ou dE tRaBaLhadoRES contRa uM PaíS MEMBRo, MESMo quE EStE não tEnha Ratificado
aS convEnçõES EM cauSa. EStE PRocEdiMEnto é PoSSívEL PoRquE, ao adERiREM à oit, oS PaíSES MEMBRoS
coMPRoMEtEM-SE a RESPEitaR o PRincíPio da LiBERdadE dE aSSociação conSaGRado na PRóPRia conStituição
da oRGanização. o MEcaniSMo EStaBELEcido nEStE doMínio coMPoRta doiS óRGãoS diStintoS.
O BancáriO
O BANCáRIO
PropriedadeSNEBA - Sindicato Nacional dos
Empregados Bancários de Angola
R. Cerveira Pereira, 31-1º D - Luanda
Telefone: +244 223 72387
info@sneba.co.ao
www.sneba.co.ao
EditorSNEBA - Sindicato Nacional dos
Empregados Bancários de Angola
Tiragem2000 exemplares
O lucro e o capital humano nas instituições
Para este crescimento concor-
rem muitos factores, com par-
ticular destaque para o capital
humano, factor chave para a susten-
tabilidade da banca. À semelhança
de outros países, o crescimento e
desenvolvimento da banca em An-
gola terá que ter no homem um dos
pilares centrais para aquilo que os
banqueiros pretendem das suas ins-
tituições.
Porque é o trabalhador que todos os
dias lida com público, ouve as suas
ansiedades e expectativas. Dá a cara
pelo banco. Efectua as operações.
Assume a instituição como sua.
Hoje o conhecimento que o trabalha-
dor coloca ao serviço da instituição
faz diferença. A nova ordem eco-
nómica determina que a qualidade
competitiva de uma empresa esteja
centrada no intelecto e na habilidade
de obter, disseminar e processar in-
formações eficientemente. De acom-
panhar o constante movimento dos
mercados, e, sobretudo, de gerar co-
nhecimento aplicado à inovação de
processos organizacionais
Mais do que o investimento e o lu-
cro de um banco, o capital humano
deve merecer a máxima atenção dos
banqueiros para o sucesso das suas
instituições. Apostando no desenvol-
vimento do trabalhador para que
Nesta edição...O SNEBA em São Paulo
SNEBA assina acordo para a
saúde
Dia do trabalhador bancário
SNEBA assinala 17º aniversário
Os seus direitos e as normas
regulamentadoras
•
•
•
•
•
este esteja capacitado e responder
satisfatoriamente com a dinâmica da
banca, que acelera em velocidade
de ponta, onde a tecnologia de infor-
mação ganha cada vez mais espaço.
Os trabalhadores geram mais rique-
za para as organizações através da
sua competência, sua atitude e ca-
pacidade inovadora. É a capacidade
de inovar que pode gerar mais-valia
para qualquer organização.
É o capital humano constituído de
conhecimento acumulado, habilida-
de e experiência para realizar ta-
refas do dia-a-dia que dá suporte à
organização para que esta seja mais
competitiva e bem-sucedida.
O crescimento da banca no país tem sido uma realidade desde a sua nacionalização em 1975.
A última década é a prova do desenvolvimento do sector bancário com o aumento significativo
do número de bancos comerciais e não, só a operarem no mercado.
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