número a qualidade diferenciadora da nossa...
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Fruteco apostana Ameixa d’Elvas
Irmãos Alves garantem carne de qualidade
A responsabilidade e a honra de dirigir a Unidade de Negócio de Charcutaria, em particular
a gama do Clube de Produtores, representa, em primeira instância, o reforço da aposta da
Modelo Continente na consolidação e dignificação do nosso valioso mercado de produtos
tradicionais, com especial ênfase para a grande variedade de queijos e enchidos tradicionais
que, de geração em geração, têm enriquecido a herança cultural portuguesa.
Pretendemos redobrar o entusiasmo e desenvolver mais parcerias com aqueles que prestam
um serviço inestimável na preservação de técnicas e sabores, disponibilizando uma vasta
gama de produtos que pela sua qualidade, tradição e sofisticação, satisfazem uma procura
cada vez mais conhecedora e exigente.
Mas o nosso maior desafio será consolidar e dignificar ainda mais este mercado. Vivemos a
era da globalização e a diluição do nosso património colectivo é cada vez maior, sendo por
isso importante destacar e comunicar a especificidade destes produtos. Não nos poupare-
mos, por isso, a esforços para enaltecer os factores de diferenciação e as mais-valias que
integram a oferta dos nossos produtores.
Será também um objectivo, contribuir para a manutenção e alargamento da gama riquíssi-
ma de paladares e texturas características de determinadas regiões, bem como tudo fazer
para superar o desafio de estimular o consumo de produtos de sabor 100% genuíno,
oferecendo toda a segurança do ponto de vista alimentar e ambiental.
Importará por isso investir na informação direccionada sobre a origem, parti-
cularidades e aplicações culinárias dos diferentes produtos, permitindo o má-
ximo conhecimento e deleite ao consumidor. Será imprescindível, também,
alocar espaços específicos nas lojas que acolham fórmulas emotivas de co-
municação e merchandising capazes de alertar e cativar os consumidores.
Não tenho qualquer dúvida de que o conceito de “delicatessen” se en-
caixa na perfeição quando falamos dos produtos tradicionais portu-
gueses de charcutaria. Tratando-se de um “sortido de riqueza” do
nosso País, ainda por cima com um nível de procura crescente,
impõe-se, para garantir criação de valor, saber evidenciar a
emoção, a tradição e a identidade própria que este mer-
cado encerra.
Maria João Lourenço
Directora da Unidade de Negócio de Charcutaria
A qualidade diferenciadorada nossa charcutaria
1
Os irmãos Alves confessam que dificilmente se sentiriam
realizados a trabalhar dentro de um gabinete, fechados
entre quatro paredes. Habituados, desde miúdos, a ajudar
o pai no amanho da terra e na engorda do gado, não
espanta, por isso, que nos estudos tenham optado por
uma formação académica que lhes permitisse prosseguir
e melhorar o negócio familiar: Carlos é hoje engenheiro
técnico de produção animal e o mano Hélder, mais novo, é
engenheiro zootécnico.
A verdade é que, de mãos dadas com o Clube de
Produtores, ambos decidiram, há cerca de três anos,
apostar no desenvolvimento do negócio da engorda de
vitelos e de borregos com controlo de qualidade. E bem se
pode dizer que a aposta está ganha.
A empresa “Carlos & Hélder Alves”, sediada em Funcheira, junto à esta-
ção dos caminhos de ferro local e a uma dúzia de quilómetros de Ouri-
que, é pois o resultado da firme vontade dos irmãos Alves se dedicarem
a uma actividade de que sempre gostaram, com a vantagem acrescida
de que criaram o seu próprio negócio, isto numa época em que, como é
sabido, os empregos não abundam por aí: “Quando acabei de estudar,
ainda trabalhei uns anos no Instituto de Conservação da Natureza (ICN).
Mas, depois, quando o meu irmão Hélder terminou o curso, decidimos
montar a nossa própria empresa, ampliando o negócio em que o meu pai
nos iniciara”, explica Carlos Alves.
Reformado da CP, o pai é hoje um precioso auxiliar e conselheiro dos dois
filhos empresários, que acumulam a particularidade de serem também
os dois únicos empregados da empresa: “Temos um dia-a-dia duro, pois
somos nós a fazer tudo, das sementeiras das forragens ao tratamento do
gado. Por isso começamos a trabalhar antes do sol nascer e depois de ele
se pôr ainda há muita coisa para cuidar”,
sustenta o irmão mais velho, que mesmo
assim considera esta canseira de trabalhar
tantas horas sete dias por semana “prefe-
rível à monotonia de uma vida de escritó-
rio com horário fixo e ar condicionado”.
Para além da herdade que serve de sede
à exploração e é propriedade da família,
Carlos e Hélder exploram hoje cerca de
200 hectares de terrenos descontínuos,
arrendados na região, onde se dedicam à
engorda de novilhos e borregos que ad-
quirem, ainda com tenra idade, a outros produtores.
“A nossa aposta é na engorda dos animais, pois não temos estruturas
para criação”, explica Carlos, embora admitindo que tem vindo a aumen-
tar o número de borregos nascidos na exploração.
O papel decisivo do Clube de Produtores
Crescimento é, aliás, um termo que surge amiúde no discurso dos manos
Alves, tal a forma rápida e sustentada como têm conseguido aumentar a
produção e o respectivo volume de negócios. É pois com visível e natural
orgulho que salientam o facto de a empresa ter duplicado a facturação
entre 2004 e 2005, quando atingiu os
€230.000, preparando-se agora para
nova duplicação em 2006, pois nos
primeiros cinco meses já tinham sido
ultrapassados os €160.000 de volume
de negócios.
“O nosso crescimento vai-se concreti-
zando à medida que vamos reunindo
capacidade de investimento para aqui-
sição de animais jovens e ampliação das
aéreas das pastagens. Mas tudo poderia estar comprometido se não tivés-
semos quem nos assegurasse o escoamento da produção e nos pagasse a
tempo e horas”, garante Carlos Alves, adiantando que “é aqui que entra
em cena o decisivo papel do Clube de Produtores”.
De facto, a empresa vende ao Clube de Produtores a totalidade dos
novilhos (cerca de 10 por mês) e à volta de 70% dos borregos (80 a
120 semanais) engordados na exploração, o que está longe de esgotar
os benefícios proporcionados pela ligação ao Clube: “Faz muito bem à
tranquilidade do sono a garantia de que a produção está à partida ven-
dida e a certeza de que o dinheiro
dos pagamentos chegará na data
aprazada – coisa cada vez mais difícil
de encontrar neste sector –, mas o
contributo do Clube de Produtores
vai muito mais além, ganhando par-
ticular importância o apoio técnico
que nos faculta aos mais diferentes
níveis”, sublinha Carlos Alves.
A ajuda do Clube é desde logo con-
siderada vital ao nível do aconselha-
mento sobre o modo de produção e
do controlo da qualidade do produto final: “As exigências do Clube são
muito rigorosas no que diz respeito ao cumprimento das normas de segu-
rança alimentar”, refere o nosso interlocutor, salientando que a alimen-
tação dada aos seus animais é rica em forragens cultivadas na exploração
e complementada por concentrado seleccionado. “É carne que qualquer
pai se orgulha de dar aos filhos”, conclui Carlos Alves.
Outro aspecto em que os irmãos Alves consideram sensível a acção do
Clube de Produtores refere-se, precisamente, à defesa da imagem da pro-
dução nacional e ao estatuto de credibilidade que emprestam aos produ-
tores através da assessoria prestada no modo de produção e do controlo
de qualidade exercido em todo o pro-
cesso e sobre o produto final, nome-
adamente na fase de embalagem. Por
isso mesmo, acreditam que o mercado
nacional ainda tem capacidade para
absorver mais carne de qualidade pro-
duzida em Portugal, o que significa
que a empresa “Carlos & Hélder Alves”
também tem margem de progressão.
“Se o Clube continuar a apostar nos
nossos produtos e a procura não esmorecer, acreditamos que podemos
crescer mais um pouco, embora não ao ritmo verificado até aqui”, con-
clui Carlos Alves.
CARLOS & HÉLDER ALVES
A paixão de produzir carne com controlo de qualidade
“O nosso crescimento vai-se concretizando à medida que vamos reunindo capacidade de
investimento para aquisição de animais jovens e ampliação das aéreas das pastagens. Mas tudo poderia estar comprometido se não tivéssemos
quem nos assegurasse o escoamento da produção e nos pagasse a tempo e horas”, garante Carlos
Alves, adiantando que “é aqui que entra em cena o decisivo papel do Clube de Produtores”.
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produtos de limpeza industrial, cosmética e brin-
quedos para animais. Emprega cerca de 12.000
colaboradores, divididos pelas unidades situadas
nos estados de S. Paulo, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais e Goiás.
O Grupo Friboi, criado em 1953 na cidade de
Anapólis, foi a paragem seguinte do Clube de
Produtores que visitou o seu matadouro em An-
dradina, a 638 km de S. Paulo. A empresa está
entre os quatro mais importantes frigoríficos*
do mundo e é a maior do Brasil em produção de
carne bovina. Possui 22 unidades, 12 matadou-
ros e duas fazendas, instalações distribuídas por
todo o país. O Grupo Friboi tem uma capacidade
de abate de cerca de 17.000 bovinos por dia e
actua também nos segmentos da pecuária, da
higiene e limpeza industrial e transportes.
Recentemente, o Grupo adquiriu o controle da
O Clube de Produtores viajou até à América do
Sul, em Março passado, para dar a conhecer aos
seus associados os matadouros e explorações
de gado mais importantes do Brasil e Argenti-
na, onde, graças à dimensão e excelente qua-
lidade dos pastos e à eficácia de um adequado
aparelho industrial, se encontram as empresas
que lideram o ranking mundial da produção de
carne bovina.
Da viagem, que durou dez dias, resultou o refor-
PRODUTORES DO CLUBE VISITARAM O BRASIL E A ARGENTINA
À descoberta da carne bovina mais vendida no mundoço da ideia de que os nossos produtores neces-
sitam de actualizar métodos e conhecimentos
de forma a poderem produzir carne com mais
qualidade a um melhor preço.
A elevada qualidade da carne bovina brasileira
e argentina é reconhecida em todo o mundo:
os dois países sul-americanos abastecem os mais
exigentes mercados internacionais e são líderes
globais de exportação deste produto, razões
mais que suficientes para merecerem a visita do
Clube de Produtores.
Brasil lidera exportação
O Brasil detém o maior rebanho comercial do
mundo e é também o maior exportador mun-
dial de carne bovina. Só a União Europeia é
responsável por 37% das suas importações. Ac-
tualmente, cerca de 140 países compram carne
brasileira, uma das mais baratas do mundo.
A incursão do Clube de Produtores pelo negócio
da pecuária no Brasil iniciou-se nas
instalações de um dos matadou-
ros do Grupo Bertin, localizado no município
de Lins, a 440 km da cidade de S.Paulo. Esta
empresa é a primeira exportadora de carne do
país e tem uma capacidade de abate de 1500
bovinos por dia em cada uma das cinco unida-
des industriais. Além do segmento da pecuária,
a Bertin aposta na verticalização do negócio
do bovino e no aproveitamento total da maté-
ria-prima original (ossos, carne, pele, gordura),
investindo na produção de curtumes, calçado,
Swift Armour SA Argentina, a maior empresa ar-
gentina de produção de carne, tornando-se assim
responsável por mais de 50% do mercado inter-
nacional de conservas e carnes industrializadas.
Das Pampas para o mundo
Há mais de 100 anos que a carne bovina pro-
duzida na Argentina tem lugar garantido no
mercado internacio-
nal. Por exemplo, a
União Europeia im-
porta cerca de 28 mil
(*) Centros refrigerados de processamento de
carne que trabalham toda a fileira produtiva do
bovino, desde o abate ao desmanche das car-
caças,
toneladas por ano. Sendo a Argentina uma das
maiores reservas ecológicas do mundo, os bovi-
nos usufruem de uma abundante pastagem e de
um solo verdadeiramente rico. A baixa densida-
de de animais por área de pasto aliada ao clima
temperado da Pampa Argentina resulta numa
carne com baixo índice de gordura intramuscular
e de colesterol, um elevado grau de proteínas e
Gado “Nelori”, um dos pilares do sucesso da produção de carne brasileira
Réplica de chateau francês em plenas pampas argentinas
Mercado de São Paulo
Jantar em Duas Lagoas - Mato Grosso do Sul
Jardins do chateau francês
Gado de raça “Angus”, famoso na Argentina
reconhecidas características anticancerígenas.
O Clube de Produtores visitou ainda um produ-
tor de suínos e vários de bovinos criados em re-
gime extensivo na região das Pampas bem como
um dos maiores grupos da indústria de carne
bovina da Argentina: o matadouro Rioplatense,
localizado em Buenos Aires, tem actualmente
uma capacidade diária de abate e desmanche
de cerca de 1800 bovinos.
No final da visita, os participantes foram unâni-
mes em classificar esta viagem como muito inte-
ressante e positiva para a sua actividade.
Placa de sinalização
4 5
feito um significativo esforço ao nível do in-
vestimento na qualidade e na variedade, no-
meadamente através da crescente aposta nos
métodos de produção integrada.
O desafio da valorização
P - E quais são os desafios que se colocam
à Fruteco num futuro próximo?
MB - Teremos que estar permanentemente
atentos à evolução dos mercados. Não pode-
mos deixar de acompanhar as inovações e as
exigências do consumidor seja a nível da qua-
lidade e da variedade do produto, seja no que
diz respeito à própria embalagem.
Em termos mais concretos, direi que se impõe
uma aposta continuada na valorização da va-
riedade Rainha Cláudia como produto especí-
fico, emblema regional merecedor da Denomi-
nação de Origem Protegida (DOP) e que não
tem concorrência.
P - Como pensam conseguir essa desejada
valorização?
MB - Teremos que saber usar bem a arma da
comunicação para destacar os aspectos que di-
ferenciam o nosso produto. Por que uma coisa
é o produto ser diferente, como acontece com
a nossa Ameixa d’ Elvas, outra coisa bem dife-
rente é o consumidor saber que se trata de um
produto diferente....
Produção - O que é e como
surgiu a Fruteco?
Mota Barroso - A Fruteco é uma
organização de cerca de 30 fru-
ticultores do Alto Alentejo que
produzem ameixas e nozes. De
início, os produtores eram apenas
metade e só produziam ameixas,
com destaque para a variedade Rainha Cláu-
dia Verde, a famosa ameixa d’Elvas que hoje
ostenta a classificação DOP e que a Fruteco
FRUTECO JUNTA FRUTICULTORES DO ALTO ALENTEJO
No berço da famosa Ameixa d’ElvasÉ agricultor em “part-time”, como gosta de dizer, é também Professor na
Universidade de Évora, onde lecciona as matérias de viticultura e fruticultura, é
Presidente da Adega Cooperativa de Borba e é, ainda, um dos mais entusiastas
esteios da Fruteco, uma organização muito especial que ajudou a fundar e
hoje reúne cerca de três dezenas de produtores de ameixas e nozes do Alto
Alentejo. O Prof. Mota Barroso ri-se quando lhe chamam o homem dos sete
instrumentos, até porque toda a sua actividade, embora muito diversificada,
tem um fio condutor muito vincado: a paixão por tirar da terra aquilo que ela
nos poder dar de melhor. No caso presente, o tema central da conversa foi
a Fruteco, o único fornecedor a que o Clube dos Produtores recorre para se
abastecer das célebres e saborosas Ameixas d’Elvas.
tem procurado gerir e desenvol-
ver, já que se trata da nossa jóia
da coroa. Depois, o número de
associados alargou-se e entra-
ram alguns mais virados para a
produção de nozes, que encon-
traram também uma excelente
receptividade junto do mercado
e já representam quase um terço da produção
total da associação.
Podemos dizer que a Fruteco surgiu para res-
ponder à necessidade sentida pelos produtores
de, em conjunto, explorarem melhor as siner-
gias técnicas e de concentrarem a produção,
agilizando assim os processos de tratamento e
comercialização das frutas.
P - E onde é que a produção é concentra-
da?
MB - A Fruteco dispõe de uma Central Frutei-
ra, em Borba, onde a produção dos associados
é objecto de um tratamento cuidado que passa
pela calibragem, embalagem e expedição para
os diferentes clientes, tudo no respeito por
elevados padrões de qualidade. Esta concen-
tração da produção afigura-se de inestimável
importância, tanto mais que os produtores
associados da Fruteco e os seus 170 hectares
de pomares se encontram dispersos por todo o
Alto Alentejo, entre Elvas, Borba e Estremoz.
Aproximar quem produz de quem
consome
P - Um dos clientes é precisamente o Clube
de Produtores...
MB - A Fruteco é associada do Clube de Produ-
tores desde 1996 como fornecedora de amei-
xas, tendo há dois anos iniciado, também com
assinalável sucesso, o fornecimento de nozes.
A relação com o Clube de Produtores tem sido
excelente e hoje cerca de 20% a 30% da pro-
dução da Fruteco é canalizada para o Clube. A
restante produção é absorvida por diferentes
clientes nacionais e estrangeiros, sendo que
cerca de 20% é destinada à exportação. No to-
tal, importa dizer que estamos a falar de cerca
de 800 mil quilos de ameixa, metade dos quais
da variedade Rainha Cláudia Verde e a outra
metade de ameixas japonesas, e 200 mil quilos
de nozes.
P - Quais são as principais vantagens que
realça da ligação estabelecida com o Clube
de Produtores?
MB - Desde logo a possibilidade que o Clube
abre de aproximar quem produz de quem con-
some. Só por si, esta ligação que o Clube per-
mite estabelecer constitui uma vantagem enor-
me para a produção. É a troca de informações
contínua sobre aspectos tão importantes como
a segurança alimentar, as tendências do mer-
cado, enfim, o conhecimento de tudo o que o
consumidor em cada momento mais valoriza.
Penso que este contributo é tão ou mais im-
portante do que a garantia de escoamento de
uma boa parte da produção ou o cumprimento
de prazos de pagamento, outras das múltiplas
vantagens que o Clube proporciona.
P - Como é que tem evoluído, nos últimos
anos, a área dos pomares e o volume da
produção?
MB - Penso que podemos falar numa certa
estabilidade tanto na área plantada como na
quantidade produzida, dado que do lado da
procura também não se têm verificado gran-
des oscilações.
Mas isto não quer dizer que tenhamos caído
numa rotina. Pelo contrário, a Fruteco tem
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da27ª FEIRA NACIONAL DE HORTOFRUTICULTURA
Caldas da Rainha, 28 de Setembro a 1 de Outubro
Vai realizar-se no Parque de Ex-
posições do Oeste, situado nas
Caldas da Rainha, a 27a edição
da Feira Nacional de Hortofru-
ticultura. O evento conta com
a participação de vários produtores agrícolas da
região que vão reunir-se na Divisão de Feiras e
Congressos da Expoeste.
21ª FEIRA NACIONAL DOS FRUTOS SECOS
Torres Novas, 30 de Setembro a 8 de Outubro
Esta feira, organizada pela Associação Nacional
de Produtores dos Frutos Secos e Passados, vai
receber mais de uma centena de expositores de
doçaria, artesanato, produtos alimentares, máqui-
nas e equipamentos. O evento, que contou com a
visita de cerca de 50.000 pessoas em 2005, inclui
também mostras de vinhos, charcutaria e azeite
da região bem como colóquios e um concurso de
fotografia.
FIREFOR - 4º SALÃO INTERNACIONAL
DE TÉCNICAS E MAQUINARIA
PARA A PREVENÇÃO E EXTINÇÃO
DE FOGOS FLORESTAIS
Braga , 6 a 8 de Outubro
Único no seu género, este salão, a de-
correr no Parque de Exposições de Braga, preten-
de apresentar as últimas novidades em matéria de
equipamento para combater os incêndios flores-
tais. Paralelamente, vão realizar-se conferências,
fóruns, demonstrações de maquinaria e um con-
curso de novidades.
RURALTEC 2006 – “ALENTEJO,
TERRA DE PRODUÇÃO DE QUALIDADE”
Évora, 13 a 15 de Outubro
A edição de 2006 da RURALTEC realiza-se na Her-
dade da Mitra e pretende promover um sério de-
bate sobre a produção agro-pecuária e alimentar
de qualidade na Região Alentejo. Na ocasião,
serão também apresentados publicamente os re-
sultados dos inúmeros trabalhos de investigação
produzidos na Universidade de Évora acerca des-
tes temas.
A agricultura portuguesa precisa de mais modelos empresariais e competitivos
como o Clube de Produtores. Esta foi uma das conclusões retiradas da con-
ferência “A Competitividade na Agricultura e os Instrumentos de Engenharia
Financeira”, realizada no final do Junho, na Alfândega do Porto, e que contou
com a presença do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das
Pescas, Jaime Silva, e de muitos especialistas da área. Na ocasião, Belmiro de
Azevedo, Presidente da Sonae SGPS, explicou aos presentes porque é que o
Clube de Produtores é apontado como exemplo de sucesso de competitividade
no sector: só em 2005, os 190 associados do Clube garantiram o fornecimento
de 54% das compras realizadas pela Modelo Continente na área agro-alimen-
tar. Foram escoadas mais de 95 mil toneladas de produtos no valor de 87
milhões de euros, números que comprovam o êxito desta estrutura ligada à
Modelo Continente.
Jaime Silva realçou, durante a conferência no Porto, que “é preciso ajudar os
agricultores a tornarem-se empresários” e a serem menos ”dependentes de
subsídios” para produzir e escoar os seus produtos. A distribuição e a pro-
moção, duas áreas chave para o Clube de Produtores, representam também
para o ministro eixos fundamentais para a modernização e competitividade da
agricultura do nosso país e não é por acaso que ambos irão receber a maior
fatia do orçamento comunitário para o sector até 2013: de 45% a 55% de um
total de 500 milhões de euros anuais, que deverão também ser canalizados
para iniciativas que tenham que ver com sustentabilidade (designadamente,
ambiental) e desenvolvimento de zonas rurais com menos recursos.
Conferência sobre competitividade na Agricultura
Clube de Produtores considerado exemplo de sucesso no sector agrícola
João Fernandes é o novo técnico da área de charcuta-
ria do Clube de Produtores, empenhando-se na me-
lhoria da qualidade da nossa charcutaria regional.
Licenciado em Zootecnia pela Universidade de Vila
Real, João Fernandes ingressou em 1999 nos quadros
da Modelo Continente Hipermercados como técnico
de Qualidade, primeiro na área da charcutaria, no entreposto de Valadares,
depois nas áreas da peixaria e das frutas e legumes.
Ainda antes de ingressar no Clube de Produtores, fez uma pós-graduação em
Toxicologia Alimentar e assumiu o controle de qualidade das Categorias de
Lacticínios, Congelados e Bebidas.
Charcutaria recebe reforço
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