nt agosto 2014
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Notícias do ténis
EDIÇÃO ONLINE AGOSTO 2014
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Jogos de ouro Semana do Ténis & Padel no CIF
A s seleções nacionais de sub-16, em masculinos e femininos, conquistaram
as medalhas de ouro na nona edi-ção dos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que juntou centenas de jovens cheios de esperança e ambição na capital de Angola, Luanda, numa mani-festação desportiva e social em que se estendem laços de fraterni-dade.
Portugal não se apresentou como favorito, mas, com muita galhardia, foi superior ao Brasil, que, quer em masculinos quer em femininos, apresentava tenis-tas com experiência adquirida nas competições profissionais da ITF.
O triunfo das seleções portugue-sas em masculinos e femininos tem um significado muito impor-tante, pois permite consolidar a convicção de que o ténis portu-guês tem um futuro de ouro. Uma nova geração de tenistas portugueses está a afirmar-se e a prova disso são os resultados alcançados nas muitas competi-ções internacionais.
Tenho a certeza de que as sementes, lançadas há alguns
Um futuro de ouro
Editorial
Uma nova
geração de tenistas
portugueses
está a afirmar-se e a prova
disso são os resultados alcançados nas muitas
competições
internacionais
VASCO COSTA
Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Federação Portuguesa de Ténis
Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt
EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
anos, com a atenção de clubes, associações e treinadores, vão germinar e produzir frutos que nos encherão todos de um orgulho muito grande.
O ténis português está em evo-lução, disso não tenhamos dúvi-das.
As infraestruturas melhoraram significativamente, aperfeiçoou-se muitos pormenores organizativos e atualizou-se e adquiriram-se conhecimentos.
Tudo isto somado produz resul-tados.
E esses estão à vista!
As seleções nacionais do escalão de sub-16, em masculinos e femininos, conquistaram as medalhas de ouro na nona edição
dos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), realizada em Luanda, reunindo cerca de 590
atletas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
As congéneres do Brasil eram as favoritas ao lugar mais alto do pódio, mas Portugal teve arte e engenho para superar as equipas
brasileiras. Em masculinos e femininos, Portugal encerrou a participação no evento multidesportivo na capital angolana
sem consentir qualquer desaire.
Ouro em Luanda
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 3
Portugal contrariou o favoritismo do Brasil e arrecadou as medalhas de ouro
em masculinos e femininos
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A s participações das sele-ções nacionais de sub-16 nos torneios de ténis dos
IX Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade dos Países de Lín-gua Portuguesa) foi de… ouro. Em Luanda, Portugal contrariou o favoritismo do Brasil e, sem con-ceder um único confronto, acabou por ocupar os lugares mais altos dos pódios, nos torneios em mas-culinos e femininos. Rui Silva, chefe da equipa portu-guesa de ténis, refere que «o objetivo foi alcançado», realçando que o «Brasil era claramente favo-rito, pelo valor e pelos currículos dos seus jogadores». No entender do chefe da equipa portuguesa de ténis, à qual se jun-tou o árbitro nacional Jorge Cardo-so, «as duas vitórias só foram possíveis devido à atitude e com-petência» de Mariana Oliveira (Centro Internacional de Ténis de Leiria), Joana Ferreira (Clube de Ténis de Braga), Vera Carvalho (Clube de Ténis Colégio Amor de Deus), Daniel Batista (Ace Team), Gonçalo Andrade (Sport Club do Porto) e João Faria Carvalho (Clube de Ténis Colégio Amor de Deus). Também os dois treinadores, Hugo Solinho e Gil Fortunato, deram um contributo importante, pois «conseguiram criar um verda-deiro conceito de equipa e de gru-po que se uniu nas horas difíceis».
As duas medalhas no ténis
permitiram à delegação portuguesa
contabilizar um total
de 12 de ouro, 20 de prata e 12 de bronze.
Portugal foi o segundo
país mais medalhado na capital
angolana, logo a seguir
ao Brasil
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Rui Silva sublinha que Hugo Solinho e Gil Fortunato «tomaram decisões importantes na constitui-ção da equipa» nos derradeiros confrontos com o Brasil. «Essas decisões resultaram da análise dos vários jogos do Brasil. O conhecimento que tinham do valor e das características dos nossos atletas, permitiram montar uma estratégia vencedora e sur-
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preender os brasileiros», salienta Rui Silva, Referindo que os aspetos «formativo e social» da participa-ção de Portugal no evento foram também «extremamente positi-vos», o chefe da equipa de ténis considera que a seleção feminina e a masculina tiveram «percursos muito parecidos». «A seleção feminina sentiu algu-
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Cabo Verde,
receberá a décima edição
dos Jogos Desportivos
da CPLP
mas dificuldades no primeiro con-fronto, com Moçambique. A equi-pa masculina sentiu essas dificul-dades com a equipa de Angola, vencendo por 2-1 no par decisivo, depois de um encontro épico de João Faria Carvalho, no encontro de singulares com o número um angolano [o primeiro do confronto entre Portugal e Angola, na estreia da equipa portuguesa]», lembra.
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Rui Silva recordou que o encon-tro entre João Faria Carvalho e Ericsson Morais, concluído com os parciais de 6-7, 7-5 e 6-7 favorá-veis ao angolano, teve «perto de três horas» de duração. Portugal acabaria por fechar o confronto a seu favor, por 2-1 [ver todos os resultados, em masculinos e
femininos, na página 9].
No encontro seguinte, Daniel Batista restabeleceu a igualdade entre Portugal e Angola e, nos pares, a seleção portuguesa ven-ceu. No segundo confronto do Grupo B, Portugal fechou com 3-0 a seu favor perante Cabo Verde e garantiu a presença nas meias-finais, com Moçambique.
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Na fase de grupos, a equipa lusa em
masculinos apenas cedeu
uma partida
A equipa de ténis de Portugal com João da Câmara, embaixador de Portugal em Angola, e esposa
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CP
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Cerimónia de abertura
do evento multidesportivo
A vitória sobre Cabo Verde foi registada com apenas um jogo cedido, no primeiro encontro de singulares, no qual Daniel Batista venceu por 6-0 e 6-1. No segundo embate individual, Gonçalo Andrade aplicou um duplo 6-0. O mesmo desfecho foi obtido no encontro de pares do confronto
entre os selecionados português e cabo-verdiano, no qual atuaram Gonçalo Andrade e Daniel Batis-ta. O acesso à final do torneio de ténis em masculinos da nona edi-ção dos Jogos Desportivos da CPLP ficou selado com um novo triunfo de 3-0 de Portugal sobre Moçambique
Com Cabo
Verde, Portugal permitiu
a vitória em apenas um
jogo
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Na final, Portugal venceu o Bra-sil, por 3-0 (os brasileiros desisti-ram no encontro de pares), e con-quistou o ouro… sem ceder um encontro. Em femininos, a formação portu-guesa venceu os três encontros do confronto com Angola e, na segunda jornada da fase de gru-pos, averbou novo triunfo por 3-0, desta vez frente a Moçambique. Brasil também se apresentou invicto na última jornada do «round robin», porém foi Portugal que arrecadou a vitória sem ter consentido qualquer confronto em três embates.
Visitas. A comitiva portuguesa
de ténis também cumpriu um pro-grama social na cidade de Luan-da. A equipa portuguesa de ténis foi recebida pelo embaixador de Por-tugal em Angola, João da Câmara, e esposa, e visitou a Escola Portu-guesa de Luanda e a ilha de Luan-da, um istmo em frente à capital angolana. As seleções nacionais de sub-16 também participaram em clínicas de ténis, que registaram a partici-pação de muitos jovens angola-nos. A equipa de Portugal em ténis esteve hospedada no complexo do Futungo, a dez quilómetros do local dos confrontos. A distância era percorrida de autocarro numa hora «com batedor da polícia», pois se não fosse assim o tempo «duplicava», como refere Rui Sil-va. «O trânsito é muito intenso em Luanda», explicou. O chefe da equipa de Portugal
As duas medalhas no ténis
permitiram à delegação portuguesa
contabilizar um total
de 12 de ouro, 20 de prata e 12 de bronze.
Portugal foi o segundo
país mais medalhado na capital
angolana, logo a seguir
ao Brasil
em ténis sublinhou ainda o papel do árbitro Jorge Cardoso, «o ver-dadeiro juiz árbitro», função que foi desempenhada pelo angolano
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PORTUGAL-ANGOLA, 2-1
João F. Carvalho 6-7 7-5 6-7 Daniel Batista 6-2 6-2 João F. Carvalho/Gonçalo Andrade 6-2 6-4
PORTUGAL-CABO VERDE, 3-0
Daniel Batista 6-0 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
PORTUGAL-MOÇAMBIQUE, 2-1
João F. Carvalho 6-1 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
PORTUGAL-BRASIL, 3-0
João F. Carvalho 7-6 6-2 Gonçalo Andrade 7-5 2-6 6-3 (Desistência do Brasil no encontro de pares)
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Alex Kombo. «Foi a experiência de Jorge Cardoso que fez com que os Jogos Desportivos da CPLP em ténis tivessem um cariz
de torneio internacional bem orga-nizado», referiu Rui Silva, acres-centando: «Ele foi um verdadeiro mentor para os outros árbitros».
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PORTUGAL-ANGOLA, 2-1
João F. Carvalho 6-7 7-5 6-7 Daniel Batista 6-2 6-2 João F. Carvalho/Gonçalo Andrade 6-2 6-4
Resultados
PORTUGAL-CABO VERDE, 3-0
Daniel Batista 6-0 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
PORTUGAL-MOÇAMBIQUE, 2-1
João F. Carvalho 6-1 6-1 Gonçalo Andrade 6-0 6-0 Daniel Batista/Gonçalo Andrade 6-0 6-0
PORTUGAL-BRASIL, 3-0
João F. Carvalho 7-6 6-2 Gonçalo Andrade 7-5 2-6 6-3 (Desistência do Brasil no encontro de pares)
PORTUGAL-ANGOLA, 3-0
Mariana Oliveira 6-0 6-0 Joana Ferreira 6-0 6-0 Vera Carvalho/Mariana Oliveira 6-0 6-0
PORTUGAL-MOÇAMBIQUE, 3-0
Joana Ferreira 4-6 6-3 6-0 Vera Carvalho 6-2 6-2 Joana Ferreira/Mariana Oliveira 6-0 6-0
PORTUGAL-BRASIL, 2-1
Mariana Oliveira 7-5 6-2 Joana Ferreira 5-7 6-3 2-6 Mariana OIiveira/Joana Ferreira 6-4 6-4
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Atrás
do «puck»
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João Sousa juntou-se a
Roger Federer,
Radek Stepanek,
Eric Butorac e outros, para
uma experiência
inédita no hóquei no gelo,
num campo improvisado no «court» central do
complexo que recebeu o
Masters 1.000 Toronto, no
Canadá
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É verdade que a superfície aplicada no Rexall Centre não era a de gelo, mas a iniciativa permi-tiu que os tenistas convidados tivessem um contacto direto (e inédito para alguns, como para o tenista português) com a modali-dade. Durante largos minutos, e perante uma assistência atenta, os intérpretes do ténis enverga-ram outro equipamento e troca-ram as raquetas pelos «sticks» com o aléu comprido e corre-ram atrás do «puck» (disco).
«Foi uma iniciativa muito interes-sante por parte da ATP, que per-mitiu aos jogadores alguns momentos de descontração e con-vívio, bem como momentos inte-ressantes para os adeptos verem os jogadores [de ténis] em ambientes mais descontraídos e não habituais, levando a uma maior aproximação entre jogado-res e adeptos», comentou João Sousa.
O número português na atuali-
dade e de sempre (35.º na classifi-cação mundial, a 14 de julho deste ano) considerou «fundamental» que os tenistas se envolvam em ações laterais ao ténis. «É fundamental para trazer mais adeptos para o ténis e fazer crescer a massa adepta, permitindo que o próprio desporto se desenvolva mais e consiga atrair mais patrocinadores, o que é fundamental», afirmou João Sousa, expressando satisfação pelo primeiro contacto com o hóquei no gelo, modalidade muito popular nos Estados Unidos e no Canadá. O tenista vimaranense, acompa-nhado em Toronto pelo seu treina-dor, Frederico Marques, referiu que, apesar de o contacto com a modalidade não ter sido no gelo, «deu para brincar com o ‘stick’ e o disco, o que foi relativamente sim-ples». «No gelo, deve ser bem mais difícil», acrescentou o tenista por-tuguês.
Atrás
do «puck»
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A ntes do ténis, a p r á t i c a do hóquei no gelo.
João Sousa foi con-vidado para se juntar ao suíço Roger Fede-rer, ao checo Radek Stepanek, ao sérvio Nenad Zimonjic, ao norte-americano Eric Butorac, entre outros, no «Stars Program». No «court» central do Rexall Centre foi improvisado um campo de hóquei (sem gelo), para que alguns tenis-tas inscritos no Masters 1.000 Toronto defron-tassem os «Toronto Leafs», equipa cana-diana sediada em Ontário, campeã da Stanley Cup por 13 vezes
ção obrigatória para inscrição no Masters do Circuito Padel Portu-gal, a competição decorrerá nos derradeiros dois dias da Semana do Ténis & Padel. No ano passado, a maior iniciati-va em Portugal de ténis e padel — que teve também uma exibição de ténis de praia — desenvolveu-se no Clube de Ténis do Estoril, com um programa que integrou: o «Workshop» Angelini, no qual se falou de lesões e suplementos na prática desportiva; o jantar oficial, com a atribuição dos «Prémios Mérito»; o «Pro-Am» Angelini/Banco BIC; o Dia da Solidariedade e Prémio Angelini; e o «Pro-Am» Padel/Banco BIC. O Campeonato Nacional Absolu-to/Taça Guilherme Pinto Basto, teve um «prize money» de 20 mil euros, 12 mil destinados aos tenis-tas masculinos e oito mil no setor feminino. Rui Machado e Maria João Koehler sagraram-se campeões nacionais individuais. No Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, a Federação Portuguesa de Ténis
A segunda edição da
Semana do Ténis & Padel
integra o Campeonato
Nacional
Absoluto, o Campeonato
Nacional de Padel e
o Campeonato
Nacional de Ténis
em Cadeira
de Rodas
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12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Semana de todas as emoções no CIF A
Semana do Ténis & Padel, organizada pela Federação Portuguesa de
Ténis, vai ocorrer no CIF, em Monsanto (Lisboa), numa iniciativa que reunirá todas as emoções. Realizada pelo segundo ano consecutivo, a Semana do Ténis & Padel decorrerá de 14 a 20 de setembro, congregando o Cam-peonato Nacional Absoluto, em masculinos e femininos, o Cam-peonato Nacional de Padel, tam-bém nos dois géneros, e o Cam-peonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas. No Campeonato Nacional Abso-luto, o «qualifying» decorre a 14 (domingo) e 15 (segunda-feira), enquanto o início dos quadros principais está programado para 16 (terça-feira). O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, inse-rido no circuito nacional, está pro-gramado para começar a 19 de setembro (sexta-feira) e prolonga-se até 21 (domingo). Quanto ao Campeonato Nacio-nal de Padel, prova de participa-
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distribuiu mil euros em prémios monetários. Carlos Leitão foi o campeão nacional. No Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, com «prize money» de seis mil euros, Kátia Rodrigues e Ana Catarina Nogueira venceram em femininos,
enquanto Miguel Oliveira e Vasco Pascoal triunfaram em masculi-nos. Ana Catarina Nogueira e Dio-go Rocha foram campeões em pares mistos. Nos Veteranos +45 anos, Luís Leitão e João M. Silva averbaram o título nacional.
A iniciativa vai
decorrer de 14 a 21 do
próximo mês, em Monsanto
Semana de todas as emoções no CIF A primeira edição da Semana do Ténis & Padel
realizou-se no Estoril, no ano passado
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Com o apoio da KIA, que
disponibilizou uma viatura,
uma equipa portuguesa viajou pela Andaluzia e
atravessou o Mediterrâneo, para participar
no «Future» de Melilla,
cidade autónoma
de Espanha,
que faz fronteira com
Marrocos
sente nos momentos de competi-ção». Nicau vai mais longe, ressalvan-do que «é também importante» para os atletas beneficiarem de acompanhamento técnico do CAR, «porque lhes permite esta-rem integrados num grupo em que os objetivos são comuns a todos e no qual a presença permanente
14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Périplo por terras de Espanha
D urante três semanas, Hugo Anão, Nuno Deus, Henri-que Sousa (aos quais de
juntou João Domingues mais tar-de) realizaram um périplo por ter-ras de Espanha. Com o apoio da KIA, a equipa portuguesa viajou pela Andaluzia e atravessou o Mediterrâneo, para visitar Melilla, no norte de África. Sob supervisão técnica de Hugo Anão, Nuno Deus e Henrique Sou-sa, atletas do CAR (Centro de Alto Rendimento), participaram em torneios espanhóis de categoria «Futures», conjuntamente com João Domingues, que usufruiu do apoio técnico. Gonçalo Nicau, treinador res-ponsável pelo CAR, considerou que este périplo «foi muito impor-tante», porque proporciona com-petição a tenistas portugueses, nas provas do circuito profissional da ITF e é, de resto, um desígnio da direção da Federação Portu-guesa de Ténis. «Penso que uma das mais valias deste novo projeto foi o fac-to de conseguirmos proporcionar o acompanhamento técnico não só a atletas do CAR, mas também a outros», referiu Nicau, acrescen-tando: «Para o trabalho contínuo dos atletas do CAR, é muito importante o treinador estar pre-
D.R
. Henrique Sousa e Nuno Deus
junto da viatura KIA
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de um treinador é sempre uma mais valia, quer em treino quer em competição». Por isso, Gonçalo Nicau referiu que digressões de tenistas do CAR, acompanhados por técnicos, repetir-se-ão. «Estas digressões, quer a Espa-nha quer em Portugal, vão ser a base do calendário competitivo do
CAR», sublinhou o responsável técnico do centro. Neste mês de agosto, o técnico Hugo Anão esteve no XX Interna-tional Junior de Leiria. Taça Diogo Nápoles, no Porto, e Vila do Con-de Junior Tennis Cup são os pró-ximos torneios do treinador, enquanto Nicau estará em dois «Futures», no norte de Espanha.
Mais digressões
estão previstas para este
mês
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Périplo por terras de Espanha
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Henrique Sousa e Nuno Deus junto da viatura KIA
n
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16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Uma ligação muito forte ao ténis
A ligação da KIA à Federação Portuguesa de Ténis data de 2003. Começou na eliminatória de Portugal com Mónaco, na Maia, da Taça Davis. Luísa Pereira, responsável pelas Relações Públicas do constru-tor coreano, recordou que a colaboração começou «por via da parceria da marca KIA Motors estabelecida a nível internacional, para patrocinar»
a Taça Davis. Desde então, «o contacto» com a Federação Portuguesa de Ténis «tem-se mantido ao longo dos últimos anos», ape-sar de a ligação da KIA à Taça Davis ter-se alterado «mais
recentemente». Não obstante, com ligação ao ténis através de Nadal e do Open da Austrália, a KIA não deixou de, em conjunto com a Federação Portuguesa de Ténis, «com espírito de entrea-juda», apoiar diretamente a estrutura federativa e encon-trar «maneiras de promover a marca no terreno, junto dos
adeptos do ténis e não só». Da «necessidade de dar apoio a uma organização que conta com profissionais de qualidade, responsáveis e D
.R.
Hugo Anão, Henrique Sousa
e Nuno Deus
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 17
Uma ligação muito forte ao ténis
os tenistas portugueses têm potencial», disse, acrescen-tando que «há valores que a KIA, com uma oferta alarga-da de produtos, procura passar pela associação a algumas modalidades e ao ténis em particular: uma marca jovem, divertida,
dinâmica e desafiante».
sérios», nasceu a cedência de viatura KIA para possibi-
litar os périplos. «Esperamos continuar ao lado da Federação Portu-guesa de Ténis. Acredita-mos no trabalho que está a ser feito para melhorar o ‘ranking’ dos tenistas portu-gueses e acreditamos que
Cabo Verde,
receberá a décima edição
dos Jogos Desportivos
da CPLP
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O I Open Baía de Setúbal está já programado: de 25 a 28 de setembro. O Clube
de Ténis de Setúbal vai albergar a prova, inserida no ITF Futures Series, conjunto de provas inter-nacionais de ténis em cadeira de rodas, e no circuito nacional da modalidade. Com um quadro principal de 16 atletas, o I Open Baía de Setúbal, terá um «prize money» de dois mil euros. Esta prova internacional sucede ao Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, na semana anterior à competição de Setúbal, integrada na Semana do Ténis & Padel. O I Open Baía de Setúbal marca o regresso das competições inter-nacional de ténis em cadeira de rodas em Portugal, depois da rea-lização de uma prova em Ponta Delgada, nos Açores, em 2006. As inscrições para a competição em Setúbal encerram a 29 deste mês e o sorteio está calendariza-do para 24 de setembro, na parte da tarde, no Clube de Ténis de Setúbal. O diretor do torneio, disputado em superfície rápida, é Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis. Jorge Car-doso vai desempenhar as funções de juiz árbitro. A competição individual tem iní-cio previsto para as 10 horas de 25 de setembro. A partir das 17 horas do mesmo dia, começa a disputar-se o torneio reservado a duplas. O I Open Baía de Setúbal é o único torneio do calendário inter-
nacional que se realiza na Europa no último fim de semana de setembro. As outras três provas inscritas decorrerão no Brasil, em Vitória, na Austrália, em Queens-land, e em Taipai. A prova portuguesa realiza-se no fim de semana seguinte ao Open da Sardenha, em Itália, pro-va de categoria ITF 1 Series. Inscrito em ITF Futures Series, o I Open Baía de Setúbal é a única competição portuguesa no calen-dário da federação internacional, que integra mais de 160 torneios, distribuídos por 40 países de todos os quadrantes do mundo. Este circuito ITF de ténis em cadeira de rodas, denominado UNIQLO Wheelchair Tennis Tour, tem um «prize money» total de 1,5
Prova internacional à beira do Sado
18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Os atletas portugueses terão em setembro mais uma oportunidade de competir com estrangeiros
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Prova internacional à beira do Sado
milhões de dólares, 1,1 milhões de euros ao câmbio atual. O circuito é dividido em vários níveis, desde o mais baixo, Futu-res Series, que reúne o maior
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número de torneios neste ano, ao mais alto, ITF 1 Series. O I Open Baía de Setúbal é uma prova pontuável para o «ranking» mundial.
Os atletas portugueses terão em setembro mais uma oportunidade de competir com estrangeiros
O I Open Baía de Setúbal
está marcado para o último
fim de semana de setembro. É uma prova
inscrita no circuito
internacional ITF Futures
Series
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Dois estágios antes do Mundial A
Federação Portuguesa de Ténis está a prever a realização de dois está-gios da seleção nacional
de padel em seniores, que vai representar Portugal no Campeo-nato do Mundo em equipas, em Palma de Maiorca (Espanha), de 20 a 26 de outubro. Inicialmente estava previsto a realização de apenas um estágio de preparação para o Mundial, no Son Moiz Municipal Sports Centre, mas foi decidido que serão dois, um no princípio de setembro e outro na primeira quinzena de outubro. Os locais do estágios da seleção nacional de padel ainda estão por definir e serão anunciados oportu-namente. A representação portuguesa no Mundial será assegurada por uma equipa masculina (seis a oito joga-dores) e outra feminina (igualmente de seis a oito elementos). Entre um e outro estágio de pre-paração para o Campeonato do Mundo de Padel, em Palma de Maiorca, vai decorrer o Campeona-to Nacional, integrado na Semana do Ténis & Padel [ver páginas 12 e 13], à semelhança do ocorrido no ano passado. A Semana do Ténis & Padel, a maior iniciativa em Portugal de ténis e padel, está calendarizada de 14 a 21 do próximo mês, nas instalações do CIF, em Monsanto, em Lisboa. O Campeonato do Mundo de Padel em equipas, no escalão de seniores, disputa-se desde 1992. Curiosamente, a primeira edição realizou-se em Espanha, em Madrid, com a Argentina a terminar como campeã, após as finais com as formações espanholas.
A competição disputa-se de dois em anos e a última edição decor-reu em Cancun, no México, em finais de novembro e início de dezembro de 2012. Em femininos, Portugal alcançou a melhor posição de sempre — quarto lugar – entre 12 nações, após ter superado as seleções México e Paraguai, o que permi-tiu registar o primeiro lugar no gru-po. No «play-off», o selecionado por-tuguês apenas cedeu perante a Argentina, que defendia o título e acabou-o por conquistar, e diante da França. Em masculinos, a equipa portu-guesa, que venceu Paraguai, Canadá e Itália, terminou em nono entre 13 seleções e averbou
20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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A seleção de Portugal no México,
em 2012
Dois estágios antes do Mundial
somente um desaire, com o Chile. Representaram as cores nacio-nais: João Roque («capitão»), Bruno Aguiar, Diogo Rocha, Eduardo Carona, João Bastos,
Miguel Oliveira, Vasco Pascoal, Helena Medeiros («capitã»), Filipa Mendonça, Joana Sousa, Kátia Rodriguês, Maria Minas e Tânia Damião.
O Mundial vai decorrer em Espanha, em
Palma de Maiorca. Há
dois anos, no México, a seleção
feminina registou
o quarto lugar, a melhor
posição de
sempre
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21
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A seleção de Portugal no México,
em 2012
O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, no escalão de seniores, já
tem local definido: praia do Baleal, em Peniche. À semelhança da edição do ano passado, a compe-tição, programada para o derradei-ro fim de semanas deste mês, terá um «prize money» de mil euros a distribuir pelos atletas participan-tes. A prova nacional, que se vai desenvolver em dois campos ins-talados no areal da praia do Baleal, a norte da cidade de Peni-che, será igualmente reservada a pares masculinos, femininos e misto. O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC insere-se no calendário do circuito nacio-nal da variante. No ano passado, o Campeonato Nacional de Ténis de Praia rea-lizou-se na praia da Claridade, na Figueira da Foz. Foi o primeiro campeonato nacional da modali-dade com prémios monetários, tendo-se distribuído mil euros nos pares femininos, masculinos e mistos. Dino Almeida, coordenador de ténis de praia na Federação Portu-guesa de Ténis, desempenhou as funções de juiz árbitro do Cam-peonato Nacional na Figueira da Foz. Em pares femininos, Ana Perei-ra e Susana Pereira sagraram-se campeãs nacionais, enquanto Joana Roda e Inês Cristóvão ter-minaram a prova na praia da Cla-ridade como vice-campeãs.
Títulos nacionais no areal do Baleal
No encontro de atribuição do título, Ana Pereira e Susana Pereira impuseram-se a Joana Roda e Inês Cristóvão, com um duplo 6-1. No torneio de pares mascu-linos, Filipe Rebelo e Pedro Correia, os portugueses mais bem cotados no «ranking» da ITF, averbaram mais um títu-lo nacional, o quarto consecuti-vo da dupla. Filipe Rebelo e Pedro Correia venceram o encontro final do Nacional, concluído com os parcelares de 3-6, 6-0 e 10-6. Do outro lado da rede, Dário Monteiro e Hugo Rola não foram além de vice-campeões.
22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Na final, Roda e Rebelo discuti-ram o título com Susana Pereira e Hugo Rola, acabando o encontro com o resultado favorável ao pri-meiro par, por 6-1 e 6-2.
O Campeona-
to Nacional de Ténis de Praia/Banco
BIC, a 30 e 31 de agosto, distribui prémios
monetários no valor
de mil euros, nos pares
masculinos,
femininos e mistos
Títulos nacionais no areal do Baleal
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 23
Em pares mistos, o triunfo no Campeonato Nacional de Ténis de Praia pertenceu à dupla constituí-da por Joana Roda e Filipe Rebe-lo.
PUBLICIDADE ………….……………………………………….…………………………………………………………………………………………………………………………………….NE JANEIRO 2014
No ano passado, o Nacional -se na Figueira da Foz,
na praia da Claridade
FO
TO
S:
CIR
ILO
MA
IA
O ténis é... um jogo fantástico.
Jogo ténis… desde que me conheço. O que mais gosto no ténis... é uma boa vitória.
O que mais detesto no ténis… é perder.
Treinar é... melhorar e evoluir.
Sucesso significa… ser reco-nhecido pelo trabalho.
No ténis, quero atingir... o «top» 20 ATP.
Depois de vencer um encon-tro… penso no que fiz bem e no que tenho de melhorar.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeão nacional [de sub-14, ao lado de João Graça, em 2014]. E a maior tristeza no ténis é …
não ter campo coberto para treinar no inverno.
Se eu mandasse no ténis... tentava trazer para Portugal mais torneios do circuito ATP.
Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros, mais praticantes e adeptos.
Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um aconteci-mento que deveria ser mais comum.
Um bom treinador é… uma chave para o sucesso.
O meu ídolo no ténis é atual-
mente... Roger Federer.
O meu torneio preferido é… Wimbledon.
A minha superfície preferida
é… terra batida.
No meu saco, não dispenso… boné.
«Treinar é evoluir» Treinado por Ricardo Cor-tes, no Future Tennis Aca-
demy, Afonso Viana, que
atuou no Mun-dial de sub-14,
foi campeão em pares no Braga Open
(2012), no Azo-res Open
(2012) e no Lawn Tennis Club Tourna-ment (2014).
Foi vice-campeão em pares em pro-vas da Tennis Europe várias
vezes
24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
D.R
.
Afonso
Vaz Viana
14 anos
Associações Regionais
AÇORES ALGARVE ALTO ALENTEJO
AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA
LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO
SETÚBAL VILA REAL VISEU
«Treinar é evoluir»
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