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FACULDADE ANHANGUERAPOLO III CUIABÁ – MT
ADMINISTRAÇÃO
Atividade Prática Supervisionadas de Administração
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CARLA DE ALMEIDA TAQUES - RA: 446375
CARLA MARTINS- RA:
JANAÍNA - RA:
THAIS - RA:
RENILDA F. LAZARINI – RA 444628
CUIABÁ/MT
Outubro/2015
INDICEIntrodução ------------------------------------------------------------------------------------------------04
ETAPA 1 -------------------------------------------------------------------------------------------------05
1.1 Modelo de Organograma de um SIG -------------------------------------------------------------06
ETAPA 2 -------------------------------------------------------------------------------------------------07
2.2 Exemplos de Vantagens Competitivas -----------------------------------------------------------07
ETAPA 3 -------------------------------------------------------------------------------------------------08
3.1 Proposta de Implantação de um SIG -------------------------------------------------------------08
Conclusão -------------------------------------------------------------------------------------------------12
Referências Bibliográficas -----------------------------------------------------------------------------13
1.0 INTRODUÇÃO
Na administração de uma organização é imprescindível o uso de ferramentas específicas de gestão para trabalhar as informações que desempenham um papelfundamental na tomada de decisões. Para tanto, é preciso usar de recursos tecnológicose se valer de um sistema de informações gerenciais (SIG) que atende as necessidades deum determinado setor, ou da empresa como um todo.A divisão das tarefas vem desde os primórdios do inicio da industrialização.Verificou-se que a produtividade aumentou com a padronização das atividades e com adivisão das tarefas por setor ou por pessoa. Mas esse modelo de gestão não compromete o bom andamento dos serviços dentro de uma organização desde que todos os setores falem a mesma língua, desde que eles se comuniquem entre si em prol de um objetivo comum, afinal todos os setores juntos é que formam a empresa.
Para que isso ocorra é preciso ferramentas adequadas de gestão integrada com possibilidade de acesso ás informções em todos os níveis da organização. Os sistemas de informções gerenciais se aplicam em todos os departamentos da empresa: contábil, financeiro, estoque, marketing , vendas, atendimento, produção, distribuição, logistica, recursos humanos e etc...
2.0 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Pontuando a importância dos Sistemas Gerenciais dentro da realidade empresarial.Para diversas
empresas o TI é visto como um gasto e não como um investimento ou diferencial competitivo.
Muitos profissionais da área de TI acreditam que certas atitudes das empresas são puramente
incompetências da administração. A administração de TI é basicamente uma questão de maturidade
da empresa, onde a cada nível o TI é cada vez mais valorizado e sendo indispensável já que cada
vez mais os processos ficam atrelados ao TI até o momento que se torna um diferencial
competitivo.
Afinal... para que serve a TI?
Depende do nível de maturidade da empresa. As empresas no nível inicial de maturidade veem a TI
como uma despesa e não como um investimento. Admitem seu uso para controle e produtividade.
No segundo estágio de maturidade, a TI passa a ser importante para a redução de custos e controle
de processos. Uma característica desse nível de maturidade é a ausência de um projeto global de TI
e a análise de investimentos é feita por projeto, isoladamente.
O terceiro estágio de maturidade, a organização tem uma dependência maior de TI, porém seu
crescimento dentro da organização é menor que o crescimento dos negócios.
Os investimentos são necessários para acompanhar as necessidades do negócio.
O quinto estágio de maturidade, a organização encara a TI como um diferencial competitivo, tanto
nos processos como na tomada de decisão. A TI é encarada como uma transformadora de processos
e está alinhada aos objetivos organizacionais e apta a explorar novas oportunidades de negócio.
Conclui-se que o valor da TI ao negócio é proporcional ao nível de maturidade organizacional.
Desta forma, é importante os gestores de TI agirem como agentes de mudança para motivar a
transformação dos negócios.
A missão da TI deve ser de agregar valor ao negócio através de novas tecnologias e processos para
reduzir os custos do negócio e mitigar riscos organizacionais. Deve liderar a inovação, tornando
fácil o uso da tecnologia para facilitar o crescimento dos negócios.
Atividades de apoio da TI às organizações:
1. Melhorar os processos de negócios;
2. Controlar os custos operacionais da organização;
3. Melhorar a atratividade e crescimento do relacionamento com os clientes;
4. Aumentar a vantagem competitiva da organização;
5. Melhorar a agilidade e flexibilidade da organização;
6. Agregar inteligência aos produtos e serviços da empresa;
7. Evitar ruptura de negócios por falhas de segurança da informação;
8. Melhor o faturamento da organização;
9. Introduzir inovações rapidamente;
10. Reduzir os ciclos de inovação de produtos e serviços;
Projetos de tecnologia que a TI está envolvida nas organizações nos estágios de maior maturidade:
1. Aplicações de “business intelligence” (BI);
2. Implementação de tecnologias de segurança;
3. Implantação de soluções de mobilidades para as equipes de campo (manutenção e vendas);
4. Implantação de soluções de colaboração entre pessoas para apoiar a gestão do conhecimento
organizacional;
5. Implantação de soluções de apoio a serviços aos clientes;
6. Implantação de soluções de integração de informações (SOA – services oriented architecture);
7. Gerenciamento do fluxo de informações (workflow);
8. Gestão das redes de dados, voz e imagem;
9. Implantação de soluções de virtualização de servidores e storage;
10. Modernização dos sistemas legados.
Modelos de relatórios para planejamento e controle de resultados:
Estudo de caso em uma empresa industrial
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar a relevância do Sistema de Informações Gerenciais
como ferramenta essencial na elaboração de modelos de relatórios de acompanhamento da
demonstração do resultado do exercício, para subsidiar o processo de tomada de decisão.
Paralelamente, enfatiza-se a importância da Contabilidade como principal fonte de informação para
o planejamento e controle de resultados. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, realizado em
uma empresa industrial do ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerais. Em termos de
conclusão obteve-se que a elaboração do modelo proposto de planejamento e controle de resultados
permitiu verificação mais precisa do comportamento das variáveis que compõem o resultado da
empresa nos períodos considerados pelo trabalho.
Palavras-chave: Orçamento Empresarial. Planejamento e Controle Financeiro. Sistemas de
Informações Gerenciais.
Planejar representa decidir-se antecipadamente. Decidir implica em optar por alternativas de ações
excludentes, em função de preferências, disponibilidades, grau de aceitação ao risco etc.
(FREZATTI, 2000, p.18). Fazendo a análise inversa decidir antecipadamente significa planejar o
próprio futuro, sendo que estes planos podem ser concebidos a nível estratégico, administrativo ou
operacional. A instabilidade dos mercados financeiros fez surgir, principalmente a partir das últimas
décadas, a necessidade tática das empresas planejarem antecipadamente os seus negócios. De
acordo com Castor (2000, p.1), a crescente complexidade do ambiente estratégico, o aumento
exponencial dos dados e informações a respeito de variáveis controláveis e incontroláveis, bem
como a rapidez com que as mudanças ambientais se operam “obriga à adoção de instrumentos mais
expeditos de coleta e interpretação de dados e informações para reduzir os prazos de análise
ambiental” no processo decisório. Nesta esteira, o planejamento e controle financeiro se constituem
em uma ferramenta poderosa dentro da empresa que busca a adaptação ao mercado, em vista da
objetivação da minimização dos custos organizacionais.
Este estudo baseia-se na crença na importância da informação com qualidade, bem como a sua
adequada utilização, para subsidiar a gestão econômico-financeira das empresas.
Dessa forma, os Sistemas de Informações são apresentados como determinantes para o sucesso do
processo de planejamento e controle financeiro, e principalmente para instrumentalizar o processo
de tomada de decisão.
Dentre as premissas básicas para o alcance do êxito econômico-financeiro esperado por uma
empresa está o alicerce num sistema de informação confiável, que assegure aos gestores o
conhecimento das variáveis mais expressivas na determinação dos seus resultados.
Nesse sentido, o presente artigo visa propor um modelo-síntese para estruturação de planilhas de
acompanhamento da demonstração do resultado do exercício com intuito de subsidiar o processo de
tomada de decisão. Dessa forma, enfatiza-se a importância da Contabilidade como instrumento de
informação para o planejamento e controle financeiro.
Em termos metodológicos, aplicou-se o modelo-síntese proposto em uma empresa industrial do
ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e
distribuição de seus produtos. Antes de se apresentar o estudo de caso, a próxima seção descreve um
breve referencial teórico sobre Sistemas de Informação Gerencial e o papel da contabilidade como
instrumento de tomada de decisão. Na seção três discute-se a metodologia da pesquisa para na seção
seguinte analisar os resultados do estudo. A seção cinco termina com algumas considerações a título
de conclusão.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. A Informação: Importância, Função e Características A informação tem o seu papel de destaque
como instrumento fundamental para garantir um processo de tomada de decisões eficaz. O aspecto
essencial das informações para Arantes (1998) é o fato de elas constituírem uma importante fonte
do conhecimento da empresa, porém, não substituem a sabedoria e a inteligência humanas; apenas
auxiliam a organizar o conhecimento.
2.2. Sistema de Informação Contábil-Gerencial O’Brien (2002, p.17), define sistema como “um
grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a uma meta comum recebendo
insumos e “produzindo resultados em um processo organizado de transformação.” Perez Júnior et.
al. (1997, p. 31) fazem distinção entre dado e informação e analisa conceitos para posteriormente
definir Sistema de Informações Gerenciais, conforme segue:
Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma
compreensão de determinado fato ou situação. Informação é o dado trabalhado que permite ao
executivo tomar decisões. Gerencial é o processo administrativo (planejamento, organização,
direção e controle) voltado para resultados.
Com base nestas definições ele apresenta o significado de Sistema de Informações Gerenciais
(SIG). O Sistema de Informações Gerenciais, segundo Perez Junior ET al. (1997), é o processo de
transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa e que
proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados.
“Os gerentes (...) devem encarar os dados como um recurso importante que eles precisam aprender
a manejar adequadamente para garantir a sobrevivência de suas organizações.” (O’ BRIEN 2002,
p.150). Bio (1985) apresenta, para efeito de planejamento e controle, que as aplicações mais
frequentes em sistemas envolvem:
• Previsão de Vendas: sistema que auxilia a tomada de decisões para determinação do plano de
vendas. É de fundamental importância no planejamento, uma vez que a alocação de recursos de
toda empresa é função do plano de vendas, que representam a premissa interna predominante no
planejamento.
• Orçamentos: o sistema orçamentário, se bem projetado, envolve toda a organização e produz
informações que refletem quantitativamente as decisões tomadas no planejamento.
• Custos e Contabilidade.
3. METODOLOGIA
O estudo de caso foi à metodologia adotada para a realização do trabalho. Yin (2001, p. 19)
menciona que “os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam questões
do tipo como e por que (...)”. O autor expressa que “o estudo de caso é apenas uma das muitas
maneiras de se fazer pesquisa em ciências sociais,” como é a situação apresentada.
Yin (2001, p. 79) menciona que “realizar um estudo de caso começa com a definição dos problemas
ou temas a serem estudados e o desenvolvimento de um projeto de estudo de caso.” O objeto de
estudo deste trabalho constitui-se de uma empresa industrial do ramo de alimentício, localizada no
estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e distribuição de seus produtos.
Nela foi analisada a importância do planejamento orçamentário e o respectivo controle de sua
execução e também a implantação de modelos de relatórios gerenciais para suporte no processo de
tomada de decisão. A empresa é uma franquia composta por uma fábrica e três depósitos de
distribuição, atendendo uma população de mais de dois milhões de habitantes nas cidades do
Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas.
Situa-se entre as grandes empresas em recolhimento de ICMS da região.
Para não revelar a razão social da empresa estudada, no sentido de manter o sigilo quanto às
estratégias da empresa, atribuiu-se a ela a denominação de Empresa Excelência. Yin (2001, p.105)
afirma que “as evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: documentos,
registros em arquivo, entrevista, observação direta, observação participante e artefatos físicos”.
No presente trabalho, as fontes de evidências foram provenientes de documentação, registros em
arquivo e observação direta. O levantamento da documentação para a realização do trabalho foi
originário de pesquisa documental (fonte primárias) e pesquisa bibliográfica (fontes secundárias). O
levantamento de dados primários foi realizado nos arquivos privados da empresa estudada, através
de livre acesso à coleta das informações necessárias, mantido o sigilo de sua razão social, da mesma
forma que os dados secundários, tais como relatórios internos, dados históricos da empresa.
A fonte de documentos utilizada foi de arquivos particulares e com o tipo de documentos escritos. O
desenvolvimento deste trabalho procedeu-se através, primeiramente, da técnica de pesquisa
bibliográfica ou de fontes secundárias, através de revisão bibliográfica da literatura nos assuntos
relacionados ao tema do trabalho, bem como de pesquisa científica.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
A demonstração de resultado do exercício é um dos relatórios mais importantes.
Pode-se afirmar que por meio das informações nela contidas torna-se possível ter um resumo do
comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado da empresa, e mais especificamente,
o próprio resultado (prejuízo ou lucro) de um determinado período.
Acima: Exemplo de fluxograma de Sistema de Informações Gerenciais
CONCLUSÃO
É bastante comum a utilização das informações orçamentárias para o processo de tomada de
decisão, considerando-se que elas servem de parâmetro para projeção da futura situação econômica
da empresa. Tão importante quanto o planejamento orçamentário, para a empresa, é o controle da
sua execução. Este controle deve ser exercido na mesma periodicidade dos fechamentos contábeis,
ou seja, após os encerramentos mensais pela contabilidade.
Quando a empresa trabalha com uma periodicidade mensal de acompanhamento orçamentário, ela
automaticamente cria mecanismos de controle que garantem o alcance dos resultados anteriormente
previstos, ou seja, os resultados das projeções. O acompanhamento permite que desvios ocorridos
em determinadas contas sejam conhecidos e, em caso de irregularidades, que estas sejam reparadas
evitando novas incidências nos próximos períodos.
Importante ressaltar, também, que o orçamento perde o sentido de ferramenta de controle se não
estiver atrelado a um rigoroso processo permanente de acompanhamento da sua execução, ou seja, o
planejamento e o controle devem caminhar juntos.
O Sistema de Informações é um determinante no processo de gestão orçamentária, ao permitir que
um grande volume de dados sejam processados, organizados e agrupados de forma a atingirem o
objetivo de serem um importante veículo de informação e um poderoso instrumento para a tomada
de decisão.
A integridade das informações é um fator decisivo para garantir segurança, uma vez que todas as
decisões empresariais são tomadas considerando-se os aspectos relevantes apresentados por essas
informações, quais sejam as variáveis que participam da realidade da empresa.
Deve-se considerar que, em muitos casos torna-se mais favorável à empresa manter-se como está ao
invés de tomar decisões com base em informações errôneas, inadequadas, desatualizadas e fora da
realidade do negócio. A responsabilidade pelo desenvolvimento de um sistema de informações
adequado é imprescindível ao processo decisório e a sua atualização e ajustes devem ser uma
atividade permanente dentro das empresas, uma vez que atualmente as informações têm atingido
uma velocidade muito expressiva, nunca antes vista.
As variáveis endógenas precisam e tem a obrigatoriedade de serem controladas de forma precisa e
confiável, considerando-se que elas estão dentro dos limites e dos acessos de comando da empresa,
ou seja, controles internos eficientes podem conduzir a uma condição de eficácia dos resultados
esperados.
Por outro lado, as variáveis exógenas, dificilmente terão a mesma precisão de controle mantido em
relação às variáveis endógenas, devido ao fato de estarem sujeitas a variações do ambiente externo e
das condições de mudança do cenário global da economia, da política, dentre outros, que podem ser
do conhecimento da empresa e serem acompanhados por ela, mas que estão fora do seu controle.
Pode ser conferido ao Sistema de Informação, a característica de instrumento para organização dos
dados da empresa e imprescindível ao processo decisório.
A elaboração dos modelos de planilhas de acompanhamento da DRE permitiu uma verificação mais
precisa do comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado do exercício, e inclusive,
a identificação dos impactos de cada uma delas na composição dos resultados dos períodos
considerados pelo estudo.
A partir dos modelos de planilhas propostas pelo presente estudo, algumas considerações foram
realizadas e alguns questionamentos foram levantados, para direcionar a empresa no seu processo
decisório e na busca por melhores resultados. O modelo proposto teve a sua aplicabilidade testada
pelo presente estudo, e pode ainda ter os seus resultados comprovados no decorrer do seu
desenvolvimento.
SIG E SUA IMPORTANCIA PARA TOMADA DE DECISOES
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS E SUA
IMPORTÂNCIA PARA TOMADA DE DECISÕES
RESUMO – O sistema de informação gerencial vem a ser um fiel
aliado ao gestor no processo de tomada de decisão. A forma como dados são processados até ser
gerada a informação é que leva ao estudo do SIG, e a informação é de suma importância para que o
a decisão seja tomada conforme o ambiente a qual a empresa esta inserida. Este artigo tem como
objetivo conceituar o que é o sistema de informação gerencial, mostrando sua importância e
benefícios para as empresas que adotam o SIG como diferencial estratégico e como ferramenta
fundamental no processo decisório da administração estratégica.
Para melhor compreensão do leitor, têm-se casos de empresas que utilizam o SIG para fortalecer
seu processo decisório.
Introdução
Um dos maiores desafios dos sistemas de informações é assegurar de forma confiável a qualidade e
agilidade da informação que é imprescindível para as organizações e seus gestores. Tornando-se um
diferencial onde o planejamento coleta e selecionam dados, levando ao nível estratégico da
organização para transformá-los em informações com alto aproveitamento para a definição de
estratégias, planos e metas a se atingir.
Os sistemas de informações não dependem somente de informática ou tecnologia para serem
elaborados, dependem sim de conhecimentos administrativos e operacionais. Pois as empresas
sempre tiveram a necessidade de fazer os controles, seja financeiro, de produção ou de estoques. E
esses controles eram feitos de forma manual, através de fichas arquivadas em armários, acumulando
grande quantidade de papéis e dificultava a consulta rápida por gestores para adquirir alguma
informação relativa ao controle daquele setor. Um exemplo é o que aconteceu com a Revolução
Industrial, onde as empresas trocaram a manufatura para a utilização de máquinas o que aumentou
em larga escala a produção, gerando com isso os estoques e sendo controlados por fichas de
prateleiras, ou seja, um sistema de informações simples controlado por pessoas.
Ao longo dos anos, mais precisamente na década de 70 do século XX, surgiram os computadores
nas organizações, sendo marcado como a era da informática. O computador começou a ser
implantado para o controle de estoques que era com maior rigidez e rapidez, controlar o setor
financeiro gerando melhorias para controle de entradas e saídas, ou seja, cada setor passou a ser
controlado separadamente por computador. E com o tempo houve uma interligação entre os setores,
havendo uma interação por meio de sistemas interligados por um só computador “mãe”, ligando
todos os setores para facilitar a tomada de decisão por cada um.
A era da informação é responsável pelo valor adicional às tomadas de decisões pelo administrador,
pelo objetivo de melhorar os resultados da empresa e o apoio de forma confiável da informação
adquirida. Nesse sentido, o presente artigo tem objetivo de avaliar a importância dos sistemas de
informações gerenciais na gestão das empresas para a tomada de decisões.
1. Dados, Informação e Sistema.
2. É necessário, num primeiro momento, conceituar elementos que norteiam as empresas nos
seus negócios. Nesse aspecto, BATISTA (2005, p.20) diz que “do ponto de vista da
administração de empresas em concordância com a definição de sistemas, existem dois
elementos fundamentais para a tomada de decisões: os canais de informações e as redes de
comunicação”. Os canais de informações são de onde as empresas adquirem os dados, já as
redes de comunicação direcionam para onde os dados deverão ser direcionados.
3. É importante que a organização saiba definir o que é dado e informação, pois o sucesso ou o
fracasso da empresa por vezes pode depender da aplicação correta desses elementos para
solução de problemas na tomada de decisão. Por meio da informação os gestores conseguem
identificar tanto as oportunidades quanto as ameaças que o ambiente oferece a empresa.
4. Segundo O’BRIEN (2004, p. 133):
Os dados são um recurso organizacional essencial que precisa ser administrado como outros
importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não conseguiria sobreviver ou
ter sucesso sem dados de qualidade sobre suas operações internas e seu ambiente externo. As
organizações e seus gerentes precisam praticar o gerenciamento de dados, uma atividade que
aplica tecnologias de sistemas de informação como gerenciamento de banco de dados e
outras ferramentas gerenciais à tarefa do administrar os dados de uma organização para
atender às necessidades de informação dos usuários.
OLIVEIRA (2001, p. 36) conceitua dado como “qualquer elemento identificado em sua
forma bruta, que por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou
situação”. O dado é o nascimento de uma informação, sendo este necessário para que a
informação seja aproveitada, pois de nada adianta um dado qualquer que não seja de
interesse da organização. No dizer de BATISTA (2005, p. 20) “entende-se dado como tudo
que é gerado no dia-a-dia da empresa”. Assim, para a compreensão de determinado fato ou
situação dentro da organização, é necessário que os dados se transformem em informação.
Na figura abaixo se tem o modelo de como a empresa pode ser retratada, segundo BATISTA
(2005, p. 18):
Vários conceitos de informação são encontrados nos livros de administração, os autores que
estão preocupados em trabalhar com informações consistentes o bastante para ser útil ao
administrador na sua decisão. Para OLIVEIRA (2001, p. 37):
A informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente
registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado
contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada.
A informação representa a consolidação de poder na empresa, desde o momento de posse
dos dados básicos que são transformados em informação, até a possibilidade de otimizar
conhecimentos técnicos, domínios de políticas e possibilidade de maior especialização e
consequente respeito profissional ao executivo considerado. Segundo PADOVEZE (2000, p.
44), o conceito de valor da informação está relacionado com:
I. A redução da incerteza no processo de tomada de decisão;
II. A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la;
III. Aumento da qualidade da decisão.
O valor da informação deve ser calculado pelo administrador, e dispor de informações que
reduza incertezas encontradas no decorrer do processo de tomada de decisão, em
consequencia, de forma proporcional aumente a confiabilidade e qualidade da informação.
A busca por solução de problemas leva o gestor a unir partes que compõem a organização, o
que vem a formar um sistema o qual dará condições para administrar o todo BATISTA
(2005, p. 38) conceitua sistema como “disposição de partes de um todo, que de maneira
coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais
atividades ou, ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de
tarefas predefinidas”. Para OLIVEIRA (2001, p.23), que não vai muito além do conceito de
Batista, define sistema “como um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada
função”.
Para REZENDE e ABREU (2000, p. 23), de forma geral os sistemas procuram atuar como:
I. Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intricada
abrangência e complexidade;
II. Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e
relações;
III. Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica
organizacional;
IV. Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios
empresariais;
V. Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento.
Os sistemas permitem a empresa de conhecer o seu potencial e o potencial do mercado, fazendo
com que a mesma esteja preparada para as adversidades e atuar no meio externo de forma que possa
se manter diante da concorrência.
2. Sistemas de Informações
O processo de gerar informações para a tomada de decisão, através de dados coletados, processados
e transformados, é chamado de sistema de informações. OLIVEIRA (2001, p. 277) define como “o
processo de transformação de dados em informações”.
STAIR (1998, p. 11), afirma que: “sistemas de informação é uma série de elementos ou
componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),
disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback”.
Enquanto GIL (1999, p.14), define que “os sistemas de informação compreendem um conjunto de
recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequencia lógica
para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações”.
OLIVEIRA (2000, p. 154) destaca a era dos sistemas de informações, e que:“em meados da década
de 1970, com os principais processos administrativos e contábeis já otimizados, o foco da
informática se voltou para o desenho e para a montagem de sistemas de relatórios que atendessem
às necessidades de informações dos diversos níveis gerenciais da empresa. E esses esforços também
fracassaram por dois motivos: limitações tecnológicas e a equiparação equivocada de informação e
dado”. Na definição de O’BRIEN (2004, p. 6) “sistema de informação é um conjunto organizado de
pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e
dissemina informações em uma organização”. Tal definição é visualizada na figura abaixo, onde as
pessoas têm recorrido aos sistemas de informações para se comunicarem, utilizando, desde a
alvorada da civilização, uma diversidade de dispositivos físicos (hardware), instruções e
procedimentos de processamento de informação (software), canais de comunicação (redes) e dados
armazenados (recursos de dados).
A empresa moderna está sujeita a enfrentar diversas modificações devido ao seu ambiente interno, e
principalmente externo.
CHIAVENATO (2000, p.49), propõe que:
“a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu
ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras
(processamento ou conversão) e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços
(saídas)”.
Os gestores precisam cada dia mais do apoio que os sistemas oferecem isso porque estes são
confiáveis, ágeis e necessários, desde que bem conduzidos para sua utilização no momento da
tomada de decisão.
2.1. Classificação do Sistema de Informação
A classificação dos sistemas é de acordo com sua forma e o tipo de retorno esperado pelo gestor
para a tomada de decisão. LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 450) “classifica os sistemas de
informações em três tipos: os sistemas de informações gerenciais, os sistemas de informações para
executivos e os sistemas de apoio à decisão”. BATISTA (2005, p. 35) a utilização dos sistemas de
informação é representada conforme a figura abaixo.
2.2. Sistemas de Apoio à Decisão
Os sistemas de apoio à decisão é uma forma de modelo de dados para tomada de decisões com
qualidade e baseadas no mesmo, ou seja, para tomar a decisão certa se baseia na qualidade dos seus
dados e a capacidade de filtrar, analisar e descobrir as tendências nas quais podem ser criadas
soluções e estratégias de auxílio na tomada de decisão. Para BATISTA (2005, p. 25) conceitua os
sistemas de apoio à tomada de decisão, como sistemas de suporte a decisão que “podem ser
considerados os sistemas que possuem interatividade com as ações do usuário, oferecendo dados e
modelos para a solução de problemas semi-estruturados e focando a tomada de decisão”.
2.3. Sistemas de Informações para Executivo
Os executivos do nível estratégico necessitam obter o maior número de dados possíveis para seu
planejamento, ou melhor, para a tomada de decisão de forma que possam ser visualizadas as
necessidades da empresa. E ajudam a definir os objetivos a serem estabelecidos, utilizando-se de
tecnologia avançada para a elaboração de gráficos e relatórios.
Para BATISTA (2005, p. 26) “esses sistemas formam a combinação dos sistemas anteriores e
também com base em dados externos considerados relevantes para o processo de decisão no nível
estratégico”. Através destes sistemas se tem, com o uso da computação, relatórios em tempo hábil e
com melhor visualização para mudar a estrutura de problemas que surgirem no decorre do processo
de tomada de decisão.
3. Definições dos Sistemas de Informações Gerenciais
“é um sistema voltado para coleta, armazenagem, recuperação e processamento de informação que
é usada ou desejada por um ou mais executivos no desempenho de suas atividades (Ein-Dor e
Segev, 1983, p. 14)”.
“é um método organizado para prover o executivo de informações passadas, presentes e futuras
sobre a operação interna e o ambiente da empresa. E dá suporte às funções de planejamento,
controle e operação de uma empresa, fornecendo informação uniforme para assistir a tomada de
decisão (Dearden, 1972, p. 92)”.
OLIVEIRA (2001, p. 40), com base nas definições dos autores acima, define SIG como “o processo
de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa,
proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”.
Em uma definição mais voltada para a tomada de decisões, OLIVEIRA (2000, p. 171) define
sistemas de informações gerenciais como:
“um método formal de tornar disponíveis para a administração, oportunamente, as informações
precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão e para dar condições para que as
funções de planejamento, controle e operação da organização sejam executadas eficazmente”.
Os sistemas de informações vêm evoluindo ao longo dos anos, pois as organizações sempre tiveram
algum tipo de sistema de informação gerencial. Esses sistemas eram muito informais na sua
estrutura. Mas hoje, com o surgimento dos computadores de ter a capacidade de processar e
condensar quantidades de dados, o sistema de informações gerenciais ganhou destaque tornando-se
um processo formal e um campo de estudo.
4. Importância do SIG para as organizações
A importância dos sistemas de informações vai além do que poderia considerar somente como
coletarem dados e transformá-los em informações. A qualidade da informação é uma característica
de tornar produtos e serviços valiosos para a organização. As atribuições abaixo estão em forma de
resumo da importância da informação para o gestor da empresa.
5. Aspectos que fortalecem a tomada de decisão
A informação é o insumo mais importante para as tomadas de decisão. Segundo LACOMBE e
HEILBORN (2003, p. 450):
“o que caracteriza, na empresa, o sistema de informações gerenciais, não é o fato de se dispor de um
conjunto de informações arrumadas de forma inteligível, mas sim sua integração, consistência,
processamento e comunicação, incluindo a forma de apresentação e o acesso dos administradores ao
sistema, bem como a sua eficácia e utilidade gerencial para ações e providências administrativas em
tempo hábil”.
Esse aspecto fortalece a tomada de decisão e deixa o administrador integrado nos processos dentro
da empresa.
Para OLIVEIRA (2000, p. 174), a relação dos sistemas informativos, que geram informações
decisórias, contribui para eficácia do gestor no exercício das funções de planejamento, organização
e controle na gestão das empresas, pressupondo:
A predisposição de um esquema de planejamento em seus níveis estratégico, tático e operacional,
contemplando todos os centros de responsabilidade da empresa;
O levantamento contínuo e imediato dos resultados da gestão empresarial;
A comparação dos resultados efetivos com dados previstos, constantes do processo de
planejamento;
A análise das variações entre os resultados apresentados e o planejamento efetuado, bem como a
regularização dos desvios, por meio do funcionamento dos centros de responsabilidade da empresa.
Não se tem uma forma quantitativa de avaliar o benefício de um sistema de informação gerencial,
pois há certa dificuldade em avaliar a melhoria no processo decisório da empresa. Mas há segundo
OLIVEIRA (2000, p. 173), uma lista de hipóteses sobre o papel que o SIG traz para a empresa após
sua implantação, o que propicia ao gestor um entendimento, ainda que genérico, de sua importância.
Com isto, os sistemas de informações gerenciais podem trazer os seguintes benefícios para as
empresas:
Redução de custos das operações;
Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor
esforço;
Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global;
Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;
Melhoria na tomada de decisão, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas;
Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
Fornecimento de melhores projeções dos efeitos de decisão;
Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
O processo de tomada de decisão é a essência da administração, e consiste na busca e no caminho a
ser perseguido e que seja viável, propiciando o melhor resultado final. OLIVEIRA (2001, p. 146):
“o processo de tomada de decisão, também, implica o conhecimento prévio das condições básicas
na empresa e de seu ambiente, bem como uma avaliação das consequências futuras advindas das
decisões tomadas, e esse conhecimento é propiciado pelas informações de que o tomador dispõe
sobre as operações da empresa, seus concorrentes, fornecedores, mercado financeiro, mercado de
mão de obra, decisões governamentais etc.”
O processo decisório pode ser o sucesso da empresa quando da sua tomada de decisão correta e as
fases deste processo, segundo OLIVEIRA (2001, p. 147) é:
Identificação do problema;
Análise do problema, a partir da consolidação das informações sobre o problema. Para tanto, é
necessário tratar o problema como um sistema;
Estabelecimento de soluções alternativas;
Análise e comparação das soluções alternativas, através de levantamento das vantagens e
das desvantagens de cada alternativa, bem como da avaliação de cada uma dessas
alternativas em relação ao grau de eficiência, eficácia e efetividade no processo;
Seleção de alternativas mais adequadas, de acordo com critérios preestabelecidos;
Implantação da alternativa selecionada, incluindo o devido treinamento das pessoas
envolvidas;
Avaliação da alternativa selecionada através de critérios devidamente aceitos pela empresa.
Redução dos níveis hierárquicos.
7. Tomada de decisão
A tomada de decisão esta presente em todas as funções do administrador, e através delas podemos:
planejar, reanexar, coordenar e controlar. Os sistemas de informações são utilizados pelo gestor para
apoiar a tomada de decisão de forma eficiente e racional, podendo antecipar o futuro e reduzir
riscos de incerteza.
LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 441), diferem as decisões em dois tipos: decisões programadas
e decisões não programadas. As decisões programadas são as que ocorrem com certa frequência,
enquanto as não programadas são decisões novas, sem precedentes, que requerem tratamento
especial. Há ainda as decisões estratégicas que envolvem a definição precisa do negócio ou sua
alteração e têm impacto em longo prazo e grande dificuldade de serem desfeitas. Essas decisões
tendem a ser mais importantes e são tomadas por níveis hierárquicos mais elevados da organização.
O auxílio que os sistemas de informações gerenciais dão no processo de tomada de decisão é a
obtenção de relatórios periódicos com rapidez. Para LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 451):
Um sistema de informações gerenciais inclui informações coerentes e consistentes de todas as áreas
e essas informações devem estar à disposição de quem delas precisa no momento certo. Os
relatórios gerados costumam atender às necessidades gerenciais de grande número de executivos de
diversos níveis; por isso os relatórios tendem a ser relativamente inflexíveis, requerendo esforço e
custo para mudá-los. Nem sempre é possível obter as informações desejadas com a rapidez
desejável, embora esse seja um dos seus objetivos. Sua principal finalidade é o controle,
envolvendo ações corretivas quando necessário.
O processo de tomada de decisão esta diretamente ligado ao potencial informativo do sistema de
informações que a empresa utiliza, sendo este o gerador de informações de auxilio para o gestor;
8. Empresas e os Sistemas de Informações
A seguir será demonstrado um levantamento referente a empresas que adotaram os sistemas de
informações e obtiveram resultados expressivos.
8.1 Internacional Rectifier, Blair e Pillsbury: análise de negócios para apoio à decisão
Na International Rectifier Corp., uma produtora de semicondutores de controle de energia sediada
na Califórnia, o gerente de análise financeira, Doug Burke, informa que o software Essbase da
Hyperion Solutions possibilitou à companhia “afastar-se um pouco mais de nosso (sistema de
médio porte) IBM AS/400” e, assim, extrair e analisar dados de vendas quase de graça. Burke
esperava maiores reduções de custo depois de algumas semanas, quando fosse instalada a versão 6.1
do Essbase, com atributos que permitissem aos usuários uma análise dinâmica de dados, cruzados
com dimensões adicionais (como as áreas de vendas), sem precisar armazenar aqueles cálculos e,
em conseqüência, aumentar o tamanho do banco de dados. A Internacional Rectifier decidiu utilizar
o Essbase não apenas com o objetivo de reduzir os custos e o tempo que leva para coletar dados,
mas também para padronizar a forma como os dados são agrupados a fim de melhorar a tomada de
decisão. “Gostem de números ou não, todas as pessoas concordam com eles e podem se concentrar
mais na análise dos dados do que em sua coleta”, explica Burke.
8.2 Pepsi Corporation
A PepsiCo e a Sedgwick James, Inc., a segunda maior corretora de seguros do mundo,
desenvolveram um DDS de administração de riscos para ajudar a minimizar as perdas da PepsiCo
derivadas de acidentes, roubos e outras causas. A seguradora utiliza o sistema INFORM de
administração de riscos que combina o poder analítico de modelagem de apoio à decisão do Focus
com as possibilidades de análise gráfica da Focus/EIS para Windows. Em decorrência disso, os
gerentes da PepsiCo em todos os níveis podem localizar tendências críticas, desagregar em busca de
informações de backup, identificar problemas potenciais e planejar maneiras de minimizar riscos e
maximizar lucros, o que facilita a tomada de decisão.
8.3 Procter & Gamble
No ano de 1996, quando portal era apenas o nome composto de uma porta, a divisão de TI da
Procter e Gamble Co. começou a desenvolver um sistema rudimentar para compartilhar documentos
e informações na intranet da empresa. Enquanto as demandas de usuários e o número de páginas de
rede apoiados pelo sistema cresciam, a equipe de TI ampliava o escopo deste catálogo de
conhecimento global. O grande sistema é um imenso banco de informações que permite a todos os
97.000 funcionarios da Procter & Gamble em todo o mundo de encontrarem informações
específicas para suas necessidades.
Embora o sistema ajudasse a manter coerência de grande quantidade de dados, ele ainda conduzia a
uma sobrecarga de informações. “O que a Procter & Gamble realmente precisava era uma forma de
personalizar a informação de cada funcionário, com base em seu trabalho”, diz Dan Gerbus, gerente
de projetos da empresa.
Gerbus diz que funcionários da Procter & Gamble serão capazes de olhar para seu “painel”, que
lhes oferecerá uma visão prefixada de várias fontes de informações, e encontrar toda a informação
atualizada que precisem para tomar decisões sobre novos produtos, campanhas de propagandas e
outras iniciativas. “Se um gerente sempre precisar localizar algumas peças-chaves de informação,
seremos capazes de construir um painel para isso”, diz Gerbus. “Mas também forneceremos as
ferramentas para que consigam a aplicação ou fonte de dados para uma análise mais profunda”.
Considerações Finais
As empresas encontram-se em um ambiente competitivo e acirrado, em busca de novos clientes, de
novos produtos e de reduzir custos operacionais. Ao decorrer dos anos são criados métodos que
ajudam ao gestor tomar decisões para o melhor andamento da organização, sendo que nas últimas
décadas os sistemas de informação foram essenciais para auxiliar o gestor neste processo decisório.
Os sistemas de informações são classificados em: gerenciais, de apoio à decisão e para executivos.
Estes têm o objetivo de aproximar o gestor das situações que a empresa estar sujeita no seu
ambiente, sendo que o sistema de informações gerenciais pode ser considerado o agrupamento dos
demais, por ter como finalidade o processamento dos dados em informações para o gestor no
desempenho de suas atividades.
O modelo gerencial de entrada de dados, processamento, e saída da informação já transformada, é
um modo de visualizar o processo que os sistemas trazem para dentro da organização. Captam
dados e transformam em informação para que o gestor disponha de uma ferramenta poderosa na
tomada de decisão. A tomada de decisão, quando auxiliada por um sistema de informação
adequado, ajuda o gestor a exercer funções fundamentais da administração.
O sistema de informações gerenciais quanto mais ágeis e confiáveis for, melhor será para a empresa
que o tiver, pois inúmeros são os benéficos e a sua importância para o gestor chegar a uma tomada
de decisão eficaz. Hoje as empresas que implantam o SIG dão um passo à frente da concorrência.
Sua importância, destacada neste artigo, é a proximidade que os setores passam a ter com a
utilização de um sistema integrado para gerar as informações, e dispor as mesmas para o gestor. É
através da informação que o processo decisório se torna eficiente nas funções exercidas pelo
administrador, e este processo depende de informações oportunas e de conteúdo confiável para que
seja tomada a decisão adequada.
Inúmeros são os benefícios que a utilização do SIG traz para a empresa, e entre eles destacam-se os
internos e externos que proporcionam o gerente de ter um suporte para o planejamento estratégico,
o nível mais alto da empresa, de tomar as decisões conforme o que o SIG processa e transforma em
relatórios de uso no planejamento.
Nos casos apresentados das empresas que adotaram sistemas para melhorar seu processo de decisão,
mostra que elas estão preocupadas em acelerar a forma de transformar os dados em informações
precisas para minimizar custos e aproximar os setores. E o mais importante desta adoção de
sistemas, é o auxílio dos sistemas de informações para a tomada de decisão.
Portanto, o sistema de informações gerencia, cada vez mais serão de suma importância para o gestor
no seu processo decisório. A proximidade da informação para os gestores deixam-nos com
ferramentas importantes e aceleram o processo de ação para uma decisão coerente com a situação
desejada pela a empresa.
ETAPA 2
Esta atividade é importante para que você evidencie, juntamente com seu grupo, as vantagens
competitivas que os Sistemas de Informações proporcionam às empresas.
Passo 1 (Equipe)
O novo perfil do Administrador
Desde a oficialização da profissão de Administrador, em 9 de setembro de
1965, o mercado de trabalho, as organizações e principalmente a amplitude da
profissão vem passando por profundas transformações até os dias atuais. Cada
vez mais os profissionais que atuam na gestão, principalmente como gerentes
e executivos, estão se defrontando com novos desafios, impostos pela grande
competitividade e necessidade constante de inovação. Nesse contexto, o atual
administrador deverá ter bem claro qual seu papel, que conhecimentos devem
ter e quais habilidades lhe serão exigidas, para conseguir se sobressair num
ambiente acelerado e de mudanças.
Atualmente, dentre os vários fatores que influenciam a tomada de decisões nas organizações, pode-
se dizer que o de maior dificuldade de gerenciar é o tempo, pois além de escasso, é verdadeiramente
não renovável. A capacidade de reação rápida, de decidir e responder às situações em um curto
espaço de tempo é indispensável tanto aos gestores como às organizações e se constitui em
vantagem competitiva. Assim, o administrador deve decidir com assertividade e com rapidez,
perseguindo continuamente o aprimoramento desta habilidade.
Durante sua formação, o administrador estuda as diversas áreas de uma organização, para conseguir
uma visão completa e abrangente. O profissional contemporâneo deve sempre desenvolver um
pensamento sistêmico, entendendo a organização como um todo, suas interconexões, suas relações,
seus processos, porém, deve também ter conhecimentos específicos, normalmente obtidos por meio
de cursos de pós-graduação e especializações, o que enriquecerá e muito sua atividade.
A utilização dos recursos de Tecnologia da Informação (TI) é indispensável para a gestão de
qualquer negócio, seja por exigências fiscais, seja pela busca de eficiência operacional, redução de
custos ou até mesmo para conseguir manter-se competitivo. O gestor deve conhecer as tecnologias
disponíveis e os benefícios que podem trazer ao seu negócio, estar atento ao que é feito pelo
mercado e principalmente quais são as tendências que devem impactar sua atividade. De posse
dessas informações, cabem sempre análise e verificação da estratégia da empresa, o alinhamento
das tecnologias e suas projeções com essas estratégias, pois os rumos serão ou deverão ser
mudados, diante de inovações tecnológicas que surgem ou venham a surgir e interfiram na atividade
da empresa.
Independente dos conhecimentos e habilidades que o profissional tenha e desenvolva, é importante
que busque também crescimento pessoal, pois este irá impactar em suas atitudes e estas, por sua
vez, influenciam diretamente os resultados, seja como líder ou como membro de uma equipe. Como
líder, suas atitudes deverão inspirar os demais ao alcance dos objetivos pretendidos, mostrando os
caminhos e os incentivando, desta forma, indo além da técnica.
Enfim, aquele que consegue ser um estrategista capaz de conduzir sua equipe aos objetivos da
organização, hábil e rápido para tomar decisões assertivas, atento às novas tecnologias, conciliando
características de flexibilidade e inventividade para a solução de problemas do dia-a-dia, pode
considerar-se um bom administrador!
Título: Sistema de Informações Gerenciais e a Contabilidade de Custos
RESUMO
O presente trabalho demonstra a importância do Sistema de Informações Gerenciais – SIG – para
tomadas de decisões pelos diversos segmentos das organizações. Através de definições objetivas,
são apresentadas as condições necessárias para implantação de um SIG, assim como todas as
etapas indispensáveis ao seu desenvolvimento. No decurso do trabalho, são oferecidas alternativas
entre criar umSIG ou aproveitar ao máximo a capacidade dos sistemas existentes. Além
disso,evidencia-se a integração entre o SIG e a contabilidade. Ficou comprovado que o SIG
constitui o primeiro passo para o controle da informação, tornando-se necessária a implementação
de outros sistemas/recursos para embasar a tomada de decisões eficientes e eficazes.
1. Introdução
Este trabalho foi elaborado para apresentar os modelos de Sistemas de Informações Gerenciais –
SIG – em suas diversas etapas, assim como a necessidade de integração entre o SIG e a
Contabilidade, pois, a despeito de existirem sistemas mais modernos, o SIG constitui o passo inicial
para o processamento e formatação de informações com o uso de tecnologias disponíveis.
No capítulo 2, apresenta-se a importância da ética para a tomada de decisão. Já no capítulo 3, são
caracterizados os sistemas de informações, assim como os seus componentes. O capítulo 4 trata do
modelo de Sistema de Informação Gerencial-SIG, suas vantagens, limitações e formas de
implantação. No capítulo 5,
desenvolve-se a integração entre a Contabilidade de Custos e o Sistema de Informações Gerenciais
(SIG). Finalmente, no capítulo 6, tem-se uma reflexão sobre a necessidade da informação gerencial
contábil.
2. A Ética e a Tomada de Decisão
A tomada de decisão exige o conhecimento de algumas ferramentas ou modelos, que podem ser
simples ou complexos. Todavia, o mais importante é que sejam funcionais, pois a qualidade dos
dados é determinante para consecução dos objetivos a serem alcançados.
Dentre um conjunto limitado de alternativas, as hipóteses de preferências completas e transitivas
deverão ser suficientes para permitir a mensuração numérica da preferência por determinada
proposta. Dessa forma, existem algumas condições indispensáveis antes de ser feita a opção, como
se pode observar abaixo:
as preferências são completas e transitivas;
entre dados com resultados idênticos, é escolhido àquele que tem maior.
probabilidade de ocorrer;
situações complexas de apostas podem ser decompostas em situações mais
simples;
existência de uma aposta segura que seria ideal.
A correta tomada de decisão é um problema que antecede a existência da empresa e pode
adentrar também o campo da ética. Os estudiosos da ética têm proposto diversas
alternativas para orientar a tomada de decisão. se enfoques, dentre outros, estão sintetizados
em duas categorias amplas: a de ontológica, que enfatiza o motivo para alcançar o objetivo
e a teleológica, que se concentra no próprio objetivo.
Às vezes, diz-se que os deontólogos destacam o que é certo; enquanto os tisiólogos se
preocupam com o que é bom. Aqueles argumentam que motivos maus jamais podem ser
justificados por bons objetivos; enquanto estes entendem que objetivos maus viciam
objetivos bons.
Considerando que a Contabilidade produz informações visando à tomada de decisão, a ética
desempenha um papel potencialmente importante na ampliação do conhecimento e um
referencial útil para tal empreitada.
3. Sistemas de Informações
Tratar de Sistemas de Informações vão nos reportar a alguns conceitos básicos e
indispensáveis para se entender o seu correto funcionamento. Existem inúmeras definições
de tais elementos, entretanto tudo tende a convergir para uma mesma direção, como pode
ser verificado abaixo:
dado: elemento em estado bruto, primário e isolado, sem significação capaz de gerar uma
ação. A título de exemplo, podemos citar: ativo, passivo, capital, lucro, vendas, etc. Logo,
há necessidade de algum tipo de processamento para se chegar a uma conclusão ou
observação sobre a empresa;
informação: é o dado trabalhado e processado dentro das especificidades exigidas pelos
usuários, com significado próprio, relevante e utilizado para causar uma ação proveniente
do processo de tomada de decisão. Prosseguindo o mesmo juízo do exemplo anterior, o
ativo de uma empresa devidamente estruturada e organizada, agregado a outros dados como
vendas, passivo e lucro, pode informar o giro do ativo, a participação de capital de terceiros
e o retorno sobre o investimento;
sistema: combinação de partes coordenadas para um mesmo resultado, ou de maneira a
formar um conjunto organizado.
4. Sistema de Informação Gerencial – SIG
Os sistemas de informações gerenciais estão relacionados às atividades de gestão, tendo
como objetivo fornecer subsídios às diversas áreas funcionais da organização e oferecer
assistência às tomadas de decisões para identificar e corrigir problemas de competência
gerencial. Além disso, também auxiliam no processo de planejamento e controle
empresarial, tratando os vários bancos de dados dos sistemas transacionais.
Considerações Finais
Usualmente, a informação gerencial contábil tem-se apresentado como financeira. Todavia,
este campo de atuação foi-se ampliando para incluir, também, informações operacionais,
tais como: custo de produção, fornecedores, unidades produzidas e medidas de
lucratividade dos produtos, serviços e clientes. Pode medir também o desempenho de
unidades operacionais descentralizadas, como as divisões e os departamentos.
Esse tipo de conhecimento representa um dos meios primários pelos quais os funcionários,
gerentes e executivos recebem opinião sobre suas atuações, capacitando-os a aprenderem
com o passado e, consequentemente, aperfeiçoarem-se para o futuro.
Os sistemas de informações gerenciais têm por finalidade auxiliar e dar suporte no processo
de cumprimento das metas e objetivos traçados pela organização.
Esses sistemas deverão fornecer aos administradores ou executivos, informações que
permitam controlar, organizar e planejar, de forma eficiente e eficaz as diversas áreas
funcionais da organização.
Vale salientar que, atualmente, com o grande avanço da tecnologia de informação, têm-se
fornecido informações gerenciais em tempo real, permitindo decisões rápidas e adequadas.
A integração do SIG com a Contabilidade é fundamental para a gerência trabalhar com as
ferramentas de planejamento e controle objetivando a tomada de decisão eficiente e eficaz,
e contribuindo para assegurar o valor agregado aos bens e serviços de uma organização.
Sendo o SIG, apenas o primeiro passa para um controle efetivo da informação, há
necessidade de envolveram outros sistemas, a fim de que os gestores mantenham-se cada
vez mais atualizados com as novidades desse mercado, tomando decisões fundamentadas
em recursos da moderna tecnologia.
É sabido que as empresas obtêm sucesso e prosperam com base na elaboração de produtos e
de serviços que os clientes valorizam porque foram produzindo e distribuídos por meio de
processos operacionais eficientes, e cujos resultados foram efetivamente divulgados e
vendidos aos consumidores pelas empresas.
Portanto, a informação gerencial contábil não pode garantir o sucesso dessas atividades
organizacionais críticas, porém seu mau funcionamento resultará em severas dificuldades
para as organizações.
VANTAGENS COMPETITIVAS CONSEGUE IDENTIFICÁ-LAS NA SUA
EMPRESA
Muito se fala e se escreve a respeito das vantagens competitivas ou de diferencial
competitivo das empresas. Vantagem competitiva é a capacidade de uma empresa agregar
maior valor do que outras empresas no mesmo produto.
Uma determinada empresa pode ter vantagem competitiva, ou não, sobre outra empresa que
atue no mesmo mercado ou mesmo setor de negócios. Um exemplo de vantagem
competitiva pode ser a ausência de concorrentes. A vantagem competitiva procura isolar as
características de oportunidades únicas de produtos-mercados que darão à empresa forte
posição competitiva. Ela deve ser necessariamente apropriável, ou seja, deve ser capaz de
reter para a empresa o valor agregado que criou. Uma vantagem competitiva forma a base
para o sucesso corporativo. Fica evidente que o rumo mais adequado para a futura
estratégia empresarial será aquele em que a empresa possa distinguir-se favoravelmente de
suas concorrentes. A busca da vantagem competitiva incentiva o desenvolvimento de
competências distintas e direciona para otimização de custos de distribuição ou
diferenciação de maior valor para o consumidor. Os indicadores de vantagem de posição
são as habilidades de altas influências e recursos que fazem o máximo para reduzir custos
ou criar valor ao cliente. Cada atividade na cadeia de valor de uma empresa é influenciada
pelo efeito combinado destes indicadores (Porter 1985). Mas você pequeno empresário
consegue identificar na sua empresa quais são essas vantagens e está usando-as para
melhorar seu negócio, para ter um diferencial de vantagem em relação aos seus ocorrentes
ou para se mantiver no mercado. Vamos citar algumas vantagens que muitas empresas usam
independente de seu tamanho que poderão ser de ajuda: - A sua Marca é conhecida, você a
destaca nos rótulos, nas embalagens, nas notas fiscais, nas correspondências internas e
externas, nos envelopes, nos e-mails, nos veículos da empresa, e ela está devidamente
registrada e nas categorias corretas. - A Localização de sua empresa favorece a distribuição
de seus produtos tanto por rodovias, como por portos, como por aeroportos, ou avenidas;
favorece também o acesso de seus funcionários e dá a devida segurança. - Seu Preço é o
que os clientes desejam pagar ou é uma limitante para que você possa ampliar seu negócio.
- A Qualidade de seus produtos é reconhecida pelos clientes e consumidores ou é
considerada “segunda linha” ou “carregação”. - A Força de Venda é dedicada, conhece bem
o produto e o mercado, está motivada e treinada, conhece as necessidades dos clientes ou é
apenas “tirador de pedidos”. - Os Pontos de Vendas são suficientes para atender o maior
número de clientes, estão bem localizados, organizados e bem supridos. - A sua Assistência
Técnica é suficientemente ágil e poderá ser encontrada em todo território em que se vende o
produto. - A Garantia que cobre seus produtos é um atrativo ou está abaixo do que seus
concorrentes oferecem. - A rapidez na Entrega faz de sua empresa a primeira opção dos
seus clientes e consumidores. - Seu SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) está sempre
disponível, seus atendentes são claros, objetivos e preparados para responder e solucionar
problemas. - Sua Rede de Distribuição dá a devida atenção aos seus produtos ou coloca
outros concorrentes como prioritários. - Sua empresa tem um Plano de Negócios para
monitorar todo o trajeto, rentabilidade e viabilidade de seu produto. - Tem também um
Planejamento Estratégico por mais simples que seja para você corrigir rapidamente algo
que não esteja ocorrendo como o planejado. - Seus Funcionários estão Motivados e faz da
empresa o seu próprio negócio, isto é; vestem a camisa, o boné e tudo que for necessário.
Vantagem Competitiva Sustentável é a capacidade de se manter a Vantagem Competitiva ao
longo do tempo a despeito de entradas no mercado ou de tentativas de imitação por
concorrentes. A melhor medida da sustentabilidade de uma vantagem competitiva é por
quanto tempo uma empresa conseguirá desfrutar de uma lucratividade acima da média do
mercado ano a ano. A estratégia competitiva preocupa-se com a posição da empresa em
relação aos seus concorrentes no mercado escolhido; ela é o casamento das capacidades
internas com os relacionamentos externos. Uma estratégia bem sucedida é baseada em fazer
bem o que os concorrentes não podem, ou não podem prontamente, mas não em fazer o que
eles podem ou já fizeram.
VANTAGEM COMPETITIVA
O que é vantagem competitiva? O que é um diferencial?Diferencial é tudo aquilo que faz
com que algo ou alguém fique diferente. Vantagem competitiva ou diferencial competitivo é
uma ou um conjunto de características que permitem a uma empresa diferenciar-se, por
entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto
de vista dos clientes.
Como a vantagem competitiva é algo que torna a sua empresa - ou você - diferente para
melhor, aos olhos dos seus clientes, também é conhecida como diferencial competitivo.
Ou seja: VANTAGEM COMPETITIVA, ou diferencial competitivo, para um dado
segmento de errado, é a razão pela qual os seus clientes escolhem a oferta da sua empresa, e
não a dos seus concorrentes, exatamente porque sua oferta tem algo - a vantagem
competitiva - que eles buscam e é única ou melhor do que a oferta dos concorrentes.Ou
resumindo: VANTAGEM COMPETITIVA é o que faz com que a sua oferta seja a escolhida
pelos seus clientes e clientes potenciais, dentre todas as ofertas disponíveis no seu mercado
de atuação. A VANTAGEM COMPETITIVA é sempre relativa, não há nada que seja, a
priori, uma vantagem competitiva. As vantagens competitivas somente serão vantagens e
competitivas quando e se ajudarem a estabelecer uma oferta com características que
forneçam razões para os seus clientes escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus
concorrentes. Vantagem competitiva é sempre uma posição relativa dentro do seu mercado
ou segmento de atuação. Se os seus concorrentes têm bom atendimento, bom atendimento
não é vantagem competitiva, é obrigação.
Se os seus concorrentes usam o conhecimento para criar ofertas de valor para o cliente, o
uso de conhecimento é uma obrigação para a sua empresa competir no mercado, não uma
vantagem competitiva.Vantagem competitiva é sempre algo que realça a sua oferta sobre a
oferta dos concorrentes. Por isso, relativa. Os tipos de VANTAGEM COMPETITIVA.
Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente
(a mais comum).Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento,
Receptividade, e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem
competitiva.O "Reconhecimento" refere-se a você ter um serviço único ou diferente para os
seus clientes, refere-se a você produzir um serviço ou produto com características que
levem o cliente a comprar de você e não dos concorrentes. Então "Reconhecimento" e
vantagem competitiva têm o mesmo conceito.Mas o que caracteriza uma vantagem
competitiva? As características das VANTAGENS COMPETITIVAS:
Qualquer vantagem competitiva deve ter as seguintes características:
1. A vantagem competitiva precisa ter valor para os clientes.
Não basta ser diferente ou único essa diferença ou unicidade precisa ser desejada, buscada,
almejada pelos seus clientes. Uma vantagem competitiva que não agregue valor para os
clientes, que eles não tenham interesse, não é vantagem competitiva, é desperdício!
2. A vantagem competitiva não pode ter outras vantagens competitivas substitutas
disponíveis prontamente aos concorrentes.
Se os concorrentes não podem copiar a vantagem competitiva, mas podem substituí-la,
então o impacto dessa vantagem é neutralizado.
3. A empresa precisa ter os recursos e a capacidade para fornecer a vantagem competitiva
para os clientes de forma constante e consistente.
Se a empresa não possui os recursos, ou não tem algumas capacidades necessárias, a
vantagem competitiva terá vida curta. Fará com que a empresa invista e perca os recursos
na tentativa de desenvolver essa vantagem competitiva.
4. A vantagem competitiva precisa ser sustentável.
Se a vantagem competitiva não puder ser sustentada ao longo do tempo, se ela puder
facilmente ser copiada pela concorrência, então a vantagem competitiva não dura e a
empresa não obtêm vantagens no seu mercado de atuação. Para você trabalhar com o
"Reconhecimento": diferencial ou vantagem competitiva, são necessários quatro passos a
serem praticados sempre, continuamente:
1º - Fique de olho na concorrência.
Para ter e manter uma vantagem competitiva você precisa ser único ou diferente. Para você
ter essa garantia fique de olhos bem abertos sobre os concorrentes. Se possível, tenha
amigos ou conhecidos de confiança que sejam clientes dos seus mais importantes
concorrentes para detectar antecipadamente possíveis diferenciações, cópias ou
substituições que estejam sendo preparadas por eles.
2º - Faça a diferença.
Só há três maneiras de sua empresa atuar e se manter no mercado: - copiar,
- inovar ou - revolucionar. A cópia é o que os seus concorrentes tentam fazer com a sua
vantagem competitiva. Quando você atua na inovação, na melhoria contínua do seu
diferencial, você busca manter a distância dos seus concorrentes, ou ampliar esta distância.
Se você é único na sua oferta ao mercado, se só você oferta esse serviço ou produto, ou
característica destes, é porque você foi um revolucionário. Após a sua revolução você pode
melhorar continuamente o seu serviço e cair na inovação, ou providenciar uma nova
revolução (difícil, mas desejável).Leia o artigo: "Só Há 3 Estratégias! “.
3º - Bote a boca no mundo.
Já que você tem "Reconhecimento" no mercado por ser único ou diferente, por você ter
uma vantagem competitiva, anuncie, divulgue, publique, faça das tripas coração, mas faça
chegar ao ouvido, ao âmago do seu cliente potencial que você tem esse bendito diferencial.
Faça com que o seu público alvo saiba, experimente, veja, saboreie, absorva, vibre mate o
desejo com a sua vantagem competitiva, com esse diferencial que você tem que é a razão da
escolha dos seus clientes por você.
4º - Cumpra o prometido.
Cuide para que o anunciado seja entregue. SEMPRE! Como disse Yoda, no filme "O
Império Contra-Ataca":- "Tentar! Isso não existe. Só existe fazer ou não fazer!”.Isso pode
significar ficar de olho em tecnologia e conhecimento, personificados nos seus empregados.
E também na prevenção do erro (indesejado, mas inevitável), e os respectivos
procedimentos na sua ocorrência, devem estar estabelecidos e constantemente atualizados.
Referências
http://www.efagundes.com/artigos/Afinal_para_que_serve_a_TI.htm
https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIpHvUjctMDVhZWEzMTItZjE3ZS00NTY3LTgy
MjYtYzA2NDJmYWNhMGMw&hl
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sig-e-sua-importanciapara-tomada-de-
decisoes/26869
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-novo-perfil-doadministrador
https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B2EGIpHvUjctZjQ1Y2YxNmMtZjM5MS00YzdmLWIz
NTktNmQ0NDBkY2VlMmQw&hl=en>
http://www.slideshare.net/leandrogynprof/sistemas-de-informaes-gerenciaisaula3>.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vantagenscompetitivasconsegue-identifica-
las-na-sua-empresa/11642
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/120.htm
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