nob 91 – 93 – 96
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NOB 91 – 93 – 96
Prof. Milton J. C. Bernardes
NOB – 91 Introdução
• Elaborada em conformidade com a lei 8080/90• São estabelecidas nesta Norma tanto os
aspectos de natureza operacional • Intrinsecamente necessários ao
gerenciamento dos serviços e ações de saúde – estabelecidos pela Constituição de 1988, – Abrangência nos três níveis de governo, como
também do controle, acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos.
NOB – 91 Introdução
• Visando a adoção da nova política de financiamento do SUS sendo dividida em:– financiamento da atividade ambulatorial
proporcional à população; – recursos transferidos na forma de AIHs a cada
unidade executora, proporcional à população; – custeio da máquina administrativa do
INAMPS/MS; – custeio de Programas Especiais em saúde
NOB - 91
• Financiamento a atividade Ambulatorial– Quantitativo de pessoas• Conforme estatísticas – IBGE• Valores SEMESTRAIS / ANUAIS• Índice de reajustes conforme cobertura
AMBULATORIAL• TODOS os serviços serão pagos pela cobertura
ambulatorial (Públicos / complementares)
NOB - 91
• Financiamento a atividade Ambulatorial– A unidade de cobertura ambulatorial (UCA) será
reajustada pelo INAMPS– Devendo se considerar os seguintes critérios para
o reajuste• População• Capacidade Instalada• Qualidade e desempenho técnico
– Após 91 será atualizado conforme as diretrizes orçamentárias e financeiras do INAMPS
NOB - 91
• Financiamento a atividade Ambulatorial– O INAMPS transferirá até o último dia útil de cada
mês, diretamente aos – Estados– Distrito Federal – Municípios– Duodécimos mensais, – Guia de Autorização do Pagamento
NOB - 91
• O Sistema de Cobertura Ambulatorial será executado em 04 (quatro) etapas: – Cobertura Ambulatorial em janeiro/91 e criação
dos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde; – Estabelecimento de requisitos básicos para
transferências de recursos diretamente aos Municípios;
NOB - 91
• O Sistema de Cobertura Ambulatorial será executado em 04 (quatro) etapas: – Articulação entre Municípios através da
constituição de Consórcios com o objetivo de desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam;
– Pagamento dos prestadores, diretamente pelo INAMPS• através SIA-SUS, a partir de fevereiro de 1991.
NOB - 91
• O Sistema de Cobertura Ambulatorial– O valor do repasse será obtido pela UCA x
População do Município– O total será dividido em 12 (Duodécimos) partes– Será subtraído o pagamento dos prestadores
(Serviço complementar)– 10% Seria transferido para SES– O Restante seria dividido pela população
NOB - 91
• O Sistema de Cobertura Ambulatorial– Os municípios que não atendem aos critérios da
Lei 8080/90 e no INAMPS/MS• Estado gerir os recursos
– Se ao final tive saldo, este será alocado• Fundo de Saúde dos Estados e Municípios• Caso não tenha Fundo de Saúde os recursos passam
diretamente para uma conta da SES no Banco do Brasil
NOB - 91
• São requisitos básicos para as transferências automáticas e diretas de recursos de custeio do SUS para os Municípios– Conselho Municipal de Saúde, composto por
representantes:• Governo Municipal• Prestadores de serviços• Profissionais da Saúde• Usuários
NOB - 91
• São requisitos básicos para as transferências automáticas e diretas de recursos de custeio do SUS para os Municípios– Criação do Fundo Municipal de Saúde– Apresentação do Plano Municipal de Saúde• Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde• Referendado Pela autoridade do poder executivo
– Programação e orçamentação da Saúde
NOB - 91
• São requisitos básicos para as transferências automáticas e diretas de recursos de custeio do SUS para os Municípios– Apresentação do relatório de gestão local
• Desempenho Assistencial• Desempenho Gerencial• Desempenho Financeiro
– Contrapartida de no mínimo 10% – Comissão de Elaboração do Plano de Carreiras, Cargos e
Salários • prazo de 02 (dois) anos para a sua implantação
NOB - 91
• Os municípios poderão formar consórcios administrativos intermunicipais
• O município polo deve conter com uma rede de complexidade adequada para atendimento da população
• O pagamento dos custeios de forma crescente levando em conta a hierarquização entre cada município
NOB - 91
• Se firmar instrumento de acordo com o MS os recursos poderão ser repassado de fundo a fundo ao munícipio polo
• O sistema de repasse para os prestadores será feito de forma descentralizada– Entidades filantrópicas, – hospitais universitários,– Entidades contratadas e conveniadas
NOB-93
NOB-93
• Tem o objetivo de traçar metas para a descentralização da gestão do SUS
• Gerenciamento da Descentralização– Federal - Comissão Intergestores Tripartite• União (MS)• Estados (CANASS)• Municipios (CANASEMS)
NOB-93
• Gerenciamento da Descentralização– Estadual - Comissão Intergestores Bipartite• Estados (SES)• Municipios (CANASEMS)• O Secretário de Saúde da Capital será membro nato
NOB-93
• Gerenciamento da Descentralização– Municipal – Conselho Municipal de Saúde• Governo Municipal• Prestadores de serviços• Profissionais da Saúde• Usuários
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente• Contratação e autorização do cadastramento dos
prestadores• Programa e autoriza o quantitativo de AIH e dos
procedimentos ambulatoriais• Controla e avalia os procedimentos ambulatoriais e
hospitalares– Público– Privado– Filantrópicos
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente• Gestão das unidades municipais• Incorpora a rede de serviços de:
– Ações Básicas de Saúde– Nutrição– Educação– Vigilância epidemiológica– Vigilância Sanitária– Vigilância Ambiental– Saúde do Trabalhador
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente – Requisitos• Mostrar interesse na gestão para a CIB• Comprovar que possui o Conselho de Saúde – Ata de
Reuniões• Fundo Municipal de Saúde / Conta Especial
– Comprovada por extrato bancário
• Dispor do médico responsável pela emissão das AIH– Não seja credenciado– Não possua vinculo com prestador conveniado ou contratado
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente – Requisitos• Dispor de condições para
– Programar – Avaliar Prestação de Serviços– Acompanhar
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente – Requisitos• Manter registros e remessa mensal de
– Nascidos Vivos– Mortalidade– Doenças de Notificação Compulsória– Registros de estabelecimentos e produtos
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Incipiente – Operacionalização• Assinatura pelo gestor das Fichas de Cadastros de
Hospital e Fichas de Cadastro Ambulatorial • As unidades Ambulatoriais encaminhará ao gestor os
BPA– Serão assinadas pelo gestor e assim respondendo pela
veracidade
• As unidades Hospitalares encaminhará ao gestor as AIH– Serão encaminhadas pera o MS
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Parcial• Tudo que é feito na incipiente• Oferta serviços reabilitação com autonomia• Tem maior autonomia na alocação de recursos
financeiros
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Parcial - Requisitos• Apresentar a CIB
– Plano Municipal de Saúde Atualizado– Relatório de Gestão Atualizado– Comprovar anualmente contrapartida de recursos próprios
NOB-93
• Condições de Gestão Municipal– Gestão Semi-plena• O município assume completa responsabilidade sobre a
gestão de prestação de serviços• Exceto as unidades sob gestão estadual• Recebe mensalmente o total dos recursos financeiros
para custeio correspondentes aos tetos ambulatorial e hospitalar estabelecidos.
NOB-93
• Financiamento– Ambulatorial• Operacionalização do SAI/SUS• Formulário de Autoriazação de Procecimentos
Ambulatorial de alto custo – APA– Devendo ser autorizada exclusivamente pelo profissional
Médico.
NOB-93
• Financiamento– Fundo de Apoio ao Estado – FAE• Enquadrados em Gestão
– Parcial – Semi-plena
• Tratamento– Fora do Domicilio– Medicamentos especiais– Órteses e Próteses ambulatoriais
NOB-93
• Financiamento– Fundo de Apoio ao Estado – FAE• Forma de Calculo
– 5% da Unidade de Cobertura Ambulatorial – Multiplicado pelo numero de habitantes do estado– Dividido em 12 X (Duodécimo)
NOB-93
• Financiamento– Fundo de Apoio ao Municipio – FAM• Enquadrados em gestão
– Incipiente– Parcial– Semi – Plena
• Forma de Calculo– 5% da Unidade de Calculo Ambulatorial do estado.– Multiplicado pelo numero de habitantes do município– Dividido em 12 X (Duodécimos)
NOB-93
• Financiamento– Financiamento das Atividades Hospitalares• SIH/SUS• AIH• Teto de AIH será proporcional a população
– 8% da população municipal– 2% da população Estadual
» Aprovado pela CIB > 10% da população do estado
NOB 96
NOB - 96
• consubstanciados na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986);
• Definidos na Constituição Federal (1988) e Leis 8080/90 e 8142/90;
• Consolidados na IX Conf. Nac. Saúde - 1992 ("MUNICIPALIZAÇÃO É O CAMINHO")
NOB - 96
• Introdução– Promover e consolidar o pleno exercício– Caracterizar a responsabilidade sanitária de cada
gestor – Reorganizar o modelo assistencial– Aumentar a participação % da transferência
regular e automática (fundo a fundo)• Reduzindo o pagamento por produção
NOB - 96
• Introdução– Fortalecer a gestão do SUS, – Compartilhada entre os governos municipais,
estaduais e federal, • através das Comissões Intergestores Tipartite e
Bipartites,
– Epaços permanentes de negociação e pactuação entre gestores
NOB - 96
• Introdução– Estabelecer vínculo entre o cidadão e o SUS.– cadastramento e adscrição da clientela e criando o
CARTÃO SUS-MUNICIPAL.
NOB - 96
• Características– Estabelecer a "direção única em cada nível de
governo”• Conferindo responsabilidade ao gestor
– Caracterizar os Sistemas Municipais de Saúde• Principios básicos do SUS• Dando ênfase a Integralidade, descentralização e
hierarquização
NOB - 96
• Características– Estabelecer a "direção única em cada nível de
governo”• Conferindo responsabilidade ao gestor
– Caracterizar os Sistemas Municipais de Saúde• Principios básicos do SUS• Dando ênfase a Integralidade, descentralização e
hierarquização
NOB - 96
• Características– O principal instrumento formalizador das relações
é a Programação Pactuada e Integrada - PPI – Os níveis estaduais e federal devem exercer o
papel redistributivo, garantindo a eqüidade • Com discriminação positiva
NOB - 96
• Características– Fortalecer a função gestora das Secretarias
Estaduais• definição de responsabilidades para a coordenação do
SUS
– Redefinir as funções do Ministério da Saúde• maior integração entre seus órgãos e instituições • descentralização das responsabilidades
NOB - 96
• Características– Transferir a curto prazo, para a grande maioria dos
municípios brasileiros, a responsabilidade da gestão plena da atenção básica ambulatorial • médicas nas clínicas básicas, • Odontologia • Etc.
NOB - 96
• Características– Transferir aos municípios habilitados como
gestores da atenção básica, os recursos financeiros relativos a esta responsabilidade• PAB: piso ambulatorial básico de forma regular, direta e
automática• Fundo a fundo• Com base em um valor nacional per capita para a
população coberta – (R$: 1,00 /mês)
NOB - 96
• Características– Reorganizar a gestão dos procedimentos de alto
custo/complexidade ambulatorial• criação da APAC (Autorização de Procedimentos de Alto
Custo)
NOB - 96
• Características– Incorporar as ações de Vigilância Sanitária,
criando:• Piso Básico de Vigilância Sanitária• Ações de Média e Alta Complexidade em Vigilância
Sanitária
– Incorporar as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças• Coordenadas pela Fundação Nacional de Saúde
NOB - 96
• Características– Promover a reorganização do modelo de atenção• Ampliação de cobertura do PSF e do PACS
– Aprimorar a organização e operação dos Sistemas de Controle, Avaliação e Auditoria • Cadastro de unidades prestadoras de serviços (UPS)
NOB - 96
• Características– Aumentar a transferência regular e automática
(fundo a fundo)– Federais para • Estados • Municipios
NOB - 96
• Características– Definir as responsabilidades, prerrogativas e
requisitos das CONDIÇÕES DE GESTÃO, criadas nesta NOB:
– MUNICÍPIOS: • GESTÃO DA ATENÇÃO BÁSICA• GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL
– ESTADOS: • GESTÃO AVANÇADA DO SISTEMA ESTADUAL • GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL
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