5ª aula - gestão em saúde - nob 91, 93 e 96

Upload: maria-helena

Post on 18-Oct-2015

571 views

Category:

Documents


13 download

TRANSCRIPT

  • NORMA OPERACIONAL BSICA - NOB

    Professora: Andra Paula

  • NOB`S 1991 - 1993 - 1996

    As NOB`S, definem as competncias de cada esfera de governo e as condies

    necessrias para que Estados e Municpios possam assumir as responsabilidades

    dentro do Sistema.

    So instrumentos utilizados para a definio de estratgias a partir da avaliao

    peridica de implantao e desempenho do SUS.

    Embora o instrumento que formaliza a norma seja uma portaria do Ministrio

    da Sade, o seu contedo definido de forma pactuada entre o Ministrio da

    Sade e representantes dos Conselhos.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 2

  • OBJETIVOS DAS NORMAS OPERACIONAIS

    Induzir e estimular mudanas;

    Aprofundar e reorientar a implementao do SUS;

    Definir novos objetivos estratgicos, prioridades, diretrizes, e movimentos

    tticos operacionais;

    Regular as relaes entre seus gestores;

    Normalizar o SUS.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 3

  • PRINCIPAIS PONTOS DA NOB/SUS 01/91

    Criao da AIH - Autorizao de Internao Hospitalar;

    Criao do SIH Sistema de Informao Hospitalar;

    Criao do FEM Fator de Estmulo a Municipalizao.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 4

  • Consideram como municipalizados dentro do SUS, os municpios que

    apresentarem como requisitos bsicos:

    (a) Criao dos Conselhos Municipais de Sade;

    (b) Criao do Fundo Municipal de Sade;

    (c) Plano Municipal de Sade aprovado pelos respectivos Conselhos;

    (d) Programao e detalhamento do Plano de Sade;

    (e) Contrapartida de recursos para a sade do seu oramento;

    (f) Constituio de Comisso de Elaborao do Plano de Carreira, Cargos e Salrios,

    (PCCS) com o prazo de dois anos para a sua implantao.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 5

  • Instituiu a Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA) destinada a reajustar os

    valores a serem repassados aos Estados, Distrito Federal e Municpios;

    Modificou o sistema de pagamento aos prestadores de servios, com a

    implementao do Sistema de Informaes Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 6

  • PRINCIPAIS PONTOS DA NOB/SUS 01/93

    Formalizou os princpios aprovados na 9 Conferncia Nacional de Sade que

    teve como tema central a municipalizao o caminho.

    Cria transferncia regular e automtica (fundo a fundo);

    Habilitam municpios como gestores;

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 7

  • Define o papel dos Estados de forma frgil, mas esses, ainda assim, passam a

    assumir o papel de gestor do sistema estadual de sade;

    So constitudas as Comisses Intergestores Bipartite (de mbito estadual) e

    Tripartite (nacional) como importantes espaos de negociao, pactuao,

    articulao, integrao entre gestores.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 8

  • O processo de articulao entre os gestores do SUS, nos diferentes nveis do

    Sistema, ocorre, preferencialmente, em dois colegiados de negociao:

    A. Comisso Intergestores Bipartite e Conselho Nacional de Secretrios de

    Sade.

    B. Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade e Secretaria Estadual

    de Sade.

    C. Comisso Intergestores Tripartite e Conselho Nacional de Secretrios de

    Sade.

    D. Comisso Intergestores Bipartite e Comisso Intergestores Tripartite.

    E. Conselho Nacional de Secretrios de Sade e Conselho Nacional de

    Secretrios Municipais de Sade.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps

  • PRINCIPAIS PONTOS DA NOB/SUS 01/96

    O xito das mudanas promovidas com a NOB/SUS 01/93 levou construo de

    uma nova NOB que representasse um salto de qualidade na oferta dos servios

    e aes desenvolvidas pelo SUS em todo o Pas.

    A NOB/SUS 01/96 promoveu um avano no processo de descentralizao,

    caracterizando as responsabilidades sanitrias do municpio pela sade de seus

    cidados e redefinindo competncias de Estados e Municpios.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 10

  • OBJETIVOS DA NOB/SUS 01/96

    Promover e consolidar o pleno exerccio da funo de gestor de seus

    muncipes, redefinindo as responsabilidades dos Estados, Distrito Federal e

    Unio;

    Caracterizar a responsabilidade sanitria de cada gestor;

    Reorganizar modelo assistencial, descentralizando aos municpios a

    responsabilidade pela gesto e execuo direta da ateno bsica de sade;

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 11

  • Aumenta a participao percentual da transferncia regular e automtica;

    Fortalece a gesto do SUS, por meio das Comisses Intergestores Bipartite;

    Entre as principais caractersticas observadas na NOB/SUS 01/96 temos:

    Criao do PAB (Piso Assistencial Bsico), repassado fundo a fundo de forma

    regular e automtica, e com base em valor nacional per capita para a populao

    coberta;

    12 E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps

  • Reorganiza a gesto dos procedimentos de mdia complexidade ambulatorial;

    Reorganiza a gesto dos procedimentos de alta complexidade ambulatorial;

    Incorpora as aes de Vigilncia Sanitria, criando o Incentivo para as aes

    bsicas de Vigilncia Sanitria;

    Incorpora as aes de Epidemiologia e Controle de Doenas;

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 13

  • Promove ampliao de cobertura do PSF e Programa de Agentes Comunitrios

    de Sade;

    Aprimora o planejamento e define a elaborao da Programao Pactuada e

    Integrada (PPI);

    Define as responsabilidades:

    Gesto Plena da Ateno Bsica;

    Gesto Plena do Sistema Municipal de Sade;

    Gesto Avanada do Sistema Estadual e;

    Gesto Plena do Sistema Estadual para os Estados.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 14

  • A NOB 01/96 foi editada em novembro devendo ser imediatamente

    regulamentada para viabilizar sua implantao, entretanto em dezembro de

    1996 ocorreu uma substituio do ento ministro (Adib Jatene) pelo ento

    ministro (Carlos Albuquerque), gerando uma reorientao no Ministrio da

    Sade e uma rediscusso sobre alguns conceitos na verso original da NOB

    01/96.

    As principais alteraes foram:

    O conceito original do PAB foi modificado. Deixou de ser Piso Assistencial

    Bsico e passou a ser chamado de Piso da Ateno Bsica, ampliando sua

    abrangncia.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 15

  • Definiu uma parte fixa e uma parte varivel do novo PAB.

    O valor nacional da parte fixa do PAB foi definido em R$ 10,00 per capita/ano.

    O valor mximo da parte fixa do PAB foi estipulado em R$ 18,00 por

    habitante/ano.

    Criada a Parte Varivel do PAB que correspondia a incentivos destinados s

    seguintes aes e programas:

    I - Sade da Famlia (PSF);

    II - Agentes Comunitrios de Sade (ACS);

    III - Sade Bucal (SB);

    IV - Compensao de Especificidades Regionais;

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 16

  • V - Sade Indgena (SI); e

    VI - Sade no Sistema Penitencirio.

    A ateno sade, compreende trs grandes campos, a saber:

    o da assistncia, as atividades so dirigidas s pessoas, individual ou

    coletivamente, prestada no mbito ambulatorial, hospitalar e domiciliar;

    o das intervenes ambientais, incluindo as condies sanitrias, o controle de

    vetores e hospedeiros;

    o das polticas externas ao setor sade, que interferem nos determinantes

    sociais.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 17

  • O PAB (Piso de Ateno Bsica) consiste em um montante de recursos financeiros

    destinado exclusivamente ao custeio de procedimentos e aes de ateno bsica

    sade. Em relao ao PAB varivel, os incentivos so destinados s seguintes

    aes, EXCETO:

    A) Agentes Comunitrios de Sade (ACS).

    B) Consultas mdicas em especialidades bsicas.

    C) Sade Bucal (SB)

    D) Programa de Sade da Famlia (PSF).

    E) Sade Indgena (SI).

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps

  • O Piso Assistencial Bsico (PAB) destina-se, principalmente, ao:

    A) pagamento dos procedimentos executados pela equipe de mdicos da rede

    bsica.

    B) custeio de exames laboratoriais executados pelos hospitais de referncia da

    rede bsica.

    C) pagamento dos atendimentos executados pela equipe de mdicos da rede

    ambulatorial especializada.

    D) custeio de procedimentos e aes de assistncia bsica.

    E) custeio de exames diagnsticos por imagem executados pela rede contratada.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps

  • O PAB (Programa de Ateno Bsica), criado em 1997, composto de uma parte

    fixa e uma parte varivel relativa a incentivos para o desenvolvimento de aes

    no campo especfico da ateno bsica. Quanto utilizao dos repasses desse

    fundo, o dinheiro do PAB estar sendo corretamente empregado em:

    A) atendimento de mdia complexidade.

    B) pronto-atendimento.

    C) atendimento aos renais crnicos.

    D) atendimento hospitalar.

    E) consultas mdicas em especialidades que no sejam bsicas.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps

  • CONDIES DE GESTO DO MUNICPIO

    A habilitao dos municpios s diferentes condies de gesto significa a

    declarao dos compromissos assumidos por parte do gestor perante os outros

    gestores e perante a populao sob sua responsabilidade.

    A partir desta NOB, os municpios podem habilitar-se em duas condies:

    A. GESTO PLENA DA ATENO BSICA.

    B. GESTO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 21

  • GESTO PLENA DA ATENO BSICA -RESPONSABILIDADES

    Programao municipal dos servios bsicos;

    Reorganizao das unidades, cadastramento nacional dos usurios;

    Prestao dos servios cobertos pelo PAB;

    Contratao, pagamento aos prestadores dos servios;

    Manuteno do cadastro atualizado das unidades;

    Execuo das aes bsicas de vigilncia sanitria, epidemiolgica, controle de

    doenas e de ocorrncias mrbidas, acidentes...;

    Elaborao do relatrio anual de gesto e aprovao pelo CMS.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 22

  • GESTO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL RESPONSABILIDADES

    Programao municipal, contendo a referncia ambulatorial e hospitalar

    especializada;

    Criao de centrais de controle de procedimentos ambulatoriais e hospitalares

    relativos assistncia aos seus muncipes e referncia intermunicipal.

    Oferta de procedimentos ambulatoriais de alto custo e procedimentos

    hospitalares de alta complexidade conforme a PPI;

    Execuo das aes bsicas, de mdia e alta complexidade em vigilncia

    sanitria;

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 23

  • CONDIES DE GESTO DO ESTADO

    A habilitao dos estados s diferentes condies de gesto significa a

    declarao dos compromissos assumidos por parte do gestor perante os outros

    gestores e perante a populao sob sua responsabilidade.

    A partir desta NOB, os estados podem habilitar-se em duas condies:

    A. GESTO AVANADA DO SISTEMA ESTADUAL.

    B. GESTO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 24

  • RESPONSABILIDADES COMUNS S DUAS CONDIES DE GESTO

    Elaborao da PPI do estado;

    Elaborao e execuo do Plano Estadual de Prioridades;

    Gerncia de unidades estatais e de laboratrios de referncia;

    Formulao e execuo da poltica de sangue e hemoterapia;

    Organizao de sistemas de referncia, procedimentos especializados, de alto

    custo ou alta complexidade.

    E-mail: [email protected]

    Facebook http://facebook.com/profandreaps 25