neuropsicologianaaprendizagem. mapa das funções cerebrais 04 - Área motora voluntária (sede do...

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Neuropsicologia Neuropsicologia na na

AprendizagemAprendizagem

Mapa das Funções CerebraisMapa das Funções Cerebrais• 04 - Área Motora Voluntária (Sede do Sistema

Piramidal)

• 06 / 08 - Área Pré-motora

• 09 / 10 / 11 - Área Pré-frontal (Fenómenos Comportamentais)

• 44 - Área de Broca ou Área Anterior da Linguagem (Expressão da Linguagem Falada)

• 01 / 02 / 03 - Área Somestésica

• 05 / 07 / 40 - Área de Associação Sensitiva (Gnosia)

• 39 - Área de Percepção do Esquema Corporal

• 41 / 42 - Área Auditiva

• 22 - Área de Wernicke ou Área Posterior da Linguagem(Percepção da Linguagem)

• 17 - Área Visual Primária

• 18 / 19 - Área de Associação Visual

Áreas Delimitadas - BrodmannÁreas Delimitadas - Brodmann

Hemisférios CerebraisHemisférios Cerebrais

Hemisfério esquerdo Hemisfério direito

Verbal: usa palavras para nomear, descrever e definir; Não-verbal: percepção das coisas com uma relação mínima com as palavras

Analítico: decifra as coisas de maneira sequencial e por partes Sintético: unir coisas para formar totalidades

Utiliza um símbolo que está no lugar de outra coisa. Por exemplo o sinal + representa a soma Relaciona as coisas tais como estão nesse momento

Abstracto: extrai uma porção pequena de informação e a utiliza para representar a totalidade do assunto Analógico: encontra relação entre diferentes ordens; compreensão entre relações

Temporal: mantém uma noção de tempo, uma sequência dos fatos. Fazer uma coisa e logo outra Atemporal: sem sentido de tempo

Racional: extrai conclusões baseadas na razão e nos dados

Não-racional: não requer uma base de informações e fatos reais; aceita a suspensão do juízo

Digital: utiliza númerosEspacial: ver as coisas relacionadas a outras e como as partes se unem para

formar um todo

Lógico: extrai conclusões baseadas na ordem lógica. Por exemplo: um teorema matemático ou uma argumentação

Intuitivo: realiza saltos de reconhecimento, em geral sob padrões incompletos, intuições, sentimentos e imagens visuais

Linear: pensar em termos vinculados a ideias, um pensamento que segue o outro e que em geral convergem numa conclusão

Holístico: perceber ao mesmo tempo, concebendo padrões gerais e estruturas que muitas vezes levam a conclusões divergentes.

Consciência de cada HemisférioConsciência de cada Hemisfério

Hemisfério esquerdo Hemisfério direito

Lógico Intuitivo

Linear Holístico

Simbólico Concreto

Baseado na realidade Orientado à fantasia

Verbal Não-verbal

Temporal Atemporal

Abstracto Analógico

Habilidades Associadas à EspecializaçãoHabilidades Associadas à EspecializaçãoHemisfério esquerdo Hemisfério direito

Escrita à mão  

Símbolos Relações espaciais

Linguagem Figuras e padrões

Leitura Computação matemática

Fonética Sensibilidade a cores

Localização de factos e detalhes Canto e música

Conversação e recitação Expressão artística

CuriosidadesCuriosidades O cérebro tem 1 milhão e 600 mil quilómetros de fibras

nervosas.

H.E – processa factos por partes e sequencialmente.

Os músicos processam a musica no H.E e os aprendizes no H.D.

Os canhotos utilizam na sua maioria o H.E para a linguagem.

Resolução de problemas mais no H.D, para quem ainda não está dentro do problema, H.E.

Destros usam nas suas funções motoras grossas o H.D, as finas no H.E.

O H.D reconhece mais rapidamente as emoções negativas, o H.E as positivas.

Os neurónios são as células mais raras no cérebro, as células da glia são as mais numerosas (sistemas imunitário, trans. De nutrientes, etc.)

Energia Energia Só pesando 2% de todo o corpo humano consome 20% de

toda a energia.

O sangue fornece glucose, proteínas, oligo-elementos e oxigénio.

Recebe 90 litros de sangue por dia.

12 copos de água por dia (o órgão com maior % de água).

1/5 do oxigénio de todo o corpo (drogas da atenção provocam um maior fluxo de oxigénio ao cérebro)

Aprender Aprender

Estimulo (Interno ou experiência nova)

Processamento do estimulo (Nos seus mais variados níveis)

Potencial de memória

EstimuloEstimulo Ou já é conhecido, o que leva a uma melhoria da

estratégia.

Ou algo de novo, exigindo um trabalho mais elaborado.

A aprendizagem é a alteração da eficácia sináptica (questão interna).

Na prática é o desenvolvimento e aplicação da inteligência.

A aprendizagem depende muito mais de processos externos que internos.

O comportamento determina a aprendizagem.

Aprender é um processo complexo onde a resposta certa pode não poder ser aplicada.

A complexidade do problema a estudar é que leva a um crescimento sináptico e não a sua resolução.

O sonoO sono O sono sem sonho, serve para a renovação física

e crescimento com a libertação por parte da hipófise de hormonas com essa finalidade.

O sono REM é imprescindível para a memória, a amígdala está especialmente activa bem como o córtex olfactivo, reconhecido na memória a longo prazo.

Durante o sono REM o hipocampo pratica a aprendizagem recentemente apreendida e enviada pelo neocórtex, fortalecendo também todo o processo de memória.

Beta: Actividade elevada

Alfa: Vigilância relaxada

Teta: Sonolência, meditação

Delta: Inconsciente

Feedback interactivoFeedback interactivo Para se estimular a aprendizagem deve-se

recorrer a novidades mas representativas de desafios.

Este equilíbrio deve ser ponderado pois, um desafio demasiado elevado pode fazer “disparar” a pituitária-supra-renal, e assim aumentar o stress devido à exagerada incerteza.

O Feedback interactivo é o cérebro decidir com base no que acabou de ser feito.

Equilíbrio cerebralEquilíbrio cerebral

Este equilíbrio pode ser causa de transtornos de aprendizagem.

Hemisférios demasiado equilibrados, não potencializam a lado esquerdo que deve ser maior e mais rápido no processamento e assim proporcionar distinções nítidas por exemplo nas palavras e seus sons (dislexia: palavras e sons que correm juntos).

AtençãoAtenção

Alerta

Orientação

Identificação

Decisão

Estamos mais predispostos a procurar o que nos mandam ou sugerem localizações.

Pariental direito: mudanças de atenção.

Frontal esquerdo: o que procuro?

Núcleo lateral geniculado: isola o que se procura, de tudo o resto que é parecido (relacionado com o nervo óptico).

Núcleo medial geniculado: relacionado com o sistema auditivo.

Química da atençãoQuímica da atenção

Acetilcolina: ligada à sonolência.

Adrenalina: ligada ao estar desperto.

Norepinefrina: elevada estamos atentos, baixa estamos na “lua” e desatentos.

A aprendizagem obriga a uma reflexão interna de significados.

Como tal muitas das nossas ideias e soluções parecem surgir do nada e depois de algumas horas de descanso ou sono.

O cérebro utiliza todas as ondas cerebrais para fortalecer a aprendizagem, mas elas provocam comportamentos distintos.

Biologicamente estamos preparados para estar-mos excepcionalmente atentos por 10 minutos, depois voltamos a uma actividade anterior (exemplo dos animais e seus predadores.)

Défice de atençãoDéfice de atenção O cérebro apresenta estruturas menores em áreas

como o lobo frontal direito e no gânglio da base, zonas essenciais para a focalização da atenção e bloqueio de distracções.

O D.A é ter atenção demasiada a tudo e não se focalizar em nada.

Também se verifica uma alteração ao nível do metabolismo da glucose e norepinefrina.

O Ritalin, estimula o sistema nervoso central e inibe a recaptação de dopamina e norepinefrina.

A dopamina é um neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da norepinefrina.

Stress e AprendizagemStress e Aprendizagem

Um meio ambiente ameaçador ou percebido como ameaçador é uma

das principais causas de stress.

A escola é obrigatória, assim o aluno é que tem de obter estratégias

para melhor lidar com o seu ambiente.

O castigo e a pressão sobre o aluno foi e ainda é uma das armas

preferidas de quem ensina.

Sistema imuneDistribuição dos leucócitos pelos tecidos

Diminuição da fagocitoseAlteração da produção de citocinas

Redução de anticorpos

Será que a maior parte dos alunos reage?

Castigos.

Ralhetes.

Expulsão da escola ou da aula.

(normalmente só se consegue disputas entre as partes onde estas se

defendem)

Emoção Emoção

A amígdala tem um papel fundamental nas emoções, dela parte a

informação para o córtex cerebral, esta tem 12 a 15 áreas emocionais

distintas.

As experiências geram emoções não são meramente irracionais, elas

são uma fonte critica de informações para a aprendizagem, ajudam-nos

a tomar decisões baseadas em valores, o carácter é formado pela toma

de consciência das emoções.

As emoções fortes proporcionam cérebros mais estimulados e activos.

Uma boa aprendizagem envolve emoções ( medo, ira, tristeza) e

sentimentos (optimismo, confiança, antecipação).

Aprendizagem e MovimentoAprendizagem e Movimento

O 1º sistema sensorial a se desenvolver é o vestibular (ouvido interno) e cerebelar (actividade motora)

Memoria, percepção

espacial, linguagem,

atenção, emoções

sinais não verbais,

tomada de decisões.

Construir significadosConstruir significados

Os significados estão relacionados com as emoções.

Quanto mais directamente um significado estiver ligado a uma emoção

mais é significativo para a aprendizagem e desenvolvimento de um

comportamento benéfico para a espécie.

Estudos demonstram que existem redes neuronais bem desenvolvidas

para significados importantes na espécie.

• Diferem com a idade.

• Diferem com o interesse do sujeito.

• Diferem com a entrada de informação, podemos recusar essa

entrada ou estarmos receptivos a ela.

• Falar sobre o assunto

• Reflectir sobre o assunto

• Experimentar o assunto

Faz com que se esteja mais atento, se pense e desenvolva

significados, se crie redes neuronais especificas sobre ele e se

elabore memórias (quanto mais se fala de um assunto maior a

tendência a se repetir toda a informação relacionada com ele).

Desenvolvemos: Objectivos, crenças, preconceitos e expectativas.

Contextos e PadrõesContextos e Padrões O cérebro humano está inatamente preparado para reagir a situações

padronizadas e contextualizadas.

Os bebés com poucas semanas de vida reagem melhor a imagens

padronizadas de caras do que somente imagens confusas com olhos, nariz

e boca.

Tem de existir sentido, ligação e dependência nos conteúdos de

aprendizagem, a inteligência é a elaboração de todos estes factores.

O desenvolvimento de padrões exige uma aprendizagem mais pratica,

experimental e pertinente.

Memória Memória

Sons: córtex auditivo

Memória espacial e explícitas (fala, leitura e emoções): Hipocampo

Nomes, substantivos, pronomes: Lobo temporal

Acontecimentos emocionais negativos: Amígdala

CREBCREBUm dos principais neurotransmissores liberados pelos neurónios localizados

nas estruturas cerebrais envolvidas na formação da memória é o glutamato.

Quando o glutamato se liga aos receptores, provoca alterações no neurónio-

alvo, abrindo canais iónicos e activando enzimas (proteína quinase A,

proteína quinase C, MAP quinase, CREB, etc....)

Todos esses processos estão sujeitos à modulação, inclusive por outros

neurotransmissores diferentes do glutamato (dopamina, noradrenalina,

serotonina, acetilcolina, GABA, poliaminas), que são libertados por

neurónios presentes na própria estrutura.

É frequente que, quando evocamos uma dada memória, somente parte dela seja

restituída, ou podemos confundir pensamentos e associações ligadas

directamente à memória evocada.

Assim, o processo de evocação da memória implica também uma

"reconsolidação" da memória prévia, uma vez que a informação armazenada é

modificada durante a sua evocação.

Tal faz com que o traço de memória seja susceptível a transformações.

De fato, a memória é extremamente dinâmica, e conforme afirma Dalmaz e Netto

"lembrar implica num processo activo de reconstrução e não se assemelha a

assistir a um vídeo do passado".

Tão dinâmica quanto a própria memória, é a plasticidade cerebral que a

acompanha, a qual parece ser o mecanismo pelo qual aprendemos e

lembramos.

Referências Referências

Jensen E. (2002). O cérebro, a bioquímica e as aprendizagens. Edições ASA. Porto.

Quevauvilliers, J; Perlemuter, L. (2001). Dicionário de medicina para enfermagem. Climepsi Editores. Lisboa.

Kaplan, I. H; Sadock, J. B; Grebb, A. J. (2003). Compêndio de Psiquiatria “Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica” (7ª Edição). Artmed Editora. Porto Alegre.

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