museologia - marcos referenciais

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MARCOS REFERENCIAIS

Bruna Clarice Daniel Danielle Elis Lisiane Rodrigo Taliana

Apresentar alguns referenciais históricos da formação da disciplina Museologia através de CINCO marcos, no contexto internacional e nacional:

ICOFOM – Comitê Internacional de Museologia do ICOM;

Momentos referenciais do ICOM e do ICOFOM;

Documentos referenciais do ICOM;

Nova Museologia;

Museologia Brasileira e a pesquisa.

Segundo Peter van Mensch, temos algumas tendências para objeto de estudo da Museologia:

1) Quem é ele? Professor do Departamento de Museologia da Reinwardt Academy, Amsterdã, Holanda; Ex-Presidente do Comitê Internacional de Museologia (ICOFOM) e do Conselho Internacional de Museus (ICOM), da Unesco.

Algumas definições de objeto da museologia:

“[...] uma abordagem específica do homem frente à realidade cuja expressão é o fato

de que ele seleciona alguns objtos originais da realidade, insere-o numa nova

realidade para que seja preservados, a despeito do caráter mutáel inerente a todo objeto e da usa inevtável decadência, e faz

uso deles de uma nova maneira, de acordo com suas próprias necessidades.”

Z. Z. Stránsky

“a relação profunda entre o homem, sujeito que conhece, e o objeto, parte da realidade à

qual o homem pertence e sobre a qual tem poder de agir”.

Waldisa Russio

Algumas definições de objeto da museologia:

Criação do ICOM Conselho Internacional

de Museus

Criação oficial do ICOFOM/ICOM

Instalação do ICOFOM

1984 Oaxaca e Quebec

Declarações de Oaxaca e Quebec

1958 Rio de Janeiro

Seminário Internacional de Museus Regionais

1972

Santiago do Chile Mesa Redonda de

Santiago do Chile

1992 Caracas

Declaração de Caracas

Teóricos desse movimento museológico no Brasil

Heloisa Barbuy: Especializada em Museologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política com estágios em museus franceses. Heloísa Costa: Pesquisadora nas áreas de História, Museologia, Gestão de Cidades Históricas e Estratégias de Preservação do Patrimônio Cultural. Maria Célia Teixeira Moura Santos: Tem experiência na área de Museologia, com ênfase em Gestão e Organização de Museu. Maria Cristina Oliveira Bruno: experiência na área de Museologia, com ênfase para Projetos de Comunicação Museológica; arqueologia. Maria de Lourdes Parreiras Horta: Graduada em Museologia pela atual Escola de Museologia da UNIRIO.

Maurício Segall: ex-preso político. Museólogo, dirige o Museu Lasar Segall. Odalice Priost: Museóloga voluntária e de atuação importante no Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro de Santa Cruz. Tereza Scheiner: Tem experiência na área de Museologia, com ênfase em Teoria da Museologia. Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses: Dirigiu o Museu Paulista/USP, organizou o Museu de Arqueologia e Etnologia/USP e o dirigiu. Manuelina Maria Duarte Cândido: Historiadora e Especialista em Museologia

Teóricos desse movimento museológico no Brasil

Destaque: Waldisa Russio Camargo Guarnieri

Três definições do fato museal:

A. relação o Homem e o

Objeto (1980);

B. relação Homem e o Objeto à qual o Homem pertence e tem poder de agir (1981);

C. e a sua relação com o museu.(1987/1989/1990)

HOMEM

CENÁRIO

OBJETO

Segundo a autora, museu é o registro da trajetória do Homem sobre a Terra onde se

tem objetos utilitários usados com a preocupação funcional e não estética.

Há interação de sentidos, emissor e

receptor sujeitos produtores de

significados e imersos em

(re)significações..

Fato Museológico e a Nova Museologia

Fato Museológico: seu significado está na sociedade, consiste em uma rede de informações em que se tem um valor simbólico sobre usos e trocas.

Nova museologia: apropriação do patrimônio cultural; mudou-se o foco que agora é a análise do museu para o cotidiano. Pessoas que são mediadoras

para a significação do patrimônio.

“A pesquisa em museologia é a produção de conhecimento

museológico a partir do fato museal”.

(Cury, 2005)

Conhecer os diversos usos que o público faz do museu; Entender como ocorre o encontro entre o público e o patrimônio musealizado; Como o museu pode aproximar ou afastar as pessoas da vida cultural a partir da cultura

material.

Por meio de uma realidade empírica

Diferenciação de pesquisar na e pesquisar a;

Necessidade de relacionar as diversas áreas que envolvem o conhecimento museológico de forma conjunta.

“O processo de investigação amplia as possibilidades de comunicação do bem cultural e dá sentido á preservação.”

(Chagas, 2001 apud Cury, 2005)

Aspectos relevantes da pesquisa teórica em museologia com bases empíricas

CURY, Marília Xavier . Museologia : Marcos Referenciais. Cadernos do CEOM (UNOESC), Chapecó, n. 21, p. 45-73, 2005.

Museóloga. Possui graduação em Licenciatura em Educação

Artística pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1982),

especialização em Museologia (1985), mestrado (1999) e

doutorado (2005) em Ciências da Comunicação pela Universidade de

São Paulo. Tem experiência na área de Museologia, com ênfase

nos seguintes temas: comunicação museológica, expografia, estudos

receptivos e avaliação museológica, educação

patrimonial e em museus e público de museu.

MARÍLIA XAVIER CURY

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