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Muita da história duma localidade e de um povo podemos descobrir através dos nomes dos seus lugarejos, montes, ruas, praças, canadas e becos. Na tradição oral e nas placas toponímicas dos cantos das ruas encontramos os nomes de cavalheiros que foram povoadores da terra, que influenciaram o modo de viver das gentes, que praticaram na vida actos de heroísmo, benemerência, etc. Herdades e courelas tomaram o nome do barão, do marquês, senhorio ou proprietário, o qual se teria perdido para sempre no esquecimento, se não fosse a ligação entre a terra e o dono.

Primitivamente Canada da Saúde, por terminar em frente da respectiva Ermida.

Decerto a primeira de todas, cronologicamente falando, por ir dar à Ermida de Nª. Sª. da Piedade.

Até finais de 1864 tinha o nome de um dos seus moradores, João Gaspar da Silva. Mudou a denominação quando construíram o “Treato” do Espírito Santo.

No princípio era a Canada das Maravilhas, em razão da Quinta das Maravilhas; depois foi conhecida por Canada Nova do Ramalho por ir dar a esse lugar; presentemente chama-se Avenida João Paulo II em referência ao actual Papa.

Era uma rua bonita por noutros tempos ter uns pinheiros altos, dos quais o Sr. Cardeal Medeiros, ainda criança da escola, fez desenhos à vista.

Era em tempos muito remotos uma servidão do prédio pertencente a José Maria Raposo Amaral que foi cortado pela Travessa e deu origem, segundo a sua posição, ao Beco de Baixo e de Cima.

Assim é conhecido por haver em tempos muito recuados uma velhota ali residente que tinha uma imagem desta santa.

Os antigos diziam “Monte Graminho” e é o nome de um senhor que veio de fora que se chamava José Graminho.

Quem passa vê e lê Ferreiro, mas chamava-se Ferreira e deve ser o apelido do proprietário do grande prédio ao fundo.

Por haver no canto direito umas alminhas assinalando o sítio onde repentinamente morreu alguém; o povo chama-lhe também: Beco das Galinhas, porque antigamente os moradores pagavam a renda dos terrenos à família Massa em galinhas.

Palavra que se escreveu de duas formas incorrectas: Poujal e Poijal. A ortografia correcta deve ser Poêjal por haver no passado e no lugar muita erva medicinal chamada poêjo.

Nome de um relvense que era proprietário de muitas terras na dita rua.

Porque aí residia o casal José Machado e Antónia Jacinta.

É o Morgado Francisco Afonso da Costa Chaves e Melo, que vivia no solar com que termina o beco.

Nome de uma importante e numerosa família da qual Nome de uma importante e numerosa família da qual citamos: Bartolomeu Affonso de Souza, Francisco citamos: Bartolomeu Affonso de Souza, Francisco Affonso de Souza, António Francisco Affonso, Affonso de Souza, António Francisco Affonso,

António Affonso Moniz e Joaquim Affonso Moniz…António Affonso Moniz e Joaquim Affonso Moniz…

Por haver no local, em tempos idos, Por haver no local, em tempos idos, muitas colmeias de abelhas.muitas colmeias de abelhas.

Pelo facto do terreno apresentar uma elevação Pelo facto do terreno apresentar uma elevação apreciável.apreciável.

Assim designada por em tempos passados daí Assim designada por em tempos passados daí saírem danças carnavalescas que usavam as fitas de saírem danças carnavalescas que usavam as fitas de

nastro.nastro.

Os muros das terras faziam muitos cantos por falta de Os muros das terras faziam muitos cantos por falta de alinhamento, ou por no caminho dos recantos haver uma alinhamento, ou por no caminho dos recantos haver uma grande propriedade do comendador Francisco do Canto grande propriedade do comendador Francisco do Canto

Bettencourt e o povo dizia: Caminho dos Cantos.Bettencourt e o povo dizia: Caminho dos Cantos.

Rua por onde se atravessa da Carreira para o Outeiro Rua por onde se atravessa da Carreira para o Outeiro passando pela Igreja de N. S. dos Milagres.passando pela Igreja de N. S. dos Milagres.

Por ter 60 alqueires de terra.Por ter 60 alqueires de terra.

Por ser uma elevação de terreno.Por ser uma elevação de terreno.

Largo Cardeal D. Humberto de Medeiros Largo Cardeal D. Humberto de Medeiros (“porta de entrada na freguesia de Arrifes”).(“porta de entrada na freguesia de Arrifes”).

Ficha técnicaFicha técnica

• Trabalho realizado, pela turma G do 5º Ano, no âmbito da disciplina de

Área de Projecto

Escola Básica Integrada de Arrifes - Ano Lectivo de 2003/2004

Professores:

Helena Camboia

Victor Lima

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