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MPEL’02 Mestrado em Pedagogia do E-Learning

Modelos de Ensino a Distância

Michael Grahame Moore “Teoria da Distância Transaccional”

1. Teoria da Distância Transaccional1. Teoria da Distância Transaccional

Distância Transaccional

Variáveis Qualidades Extremas

DiálogoNão há comunicação entre professor/aluno.

Diálogos frequentes, podendo expressar-se os pré-conhecimentos, interesses e desejos de cada estudante, influenciando o ritmo.

Estrutura

Ensino pré-programadoem todos os detalhes eprescritocompulsoriamente.

Ensino feito à medida, valorizando a experiência e a expectativa de cada estudante e atendendo à sua necessidade específica.

AutonomiaEtapas e actividades doensino determinados porestruturação e diálogo.

Os próprios estudantes reconhecem as suas necessidades de estudo, formulam objectivos, seleccionam conteúdos, projectam estratégias de estudo, arranjam materiais e meios didácticos,identificam fontes humanas e materiais adicionais e fazem uso delas; eles próprios organizam, dirigem, controlam e avaliam o processo da aprendizagem,não sendo limitados nem por diálogos e nem por estruturas pré-estabelecidas.

Adaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdfAdaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf

2. O Diálogo Educacional2. O Diálogo Educacional

O professor e o aluno ao interagirem desenvolvem o diálogo. O diálogo envolve uma ou várias interacções entre os intervenientes na comunicação. O diálogo é uma construção intencional, na qual ambas as partes produzem e acrescentam a sua contribuição, aumentando desta forma a probabilidade de compreensão.

Um factor crucial no diálogo é o meio de comunicação utilizado

3. Os media e a sua influência na Distância Transaccional

3. Os media e a sua influência na Distância Transaccional

A natureza e o tipo dos meios de comunicação utilizados no EaD tem um impacto directo na extensão e qualidade do diálogo entre professores/tutores e alunos.

Media que focam numa comunicação unidireccional:•Televisão;•Cassete Áudio ou Vídeo;•Livro auto-didáctico.

Media que focam numa comunicação bidireccional:•Correio electrónico;•CMC;•Design de ensino por correspondência .

Quanto mais interactivo e rápido for o canal dos media utilizados mais intenso e dinâmico é o diálogo individual e colectivo.

Existem factores que influenciam o diálogo, tais como: o número de alunos por professor, a possibilidade de uma comunicação mais ou menos frequente, as características do ambiente físico no qual o aluno e o professor se situam aquando da comunicação, assim como, o ambiente emocional e a personalidade do aluno e do professor.

Importante é que o professor aproveite e tire partido da sua interactividade, motivando igualmente os alunos para o diálogo, de forma a ultrapassarem juntos, a distância transaccional do ensino-aprendizagem.

4. Estrutura4. Estrutura

Cursos excessivamente estruturados não privilegiam a interacção com os alunos.

Em programas nos quais a distância transaccional seja menos significante, os alunos têm uma amplitude de comunicação mais alargada e, portanto recebem as instruções e orientações de estudo e trabalho por meio da interacção com o próprio professor.

5. Autonomia do Aluno5. Autonomia do Aluno

Variável Pedagógica: Autonomia

Variáveis Qualidades

FilosóficaQuem educa pratica acções, tornando-se supérfluo. Quem está a ser educado tem que aprender a fazer ele mesmo o que até então os outros fizeram por ele. (Böhm).

Pedagógica Os seres humanos são, sujeitos da sua própria educação. O ser humano é obra dele mesmo.

Didáctica

Os estudantes são autónomos quando assumem e executam as funções pedidas pelos professores: eles mesmos reconhecem as suas necessidades de estudo, formulam objectivos para o estudo, seleccionam conteúdos, projectamestratégias de estudo, arranjam materiais e meios didácticos, identificam fontes humanas e materiais adicionais e fazem uso delas, bem como organizam, dirigem, controlam e avaliam o processo da aprendizagem.

Pedagógica

Podem considerar-se estudantes como autónomos somente quando são participantes metacognitiva, motivacional e comportamentalmente activos dos seus próprios processos de aprendizagem; o estudo autónomo é componente de uma qualidade tipicamente humana: a ânsia de entender e regular a simesmo.

Adaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdfAdaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf

A autonomia do aluno está relacionada com a distância, pois quanto maior for a distância, maior será a autonomia do aluno,

a liberdade e a responsabilidade para estudar independentemente.

O aluno autónomo deverá ter a capacidade de utilizar os materiais

didácticos e os programas de ensino, segundo a sua própria metodologia e controlo, de forma a atingir os seus objectivos.

Os professores terão como função conduzir e auxiliar os alunos a adquirem a sua própria autonomia. Em muitos dos casos é o aluno quem determina os seus objectivos

Para se apoiar a autonomia deve-se disponibilizar ferramentas que apoiem os alunos no processo de auto-estudo e auto-organização.

Ferramentas a Recursos Tecnológicos

Diálogo Chats, Fóruns, Blogs, PBL.

Estrutura Descrição do Curso, Fórum flexível.

Autonomia Fórum, Blogs, Mapas conceptuais.

Adaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdfAdaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf

DIÁ

LOG

P

mais

menosEstrutura

mais

menos

Distância Transaccional

Capacidade para a Individualização

mais

menos

Distância Transaccional

AU

TO

NO

MIA

www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt

O nível de autonomia pedida ao aluno aumenta assim como a distância transaccional

O nível de autonomia pedida ao aluno aumenta assim como a distância transaccional

6. Diálogo, Estrutura e Autonomia no EnsinoAtravés da Teleconferência6. Diálogo, Estrutura e Autonomia no EnsinoAtravés da Teleconferência

A Teleconferência, veio impulsionar o Ensino a Distância, transmitindo ao diálogo uma vertente menos estruturada e mais flexível.

Ao facilitar o processo de comunicação entre o professor e o aluno.

Ao permitir uma cooperação e colaboração no ensino-aprendizagem mais alargada entre alunos.

O aluno mais introvertido e reflexivo ganha terreno ao demorar menos tempo a interagir sobre as ideias demonstradas pelos seus colegas ou professores.

Diálogomais menos

Estrutura

mais

menos menos

mais

Distância Transaccional

alto

baixo

www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt

A Distância Transaccional pode ser vista como um conjunto de plataformas. À medida que subimos no Diálogo e na estrutura, desenvolvemos igualmente a autonomia.

A autonomia permitida/ pedida pelo método de ensino

Ensino Convencional numa sala de aulaEnsino Convencional numa sala de aula

O professor influencia unidireccionalmente os seus alunos.

Formas de Ensino a Distância anteriores à

introdução da Teleconferência

Formas de Ensino a Distância após a introdução

da Teleconferência

Nota:

Nos esquemas as linhas simbolizam o diálogo entre o professor e os alunos.A= Professor/TutorB, C e D= Estudantes

Antes

Teleconferência

A

B

C

D

A

B

C

D

Ensino a Distância com mais distância e mais estrutura.

Exemplo: Ensino por correspondência.

Após

Antes Após

Teleconferência

A

B

C

D

A

B

C

D

Ensino a Distância com menos distância e mais estrutura.

Exemplo: programas de rádio.

Antes Após

Teleconferência

Ensino a Distância com mais distância e menos estrutura.

Exemplo: instrução programada.

A

B C D

A

B C D

Após

Teleconferência

Ensino a Distância com mais distância e mais estrutura.

Exemplo: ensino assistido por computador.

A

B C D

A

B C D

Antes

Antes Após

Teleconferência

B

C

DA

E

B

C

DA

E

Ensino a Distância com mais distância e menos estrutura.

Exemplo: tutorial.

Antes Após

Teleconferência

Ensino a Distância com menos distância e menos estrutura.

Exemplo: livro-texto.

B

C

DA

E

B

C

DA

E

Diálogo mais

men

osE

stru

tura

mai

s

menos

Distân

cia T

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Cap

acid

ade

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O gráfico mostra de que forma o diálogo e a estrutura inerentes ao ensino determinam a Distância Transaccional.

www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt

Mais Distância e Menos Estrutura

Mais Distância e Mais Estrutura

Menos Distância e Mais Estrutura

Menos Distância e Menos Estrutura

Menos Autonomia

Menos Independência

Menos Distância

Mais IndependênciaMais DistânciaMais Autonomia

Analisando os esquemas anteriores, é possível concluir que:

Em programas com menos estrutura existem linhas (que simbolizam a comunicação) que têm origem numa mesma fonte de instrução, representando uma maior flexibilidade relativamente à posição do aluno.

A introdução da teleconferência traz uma nova vertente comunicacional entre os alunos, criando redes de comunicação simples ou múltiplas.

O que era anteriormente uma relação bilateral entre o professor e o aluno que se encontrava distante, é agora uma relação multilateral que engloba múltiplos diálogos entre dois ou mais participantes.

Na teleconferência a interacção aluno-professor é mais rica em diálogo e menos estruturada.

O maior grau de participação dos alunos, consequência da ampla interactividade resulta numa aprendizagem mais autónoma.

O que era anteriormente uma relação bilateral entre o professor e o aluno que se encontrava distante, é agora uma relação multilateral que engloba múltiplos diálogos entre dois ou mais participantes.

Na teleconferência a interacção aluno-professor é mais rica em diálogo e menos estruturada.

O maior grau de participação dos alunos, consequência da ampla interactividade resulta numa aprendizagem mais autónoma.

BIBLIOGRAFIA

 

 

KEEGAN, D. (1993). “Theoretical Principles of Distance Education”, Routledge

 

 

SITES CONSULTADOS

 

American Journal od Distance Education: “Theory and theorists - European Distance Education Network”. Disponível em: www.ajde.com. Último acesso: 26 de Março de 2007

 

Disputation de Alicante: “Distancia transacional”. Disponível em: http://www.dip-alicante.es/formacion/es/actividades/id/teleformacion/teleformacionRf.asp) Último acesso: 25 de Março de 2007

 

GARRISON, R. (2000). “Theoretical Challenges for Distance Education in the 21st Century: A Shift from Structural to Transactional Issues”. International Review of Research in Open and Distance Learning, Vol. 1, No. 1. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf. Último acesso: 24 de Março de 2007

 

GUADAGNIN, L.A et all. (2003). Selecção e uso de recursos instruccionais aptos ao estabelecimento de distância transaccional adequada em cursos a distância. Disponível em: Adaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf. Último acesso: 26 de Março de 2007

 

MOORE, M. “Three Types of Interaction”. Disponível em: http://www.knight-moore.com/pubs/ajde3-2.html . Último acesso: 26 de Março de 2007

BIBLIOGRAFIA

 

 

KEEGAN, D. (1993). “Theoretical Principles of Distance Education”, Routledge

 

 

SITES CONSULTADOS

 

American Journal od Distance Education: “Theory and theorists - European Distance Education Network”. Disponível em: www.ajde.com. Último acesso: 26 de Março de 2007

 

Disputation de Alicante: “Distancia transacional”. Disponível em: http://www.dip-alicante.es/formacion/es/actividades/id/teleformacion/teleformacionRf.asp) Último acesso: 25 de Março de 2007

 

GARRISON, R. (2000). “Theoretical Challenges for Distance Education in the 21st Century: A Shift from Structural to Transactional Issues”. International Review of Research in Open and Distance Learning, Vol. 1, No. 1. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf. Último acesso: 24 de Março de 2007

 

GUADAGNIN, L.A et all. (2003). Selecção e uso de recursos instruccionais aptos ao estabelecimento de distância transaccional adequada em cursos a distância. Disponível em: Adaptado de: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/set2003/artigos/artigo_renato_IIciclo.pdf. Último acesso: 26 de Março de 2007

 

MOORE, M. “Three Types of Interaction”. Disponível em: http://www.knight-moore.com/pubs/ajde3-2.html . Último acesso: 26 de Março de 2007

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