motores
Post on 17-Jan-2015
10.007 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
OPERAÇÕES E PROCESSOS MECÂNICOSOPERAÇÕES E PROCESSOS MECÂNICOS
Prof. MSc. Leandro Barradas PereiraProf. MSc. Leandro Barradas PereiraEngenheiro AgrônomoEngenheiro Agrônomo
Etec “Sebastiana Augusta de Moraes” – 028 - AndradinaEtec “Sebastiana Augusta de Moraes” – 028 - Andradina
Março 2011Março 2011
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•MOTOR conjunto de mecanismo que transforma energia
calorífica ou térmica contida no combustível em energia
mecânica, utilizada sob a forma de trabalho.
•Os primitivos tratores possuíam motor a vapor
-muitos pesados
-constante fornecimento de água e combustível
-eram mais utilizados como motores estacionários
-pouco usados para trabalhos de tração e implementos
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Descoberta e construção de motores de combustão interna
-usados nos tratores
-tratores grandes e muito pesados
•Aperfeiçoamento das indústrias de metais
-evolução na construção dos motores
-motores leves, de alto rendimento
-construção devidamente projetada
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de arrefecimento encarregado de manter a
temperatura normal de funcionamento do motor
-a combustão da mistura explosiva em seu interior e
atrito das peças produzem temperaturas elevadas que esse
sistema deve controlar
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de arrefecimento
-sistema de arrefecimento a água bomba d’água,
radiador, ventilador e condutos de água e termostato
-sistema de arrefecimento a ar alhetas de
refrigeração, condutos de ar, turbina e termostato
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de arrefecimento
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de lubrificação reduz o atrito entre as peças em
movimento no motor, mediante uma película de óleo
lubrificante entre elas, ajudando o sistema de arrefecimento
a manter a temperatura normal de funcionamento do motor
sistema de alimentação fornece o combustível ao motor,
de acordo com as necessidades de seu consumo
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-motor a explosão
combustível tanque reservatório carburador (filtro de
ar)
carburador: misturar combustível com o ar na proporção
adequada para formar a mistura que será admitida
(succionada) e se inflamará no interior do cilindro
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-motor a explosão
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-motor a explosão
-tanque no mesmo nível ou abaixo do
carburador alimentação por meio da bomba de gasolina
-tanque reservatório acima do motor
alimentação para o carburador se dá por gravidade
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
1. tanque de combustível
2. bomba de gasolina
3. filtro de gasolina
4. carburador
5. filtro de ar
6. tubulações e tubos flexíveis
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-sistema diesel
tanque reservatório copo de sedimentação
filtro de combustível bomba de alimentação
bomba de transferência ou injetora bico injetor
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-sistema diesel
1. tanque de combustível
13. filtro de combustível
14. bomba injetora
16. Bicos injetores
16
14
1
13
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de alimentação
-sistema diesel
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de conjunto móvel constituído pelos elementos
que transformam o movimento retilíneo alternado em do
pistão em movimento circular no virabrequim
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema de conjunto móvel
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
Sistema elétrico constituído pelo sistema de partida,
permitindo por o motor em funcionamento
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema elétrico
-sistema de ignição fornece centelha elétrica para as
velas de ignição, ocorrendo a combustão da mistura ar-
combustível
-sistema de carga mantém a bateria constantemente
com carga para alimentar os diferentes sistemas e elementos
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
sistema elétrico
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•O motor está constituído pelos seguintes sistemas:
-sistema de transmissão conduzir a força do motor
às partes movidas ou pontos de utilização
-sistema de direção e locomoção
-sistema de armação serve de sustentação e ligação
das várias partes
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO, CABEÇOTE E CÁRTER
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-orifícios denominados cilindros, que são tubos
abertos nas duas extremidades
-no interior dos cilindros deslizam os pistões, também
denominados êmbolos
-um bloco pode ter 1 cilindro (monocilíndrico), 2, 3, 4, 6
ou mais cilindros (policilíndricos)
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-a posição do cilindro pode ser:
-horizontal (deitada)
-vertical (em pé ou em linha)
-em “V” (inclinada)
-radiais (dispostos em torno de um cárter
circular)
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-pistão – um para cada cilindro – é fechado na parte
superior e aberto na parte inferior
-na parte lateral externa do pistão estão os anéis de
segmento ou molas de segmento
-há 2 tipos de anéis de segmento:
-anéis de compressão impede a passagem
dos gases de compressão e os queimados para o cárter
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-anéis de lubrificação, ou de óleo ou raspadores
de óleo raspa o óleo que fica na parede do cilindro,
removendo-o para o cárter
-o número de anéis de segmento é variável mais
comum é 2 ou 3 anéis de compressão e 1 ou 2 anéis de óleo
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
A. anéis de compressão
B. anéis de lubrificação
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-molas de segmento são colocadas no pistão,
dentro do cilindro, com um certo afastamento entre as
extremidades
-separação evita que as molas de segmento se
quebrem ou impeçam o movimento do pistão quando o
motor se aquece, provocando dilatação dos anéis de
segmento
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-pino do pistão localizado no interior do pistão, que
o prende à biela
-biela fixa ao eixo de manivelas, conhecido por
virabrequim ou árvore de manivelas
-pistão, a biela e o virabrequim funcionam como um
conjunto, provido de movimento
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-as bielas dividem-se em 3 partes:
-pé é a parte que se acopla ao pistão por
intermédio do pino
-corpo constitui a parte média da biela
-cabeça parte inferior da biela que a fixa ao
virabrequim
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
1. pistão
2. pino do pistão
6. biela
8. bronzinas
13. anéis de segmento
8
62
13
16
8
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-o virabrequim apóia-se nas extremidades pelos
mancais fixos
-as bielas são presas ao cotovelo do eixo
-o eixo não fica em contato direto com os mancais do
bloco e da biela
-há entre eles os casquilhos ou moentes, existindo
folga entre elas por onde circula óleo lubrificante
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-o virabrequim possui na extremidade posterior o
volante e na dianteira uma roda dentada, engrenando
diretamente ou por intermédio de correntes ao eixo de
comando de válvulas ou eixo de ressaltos
-este eixo possui os ressaltos ou camos, um para
cada válvula de cada cilindro.
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-as válvulas são elementos do sistema de distribuição
que permitem a entrada ou a saída dos gases nos cilindros
-podem ser acionadas diretamente pela árvore do
comando de válvulas, através dos tuchos
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO
DO MOTOR
2. de acionamento do regulador
3. do eixo de comando de válvulas
5. do virabrequim
7. de impulsão de bomba de óleo
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-normalmente, cada cilindro possui 2 válvulas:
-admissão ou entrada
-escape ou descarga
-as válvulas podem também ser movidas diretamente
pelos ressaltos ou por uma haste que aciona o balancim,
abrindo-as ou fechando-as
o balancim ou balanceiro funciona com o mesmo
princípio da gangorra
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
motor de 4 cilindros mostrando a ordem
das válvulas de admissão e escape
ACIONAMENTO DAS
VÁLVULAS
2 e 3. válvulas
4. mola da válvula
8. suporte do balancim
9. eixo do balancim
14. balancim
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-as válvulas possuem 4 partes:
-cabeça parte superior, podendo ser plana,
convexa ou côncava
-haste parte inferior e em seu torno há uma
mola, que mantém a válvula fechada, tendo em sua
extremidade as ranhuras
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-as válvulas possuem 4 partes:
-margem espessura que apresenta a válvula
entre a cabeça e a contra-sede, para evitar que por efeito do
calor se deforme ou queime
-contra-sede parte da válvula que se apóia
sobre a sede e veda a passagem dos gases
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
BLOCO
-quando não há o balancim o ressalto atua sobre o pé
da válvula, não diretamente, mas através de um tucho
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
CABEÇOTE
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
CABEÇOTE
-nele está localizada a câmara de compressão ou
combustão, que fecha o cilindro pela parte superior
-se o motor é de explosão, há em cada câmara de
compressão, uma vela de ignição para cada cilindro e se o
motor é do sistema diesel, há um injetor
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
CABEÇOTE
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
CÁRTER
1.1.INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
•Peças do motor:
CÁRTER
-é uma capa protetora inferior do motor e serve de
reservatório do óleo lubrificante do motor
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
• Ciclo: é o conjunto de transformações a que está sujeita a
massa gasosa, no interior do cilindro, desde a sua admissão
até a sua eliminação para o exterior
PONTOS MORTOS são pontos máximos que o pistão
atinge em seu deslocamento
-ponto morto inferior e ponto morto superior
-curso é a distância entre esses pontos
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
•Curso: é, portanto, o espaço percorrido pelo pistão
-como o pistão está ligado ao virabrequim pela biela,
quando ele se movimenta percorrendo um curso, o
virabrequim descreve meia volta
-esse percurso circular é denominado tempo
-logo, um curso equivale a um tempo
quando o pistão vai de um ponto morto ao outro o eixo de
manivelas percorre meia volta (180º)
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
-o ciclo de um motor pode ser feito em 2 ou 4 tempos,
conforme as transformações da massa gasosa no interior do
cilindro se realizem em uma ida e uma volta do pistão ou
duas idas e dois regressos do pistão
-o ciclo de um motor de 2 tempos se completa
em uma volta do virabrequim (360º)
-o ciclo de um motor de 4 tempos se completa
em duas voltas do virabrequim (720º)
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
-nos motores de mais de um cilindro o ciclo se
completa em cada cilindro, independente do outro
-o virabrequim possui construção adequada
para realizar o movimento dos pistões
VOLUME DO CILINDRO é o espaço ocupado pela massa
gasosa quando o pistão se desloca um curso – do ponto
morto superior ao inferior
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
VOLUME DA CÂMARA DE COMPRESSÃO é o existente
acima da cabeça do pistão, quando este está no ponto morto
superior
CILINDRADA
cilindrada = volume do cilindro x número de cilindro(cm3 ou ℓ)
volume do cilindro = 0,785 x (diâmetro)2 x medida do curso do pistão(cm3)
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
CILINDRADA
Exemplo: motor 6 cilindros
diâmetro do cilindro = 9,5 cm
curso do pistão = 12 cm
cilindrada = 0,785 x (9,5)2 x 12
cilindrada = 850 cm3
volume de cada cilindro
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
CILINDRADA
cilindrada total = 850 x 6
cilindrada total = 5100 cm3 ou 5,1 ℓ
TAXA DE COMPRESSÃO
taxa de compressão = cilindrada / volume da câmara de compressão
-quanto maior for a diferença entre os valores desses
volumes, maior será a taxa de compressão
1.1.2. DEFINIÇÕES2. DEFINIÇÕES
TAXA DE COMPRESSÃO
Exemplo: admitindo-se o volume da câmara de
compressão de 42,5 cm3 para o motor cilindrada de 850 cm3 a
taxa de compressão será de:
taxa de compressão = 850 : 42,5
taxa de compressão = 20
-logo, a taxa de compressão será de 20:1
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
-completa seu ciclo em 720º – 2 voltas do virabrequim
ou 4 cursos do pistão
-os 4 tempos ou cursos de funcionamento do motor
são:
-admissão
-compressão
-explosão
-escape
o ciclo tem início no ponto morto superior
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
Nikolaus August Otto
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-admissão começa quando o pistão se encontra no
ponto morto superior
-abre-se a válvula de admissão e o pistão abaixa,
permitindo a entrada da mistura devido à sucção que o
pistão provoca
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-admissão
-quando o pistão chega no ponto morto inferior fecha-
se a válvula de admissão
-o virabrequim percorreu 180º
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-compressão
-o pistão sobe até o ponto morto superior, enquanto as
válvulas estão fechadas, comprimindo a mistura na câmara
de compressão.
-o virabrequim completou 180º, perfazendo 360º
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-explosão
-no curso anterior a mistura ficou comprimida na
câmara de combustão. Uma centelha ou faísca produzida
pela vela de ignição acende o combustível
-os gases, ao se expandirem, produzem uma alta
pressão que atua sobre a cabeça do pistão, obrigando-o
abaixar do ponto morto superior para o inferior
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-explosão
-nesse curso é que se obtém a força que é aproveitada
do motor
-esse tempo é o terceiro, também conhecido como
tempo motor ou de força ou expansão
-o virabrequim percorreu mais 180º, perfazendo 540º
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-escape
-o pistão sobe do ponto morto inferior e abre-se a
válvula de escape, que permite a saída dos gases para o
exterior, que são expulsos pelo pistão
-ao chegar o pistão no ponto morto superior fecha-se a
válvula de escape
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-escape
-esse é o quarto tempo, também conhecido como
tempo de descarga
-o virabrequim girou duas voltas (720º), completando
um ciclo de trabalho
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
-o ciclo se repete continuadamente no cilindro
-no 1º tempo a válvula de admissão ou entrada fica aberta
e no 4º tempo abre-se a válvula de escape ou descarga
-no 2º e 3º tempos as duas válvulas permanecem fechadas
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto - resumo
-o ciclo se repete continuadamente no cilindro
-no 1º tempo a válvula de admissão ou entrada fica aberta
e no 4º tempo abre-se a válvula de escape ou descarga
-no 2º e 3º tempos as duas válvulas permanecem fechadas
-na explosão gera a potência e nos demais tempos o
consumo
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
pistão e cilindro, indicando PMS e
PMI, diâmetro do cilindro e curso
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor ciclo Otto
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
Rudolf Christian Karl Diesel
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-os motores diesel podem ser de 2 ou 4 tempos
-construídos com 1, 2, 3, 4 ou mais cilindros
-os cilindros podem ser horizontais ou verticais
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-admissão
-quando o pistão inicia o seu curso, do ponto morto
superior ao ponto morto inferior, abre-se a válvula de
admissão e dá-se a entrada de ar
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-admissão
ar + combustível
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-compressão
-terminado o curso anterior fecha-se a válvula de
admissão e o pistão começa a comprimir ar no interior do
cilindro
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-compressão
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-explosão
-pouco antes do pistão atingir novamente o ponto
morto superior, dá-se a injeção de combustível no ar
comprimido
-devido à elevada temperatura e alta pressão o
combustível injetado se queima
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-explosão
-essa combustão produz maior elevação de pressão
e temperatura, que impulsiona o pistão para baixo, indo
do ponto morto superior ao inferior
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-explosão
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-escape
-quando o pistão está próximo do ponto morto
inferior abre-se a válvula de escape ou descarga e os
gases queimados saem para o exterior
-o pistão vai do ponto morto inferior ao superior,
percorrendo o 4º curso, que é o tempo de escape ou
descarga
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
sistema diesel
-escape
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor a explosão e sistema diesel
-o movimento do virabrequim e idêntico tanto no motor a
explosão como no sistema diesel
-a abertura e fechamento das válvulas de admissão e de
escape são também iguais
-as principais diferenças são as seguintes:
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor a explosão e sistema diesel
-admissão enquanto o motor de explosão admite a
mistura de ar mais combustível, no motor sistema diesel a
admissão é somente de ar
-compressão enquanto nos motores a explosão taxa
de compressão varia de 5 a 8:1, nos motores sistema diesel a
taxa é de 15 a 20:1
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor a explosão e sistema diesel
-final da compressão motor a explosão há produção de
centelha no eletrodo da vela, que provoca a queima da
mistura e no motor sistema diesel há injeção de combustível
no interior do ar comprimido
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 4 TEMPOS
motor a explosão e sistema diesel
-para suportar a pressão mais elevada, motivada pela
maior redução do volume de ar, na compressão, o material
de que é construído o motor de sistema diesel é mais
reforçado, principalmente na câmara de compressão
(cabeçote) e blocos do cilindro e pistão
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
-é aquele em que o ciclo se completa em 2 cursos do
pistão 1 volta do virabrequim
-a maioria desses motores do sistema explosão é
desprovido de válvula
-o pistão executa a abertura e o fechamento para
entrada e saída da mistura
-o virabrequim girou meia volta, realizando os tempo de
escape e admissão
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
motor a explosão
-quando o pistão inicia o seu curso descendente
impulsionado pelos gases da combustão, descobre a
abertura de escape, permitindo a evacuação dos gases
-pela abertura de admissão se introduz mistura nova no
interior do cárter, que é comprimida pela saia do pistão,
obrigando-a a subir pela abertura de transferência
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
motor a explosão
-o pistão inicia o seu curso ascendente, comprimindo a
mistura, até o ponto morto superior, onde é acesa pelas
velas, provocando a explosão
-dessa forma se completa o ciclo de trabalho
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
motor a explosão
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
sistema diesel
-possui 2 válvulas de escape e ar entra para uma
camisa que envolve o cilindro, com pressão, devido a uma
turbina que aciona o ar
-há algumas aberturas circulares em torno de toda a
saia do cilindro
-quando o pistão desce ao ponto morto inferior deixa
livre essas aberturas e o ar entra para o interior do cilindro
1.1.3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
MOTOR DE 2 TEMPOS
sistema diesel
-quando o pistão sobe, as aberturas são fechadas e
começa a comprimir o ar
-no final desse tempo há a injeção de combustível
-o pistão desce em compressão e quando está
aproximadamente no meio do curso descendente abrem-se
as válvulas de escape e os gases queimados são eliminados
top related