morro de santo antônio - ieda

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GEOPOÉTICA

Aula de Campo: Trilha ao Morro Santo Antonio

Data: 05/12/2013

Professor Dr. Pierre GirardMestranda Ieda Terezinha Domingues

Antes de se iniciar a caminhada, um contato com o Professor Pierre, sua esposa Marília, a guia Natalie e os colegas, para uns minutos de relaxamento sob orientação de Marília. Após esse momento, segue-se a trilha ao topo do morro, para os que desejarem ir até lá, pois cada um faz a interação com o lugar à sua maneira, nesta quinta-feira ensolarada e de temperatura amena, para os moldes de Cuiabá.

Assim, inicia-se não só a caminhada, mas uma relação muito próxima com a mata. Sente-se o seu cheiro, parece até, que se respira melhor. Os sons são outros, diferente do barulho que se ouve na cidade.

São pássaros que cantam, cigarras, alguns grilos, moscas em volta, fazendo sua dança e de longe, muito longe se ouve o barulho dos carros que passam na rodovia. O som dos passos de alguém do grupo que está próximo. O movimento das folhas das árvores.

Mas, estes sons não impedem uma sensação de silêncio. É muito agradável, muito bom estar ali. Tudo parece muito calmo, tranqüilo...

A exuberância dos verdes nos seus vários nuances, as cores e os formatos dos troncos retorcidos das árvores, suas cascas grossas. São as espécies típicas do cerrado, na sua luta pela sobrevivência, quando enfrentam longo período de estiagem.

A paisagem é muito linda, pois o cerrado com sua característica própria de não apresentar uma mata densa, deixa a luz penetrar,

...assim se vê melhor ao redor, o céu está num azul intenso com nuvens brancas esparsas e ao longe no vale, se vê a cidade de Cuiabá.

O caminho é íngreme, com afloramentos de rochas

muito pedregulho,

mas nada que possa impedir a vontade de seguir em frente, com calma, sem pressa, observando tudo, com outro olhar, num outro tempo...

Trazendo o olhar para mais próximo, se vê tantas árvores, algumas no chão, em decomposição,

raízes que afloram entremeando a rocha ou ziguezagueando pelo chão,

... outras com o tronco queimado, mas em pé e estão rebrotando, mostrando sua vontade de se manter viva.

Aproximando mais ainda o olhar, tocas de pequenos animais,

cupins, formigueiros, insetos

calango.

Líquens de várias cores, alguns musgos

vegetação rasteira

afloramento de rochas em diferentes cores e camadas.

Mas, não se vê flores apesar da diversidade desse bioma e se estar na primavera.

Por que não se vê flores?

Mas, se vê as marcas que o homem deixa quando faz sua visita, são garrafas pet

sacolas plásticas

.

o que restou de um chinelo...

No final do passeio uma vista desoladora, o depósito de

lixo sobrecarregado e ...

muito lixo espalhado em volta.

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