mini curso educação corporativa a distância final

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Conteúdo do mini curso ofertado durante o 17º CIAED - Congresso Internacional de Educação a Distância, organizado pela ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância, em Manaus/AM, de 29/09 a 02/09, 2011.

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17º CIAED - ABED

Manaus / AM

Gestão de Educação Corporativa a Distância

L U C I F E R R A Z D E M E L L O ( H U G H E S + N C E / U S P )

L U C I A N O G A M E Z

A G O S T O - S E T E M B R O / 2 0 1 1

PALESTRANTES

Mestre em Educomunicação pela ECA/USP (Pesquisa em EAD)

Especialista em EAD, com extensão em Tutoria, Docência em EAD e em Planejamento e Gestão em EAD, pela FGV

Graduação em Administração de Empresas pela EAESP/FGV

Pesquisadora NCE – ECA/USP

Luci Ferraz de Mello

Pesquisadora NCE – ECA/USP

Professora Tutora e Mentora

FGV Online

Consultora para Projetos Educacionais com uso das

Novas Tecnologias

PALESTRANTES

Estágio Doutoral na École Polytechnique de Montréal

Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC

Mestre em Engenharia Humana pela Universidade do Minho

Graduado em Psicologia Social pela Universidade de Lisboa

Luciano Gamez

Doutor em

Engenharia de Produção

(UFSC)

Consultor para Projetos Educacionais com uso das Novas

Tecnologias

AGENDA

Educação Corporativa

Gestão por Competências

Competências para o Século XXI

Behaviorismo

Cognitivismo

Interacionismo

Conectivismo

Andragogia

Distância Transacional

Comunidade de Investigação

Modelo dos 5 Estágios em Tutoria

Educação e as Tecnologias de Informação e Comunicação

Atividade Prática

SOCIEDADE ATUAL

TIC´s: transformações nas maneiras de se relacionar

Alunos questionam mais o saber do professor (experiências com atividades interativas fora da educação formal)

Conexão do conteúdo do currículo com a realidade imediata

Modelos Educacionais:

Bancário x Dialógico

SOCIEDADE ATUAL

Comunicação: alimenta o imaginário do ser humano

Aproximação /Interrelação Comunicação – Educação: processo facilitador / mediador do diálogo e da interação do aluno e professor

Revisão dos processos de aprendizagem

Identificação de novas práticas processuais: horizontais, inclusivas, dialógicas, de apropriação e expressão

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Conceito

“... conjunto de ações integradas que possibilitam o desenvolvimento de pessoas com foco nas competências empresariais e humanas que são estratégicas para o sucesso do negócio” (EBOLI, 2004)

Foco no desenvolvimento de pessoas, para favorecer e ajudar na inserção institucional, vinculando-o às estratégias empresariais.

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

Desafios

criar um ambiente de aprendizagem no qual todo funcionário e todo elemento do sistema comercial da empresa compreenda a importância da aprendizagem contínua vinculada a metas empresariais.

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

Papéis-chave da Educação Corporativa

Identificar e priorizar as necessidades de aprendizagem atuais e futuras;

Vincular o treinamento a essas principais estratégias empresariais;

Assegurar projeto, desenvolvimento, apresentação e avaliação consistentes e

Oferecer orientação para o desenvolvimento de uma filosofia de aprendizagem.

10 Fonte: EBOLI, 2004, p. 53

COMPETÊNCIA

SABER

PODER

QUERER

APLICAÇÃO

Aptidão e capacidade

de realizar

Postura e modo

de agir

Compreensão de

conceitos e técnicas

CONHECIMENTO HABILIDADE ATITUDE

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

8 Competências do Sec. XXI (Ram Charan)

Capacidade de mudar o negócio sempre que o mercado exigir

Detectar tendências em um mundo complexo, para colocar empresa na ofensiva

Integrar os funcionários, para tomar decisões melhores e mais rápidas

Selecionar e formar outros líderes para a empresa

GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

Conseguir que subordinados altamente qualificados e com ego enormes trabalhem conjuntamente e em harmonia

Determinar o conjunto de metas que equilibram o que a empresa pode vir a ser com o que ela pode alcançar de modo realista

Definir um caminho e alinhar recursos, ações e energia para realizar seus objetivos

Prever e reagir às pressões sociais e fora de controle, mas que podem afetar sua empresa

COMPETÊNCIAS PARA O SÉC XXI

4 Grandes Grupos

Novas Formas de Pensar

Criatividade

Pensamento Crítico

Resolução de Problemas

Tomada de Decisão

Modelos de Aprendizagem

Formas de Trabalho

Comunicação e Colaboração

COMPETÊNCIAS PARA O SÉC XXI

4 Grandes Grupos (cont.)

Ferramentas para se Trabalhar

Tecnologias da Informação e Comunicação e o letramento /literacia no tema

Habilidades para viver no mundo atual

Cidadania

Vida e carreira

Responsabilidade pessoal e social

TEORIAS DE APRENDIZAGEM

Correntes Pedagógicas

Aporte Empirista Aporte RacionalistaAporte Interacionista

Behav iorismoAprendizagem

SocialCognitiv istas

Gestalt Construtiv ismoTeoria do

tratamento da Informaçao

Humanistas

Sócio Interacionismo

C C C

C CC C

CC C

R. Gagné

C

Locke

Hume

C

CDescartesC

Pavlov

Skinner

Thorndike

Brandura

C

Kohler

Wertheimer

Koffka

C

C

Piaget

C

Bruner

C

Atkinson

Shiffrin

C

Dewey

Ryan

Powelson

C

C

Vygostky

Wal lon

C

TEORIAS DE APRENDIZAGEM

Fonte: GAMEZ, 2007, Slide 11.

Resulta de determinados estímulos provenientes do meio externo

Troca observável e permanente de comportamentos e o ensino depende de contingências de reforço que permitem acelerar a aprendizagem.

Privilegia a objetividade em termos comportamentais.

Erros, dificuldades ou dúvidas do aluno: tratados de forma punitiva e excludente.

BEHAVIORISMO

COGNITIVISMO

O cognitivismo enfatiza exatamente a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano conhece o mundo.

Investiga os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão.

CONSTRUTIVISMO

Uma das abordagens do cognitivismo

Estuda como o indivíduo constrói suas estruturas cognitivas para a aquisição do conhecimento e quais os processos de pensamento presentes no homem desde sua infância até a idade adulta.

O conhecimento não é algo dado, é construído por meio das experiências e interações com o meio

Ser humano constrói seu corpo de conhecimentos e elabora novas estruturas mentais

Conhecimento = processo ativo da forte interação professor-aluno.

CONSTRUTIVISMO

Piaget se preocupou em explicar que a inteligência, e consequentemente a aprendizagem, se processa através do contato do ser humano com o meio ambiente,

Essa relação é a responsável pelo desenvolvimento de novas estruturas cognitivas.

CONSTRUTIVISMO

CONSTRUTIVISMO E O CONHECIMENTO

Não é uma cópia da realidade

Não é observação ou cópia mental

Conhecer um objeto é atuar sobre ele, modificá-lo, transformá-lo e compreender o processo desta transformação e, como conseqüência, compreender como está construído.

CONSTRUTIVISMO

Encorajar e aceitar a autonomia e iniciativa do aluno.

Estruturar objetivos educacionais contemplando terminologias como: classificar, analisar, prever, criar.

Indagar sobre as interpretações de conceitos dos alunos.

Encorajar os alunos a se envolverem em diálogos, entre si e com o professor.

CONSTRUTIVISMO

Encorajar a indagação reflexiva do aluno, fazendo perguntas questionadoras

Envolver os alunos em experiências que gerem dúvidas sobre as hipóteses iniciais e encorajem aprofundamento da discussão.

Dar tempo aos alunos para descobrirem relações e criarem metáforas.

Acertos, erros, dificuldades ou dúvidas que o aluno apresenta são evidências significativas de como ele está interagindo com o conhecimento.

CONSTRUTIVISMO

A diferença maior entre o construtivismo piagetiano e o sócio interacionismo é o papel central dado por Vygostsky às interações sociais e à linguagem.

Recupera a importância do fator social na apropriação e construção do conhecimento dos indivíduos (relações que ele estabelece ao longo de sua vida)

INTERACIONISMO

Esta abordagem defende o papel ativo do sujeito, numa relação dinâmica.

Sua ação sobre o meio modifica este meio. Atuando sobre a realidade, o homem também se modifica, já que a relação se configura dialogicamente.

INTERACIONISMO

As transformações na estrutura da interação social refletem-se nas estruturas do pensamento humano, orientando seu modo de agir, de perceber o real e a constituição de sua consciência.

A avaliação compreende o contexto social e cultural do aluno.

A aprendizagem é vista como um resultado das interações sociais .

INTERACIONISMO

CONECTIVISMO

Conhecimento se constrói através de uma rede de conexões,

Aprendizagem é a capacidade de construir conhecimento em conexão.

Conhecimento disponível por meio de redes

Ato de aprender não é mais do que a capacidade de construir uma ampla rede de conexões.

Ainda não é reconhecido como teoria de aprendizagem

EDUCOMUNICAÇÃO

Interrelação Comunicação e Educação

Fundamentos Diálogo reflexivo

Protagonismo dos alunos

Área de Intervenção Educação para as mídias;

Mediação tecnológica na educação;

Gestão da Comunicação;

Reflexões epistemológicas sobre o novo campo.

EDUCOMUNICAÇÃO

Ecossistemas Comunicacionais

“... busca da gestão democrática e criativa da ação comunicativa, o que inclui as já conhecidas áreas das mediações tecnológicas em função da produção e do manejo do saber, levando as comunidades envolvidas a transformarem seus espaços educativos em ecossistemas comunicacionais expressivos.” (SOARES, 1999, p. 41)

Transformação dos processos educacionais industriais para um modelo processual dialógico (Freire. 2002)

EDUCOMUNICAÇÃO

Freire (2002) e a Educação Libertadora:

Educador enquanto mediador voltado ao estabelecimento do diálogo

“... educação é diálogo, é comunicação. Não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam significação dos significados.” (Freire, 2002, p. 69)

Ação comunicativa entre agentes interlocutores passa necessariamente pelo diálogo

EDUCOMUNICAÇÃO

Jürgen Habermas e Ação Comunicativa (2003):

Racionalidade comunicativa: ação social voltada à interação entre sujeitos para compreensão e reconhecimento de convicções

Busca de consenso e extinção de toda forma de coação pelo diálogo, que se dá por meio da intensa troca de argumentos entre os participantes

Pretensão de validade / verdade das afirmações proferidas, das opiniões e normas defendidas

Revisão, debate e análise dos argumentos apresentados

EDUCOMUNICAÇÃO

Aproximações entre P.F. e J.H. (MORROW & TORRES, 2002):

Diálogo e Reflexão Crítica não são práticas naturais do homem

ANDRAGOGIA

Princípios (Macolm Knowles):

1 - Alunos adultos precisam saber;

2 - Aprendizagem Autodirigida / Autonomia;

3 - Experiência prévia do aluno adulto;

4 - Disposição para aprender;

5 - Orientação para aprender e resolver problemas;

6 – Motivação.

ANDRAGOGIA

AUTONOMIA

AUTODIRECIONAMENTO

O que é, afinal?

Como fazer vôo solo nos estudos???

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

“… o hiato de compreensão e comunicação entre professores e alunos causado pela distância geográfica que precisa ser suplantado por meio de procedimentos diferenciadores na elaboração da instrução e na facilitação da interação” (Moore, Kearsley, 2007:240)

Distância enquanto efeito psicológico

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

EQUILÍBRIO

Estrutura

Diálogo

Autonomia

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

“Com as novas tecnologias, distância se tornou uma questão mais emocional do que propriamente física” (Michael Moore)

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

Elemento Essencial 1: Estrutura do Curso

Temas do conteúdo teórico, apresentação das informações, objetivos de aprendizagem, estudos de caso, ilustrações gráficas e avaliações de aprendizagem.

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

Elemento Essencial 2: Diálogo Termo que ajuda a focalizar a

interrelação de palavras e ações e quaisquer outras interações de professor e aluno quando um transmite instrução e o outro responde.

Trata dos processos comunicacionais / interações específicas que se estabelecem entre os participantes do curso (alunos e professor – mediador)

DISTÂNCIA TRANSACIONAL

Elemento Essencial 3: Autonomia do Aluno

Capacidade do aluno de se autodirecionar, refletir e tomar decisões referentes ao encaminhamento de sua aprendizagem e de sua vida.

O fato de ser autônomo não significa que queira atuar autonomamente em todas as práticas

Pilares de um curso de EAD e suas Interações

ALUNO + FACILITADOR + CONTEÚDO

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

Pilares de um curso de EAD e suas Interações

CONTEÚDO PROFESSOR

TUTOR

ALUNO

ALUNO - ALUNO

TUTOR - TUTOR

CONTEÚDO - CONTEÚDO

APRENDIZAGEM

PROFUNDA E

SIGNFICATIVA

CONTEÚDO - TUTOR

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

FONTE: GARRISON, R.; ANDERSON, T.; ARCHER, W., 2004.

FONTE: GARRISON, R.; ANDERSON, T.; ARCHER, W., 2004.

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

PRESENÇA SOCIAL

PRESENÇA COGNITIVA

PRESENÇA EDUCACIONAL

(ESTRUTURA E PROCESSO)

APOIO AO DISCURSO

ESCOLHA DO CONTEÚDO

AJUSTE DO CLIMA

EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL

PRESENÇA SOCIAL

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

PRESENÇA

COGNITIVA

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

PRESENÇA

EDUCATIVA

COMUNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

SOURCE: Site ATIMOD (http://www.atimod.com/e-tivities/5stage.shtml)

MODELO DOS 5 ESTÁGIOS

EDUCAÇÃO E AS TIC´S

Continuum de Milgram (complementado com legendas das diversas tecnologias utilizadas em EAD, por Luci Ferraz)

Fonte: Milgram apud Azuma (1997).

(TORI, Romero. Cursos híbridos ou blended. In: LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos. Educação a Distância – estado da arte. São Paulo:

Prentice Hall, 2009, p. 125)

Presencial

Tradicional

Satélite Two way

(HUGHES)

e-learning

síncrono

(Webcast e Chats)

Satélite One way

Ambiente

Real

Realidade

Misturada

Realidade

Aumentada

Virtualidade

Aumentada

Ambiente

Virtual

Auto

Instrucional

(E-learning HELIUS

m-learning

CD)

EAD e Interatividade – Meios de Entrega: Continuum real / virtual

e-learning

assíncrono

(Fóruns, Blogs, Wiki,

Jing)

EDUCAÇÃO E AS TIC´S

ATIVIDADE PRÁTICA

BILBIOGRAFIA

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede – A era da informação: economia, sociedade e cultura - Vol. I , 7ª ed., São Paulo, SP, Paz e Terra, 1999.

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil - Mitos e Verdades. São Paulo: Gente, 2004.

_____________. Universidades Corporativas. Brasília: USP/PROGEP, 1999.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 1ª Ed. Brasileira. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

GAMEZ, Luciano. Palestra Teorias e Metodologias de Aprendizagem em EAD. Material do curso de Educação a Distância: Estratégia e Gestão, GvNet, Fundação Getúlio Vargas, 2007.

GARRISON, R, ANDERSON, T, ARCHER, W, 2004, Critical Thinking, Cognitive Presence and Computer Conferencing in Distance Education. Site: http://communityofinquiry.com/files/CogPres_Final.pdf, viewed January-15-210.

KNOWLES, Malcolm S.; HOLTOM III, Elwood F.; SWANSON, Richard A. Aprendizagem de resultado – uma abordagem prática. 1a ed. São Paulo: Campus/Elsevier, 2009.

BILBIOGRAFIA

MELLO, Luci Ferraz de. Educomunicação na Educação a distância: o diálogo a partir das mediações do tutor. Dissertação de Mestrado em Comunicação e Educação, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, USP, 2011.

MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância – Uma visão integrada. São Paulo: Thompson Pioneira, 2007.

TORI, Romero. Educação sem distância – as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. 1ª ed. São Paulo: SENAC-SP e Escola do Futuro, 2010.

SOARES, IO. Comunicação/educação, a emergência de um novo campo e o perfil de seus profissionais, in Contato, Brasília, Ano I, N.I, jan/mar, 1999, 19-74.

SOARES, IO. Metodologias da educação para comunicação e gestão comunicativa no Brasil e na América Latina, in Baccega, MA, Gestão dos Processos Comunicacionais, São Paulo, Atlas, 2002, 113-132.

TORI, Romero. Educação sem distância – as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. 1ª ed. São Paulo: SENAC-SP e Escola do Futuro, 2010.

Torres, CA, Morrow, R, 2002, Reading Freire and Habermas – Critical Pedagogy and Transformative Social Change, New York, Teachers College.

MUITO OBRIGADO!!!

• Luci Ferraz de Mello

• lferraz@hughes.com.br

• luci.demello@gmail.com

• Luciano Gamez

• lucianogamez@gmail.com

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