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ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO
MUNICÍPIO DE MALHADA/BA. a de Souza ro 12017 687
REÇEBEMOS Em r o et 103 /v/(7
PROCESSO: PREGÃO PRESENCIAL N° 003/2019
RECORRIDA: RTR EMPREENDIMENTOS AMBIENTAIS LTDA
João B
Po
Ato Administrativo de tentativa de inabilitação em Licitação Ceado Ó licitação • MelhEli-§A.
Oct,":2 At's RTR EMPREENDIMENTOS AMBIENTAIS LTDA-EPP, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ/MF sob n° 16.668.465/0001-55, com sede na Rodovia BR 030, s/n,
Guanambi — BA, CEP 46.430-000, vem, tempestivamente, neste ato, por seu
REPRESENTANTE LEGAL, perante V. Exa., apresentar
CONTRARAZÓES DE RECURSO ADMINISTRATIVO
Com as inclusas razões, com Mero no artigo 109, inciso I, alínea a e demais
dispositivos legais pertinentes à matéria, da Lei Federal n° 8:666/93, exercendo seu DIREITO
DE RECURSO (contra razoar), assegurado no artigo 5°, inciso XXXIV, alínea a, da
Constituição Federal, expor e requerer o que segue:
I - PRELIMINARMENTE
Em primeiro plano, sobre o direito de petição, a RECORRIDA transcreve
ensinamento do professor José Afonso da Silva, em sua obra "Direito Constitucional
Positivo", ed. 1.989, página 382:
"É importante frisar que o direito de petição não pode ser destituido de
eficácia. Não pode a autoridade a que é dirigido escusar-se de
pronunciar sobre a petição, quer para acolhê-la quer para desacolhê-la
com a devida motivação".
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O q:c2(2-I il6 Também o renomado Mestre Marçal Justen filho, "in" Comentários à Lei de
Licitações e Contratos Administrativos, 8° ed., pág. 647 assim assevera:
"A Constituição Federal assegura, de modo genérico, o direito de
petição (art. 50, XXX7V, a), como instrumento de defesa dos direitos
pessoais, especialmente contra atos administrativos inválidos. Além
disso a Constituição assegura a publicidade dos atos administrativos
(art. 37) e o direito ao contraditório e à ampla defesa (art. 5°, inc. Li0."
Assim, requer a RECORRIDA que as contrarrazões aqui formuladas sejam
devidamente autuadas e, se não acolhidas, o que se admite apenas e tão somente "ad
argumentandum", que haja uma decisão motivada sobre o pedido formulado.
TEMPESTIV1DADE
Prevê o art. 40, XVIII, da lei 10.520/02, que o prazo da licitante que deseja arguir
contrarrazões recursais, começará correr ao final do prazo de apresentação de razões da
recorrente, e com seu protocolo ocorrido em 20 de março de 2019, atende o disposto em lei,
sendo totalmente tempestiva.
1.1. - DOS FATOS
Atendendo ao chamamento da Prefeitura de Malhada, para o certame licitacional, a
RECORRIDA participou de Licitação Pública sob a modalidade de pregão presencial,
oriunda do Edital n° 003/2019.
Devidamente representada, por meio de seu procurador, Sr. Luis Gustavo Fernandes
Santos, a RECORRJDA entregou dois envelopes: um contendo a documentação e o outro a
proposta comercial. Na mesma sessão, estavam presentes as empresas RETEC
TECNOLOGIA EM RESÍDUO EIRELI e COMLURB-COLETA DE MATERIAIS,
representada por seus procuradores, que fizeram o mesmo procedimento de entrega.
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Ocorre que, a Comissão de Licitações, presidida pelo Pregoeiro, unanimemente,
decidiu declarar a empresa licitante RTR EMPREEENDIMENTOS AMBIENTAIS EPP, a
vencedora do certame, HABILITANDO a RECORRIDA, por entender que a mesma
preencheu todos os requisitos legais presentes no edital, e leis que fazem parte de todo o
procedimento, após longa análise e conferência de todos os documentos da referida empresa.
Lado outro, a recorrente RETEC TECNOLOGIA EM RESÍDUO EIRELI, insatisfeita
com a decisão do pregoeiro, que após análise das suas queixas em sessão pública de licitação,
manifestou seu desejo de recurso nos seguintes itens: 8.2.4, alíneas b,d,f e j do edital, o que
erroneamente sustenta e tenta apenas protelar o trâmite coerente deste pregão, prejudicando
assim, a administração pública, visando apenas o interesse privado.
DO DIREITO:
A RECORRIDA, afim de produzir contrarrazões, lastreadas no contraditório e ampla
defesa, previsto no texto constitucional, trará de forma fundamentada e organizada,
entendimento necessário para que permaneça na condição de HABILITADA, e possa
prosseguir com a contratação do objeto, e prestar excelente serviço ao municipio.
DA LICENÇA DE OPERAÇÃO - ITEM 8.2.4 alínea d)
É sustentada que a empresa não possui LICENÇA PARA OPERAR COM O OBJETO
DE CONTRATAÇÃO DESTE CERTAME (resíduos sólidos de saúde). Ocorre que apesar
dos argumentos e tentativas falhas de questionar a nossa licença, o Ilustre Pregoeiro, realizou
análise afiada e fez a leitura de toda a nossa licença, bem como do parecer COGED, anexo
aos documentos de habilitação, bem como consulta ao diário oficial e auferiu a nossa
capacidade de OPERAR com resíduos sólidos de saúde. A RECORRENTE ao tentar recorrer
da decisão, traz o ensinamento sensato acerca das resoluções que regem a possibilidade e
regulamenta a permissão da atividade empresarial que trabalha com tratamento de resíduos
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(Amásio de Lota* - Milhade-B4.
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sólidos de saúde, que são as Resolução n° 358/05 do CONAMA e A Resolução n° 306/2004
(regulamentada pela Resolução n° 222/2018) da ANVISA, e conforme a conferência de nossa
licença iremos ver a permissão de operação, atendendo as supracitadas resoluções.
Para melhor esclarecimento deste nobre julgador, iremos explicar o porquê, os
argumentos aduzidos acerca de nossa licença são apenas birras das empresas concorrentes no
âmbito privado da atividade empresarial.
Em primeiro momento, iremos trazer acerca do licenciamento ambiental, onde os
editais sempre trazem a exigência de nomenclaturas especificas acerca das licenças, onde, na
verdade seria mais salutar a exigência de Licença Ambiental de Funcionamento, mas vejamos
que diz o art. 6. Inciso X, da Lei Estadual n° 10.431/06, que dispõe sobre a Política de Meio
Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia entre outras providências, in
verbis:
Art. 60 - São instrumentos da Política Estadual de Meio Ambiente e de
Proteção à Biodiversidade, que visam à implementação de planos de
desenvolvimento regional e estadual, dentre outros).
X- O Licenciamento Ambiental, que compreende as licenças e as autorizações
ambientais, dentre outros atos emitidos pelos órgãos executores do SISEMA;
A norma que dita trâmites e direcionamentos acerca do Licenciamento ambiental,
colaciona que uma vez que o empreendimento tenha caráter de possível poluidor, é
necessário possui licenciamento ambiental para poder operar em tal atividade empresarial, ou
seja, esta empresa não poderia operar se não possuísse tal licenciamento.
Ademais, vejamos o que diz o Art. 42 e 43, da referida Lei, acerca da modalidade de
licenciamento, vejamos:
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Art. 42 - A localização, implantação, operação e alteração de
empreendimentos e atividades que utilizem recursos ambientais, bem como os
capazes de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento
ambiental, na forma do disposto nesta Lei e demais normas dela decorrentes.
Art. 43 - A Licença Ambiental é o ato administrativo por meio do qual o
órgão ambiental competente avalia e estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, para
localizar, instalar, operar e alterar empreendimentos ou atividades efetivas ou
potencialmente degradadoras.
Em nossa licença, conforme fácil análise irá notar que ao invés de possuir o nome
licença de operação, possui o nome licença de regularização. Mas então, o que seria está
licença de regularização? Vejamos o que diz a Lei Estadual ri° 10.431/06,
Licença de Regularização (LR): concedida para regularização de atividades
ou empreendimentos em instalação ou funcionamento, existentes até a data
da regulamentação desta Lei, mediante a apresentação de estudos de
viabilidade e comprovação da recuperação elou compensação ambiental de
seu passivo, caso não haja risco à saúde da população e dos trabalhadores.
Como exposto o licenciamento Ambiental compreende um dos instrumentos da
política Ambiental do estado, e este pode ser licenciado através de várias modalidades, bem
como para distintas etapas do empreendimento; Art. 43 e 42.
Assim se temos um empreendimento que submete o pedido ao órgão ambiental em
fase de implantação, e a depender do seu porte terá como ato regularizador uma licença de
Implantação, caso este empreendimento seja de pequeno porte poderá ser concedido uma
licença Unificada, procedimento regulamentado pela Resolução do CEPRAM 4.579, DE 06
DE MARÇO DE 2018, adotado principalmente por entes licenciadores Municipais; Art. 45.
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RECEBE OS Em: 42:2J_t2 /S2/9
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p- Oq: Mi.'
Caso o empreendimento já esteja em funcionamento, e submete o pedido de
regularização junto ao órgão, será concedido a ele uma licença de regularização, mas que
possui o mesmo efeito de outra modalidade como a de operação, a titularidade difere
apenas pelo momento ou circunstâncias que foram concedidas este ato, que poderá alterar
a sua modalidade num momento de Renovação;
O licenciamento Ambiental municipal perpassa ainda por momentos instáveis de
implantação, existes casos em que um empreendimento é licenciado por um ente municipal e
de repente este ente é suspendido pelo MP de continuar a sua competência, nestes casos o
empreendimento licenciado por este ente precisa solicitar imediato sua renovação de licença
de operação, ou até mesmo expandir o porte, é necessário então solicitar ao órgão competente
estadual, que no momento da vistoria encontra-se o empreendimento em funcionamento e
este é enquadrado em uma licença de Regularização; foi o caso da RTR
EMPREENDIMENTOS AMBIENTAIS.
Podemos ter outros casos, caso um empreendimento solicita a licença de operação e o
órgão vistoriar e entender que aquele empreendimento pelo seu porte, deveria ter solicitado
licença de instalação, e não o fez, a modalidade da sua licença será de Regularização;
Mas o que é claro e dito na legislação é que as modalidades expedidas pelo órgão,
autoriza o funcionamento legal, respeitando suas devidas condicionantes, nas suas diversas
fases, portes e situações:
E esta modalidade pode ser alterada e modificada ao longo do ciclo do
empreendimento, como pode ser suspensa qualquer que seja a modalidade, a licença de
operação caso o órgão identifique irregularidades no cumprimento das condicionantes no
momento da sua renovação, pode- se tomar uma licença de regularização, ou pode
simplesmente deixar de existir, e este empreendimento proibido de funcionar;
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RECEBEMOS
Em: -422/ -621217
conoto de Licitgio MelhodoSA.
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Setineler ;Ifildttaf /00190rOf kC (10140 Cfrá.
O que cabe ser analisado é se o empreendedor possui o ato administrativo, (A licença
Ambiental) que lhe autoriza o funcionamento de determinada atividade, em suas diferentes
etapas.
Do mesmo modo a Licença de regularização, quando da sua renovação pode se tornar
uma licença de Operação;
A saber não há como desqualificar um ato público administrativo, por diferir em
titularidades sem considerar as suas peculiaridades, e quando este foi emitido pelo órgão
competente seguindo as normas as leis vigentes.
Em conformidade com o entendimento aqui construido, e demais documentos anexos
a licença, a exemplo o nosso parecer COGED, necessário para que o INEMA fornecesse a
nossa licença, em sua página n°02, traz o seguinte:
5. Análise PORTE DA ATIVIDADE/EMPREENDIMENTO
( ) Micro ( X ) Pequeno ( ) Médio ( ) Grande ( ) Excepcional
IMPACTO AMBIENTAL (POTENCIAL DEGRADADOR)
( ) Pequeno (p) ( ) Médio (m) ( X ) Alto (a)
FASE ATUAL DO EMPREENDIMENTO:
( ) Localização ( ) Implantação ( X ) Operação
O argumento das recorrente quanto à falta da licença de Operação, não se justifica,
pois a Licença de Regularização, conforme descrito na Licença Ambiental da RTR
Empreendimentos Ambientais, constitui ato administrativo adotado pelos órgãos de fiscalização ambiental, neste caso, INEMA, com -vistas a regularizar as atividades de empreendimentos que já se encontravam em OPERAÇÃO e/ou em fase de implantação, ou
seja, ato administrativo pelo qual o órgão ambiental emite uma única licença que engloba
todas as fases do licenciamento. A mesma se aplica a atividades que já se encontram em fase
de implantação ou que já estejam em funcionamento, estabelecendo as condições, restrições e
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Comasào de Louça,- Malhada-BA
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RECEBEMOS Em: 3/ /9C)
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medidas de controle ambiental em respeito às exigências próprias das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação.
Seguindo o entendimento aqui construído, o Decreto Estadual 14.024/2012, em
seu art. 153, caput, diz, in verbis:
Art. 153. A Licença de Regularização - LR será concedida para regularização de
atividades ou empreendimentos em instalação ou füncionamento, já existentes na
data da publicação deste Decreto, mediante a apresentação de estudo ambiental
de acordo com a classificação do empreendimento definida no Anexo IV deste
Decreto.
§ I" A Licença de Regularização Ift atividades e empreendimentos que, em
função da sua natureza, porte e potencial poluidor, deveriam ser submetidos a
Licença Ambiental por Adesão e Compromisso - LAC dar-se-á de forma
eletrônica junto ao sue do órgão ambiental licenciado,.
§ 20 O empreendedor ao requerer a LR, celebrará um Termo de Compromisso
com o órgão ambiental licenciada, com vistas a promover as necessárias
correções ambientais existentes na atividade desenvolvida.
§ 3° Constatado o cumprimento das obrigações fixadas no Termo de
Compromisso, será dada a Licença de Regularização - LR.
Sendo a licença ambiental da ATE expedida em 14/04/2017, portanto posterior à data
da publicação do decreto. Sendo assim, o empreendimento encontra-se plenamente apto e
regularizado junto aos órgãos de fiscalização, na condição de operação.
LAUDO LABORATORIAL ITEM 8.2.4 alínea f)
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Renego 41 bata* • Malhada-8A.
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A Recorrente tente induzir o nobre julgador em erro neste item, de forma forçosa
tentando alegar com total ineficácia que os laudos apresentados por esta empresa, teriam sido
emitidos por pessoa física.
Neste item de objeto recursal, nota-se que a própria recorrente afirma que o LAUDOS
COMPROBATÓRIOS DE EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DOS RESÍDUOS foi
elaborado por profissional competente, e com capacidade técnica suficiente pra emissão do
ff105/110.
Lado outro, os referidos laudos foram emitidos pela empresa ALLPA ENGENHARIA
E CONSULTORIA LTDA, pessoa jurídica de direito privada inscrita no CNPI n°
30.811.861/0001-10, que conforme consulta ao seu número de inscrição na receita federal,
iremos comprovar a sua atribuição de "serviços de engenharia", e em seus cnae's extras,
outros serviços específicos, contudo em sua atividade principal traz a sua total possiblidade
em emitir laudo através de seus engenheiros ambientais, sanitaristas e etc, não restando
dúvida alguma sobre a possibilidade desta empresa em produzir e elaborar tais laudos,
conforme as legislações atinentes aos mesmos.
Ademais, o vinculo entre o Sr. Welder Camilo Pereira dos Santos e a Alppa
Engenharia e Consultoria LTDA, pode ser comprovado por intermédio da consulta ao QSA da
referida empresa, onde o mesmo figura como sócio administrador, e para fácil visualizaçâo
do mesmo junta-se abaixo print da consulta feita no sitio: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPRenpfreva/Cnpjreva_Solicita.cao.asp, vejamos:
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RECEBEMOS Em: aus3ja9
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Acerca da ART anexada à documentação, a mesma apesar de ter este nome estranho,
"documento sem validade", em verdade tratava-se de ART emitida previamente, que
obrigatoriamente para ter validade, deveria acompanhar o comprovante de pagamento, o que
prontamente a empresa o fez, sem contar que, foi neste mesmo dia diligenciado pelo Sr.
Pregoeiro, através da consulta ao site do CREA-BA e conferência da chave de autenticação,
que o referido documento já estava pago e devidamente emitido. Neste ponto de
argumentação, a Recorrente apenas tenta criar embaraços visando apenas o lucro privado, e
despreocupado com o interesse público.
Destaco ainda, que os laudos apresentados pela RTR obedecem ao exigido pelo órgão
ambiental, INEMA, sendo este responsável pela fiscalização do empreendimento, inclusive
tendo sido utilizado na emissão da licença ambiental, como já dito.
A comissão de licitação, sabiamente não acolheu as afirmações feitas pela Recorrente
em sessão, e não deve este setor jurídico, tão justo em suas decisões, pensar de maneira
diversa, e concordando com o feito da comissão, estará dando razão a justiça.
DOS ITENS DE N" 8.2.4 alínea b e j RTR Empreendimentos Ambientais LTDA - EPP
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A Recorrente aduz que não fora cumprindo o dis posto no item de n° 8.2.4 b), por parte
da Recorrida, o que faz de forma equivocada, sendo que se encontra presente nos documentos
de habilitação desta o Contrato de Trabalho (comprovante de vinculo) e a ART de cargo e
função do mesmo junto a empresa. Conforme entendimento do CREA-BA, a anotação da
ART de cargo e função comprova o vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica de direito
privado, devendo a mesma ser assinada e registrada (in casu). Ainda sobre este item, para que
tal ART seja assinada e reconhecida pelo CREA-BA, é necessário que sejam apresentados os
seguintes documentos:
Carteira de Trabalho
Contrato de Prestação de Serviço
-Livro ou ficha de registro de empregado
Contrato social
-Ata de assembleia ou ato administrativo de nomeação ou designação do qual constem
a indicação do cargo ou função técnica, o inicio e a descrição da atividade. Logo, não existe
ART de cargo e função sem a comprovação de vinculo trabalhista entre profissional e pessoa
jurídica. Ao apresentar o contrato e ART de cargo e função, esta empresa atendeu o disposto
no item questionado.
Ainda sobre as dúvidas acerca do contrato assinado em nome do antigo sócio, esta
questão é tranquila, vez que o engenheiro é contratado da pessoa juridica RTR
EMPREENDIMENTO, e não da pessoa física do sócio, neste caso, conforme análise do
próprio contrato social à época, o engenheiro tem em seu objeto obrigacional labora!, à
assinatura do sócio responsável na época, estando em vigência e sem nenhuma alteração, não
se fez necessário elaborar termo aditivo ou novo contrato, e caso a RECORRIDA desejasse
aditivar ou pactuar novo contrato, este sim, deverá ser assinado pelos sócios atuais.
Acerca do item 8.2.4 alineaj, acerca da discriminação das instalações, aparelhamento
e pessoal técnico, esta Recorrida sequer entende o motivo deste questionamento, pois, não é
solicitado em momento algum neste item que se especifique quais veículos serão utilizados
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Comissão de LiOtiçãO Malltade-BA.
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para a coleta dos resíduos sólidos de saúde, pede-se neste item questões referentes às
instalações físicas, aparelhos referentes ao tratamento e o pessoal técnico, o que a empresa
realmente fez, conforme este corpo julgador poderá comprovar acessando o referido
documento já integrado à documentação de habilitação da empresa.
Acerca do item 8.2.4 alínea j, acerca da discriminação das instalações, aparelhamento
e pessoal técnico, esta Recorrida sequer entende o motivo deste questionamento, pois, não é
solicitado em momento algum neste item que se especifique quais veículos serão utilizados
para a coleta dos resíduos sólidos de saúde, pede-se neste item questões referentes às
instalações físicas, aparelhos referentes ao tratamento e o pessoal técnico, o que a empresa
realmente fez, conforme este corpo julgador poderá comprovar acessando o referido
documento já integrado à documentação de habilitação da empresa.
Conforme todo o entendimento até aqui construído, demonstrando claramente que a
Recorrente apenas deseja afrontar os princípios inerentes ao certame, criando situações de
atraso, visando apenas o interesse privado, e de maneira alguma observa a base maior, e o que
realmente importa, o interesse público. Tenta criar situações, inclusive, tentando induzir a
erro o entendimento deste nobre julgador, sustentando que o principio da vinculação ao ato
convocatório estaria acima de todos os demais princípios que regem o procedimento, onde
atualmente os Tribunais Superiores (STF, STJ, TCU e Tribunais Estaduais) discutem
amplamente este expoente jurídico, pela sua caracterização e violação ao principio da
competitividade, pois o seu suposto rigor formal fere a possibilidade de competição entre
todos, e muitas vezes deixando apenas que certas pessoas jurídicas participem, não podendo
um princípio sobrepor o outro, por força da hierarquia das normas jurídicas.
O disposto no caput do art. 41 da Lei 8.666/1993, que proibe a Administração
de descumprir as normas e o edital, deve ser aplicado mediante a consideração
dos princípios basilares que nomeiam o procedimento licitatório, dentre eles o
da seleção da proposta mais vantajosa. (TCU - Acórdão 8482/2013-1°
Câmara).
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Jo ira de Souza
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COMIStil) de Licitaflo • Malliacto41A.
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Ademais, é massiva a jurisprudência dos tribunais, no sentindo em dizer que os concorrentes
que apresentem documentos que não impeçam a contratação da HABILITADA pelo
pregoeiro, que seja de logo aceito e inclusive adjudicado o bem, o que se amolda e muito a
condição atual desta licitação, sendo que os documentos ora apresentados por esta empresa,
ESTÃO TOTALMENTE DE ACORDO COM O EXIGIDO PARA A CONTRATAÇÃO DO
OBJETO, bem como totalmente regular com as normas atinentes ao empreendimento
ambiental que promove, vejamos o que disciplina o TCU, in verbis:
Rigor formal no exame das propostas dos licitantes não pode ser exagerado
ou absoluto, sob pena de desclassificação de propostas mais vantajosas,
devendo as simples omissões ou irregularidades na documentação ou na
proposta, desde que irrelevantes e não causem prejuízos à Administração ou
aos concorrentes, serem sanadas mediante diligências. (TCU - Acórdão
2302/2012-Plenário).
Nesta esteira segue outro entendimento de nosso Superior Tribunal de Justiça, vejamos:
"Constitucional e Processual CiviL Licitação. Instrumento convocatório.
Exigência descabida. Mandado de segurança. Deferimento. A vinculação do
instrumento convocatório, no procedimento licitatário, em face da lei de
regência, não vai ao extremo de se exigir providências anódinas e que em
nada influenciam na demonstração de que o licitante preenche os requisitos
(técnicos e financeiros) para participar da concorrência." (SEI - MS 5647-
DF, ReL Min. Demócrito Reinaldo, DJ de 17/02/99, p. 00102).
'Direito Público. Mandado de segurança. Procedimento licitatório. Vinculação
ao EDITAL. Interpretação das cláusulas do instrumento convocatório pelo
Judiciário, fixando-se o sentido e o alcance de cada uma delas e escoimando
exigências desnecessárias e de excessivo rigor prejudiciais ao interesse
público. Possibilidade. Cabimento do mandado de segurança para esse fim.
Deferimento. O EDITAL no sistema jurídico constitucional vigente,
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Comossào d LIGIUiple• Maihadba.
O c90 as partes, é norma fundamental da concorrência, cujo
objetivo é determinar o objeto da licitação, discriminar os direitos e obrigações
dos intervenientes e do Poder Público e disciplinar o procedimento adequado
ao estudo e julgamento das propostas. Consoante ensinam os juristas, o
principio da vinculação ao EDITAL não é absoluto, de tal forma que impeça o
Judiciário de interpretar lhe, buscando lhe o sentido e a compreensão e
escohnando-o de cláusulas desnecessárias ou que extrapolem os ditames da
lei de regência e cujo excessivo rigor possa afastar, da concorrência, possíveis
proponentes, ou que o transmude de um instrumento de defesa do interesse
conjunto de regras prejudiciais ao que, com
Administração." (STJ - MS 5418-DF, Rel. Min. Demócrito Reinaldo, DJ de
01/06/98, p. 00024).
público em
constituindo lei entre
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ele, objetiva a
Em: O-'RE19,E113E1109
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Sendo assim, a decisão que confirmar a decisão de HABILITAÇÃO da Recorrida, estará
dentro do que se entende e sugere os Tribunais Superiores, bem como a análise das leis que
regem todo o procedimento licitatório, portanto, não há em que se falar em violação ao
Principio da vinculação ao instrumento convocatório por parte da comissão de licitação.
ACERCA DAS ASSINATURAS DOS NOVOS SÓCIOS EM ALGUNS DOCUMENTOS
E EM OUTROS NÃO.
Ilustre comissão, temos aqui urna verdadeira insanidade de impugnação, ou talvez um
profundo desconhecimento dos termos civilistas que regem as atividades comerciais. Neste
ponto, questionam-se a assinatura dos sócios administradores em documentos válidos,
datados anteriormente à alteração do contrato social desta pessoa jurídica. Todos os contratos
celebrados foram pactuados com a RTR EMPREENDIMENTOS, pessoa jurídica de direito
privado, representada por seus sócios, e JAMAIS diretamente com as pessoas fisicas, ou seja,
todos os contratos assinados pelos sócios administradores, conforme contrato social em
vigência no ato da assinatura, são totalmente válidos, não se questiona aqui a alteração do
corpo societário, o que deve ser levado em questão neste ponto, é se, no ato da assinatura dos
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Comissão da LotaçAo • Mulhads•BA.
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aludidos documentos as pessoas fisicas eram os representantes, e como de fato poderá ser
comprovado através da análise das alterações contratuais no objeto social da RTR.
Ao final, o representante desta Empresa, revela-se verdadeiramente surpreendido, por serem
levantados diversos argumentos sem fundamentos, com o único intuito de prejudicar o
certame, ofendendo os princípios constitucionais e infraconstitucionais que regem a o
procedimento licitatório, não merecendo que tais irresignações, venham a ser acolhidas.
4 — DO PEDIDO
Assim, diante de tudo ora exposto, a RECORRIDA requer digne-se V. Exa. Conhecer
as CONTRARAZÓES, lhe dando PROVIMENTO, culminando assim com a manutenção da
decisão em apreço, mantendo a RECORRIDA HABILITADA e vencedora do certame, pregão
presencial n° 003/2019, como medida da mais transparente Justiça, e NEGANDO TODO
PROVIMENTO DO RECURSO ORA RECORRIDO.
Caso não seja o desejo de Vossa Exa. em entender os argumentos tão fundamentados
por este representante, REQUER que sejam feitas diligências ao INEMA para sanar toda e
qualquer dúvida acerca da LICENÇA AMBIENTAL DESTA EMPRESA, bem como ao
CREA-BA acerca do vinculo empregaticio entre o engenheiro e a Recorrida, por força do art.
43, da Lei Federal n°8.666/93.
Outrossim, lastreada nas contrarrazões recursais, requer-se que a Comissão de
Licitações mantenha sua decisão e, não sendo este o entendimento, faça este instrumento
subir, devidamente informado, à autoridade superior, em conformidade com o parágrafo 4°,
do artigo 109, da Lei n° 8.666/1993, observando-se ainda o disposto no parágrafo 3° do
mesmo artigo.
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SESI AMBIER ,t3titicial ferrar ho deditto certo.
Nesses termos, pede deferimento.
Guanambi, 20 de março de 2019.
RTR EMPREEND ENTOS AMBIENTAIS LTDA-EPP
REPRESENTANTE LEGAL
RECEBEMOS Em. -..-01422‘21
comisso de Lota* IMItide43A.
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Joa de Souza
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