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A necessidade do uso de protetores solares é

uma realidade indiscutível. Surge, assim, a

necessidade de se desenvolver métodos simples

e rápidos para a determinação de FPS que não

necessitem de testes em humanos para se avaliar

o fator de proteção dos produtos comerciais. Um

método alternativo in vitro que seja confiável

pode, ao menos, ser um teste indicativo,

preliminar ao teste in vivo1 diminuindo assim os

riscos aos seres humanos que se submetem a

este teste, além da redução de custos e economia

de tempo, dada a complexidade do teste in vivo.

Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi

observar a correlação entre os espectros de

absorção (no processo de refletância difusa) e o

fator de proteção solar (FPS) de produtos

comerciais à fim de se desenvolver e avaliar um

método in vitro para determinação de FPS por

espectrofotometria de refletância difusa.

Matthieu Tubino1 (PQ), Luis F. Bianchessi1* (IC), Daniela B. L. Terci2 (TC), Marta M. D. C. Vila3 (PQ).

1 Instituto de Química - Universidade Estadual de Campinas CP 6154 CEP 13083-970 Campinas-SP Brasil, ���� (0xx19) 3521-3038 , ���� ���� luis-frb@hotmail.com

2Kosmoscience – Consultoria e Assessoria Técnica em Cosméticos Ltda.

3Curso de Farmácia, Universidade de Sorocaba, Sorocaba, SP.

Palavras Chave: proteção solar, refletância difusa, FPS .

_________________[1] COLIPA; International Sun Protection Factor (SPF) Test

Method. 2006.

Entre duas lâminas de quartzo (2,5 x 2,5 cm)

foram espalhados homogeneamente cerca de 12,5

mg (2,0 mg cm-2) de 5 protetores solares de FPS 8,

15, 30, 50 e 60. Os valores do FPS destes

protetores foram determinados pelo método

oficial da COLIPA1 (Figura 1).

Duas amostras foram analisadas pelo método

in vivo (n=9) e pelo método COLIPA (n=10). Os

resultados são mostrados na Tabela 1.

Figura 4. Curva analítica para a determinação do FPS de amostras de protetores solares pelo método espectrofotométrico.

Os resultados obtidos indicam boa

correlação entre os espectros dos padrões e

seus respectivos FPS o que mostra que o método

de espectrofotometria por refletância difusa in

vitro desenvolvido é compatível com o método

oficial in vivo para avaliação do FPS em

protetores solares. Assim, o método é

promissor, destacando-se pela rapidez e baixo

custo, podendo ser utilizado como uma avaliação

preliminar da eficácia de um protetor solar

durante o processo de desenvolvimento e

controle de processo com custos reduzidos e sem

a necessidade do envolvimento de voluntários

humanos.

À FAPESP, CNPq, CAPESÀÀ FAPESP, CNPq, CAPESFAPESP, CNPq, CAPES

Figura 1. Ilustração do procedimento da COLIPA. 1.

Aplicação da amostra. 2. Aplicação da radiação UV na

pele. 3. Detalhe dos focos de emissão do simulador

solar. 4. Teste em andamento. 5. Exemplo de resultado.

4

3

2

5

1

300 320 340 360 380 4000,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

Abso

rbânci

a

FPS

P8 P15 P30 P50 P60

Tabela 1. Determinação do FPS de amostras comercias.

a. Método in vivo: COLIPA1; International Sun Protection

Factor (SPF) Test Method. 2006.

b. Método espectrofotométrico por refletância difusa,

utilizando papel manteiga como substrato.

34,5 ±±±± 2,7

55,2 ±±±± 4,0

Amostra Rótulo Método in vivoa Método in vitrob

I 30 31,8 ±±±± 2,9

II 50 52,0 ±±±± 4,9

0 10 20 30 40 50 60 70

52

54

56

58

60

62

64

66

68

70

72

74

Áre

a

FPS

Observou-se que as áreas abaixo dos

espectros de absorbância, no processo de

refletância, crescem de acordo com o aumento do

FPS. Este aumento pode ser definido por uma

função quadrática ( y = a + bx + cx2) onde x é o

valor de FPS e y é o valor médio das áreas. Esta

função apresenta um bom coeficiente de

correlação para o conjunto de dados, R2 = 0,9986.

Assim, estabeleceu-se a curva analítica mostrada

na Figura 4.

Figura 2. Ilustração do procedimento do método

proposto. 1. Lâminas de quartzo. 2. Aferição da massa.

3. Filme homogêneo. 4. Suporte com as lâminas e

anteparo. 5. Amostra x referência. 6 Inserção da

amostra na esfera de integração. 7. Aquisição de dados.

1 2 3

4 5

6

7

Estes protetores foram utilizados como

padrão, e os valores medidos in vivo foram

considerados para a construção da curva

analítica. Os espectros de absorbância em

processo de refletância difusa foram obtidos na

faixa de 290 à 400 nm (Figura 2).

A Figura 3 ilustra os espectros obtidos para

os diferentes valores de FPS.

Figura 3. Espectros obtidos através dos padrões de diferentes FPS.

A Figura 4 mostra a curva analítica obtida.

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