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Março de 2010 Unicamp – Campinas (SP)

Finanças sustentáveis como indutoras do desenvolvimento sustentável..

Finanças sustentáveis como indutoras do desenvolvimento

sustentável.

Maria de Fátima TosiniMarço de 2010

Recursos naturais

Terra

Não é possível dissociar Sistema Não é possível dissociar Sistema Financeiro e Meio AmbienteFinanceiro e Meio Ambiente

Processo produtivo

Produtos Riqueza

ResíduosConsumo

Sistema Financeiro

Recursos naturais

Terra

O sistema financeiro pode induzir a sustentabilidade ou o O sistema financeiro pode induzir a sustentabilidade ou o crescimento econômico com pobreza (social e ambiental)crescimento econômico com pobreza (social e ambiental)

Processo produtivo

Produtos Riqueza

ResíduosConsumo

Sistema Financeiro

Recursos naturais

Terra

Crise financeira e crise ecológicaCrise financeira e crise ecológica

Processo produtivo

Produtos Riqueza

ResíduosConsumo

Sistema Financeiro

Reflexões sobre os danos ambientais

Movimento paralelo: Responsabilidade corporativa

Responsabilidade ambiental

Por que falar em responsabilidade social empresarial?

Papel e poder das empresas em nossa sociedade

Deslocamento do capitalismo?

Responsabilidade Social EmpresarialResponsabilidade Social Empresarial

responsabilidade social como um bom caminho para as organizações e também para a resolução de problemas sociais

visão instrumentalembora positiva sob muitos aspectos, não

é uma panacéia para as empresas e muito menos para a sociedade visão crítica

Responsabilidade Social EmpresarialResponsabilidade Social Empresarialliteraturaliteratura

Institucionalização da prática socialInstitucionalização da prática social

A Responsabilidade Social já é uma instituição

no sentido de ser permanente e fazer parte efetivamente do universo

empresarial?

Dinâmica de Institucionalização de Práticas Dinâmica de Institucionalização de Práticas SociaisSociais

RSE como Deslocamento do Capitalismo

A RSE não é fruto simplesmente de uma mudança desejada pela sociedade, da crítica, mas também um deslocamento do capitalismo visando combater a crítica

Tendências históricas de ética e responsabilidade social empresarial

Empresa responsável para quem?

- Acionistas visão clássica

- - Comunidade - - Empregados visão mais divulgada

- - Natureza - - Governo - - Rede de fornecedores - - Consumidores/compradores - - Todos os atuais e futuros stakeholders –

Sociedade sustentável

1970

2000

Amplitude de visão e

mudança

Visões menos

divulgadas

Fonte: Ashley, P. (coord). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2005, p.47.

Tipos de Organizações em Função da Responsabilidade

SocialA Posição Conservadora:

Organização Como NegócioExpoente mais radical: o economista Milton Friedman

Seu ponto de vista é de que os objetivos das organizações devem se restringir à alocação eficiente de recursos na produção e distribuição de produtos, pois a ‘mão invisível’ do mercado se encarregaria de todo o resto

‘The social responsibility of business is to increase its profits’ (Friedman, 1970). O negócio do negócio é o negócio.

Contribuição de Milton Friedman

Com essa declaração Milton esquentou a discussão sobre a Responsabilidade social.

Foi necessário um grande esforço dos acadêmicos e ativistas para rebater os argumentos do economista.

Reescrevendo Milton Friedman

O professor Austin reescreveu Milton Friedman e afirmou:

"O negócio dos negócios é criar valor social além do econômico. O valor econômico nem sempre cria valor social, mas o valor social sempre cria valor econômico, numa espiral virtuosa".

Novos valoresPara compreender e aplicar este pensamento, é necessário criar outra dimensão de valores, de visão sistêmica e de mapas mentais. Segundo o professor Austin, é necessário desenvolver oito competências, capazes de transformar a gestão socialmente responsável em oportunidades de negócio: 1 - ser empreendedor;

2 – produzir valor social;

3 - alinhar missão social com estratégia e processo;

4 - construir capacidade organizacional;

5 - desenvolver competência organizacional para aprendizagem contínua e lateral;

6 - manejar seus grupos de interesse com muito cuidado;

7 - criar alianças, combinando capacidades complementares; e

8 - ser flexível.

Qual o papel das instituições financeiras na economia capitalista?

Canalizadoras de recursos financeiros necessários aos investimentos.

Mercado de crédito;Mercado de capitais.

Os bancos podem induzir o desenvolvimento sustentável.

O sistema financeiro pode induzir o desenvolvimento sustentável?

Auto-regulação • políticas e práticas de responsabilidade social

Gerenciamento de riscos

Regulação • da atuação das instituições financeiras em relação às

suas práticas para se alcançar o desenvolvimento sustentável

Imagem e credibilidade

A busca de legitimidade das organizações é um dos grandes

catalisadores do movimento pela RSE

Cada empresa vai evidenciar um grupo de aspectos mais fortemente

Dentre as razões para os bancos considerarem aspectos de sustentabilidade em seus negócios, segundo International Finance Corporation (IFC, 2006 ), estão:

Aumenta a credibilidade e melhora a reputação - 68% das respostas;

Para atender demanda de investidores - 64%;

Reduz os riscos e melhora os retornos - 52%;

Aumenta valor para os stakeholders - 28%;

Potencial para desenvolvimento de negócios - 20%;

Responsabilidade legal dos bancos/clientes - 20%;

Experiência de baixa performance em empréstimos - 16%;

Demanda de clientes - 10%

Histórico

1980CERCLA

1992 UNEP-FI

1999 - DJSI

2003Princípios do Equador

1990Bancos

condenados Declaração Internacional dos Bancos para o Meio

Ambiente e o Desenvolvimento

Sustentável

2000Global Compact 2005

Princípiospara investimento Responsável (PRI)

2006Revisão dos Princípios do Equador

Finanças Sustentáveis diz respeito à atuação do sistema financeiro de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta, devendo a aplicação dos recursos financeiros, então, estar alinhada aos princípios do desenvolvimento sustentável –

Fórum Latino-Americano sobre Finanças Sustentáveis (LASFF,2008).

FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

Dentro das discussões de finanças sustentáveis estão outras iniciativas como:

- Microfinanças e o desafio da inclusão bancária;- Educação financeira;- Desenvolvimento de políticas de crédito

socioambiental para as carteiras comerciais;- Investimento de risco em novas tecnologias etc.

Há também temas novos como a inovação de produtos e serviços, a mudança do perfil dos funcionários e a busca de legitimação.

FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

Dois grupos de ações:•Organizacional:•Produtos.

FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

Grupo organizacionalGrupo organizacional

Comunidade - Ação socialColaboradoresClientes FornecedoresMeio ambiente (ecoeficiência)Diversidade (todos os públicos)

De acordo com a World Business Council for

Sustainable Development (WBCSD):

A ecoeficiência é alcançada mediante o fornecimento de

bens e serviços a preços competitivos e que tragam

qualidade de vida, ao tempo que reduz progressivamente

O impacto ambiental e o consumo de recursos naturais

ao longo do ciclo de vida, até um nível, no mínimo,

equivalente à capacidade de suporte da terra.

EcoeficiênciaBoas práticas

Ecoeficiência

3 Rs:

Repensar

Reusar

Reciclar

GerenciamentoGerenciamento dede RiscosRiscos

Regulação Basilea II de risco Alterações na Basilea I

1996

Basilea I Outros riscos (ambiental)

1988 operacional mercado mercado crédito crédito crédito

1970’s 1980’s a 1990’s 2000’s Fonte: Andersen (2001)

Riscos Riscos

• Por que Risco Ambiental é um risco para os bancos ?

• O que é risco para as empresas é também risco para os bancos.

Risco Ambiental nas Instituições Financeiras

Risco Ambiental

Novas Tecnologias Energia alternativa

Poluição sonora e do ar Aquecimento Global Esgotamento do solo e erosão

Respeito à biodiversidade

• É a medida de possíveis danos que uma atividade econômica pode causar ao meio ambiente. A relação entre o dano ambiental e os demais riscos enfrentados pelas empresas está fundamentado no Princípio do Poluidor Pagador.

RISCO AMBIENTAL NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

“A consciência da sociedade sobre os problemas ambientais provoca mudanças institucionais – leis nacionais e internacionais criam regras para as atividades econômicas a fim de tentar reduzir os danos ambientais”.

HISTÓRICO – RISCO AMBIENTAL NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

.

Risco Ambiental

Impacto Indireto Impacto Direto

Risco de Mercado e

Risco de Crédito

Risco Legal

Risco Operacional

Risco de Reputação

Risco Ambiental e os demais riscos enfrentados pelas instituições financeiras

Risco ambiental tem impacto sobre as três modalidades de risco enfrentadas por qualquer tipo de empresa, seja qual for sua atividade econômica:

• risco de negócio; • risco financeiro;

• risco estratégico.

Impacto do risco ambiental

Risco Ambiental tem impacto sobre o risco estratégico

Risco Ambiental tem impacto sobre o risco financeiro

Risco Ambiental tem impacto sobre o risco de negócio

“Sempre haverá risco ambiental se o rendimento real de um ativo ou de um investimento diferir do rendimento esperado por razões relacionadas a váriaveis ambientais”.Molina (2003)

Risco de Mercado

O risco de mercado surge da mudança nos preços de ativos e passivos financeiros (ou suas volatilidades) e é

medido no valor das posições em aberto ou nos ganhos.

O risco ambiental impacta o risco de mercado dos bancosde três maneiras:

(i) Nos ativos dos bancos; (ii) Na gestão de recursos de terceiros; e

(iii) Na administração do passivo dos bancos.

Risco de Mercado

Impacto sobre os Ativos do Banco

Performance ambiental

Preço dos ativos:Títulos de dívida

(debêntures, comercial paper..)Ações

Variável determinante de

Risco de Mercado

Reduz ou eleva

Risco de Mercado

Performance Ambiental e

valor dos Ativos Financeiros

Estudos empíricos mostram correlação positiva entre boa performance ambiental

e preço dos ativos financeiros

Risco de Mercado

Administração de Recursos de Terceiros

O risco ambiental apresenta riscos também fora do balanço patrimonial, especialmente nos fundos mútuos

de investimento.

Risco de Mercado

Administração do Passivo

O gerenciamento de risco socioambiental possibilita a captação de recursos com taxas de juros mais baixas e

de mais longo prazo.

Risco de Mercado

“Criar um sistema de gerenciamento ambiental tem como principal motivo gerar negócios, não é filantropia social e ecológica”.Pearce, 2002

Risco de Crédito

Fonte: Tosini, Maria de Fátima – Risco ambiental para as Instituições Financeiras

6.938/1981Política Nacional

ambiental

CF/1988Capítulo para meio ambiente

9.605/1998 Lei de crimesambientais

2005Câmara técnica

De finanças sustentáveis

7.347/1985Ação civil pública Como instrumento

para defesa domeio ambiente

1995 Protocolo

Verde

2003Princípios do Equador

2006Revisão

Princípiosdo Equador

Regulação e auto-regulação ambiental no sistema financeiro nacional

2006Res.3.380

Riscos operacionais

2008Resolução

3.545

2008Prot.Verde

Bancos Públicos

2009Protocolo

Verde Bcos Privados

- BNDES – poluidor indireto

- Patrimônio histórico

- Curtume

- Obras embargadas

Risco de crédito - Casos no Brasil

Motivos da falta de informação com qualidade e quantidade

A dificuldade está em conseguir esta informação com qualidade e quantidade adequadas! Porque...

Difícil de mensurar

O tema é novo

Envolve aspectos variados

Poucos conhecem profundamente

Falta de padronização contábil

Falta de regulações

Risco de Crédito Obstáculos

Risco Legal

§ 1º ……O risco legal está relacionado à inadequação ou

deficiência em contratos firmados pelas Instituicões financeiras, bem

como pelas punições por descumprimento das regras legais e

pelas indenizações por danos a terceiros originados das atividades desenvolvidas pelas instituições.

Risco legal - conceito

Art.14 § 1º da Lei n.6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente):

“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo,

é o poluidor obrigado a indenizar ou, independentemente de existência de culpa,

reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, efetuados por sua atividade”

Risco legal

Art. 3˚inciso IV da Lei n˚6.938/81:“Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

IV - poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,

responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental”.

Poluidorconceito

Art. 2˚ da Lei de Crimes Ambientais, Lei n˚9.605/98:

“Quem, de qualquer forma, concorre para a prática

dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas

a estes cominadas,na medida da sua culpabilidade,

bem ...............da conduta criminosa de outrem,

deixar de impedir a sua prática,

quando podia agir para evitá-la”

Poluidorconceito

Art.12 da Lei 6.938/81:

“As entidades e órgãos de financiamento e

incentivos governamentais condicionarão a

aprovação de projetos habilitados a esses benefícios

ao licenciamento, na forma desta Lei, e

ao cumprimento das normas, dos critérios e dos

padrões expedidos pelo CONAMA.

Recursos e instituições financeiras públicas

E Mais: Art.12 da Lei 6.938/81:

Parágrafo único: “As entidades e órgãos referidos

no caput deste artigo deverão fazer

constar dos projetos a realização de obras

e aquisição de equipamentos destinados

ao controle de degradação ambiental e

à melhoria de qualidade do meio ambiente.”

Recursos e instituições financeiras públicas

NOVOS PROPRIETÁRIOS DE BENS OFERECIDOS EM GARANTIA DE EMPRÉSTIMOS

Existem decisões nos tribunais considerando

o novo proprietário como responsável

pelo dano ambiental já existente –

A responsabilidade ambiental é

propter rem, está associada ao bem.

FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOSHABITACIONAL

"A obra iniciada mediante financiamento

do Sistema Financeiro da Habitação

acarreta a solidariedade do agente financeiro

pela respectiva solidez e segurança”.

(O Superior Tribunal de Justiça ao decidir o Recurso Especial

nº 51169/RS - relator o Sr. Ministro Ari Pargendler)

BENS TOMBADOS COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

BENS IMÓVEIS TOMBADOS COMO PATRIMÔNIO

HISTÓRICO SÃO CONSIDERADOS COMO

BENS AMBIENTAIS. QUANDO UM BEM TOMBADO

TORNA-SE PROPRIEDADE DE

UM BANCO, ESTE TORNA-SE RESPONSÁVEL

POR QUALQUER DANO JÁ EXISTE.

RISCOS EFETIVOS

Patrimônio histórico:

Banco Santander – condenado a reparar patrimônio históricoRecebido como garantia de empréstimo.

(Comarca São José dos Campos).Banco Porto Real de Investimentos S.A. –

Ação Civil Pública Promovida pelo Ministério Público do RJ e Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional (IPHAN). O banco foi condenado e recorreu,

recurso negado no Tribunal Estadual e encaminhado para julgamento na justiça federal.

(Município de Vassouras – RJ)

RISCOS AMBIENTAL E NORMAS DE REGULAÇÃO

PARÁGRAFO 510 DO DOCUMENTO DO II ACORDO DE CAPITAL DE BASILÉIA FAZ REFERÊNCIA AO RISCO

AMBIENTAL!O banco deve estar certo de que a propriedade usada como

garantia de empréstimo é adequada com relação

à contaminação e degradação.

O banco deve avaliar e monitorar a

existência de qualquer

direito preferencial, tais como obrigações

tributárias, trabalhistas etc.

RISCOS AMBIENTAL E NORMAS DE REGULAÇÃO

Além disso, o banco deve monitorar o risco de

de responsabilidades ambientaisrelacionadas às propriedades tomadas

como garantia tais como a presença de materiais tóxicos

na propriedade.

RISCOS AMBIENTAL E NORMAS DE REGULAÇÃO

O II Acordo de Basiléia deve ser adaptado para a realidade brasileira!

A Resolução 3.380/2006

do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Determina que as instituições financeiras

Devem gerenciar os riscos operacionais.

Risco legal é uma modalidade de risco

Operacional!

RISCOS AMBIENTAL E NORMAS DE REGULAÇÃO

Conselho Monetário Nacional e Meio Ambiente

Resolução 3.545/2008Tornou obrigatória a adoção de critérios ambientais, tais como licença ambiental,

certificado, certidão ou documento similar comprobatório de

regularidade ambiental – Bioma Amazônia

Produtos• Operações de Crédito;

• Investimento socialmente responsável – ISR (SRI)

Operações de Crédito• Adoção de critérios

sociambientais na concessão de crédito;

• Oferta de linhas de crédito específicas, com objetos ou objetivos sociais e ambientais.

• Em 2008 - Bancos públicos assinaram um novo Protocolo Verde.

• Em 7 de abril de 2009 – Bancos privados assumem os compromissos do Protocolo Verde.

Adoção de critérios sociambientais na concessão de crédito

• Princípio 1 • Financiar o desenvolvimento com sustentabilidade, por meio de linhas

de crédito e programas que promovam a qualidade de vida da população, o

uso sustentável dos recursos naturais e a proteção ambiental.

• Oferecer condições diferenciadas de financiamento (taxa, prazo, carência, critérios de elegibilidade,etc.) para projetos com adicionalidades socioambientais; e

Protocolo Verde

• Considerar os impactos e custos socioambientais na gestão de

ativos (próprios e de terceiros) e nas análises de risco de clientes e de projetos de investimento,

tendo por base a Política Nacional de Meio Ambiente.

Princípio 2

Condicionar o financiamento ao Licenciamento Ambiental;

 Incorporar critérios socioambientais ao processo de análise e concessão de crédito para projetos de

investimentos;

Efetuar a análise socioambiental de clientes cujas atividades exijam o licenciamento ambiental e/ou que representem significativos impactos sociais

adversos;

Considerar as restrições do zoneamento agroecológico ou, preferencialmente, do

zoneamento ecológico-econômico; e

Princípio 2 - diretrizes

Promover o consumo sustentável de recursos naturais, e de materiais deles derivados, nos processos

internos.

Princípio 3

Definir e contemplar critérios socioambientais nos processos de compras e contratação de serviços;

Racionalizar procedimentos operacionais visando promover a máxima eficiência no uso dos recursos naturais e de materiais deles derivados; e

Promover medidas de incentivo à redução, reutilização, reciclagem e destinação adequada dos resíduos, buscando minimizar os potenciais impactos ambientais negativos.

Princípio 3 - diretrizes

4. Informar, sensibilizar e engajar continuamente as partes

interessadas nas políticas e práticas de sustentabilidade da

instituição

5. Promover a harmonização de procedimentos, cooperação e

integração de esforços entre as organizações signatárias na

implementação destes Princípios.

Princípio 4 e 5

BNDES Fundo Amazônia

Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável – PRODUSA . Taxa de Juros:

5,75 % a.a., quando se tratar de projeto destinado à recuperação de áreas degradadas; e

6,75 % a.a., para os demais casos. Nível de Participação

Até 100%.

Produtos – Linhas de crédito

BNDES Programa de Modernização da Agricultura

e Conservação de Recursos Naturais – MODERAGRO.

Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA

Taxa de Juros: 6,75% ao ano, incluída a remuneração da instituição financeira credenciada de 3% ao ano.

Prazo de 144 meses incluindo a carência de 96 meses.

Produtos – Linhas de crédito

BNDES Apoio a Projetos de Eficiência

Energética – PROESCOIntervenções que comprovadamente

contribuam para a economia de energia, aumentem a eficiência global do sistema energético ou promovam a

substituição de combustíveis de origem fóssil por fontes renováveis.

Taxa de Juros: TJLP + 4,9 % ao ano. Prazo de 72 meses incluindo a carência de

24 meses.

Produtos – Linhas de crédito

BASA Programa de Financiamento do

Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – FNO-Amazônia Sustentável Pronaf florestal e Pronaf eco

Produtos – Linhas de crédito

Banco Real Poupança Florestal

O Poupança Florestal, financiado pelo Banco Real desde 2006, é um programa de fomento florestal

para o pequeno, médio e grande produtor, em que a Votorantim Celulose e Papel (VCP) fornece as

mudas, o  preparo do solo, o treinamento, o plantio de mudas de eucalipto e a assistência técnica (a

recuperação de áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal são contemplados pelo

programa). Ao final do ciclo, a VCP garante a compra da madeira ao produtor.

Produtos – Linhas de crédito

Banco Itaú Giro Socioambiental

O Giro Socioambiental, lançado em 2005, é composto por linhas de crédito destinadas a médias empresas que adotam ações de preservação ambiental e de desenvolvimento social. Financiam a aquisição de bens e serviços, a implantação de projetos focados na redução da emissão de poluentes ou resíduos, a obtenção da certificação ambiental, dentre outros itens. As linhas de crédito dispõem de mecanismos de redução na taxa de juros, além de ampliação de

prazos de pagamento para até 24 meses.

Produtos – Linhas de crédito

Além das operações de crédito, os bancos consideram aspectos sociais e ambientais nos

investimentos.

Investimentos socialmente responsáveis (ISR) ou investimentos sustentáveis.

Produtos – investimento

Investidores institucionais:- Fundos de investimento;

- Fundos de pensão;- Fundos de participação;

- Seguradoras- etc

Investimentos

Dow Jones Sustainability Index•Leva em conta outros fatores além do desempenho econômico, como a qualidade da gestão e a responsabilidade social e ambiental.

Dezembro de 2005 Bolsa de Valores de São Paulo

(Bovespa) lançou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

O ISE tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com responsabilidade

social e sustentabilidade.

Investimentos - ISE

2006 - Unep-Fi mais vinte instituições de investimentos, de doze países que

administram mais de um trilhão de dólares americanos, elaboraram a

primeira versão dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI)

Fundos de pensão no Brasil:2008 – R$ 430 bilhões

Investimentos - PRI

Fundo Itaú de Excelência Social - FIES (ISE1)Pic Natureza

Bradesco FIC FIA Planeta Sustentável (ISE1)Pé Quente Bradesco SOS Mata Atlântica

Fundos Ethical  (ISE1) – Banco Real BB Top Ações FIA (ISE1)

BB Referenciado DI Social 200Unibanco Sustentabilidade FIA

SAFRA ISEHSBC FIA SUSTENT EMP

Investimentos - ISR

88

Variação % 2008 2007

ISE -41,09 40,35

IBOVESPA -41,22 43,65

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

89

Obrigada!Obrigada!

Maria de Fátima TosiniMaria de Fátima Tosini

Fatima.tosini@bcb.gov.br

Fone:Fone:

(11) 3722-3622(11) 3722-3622(11) 6695-2415(11) 6695-2415

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