maquinario terraplanagem
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Índice
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2. MAQUINÁRIO ............................................................................................. 5
2.1 Escavador Deslocador .......................................................................... 6
2.1.1 Lâmina Reta (Bulldozer) ................................................................. 7
2.1.2 Lâmina Angulada (Angledozer) ...................................................... 8
2.1.3 Lâmina Ajustável (Tipdozer) ........................................................... 9
2.1.4 Lâmina Inclinável (Tiltdozer) ......................................................... 10
2.2 Escavador Transportador .................................................................... 11
2.3 Escavo Carregadoras .......................................................................... 12
2.4 Niveladoras ......................................................................................... 13
2.5 De Transporte ..................................................................................... 15
2.5.1 Caminhões de Carroceria Fixa ..................................................... 16
2.5.2 Caminhões Basculantes ............................................................... 17
2.5.3 Caminhões Basculantes Fora de Estrada (Off-Road) ................... 18
2.5.4 Caminhões Tanques de Água (Pipa) ............................................ 19
2.5.5 Caminhões Espargidor de Asfalto ................................................ 20
2.5.6 Caminhões Multi-Caçambas ......................................................... 21
2.5.7 Caminhões de Transporte de Cimento à Granel .......................... 22
2.5.8 Caminhões Betoneiras ................................................................. 23
2.5.9 Pranchas ou Carretas ................................................................... 24
2.6 Compactadoras ................................................................................... 25
2.6.1 Processo de Compressão ou Pressão: ........................................ 26
2.6.2 Processo de Amassamento: ......................................................... 27
2.6.3 Processo de Impacto .................................................................... 28
2.6.4 Processo de Vibração ................................................................... 30
2.7 Escavo Elevadoras.............................................................................. 31
2
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 32
3
Tabela de Figuras
Figura 1 Buldozer Caterpillar D5K2 TIER 4 FINAL/STAGE IV ....................... 7
Figura 2 Komatsu D65PX-17 Bulldozer .......................................................... 8
Figura 3 Garwood CT-153 ................................................................................ 9
Figura 4 Tilt Dozer Blade M3 ......................................................................... 10
Figura 5 Open Bow Scraper 621K Caterpilar ............................................... 11
Figura 6 PÁ CARREGADORA - PCT 1000..................................................... 12
Figura 7 Motoniveladora 140M Caterpillar ................................................... 14
Figura 8 Caminhão Mercedez-Bens Accelo ................................................. 16
Figura 9 Caminhão Basculante ..................................................................... 17
Figura 10 Caminhão de Mineração 785C ...................................................... 18
Figura 11Mercedes Benz Atron 2729 ............................................................ 19
Figura 12 Caminhão Espargidor de Asfalto ................................................. 20
Figura 13 Caminhão poliguindaste ............................................................... 21
Figura 14 Caminhão de Transporte de Cimento .......................................... 22
Figura 15 Caminhão Betoneira ...................................................................... 23
Figura 16 Carreta Prancha Rebaixada .......................................................... 24
Figura 17 Rolo Compactador JCB VM115 .................................................... 26
Figura 18 Rolo Compactador de Pneus YL25C ........................................... 27
Figura 19 Compactador Sapo Ram-70 .......................................................... 29
Figura 20 Rolo Compactador CVR15L .......................................................... 30
Figura 21 Retroescavadeira........................................................................... 31
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1. INTRODUÇÃO
De forma genérica, a terraplanagem ou movimento de terras, pode ser entendida
como o conjunto de operações necessárias para remover a terra, dos locais em
que se encontra em excesso para aqueles em que há falta, tendo em vista um
determinado projeto a ser implantado.
Assim, a construção de uma estrada de rodagem, ferrovia ou aeroporto, a
edificação de uma fábrica ou de usina hidrelétrica, ou mesmo, de um conjunto
residencial, exigem a execução de serviços de terraplenagem prévios,
regularizando o terreno natural, em obediência ao projeto que se deseja
implantar.
Por essa razão a terraplenagem teve o enorme desenvolvimento verificado neste
século.O custo do movimento de terra é, na maioria das vezes, significativo em
relação ao custo total da estrada. (FILHO, 1998)
5
2. MAQUINÁRIO
O maquinário pode ser dividido em categorias relacionadas a sua função, para
melhor entendimento. A utilização, classificação e definições deste maquinário é
definida por normas na subclassificação Máquinas Rodoviárias, como por
exemplo a “ABNT NBR ISO 3450:2015 – Máquinas Rodoviárias - Máquinas de
rodas ou de esteiras de borracha de alta velocidade - Requisitos de desempenho
e procedimentos de ensaio para sistemas de freio”.
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2.1 Escavador Deslocador
São equipamentos que executam serviços de escavação, sendo a base da
terraplanagem mecanizada. (JAWORSKI, 2011, p. 30)
Tratores podem se locomover por esteiras, por rodas ou por um sistema misto.
Entre as características das esteiras se encontra:
Maior capacidade de tração
Opera em terrenos difíceis ou de baixo suporte
Grande versatilidade
Baixa velocidade
Inadequada para longos deslocamentos
Exige cuidados ao se deslocar em superfícies duras
Já entre as características do deslocamento por rodas encontramos:
Facilidade de manobra e condução
Adequado para longos deslocamentos
Boa velocidade
Pouca aderência
Não opera em terrenos difíceis ou muito úmidos
Tratores com lâminas frontais podem ser utilizados para desmatamento, limpeza
e destocamento, construção de aterros, cortes com bota-fora, regularização do
terreno, remoção de pedras, espalhamento de materiais depositados por
caminhões basculantes. O transportes de material também pode ser realizado,
mas só é econômico para distâncias curtas (100 metros para tratores de esteira,
150 para tratores de rodas). (JAWORSKI, 2011, p. 33)
Estes equipamentos podem ser classificados a partir do tipo de lâminas.
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2.1.1 Lâmina Reta (Bulldozer)
É chamado de trator de linha reta, trator queixo-duro ou bulldozer. É colocado no
trator um robusto suporte metálico com uma lâmina de aço montada
perpendicularmente ao eixo longitudinal do trator. Ela faz apenas dois
movimentos, de elevação e de abaixamento, através de cilindros hidráulicos. O
aço das extremidades laterais e inferior é extremamente duro. O equipamento é
indicado para escavação e transporte de materiais em linha reta, desmonte de
materiais e rochas pouco duras e deslocamento de blocos de pedra.
(JAWORSKI, 2011, p. 31)
Figura 1 Buldozer Caterpillar D5K2 TIER 4 FINAL/STAGE IV
Fonte: http://www.cat.com/en_US/products/new/equipment/dozers/small-
dozers/1000001276.html
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2.1.2 Lâmina Angulada (Angledozer)
Também chamado de trator de lâmina oblíquia, sua lâmina é semelhante a do
bulldozer. A diferença é o sistema de suporte da mesma, que permite que a
lâmina seja posicionada em ângulos de, normalmente, até 25º. Normalmente a
lâmina tem menor altura e maior comprimento.
Figura 2 Komatsu D65PX-17 Bulldozer
Fonte: http://miniature-construction-world.co.uk/komatsu-d65px-17.html
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2.1.3 Lâmina Ajustável (Tipdozer)
No tipedozer um conjunto de peças é adaptado ao “bulldozer” ou ao “angledozer”
que permite que a lâmina se movimente em relação ao eixo horizontal, de forma
que seja possível aumentar ou diminuir o ângulo de ataque. Isto permite um
melhor aproveitamento durante o transporte do material.
Figura 3 Garwood CT-153
Fonte: http://www.iedaused.com/
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2.1.4 Lâmina Inclinável (Tiltdozer)
A lâmina é fixada em relação a um plano de apoio do conjunto de esteiras. Isto
propicia facilidade para cortes a meia encosta e abertura de valetas.
Figura 4 Tilt Dozer Blade M3
Fonte: http://www.m3srl.com/eng/products/tilt_dozer_blade.html
Existem também lâminas para usos diferentes, como para limpeza de neve,
desmatamento e para empurrar outros equipamentos.
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2.2 Escavador Transportador
É o equipamento capaz de executar a escavação do material, recolhê-lo em uma
caçamba própria, transportá-lo até o local conveniente e promover a sua
descarga. (JAWORSKI, 2011, p. 38)
Os scrapers tanto podem ser rebocados quanto podem ter propulsão própria e
são constituídos de uma caçamba que no fundo possuí fixadas lâminas
cortantes, responsáveis pela escavação do material. O scraper produz,
simultaneamente, a escavação e o enchimento da caçamba. Tem por vantagens
maior velocidade, baixo custo da operação e maior produtividade. Mas são
equipamentos caros, tanto para aquisição quanto para manutenção.
Figura 5 Open Bow Scraper 621K Caterpilar
Fonte: http://www.cat.com/en_US/products/new/equipment/wheel-tractor-scrapers/open-bowl-
scrapers/18576136.html
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2.3 Escavo Carregadoras
São tratores de rodas ou esteiras equipados com caçamba frontal à qual se
adiciona um sistema de braços articulados. A caçamba permite a elevação do
material nela depositado para um posterior despejo.. Elas têm a capacidade de
preencher sua caçamba e o deslocamento de um trator.
Serviços executados pelas pás carregadeiras:
Escavação – limitado a pás de esteira. Se de rodas, todas devem possuir
tração;
Carga - corresponde ao preenchimento da caçamba;
Transporte – máximo de 30 metros para pá de esteira e 50 metros para
pá de rodas;
Descarga – pela ação da gravidade, em unidades de transporte ou sobre
o terreno.
As pás carregadeiras podem ter tração em duas ou quatro rodas com chassi
rígido, em quatro rodas com chassi articulado ou tração por esteiras.
Figura 6 PÁ CARREGADORA - PCT 1000
Fonte: http://www.motocana.com/2011/produtos.php?id=27
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2.4 Niveladoras
São máquinas que possuem lâminas com maior capacidade de movimentação.
São utilizadas para nivelar, adequar taludes, abrir valetas e espalhar materiais.
Há as motoniveladoras, que possuem unidade propulsora, e as niveladoras
rebocáveis, sem a unidade propulsora integrada. Há também niveladoras com
um implemento que consiste em um conjunto de conchas que recolhem o
material escavado e o despejam sobre uma unidade de transporte. São
chamadas de niveladora elevadora ou elevating grader.
Serviços usuais da motoniveladora:
Capina da vegetação rasteira, com um corte leve;
Corte do terreno;
Acabamento de taludes;
Abertura de valetas pouco profundas;
Acabamento de superfícies, nivelamento;
Mistura e espalhamento de materiais;
Escarificação leve (quando tem o implemento escarificador);
Como equipamento escavador deslocador (se dotada de lâmina frontal).
Nivelamento de estradas, valetas e acostamento.
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Figura 7 Motoniveladora 140M Caterpillar
Fonte: http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/motor-graders/m-series-motor-
graders/18404726.html
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2.5 De Transporte
Aqui são abrangidos apenas equipamentos para transporte horizontal, não
abordando os de transportes inclinados e verticais (gruas, guindastes, esteiras
rolantes, elevadores, etc). Na terraplanagem o principal maquinário utilizado
para transporte é o caminhão.
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2.5.1 Caminhões de Carroceria Fixa
Estes caminhões simples tem a permissão de trafegar em estradas, rodovias e
ruas. São limitados em relação a suas dimensões, como comprimento, largura e
altura, e também a respeito do tipo de carga transmitida ao solo e carga máxima.
Os limites podem ser ultrapassados com uma Autorização Especial de Trânsito
(AET) expedida pelo DNIT e Departamentos de Estradas de Rodagem
estaduais, sob certas condições. (DNIT, 2015). As normais e valores máximos
são conhecidos popularmente como Lei da Balança , e são regulamentados pelo
Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN e oficializada pelo Decreto Lei nº
98.933, de 7 de fevereiro de 1990. (Casa Civil, 2015)
Há necessidade de acompanhamento por veículos de apoio (batedores) quando
a carga possui dimensões superiores ao limite, ou peso superior, caso em que
também é necessário uma carreta com número elevado de rodas.
Os caminhões convencionais, de chassi longo, com carroceria, são os
caminhões de carroceria fixa. Eles são utilizados normalmente para transporte
geral de carga.
Figura 8 Caminhão Mercedez-Bens Accelo
Fonte: https://www.mercedes-benz.com.br/caminhoes/accelo
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2.5.2 Caminhões Basculantes
Os caminhões basculantes se diferenciam dos caminhões comuns devido à
necessidade que têm de possuírem um chassi mais curto, mais reforçado e de
possuírem uma tomada de força acoplada ao sistema de transmissão a qual é
acionada da própria cabine.
Eles podem ser classificados em dois grupos:
Basculantes para pedras;
Basculantes para britas, areias e argilas.
Os basculantes para pedras têm uma caçamba metálica feita com chapas
grossas, bem como, chapas perfiladas de reforço, não possuindo tampa traseira.
Os basculantes para materiais granulares e argilas, possuem uma tampa traseira
de abertura e fechamento automático.
Os sistemas hidráulicos usados nos caminhões basculantes podem ser de alta
ou baixa pressão. Os conjuntos de alta pressão, de um modo geral, são mais
leves que seus congêneres de baixa pressão, para uma mesma carga de
operação, porém são mais sujeitos a vazamentos de óleo em suas buchas, caso
as hastes dos êmbolos tenham sido riscadas pelo uso.
Figura 9 Caminhão Basculante
Fonte: http://snsaneamento.com.br/site/?attachment_id=33
18
2.5.3 Caminhões Basculantes Fora de Estrada (Off-Road)
Têm essa denominação devido ao fato de não necessitarem de estradas para o
seu deslocamento, pois possuem rodas de grande diâmetro, largas e pneus de
baixa pressão que oferecem maior área de distribuição das cargas sobre o apoio.
As dimensões desses caminhões são superiores às permitidas para tráfego
normal em vias de rodagem. Alguns operam com cargas da ordem de 100,0
toneladas. Trabalham com velocidades que podem atingir a 60 km/h. em vista
da elevada carga que podem transportar, dispõe de freios potentes, acionados
a ar comprimido.
A caçamba desses caminhões é do tipo específico para minérios, muito
reforçada, tendo em alguns modelos, o fundo em forma de “V”, construído assim
para baixar o centro de gravidade do conjunto carga-caminhão e reduzir o
impacto de rochas, durante o carregamento.
Figura 10 Caminhão de Mineração 785C
Fonte: http://www.cat.com/pt_BR/products/new/equipment/off-highway-trucks/mining-
trucks/18089787.html
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2.5.4 Caminhões Tanques de Água (Pipa)
Quando sobre um chassi de um caminhão comum é acoplado um tanque ou
reservatório, obtém-se uma unidade que pode transportar materiais líquidos.
Conforme a natureza do líquido, são construídos reservatórios apropriados, com
dispositivos de carga, descarga, de segurança e outros.
Classificação dos caminhões tanques:
Água Caminhão cisterna, pipa, irrigador, d’água
Combustíveis Caminhão tanque de combustível
Asfalto Caminhão espargidor de asfalto, caminhão tanque de asfalto
Figura 11Mercedes Benz Atron 2729
Fonte: http://www.barbalha.ce.gov.br/v2/index.php?idnoticia=2158
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2.5.5 Caminhões Espargidor de Asfalto
Os princípios de espargimento de asfalto são semelhantes aos de irrigação de
água, como o controle de velocidade do caminhão, o controle da vazão de
descarga e outros.
Nesses caminhos de espargimento, uma grande atenção tem que ser dada à
velocidade da bomba de alimentação da barra de irrigação.
A massa do material espargido por unidade de área é conseguida com o uso de
uma cuba metálica de aferição.
A altura de espargimento também pode ser regulada para melhor ajuste da
dosagem.
Outros dispositivos que possuem os caminhões de espargimento de asfalto são
os maçaricos, os quais proporcionam o aquecimento que visam manter a
temperatura e, consequentemente, a viscosidade do asfalto no ponto adequado
Figura 12 Caminhão Espargidor de Asfalto
Fonte:
http://www.revistamt.com.br/index.php?option=com_conteudo&task=viewMateria&id=1376
21
2.5.6 Caminhões Multi-Caçambas
Também conhecidos como policaçambas, são assim designadas pelo fato de
utilizarem várias caçambas, as quais podem em ser transportadas pelo veículo.
As caçambas depositadas no canteiro de serviço são preenchidas manualmente
com auxílio de carrinhos de mão e quando carregadas é avisado o motorista do
caminhão para proceder com sua remoção. O caminhão ao buscar a caçamba
carregada deposita outra vazia no local, desse modo com única unidade de
transporte, pode ser feito o atendimento de inúmeras caçambas. O implemento
colocado no caminhão corresponde a uma armação em forma de “U” invertido
que tem um movimento de sua articulação, feita com um mecanismo hidráulico
para o levantamento e deposição da caçamba e possibilita um movimento
basculante na descarga, com auxílio de correntes e ganchos.
Figura 13 Caminhão poliguindaste
Fonte:
http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/transportadores_elevacao_e_manipulacao_ind
ustrial/kabi-industria-e-comercio-s-a/produtos/movimentacao-e-armazenagem/poliguindastes-
para-cacamba
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2.5.7 Caminhões de Transporte de Cimento à Granel
Nas construções de grandes obras de engenharia (barragens, por exemplo) e
quando é muito grande o consumo de cimento, é conveniente o emprego de
caminhões que façam o transporte do cimento à granel.
O caminhão transportador possui um tanque metálico que pode ser fechado
hermeticamente, sendo preenchido com o cimento em pó, carregado
diretamente na fábrica. A descarga do cimento desse caminhão se faz com o
auxílio de ar comprimido, sendo levado através de condutos e mangueiras até
os silos de depósito.
Figura 14 Caminhão de Transporte de Cimento
Fonte: http://aquiacontece.com.br/noticia/2011/10/21/policia-rodoviaria-flagra-furto-de-carga-de-
cimento-de-caminhao-na-br101
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2.5.8 Caminhões Betoneiras
Transportam o concreto fresco, manufaturado em centrais, diretamente para a
obra. Com seu emprego não há necessidade de usar uma área no canteiro de
serviço, para o armazenamento de aglomerantes e agregados e para o preparo
do concreto.
Essas unidades de transporte se parecem com uma betoneira de grande porte,
de eixo inclinado, adaptada a um chassi de caminhão. A rotação lenta que se
observa quando essas unidades estão carregadas de cimento, não corresponde
ao movimento necessário à mistura do concreto e sim a um movimento dado ao
tambor, para evitar que os materiais segreguem. No retorno vazio, esse
movimento auxilia a lavagem do tambor.
Associados aos caminhões betoneira, estão sendo usados os caminhões com
bombas de recalque de concreto que através de tubulações e mangueiras, levam
o concreto fresco até o local de concretagem.
Figura 15 Caminhão Betoneira
Fonte: http://www.planarequipamentos.com.br/equipamentos/caminhao-betoneira
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2.5.9 Pranchas ou Carretas
Unidades usadas no transporte de inúmeros equipamentos descritos deste
trabalho, como tratores, pás de esteiras, pás mecânicas, rolos compactadores,
britadores e outros.
O conjunto de um cavalo mecânico associado a uma prancha ou carreta,
caracteriza esse tipo de equipamento.
Podem ser de pequeno porte e de grande porte. As de grande porte podem
dispor de dezenas de eixos com até centenas de rodas.
No transporte de grandes cargas ou de cargas com dimensões superiores às
fixadas pela legislação pertinente, necessitam de licença especial das
autoridades competentes.
Figura 16 Carreta Prancha Rebaixada
Fonte: http://www.etgtransportes.com.br/etg-transportes-carreta-prancha-3-eixos.html
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2.6 Compactadoras
Compactadoras são máquinas utilizadas para compactar o solo. O processo
utilizado varia, e de acordo com o processo temos diferentes tipos de
equipamentos.
a) Processo de compressão ou pressão:
- Rolos metálicos lisos de três rodas;
- Rolos metálicos lisos, tandem;
- Rolos pés de carneiro, rebocados;
- Rolos de grelha.
b) Processo de amassamento:
- Rolos de pneus, rebocáveis;
- Rolos de pneus, auto propelidos;
- Rolos pés de carneiro, auto propelidos.
c) Processo de impacto:
- Pilão;
- Placas de impacto;
- Soquetes de impacto (sapos mecânicos).
d) Processo de vibração:
- Rolos metálicos lisos, vibratórios;
- Rolos metálicos pés de carneiro, vibratórios.
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2.6.1 Processo de Compressão ou Pressão:
Os mais utilizados são os rolos compressores. É um equipamento muito robusto
e de construção mecânica simples. É empregado na compactação de
macadame, saibros e britas nos serviços de revestimentos de estradas. Podem
ter um ou mais cilindros, com texturas variadas.
Figura 17 Rolo Compactador JCB VM115
Fonte: http://www.equimaquinas.com.br/rolo-compactador-jcb-vm115
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2.6.2 Processo de Amassamento:
São equipamentos de compactação que apresentam uma grande versatilidade
de aplicações, como sejam: compactações de aterros, bases de estadas, bases
de aeroportos, alisamento de misturas betuminosas aplicadas à quente ou à frio.
Podem ser classificados da seguinte maneira:
a) Quanto à propulsão
- rebocados;
- Auto-propelidos.
b) Quanto ao peso
- Leves (até 13 t);
- Médios (de 23 a 25 t);
- Pesados (de 25 a 50 t).
c) Quanto ao número de rodas
- Leves, com 9, 11 ou 13 rodas;
- Médios, com 4, 7, 9 ou 11 rodas;
- Pesados, com 4 rodas.
Figura 18 Rolo Compactador de Pneus YL25C
Fonte: http://www.br.all.biz/pneus-para-a-deriva-cpk1246269
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2.6.3 Processo de Impacto
Pilão
Consiste no pilão, no conjunto de três “pontaletes” ou pilares esbeltos de madeira
(ou tubos de aço) que têm no seu ponto de junção uma roldana. Na roldana é
passada uma corda de cânhamo que tem preso em sua extremidade, um cilindro
ou uma esfera de aço.
Essa massa de metal é suspensa manual ou mecanicamente e depois liberada
em queda livre. Se a queda for diretamente sobre o solo, compacta-o por impacto
e se for sobre um pavimento, provoca sua fragmentação.
Soquete de impacto
Consiste em uma placa de aço presa a um mecanismo constituído por uma
massa metálica excêntrica que é posta a girar. O movimento de giro é
proporcionado através de um motor a explosão.
A placa, sob a ação das forças centrífugas geradas pela massa em movimento
giratório, é ligeiramente levantada e cai em seguida, com certo impacto sobre o
terreno.
Essa ação ocorre várias vezes por minuto. Os equipamentos considerados de
impacto têm um limite máximo de 700 impactos por minuto. Se os impactos
forem em número maior, o equipamento será considerado como vibratório.
O soquete é conduzido de forma manual, por um guidão semelhante ao de uma
motocicleta, contendo o mesmo, a alavanca controle de aceleração e parada do
motor.
Os soquetes também chamados, popularmente, de “sapos mecânicos”, são
construídos em diversas formas, tamanhos e pesos, pesos esses que variam de
100 a 400 kgf.
Os soquetes, após cada impacto deslocam-se uma pequena distância à frente,
movimento que favorece a sua condução. São usados na compactação de
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aterros, muros de arrimo, compactação de cabeceiras de pontes e locais
confinados, onde haja acesso para equipamentos de maior porte.
Figura 19 Compactador Sapo Ram-70
Fonte: http://nabcdtem.com.br/locacao/compactador-ram-70-locac-o-solicite-orcamento.html
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2.6.4 Processo de Vibração
Os rolos vibratórios rebocados ou auto-propelidos, lisos ou pés de carneiro, têm
a ação vibratória obtida pelo movimento giratório de uma massa excêntrica com
rotação controlada e superior a 700 RPM.
A maior aplicação e o melhor rendimento dos rolos vibratórios se verifica na
compactação de materiais não coesivos ou seja, materiais granulares.
Os rolos vibratórios têm uma zona de influência muito superior aos demais tipos
de equipamentos de compactação, razão ela qual, camadas com maior
espessura podem ser compactadas.
Figura 20 Rolo Compactador CVR15L
Fonte: http://cmv.com.br/rolo_compactador_vibratorio.htm
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2.7 Escavo Elevadoras
As escavadeiras possuem a característica de executar a escavação com a
máquina estacionada, isto é, sem se deslocarem na fase do carregamento de
sua concha ou caçamba. Escavam em terrenos brandos e em alguns casos
duros, descarregam ao lado o material e podem proceder a descarga em
unidades de transporte, se forem do tipo “pás mecânicas”.
As escavadeiras, segundo a maneira de proceder a escavação e devido à forma
construtiva do implemento escavador, podem ser agrupadas nos grupos:
1) Com caçamba frontal (“shovel”);
2) Com caçamba invertida (retro-escavadeira);
3) Com caçamba de arrasto (“drag-line”);
4) Com caçamba de mandíbula (“clam-shell”);
5) Com caçamba de articulação múltipla (“orange peel”);
6) Com caçamba de garra.
Figura 21 Retroescavadeira
Fonte: http://www.personaldrivers.com.br/cursos.php
32
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Casa Civil. (08 de 09 de 2015). DECRETO No 98.933. Fonte: Planalto:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D98933.htm
DNIT. (08 de 09 de 2015). Autoriz. Espec. Trânsito-AET. Fonte: DNIT:
http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/sistema-de-
gerenciamento-de-autorizacao-especial-de-transito-siaet
FILHO, G. P. (1998). Estradas de Rodagem - Projeto Geométrico. São Carlos -
SP: IPC.
JAWORSKI, T. (Outubro de 2011). EQUIPAMENTOS PARA ESCAVAÇÃO -
COMPACTAÇÃO E TRANSPORTE. Fonte: Departamento de
Transportes do Setor de Tecnologia da UFPR:
http://www.dtt.ufpr.br/Equipamentos/Arquivos/Apostila%20de%20Equipa
mentos%20Digitalizada_Tadeo_Jaworski.pdf
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