maquete livro mbasico pgrafica

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maquete livro MBasico PGrafica

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No meu dia a dia profissional, cada vez mais me deparo com jovens designers, criativos, accounts ou gestores de projecto que não fazem ideia do que é possível e impossível fazer em artes gráficas. Era muito bom, para bem de todos, que tivessem pelo menos algumas noções básicas de artes gráficas, para gerirem melhor os projectos, para que possam fazer propostas criativas que vão de encontro ao budget e

respeitem o prazo estipulado pelo cliente.

Conceição Barbosa é formada em Relações Públicas e Publicidade, e conta com uma pós-graduação em Artes Gráficas do London College of Communication. Depois de ter trabalhado em agências de comunicação, cedo percebeu a sua

vocação para a área de produção gráfica e o seu percurso profissional (que passou pelas empresas EURORSCG, Olgivy e MKT) acabou por desaguar na Loja! - um espaço inovador, em Lisboa, que oferece materiais para produção gráfica, assessoria e produção criativa.. O seu livro "Manual Prático de Produção Gráfica" encontra-se na terceira edição.

Conceição Barbosa é formada em Relações Públicas e Publicidade, e conta com uma pós-graduação em Artes Gráficas do London College of Communication. Depois de ter trabalhado em agências de comunicação, cedo percebeu a sua

vocação para a área de produção gráfica e o seu percurso profissional (que passou pelas empresas EURORSCG, Olgivy e MKT) acabou por desaguar na Loja! - um espaço inovador, em Lisboa, que oferece materiais para produção gráfica, assessoria e produção criativa.. O seu livro "Manual Prático de Produção Gráfica" encontra-se na terceira edição.

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A ideia de fazer este livro ocorreu-me quando estava a preparar um outro livro, mais complexo

sobre produção e materiais e exactamente por ser muito extenso e demorado, deu-me vontade de fazer um

livro mais simples. Demasiado simples até. Um livro muito básico para quem não percebe mesmo nada de artes gráficas, mas quer perceber de uma forma rápida, fácil e na medida do possível divertida.

À medida que amadurecia a ideia mais entusiasmada ficava porque me apercebia do quanto este livro faz falta a muita gente.

Infelizmente, muito por causa da crise económica que atravessamos, algumas empresas de design e agências de publicidade, estão a trocar “seniors”, que ganham ordenados do tempo da outra senhora, por “juniors” de ordenados mais modestos. No meu dia a dia profissional, cada vez mais me deparo com jovens designers, criativos, accounts ou gestores de projecto que não fazem ideia do que é possível e impossível fazer em artes gráficas. Era muito bom, para bem de todos, que tivessem pelo menos algumas noções básicas de artes gráficas, para gerirem melhor os projectos, para que possam fazer propostas criativas que vão de encontro ao budget e respeitem o prazo estipulado pelo cliente.

Por outro lado, é importante perceber que ter uma noção mais alargada das técnicas que estão disponíveis, quer de impressão, quer de acabamentos pode estimular muito a sua criatividade.

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A ideia de fazer este livro ocorreu-me quando estava a preparar um outro livro, mais complexo

sobre produção e materiais e exactamente por ser muito extenso e demorado, deu-me vontade de fazer um

livro mais simples. Demasiado simples até. Um livro muito básico para quem não percebe mesmo nada de artes gráficas, mas quer perceber de uma forma rápida, fácil e na medida do possível divertida.

À medida que amadurecia a ideia mais entusiasmada ficava porque me apercebia do quanto este livro faz falta a muita gente.

Infelizmente, muito por causa da crise económica que atravessamos, algumas empresas de design e agências de publicidade, estão a trocar “seniors”, que ganham ordenados do tempo da outra senhora, por “juniors” de ordenados mais modestos. No meu dia a dia profissional, cada vez mais me deparo com jovens designers, criativos, accounts ou gestores de projecto que não fazem ideia do que é possível e impossível fazer em artes gráficas. Era muito bom, para bem de todos, que tivessem pelo menos algumas noções básicas de artes gráficas, para gerirem melhor os projectos, para que possam fazer propostas criativas que vão de encontro ao budget e respeitem o prazo estipulado pelo cliente.

Por outro lado, é importante perceber que ter uma noção mais alargada das técnicas que estão disponíveis, quer de impressão, quer de acabamentos pode estimular muito a sua criatividade.

Por produção gráfica entende-se todas as operações que estão envolvidas na materialização dum projecto gráfico. Cabe ao produtor gráfico aconselhar o criativo sobre a melhor forma de produzir a sua ideia. Quanto mais o criativo perceber de produção mais fácil é criar peças que possam ser produzidas e não sentir a frustração de criar algo impossível de produzir.

UM PRODUTOR GRÁFICO NÃO FAZ NADA,MAS TEM QUE SABER QUEM FAZ MELHOR, MAIS RAPIDAMENTE E COM O MELHOR PREÇO.

Existe sempre mais do que uma forma de produzir uma peça gráfica. Cabe ao produtor gráfico decidir qual o melhor caminho a seguir e isso varia conforme alguns factores:

é importante saber se o que se pretende é algo simples e banal ou algo mais sofisticado e complexo, que pode envolver maté-rias primas menos convencionais, técnicas mais caras ou tintas especiais.

é preciso saber se vamos ter tempo para produzir a peça e podemos seguir um caminho convencional, ou se é para ontem e temos obrigatoriamente que seguir uma opção digital.

ter noção do budget disponível é essencial para saber se podemos utilizar materiais e técnicas mais caras ou se temos que fazer escolhas mais modestas.

a tiragem é determinante para saber se vamos optar por uma via convencional ou digital.Por norma pequenas quantidades opta-se por técnicas digitais enquanto que médias ou grandes tiragens o caminho indicado são as técnicas convencionais.

O produtor gráfico deverá estar envolvido no trabalho ainda na fase do desenvolvimento criativo para poder acompanhar o criativo no processo de escolha de materiais e técnicas.Depois do projecto estar em maqueta cabe ao produtor gráfico avaliar a melhor forma de produzir a peça, ao preço mais competitivo e com o prazo necessário.

Depois da aprovação da maqueta e do orçamento, por parte do cliente, entra-se na fase da pré-impressão. Segue-se a arte final que deve ser feita tendo em consideração as especifi-cações dadas pela produção. Depois de enviada a arte final para a gráfica, esta terá que fazer as provas necessárias de acordo com o trabalho em causa, podem ser apenas ozalides, provas de cor ou monos para testar acabamentos. Ultrapas-sada a fase das provas apresentadas pela gráfica segue-se a impressão e por fim os acabamentos.

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Por produção gráfica entende-se todas as operações que estão envolvidas na materialização dum projecto gráfico. Cabe ao produtor gráfico aconselhar o criativo sobre a melhor forma de produzir a sua ideia. Quanto mais o criativo perceber de produção mais fácil é criar peças que possam ser produzidas e não sentir a frustração de criar algo impossível de produzir.

UM PRODUTOR GRÁFICO NÃO FAZ NADA,MAS TEM QUE SABER QUEM FAZ MELHOR, MAIS RAPIDAMENTE E COM O MELHOR PREÇO.

Existe sempre mais do que uma forma de produzir uma peça gráfica. Cabe ao produtor gráfico decidir qual o melhor caminho a seguir e isso varia conforme alguns factores:

é importante saber se o que se pretende é algo simples e banal ou algo mais sofisticado e complexo, que pode envolver maté-rias primas menos convencionais, técnicas mais caras ou tintas especiais.

é preciso saber se vamos ter tempo para produzir a peça e podemos seguir um caminho convencional, ou se é para ontem e temos obrigatoriamente que seguir uma opção digital.

ter noção do budget disponível é essencial para saber se podemos utilizar materiais e técnicas mais caras ou se temos que fazer escolhas mais modestas.

a tiragem é determinante para saber se vamos optar por uma via convencional ou digital.Por norma pequenas quantidades opta-se por técnicas digitais enquanto que médias ou grandes tiragens o caminho indicado são as técnicas convencionais.

O produtor gráfico deverá estar envolvido no trabalho ainda na fase do desenvolvimento criativo para poder acompanhar o criativo no processo de escolha de materiais e técnicas.Depois do projecto estar em maqueta cabe ao produtor gráfico avaliar a melhor forma de produzir a peça, ao preço mais competitivo e com o prazo necessário.

Depois da aprovação da maqueta e do orçamento, por parte do cliente, entra-se na fase da pré-impressão. Segue-se a arte final que deve ser feita tendo em consideração as especifi-cações dadas pela produção. Depois de enviada a arte final para a gráfica, esta terá que fazer as provas necessárias de acordo com o trabalho em causa, podem ser apenas ozalides, provas de cor ou monos para testar acabamentos. Ultrapas-sada a fase das provas apresentadas pela gráfica segue-se a impressão e por fim os acabamentos.

Por produção gráfica entende-se todas as operações que estão envolvidas na materialização dum projecto gráfico. Cabe ao produtor gráfico aconselhar o criativo sobre a melhor forma de produzir a sua ideia. Quanto mais o criativo perceber de produção mais fácil é criar peças que possam ser produzidas e não sentir a frustração de criar algo impossível de produzir.

Existe sempre mais do que uma forma de produzir uma peça gráfica. Cabe ao produtor gráfico decidir qual o melhor caminho a seguir e isso varia conforme alguns factores:

é importante saber se o que se pretende é algo simples e banal ou algo mais sofisticado e complexo, que pode envolver maté-rias primas menos convencionais, técnicas mais caras ou tintas especiais.

é preciso saber se vamos ter tempo para produzir a peça e podemos seguir um caminho convencional, ou se é para ontem e temos obrigatoriamente que seguir uma opção digital.

ter noção do budget disponível é essencial para saber se podemos utilizar materiais e técnicas mais caras ou se temos que fazer escolhas mais modestas.

a tiragem é determinante para saber se vamos optar por uma via convencional ou digital.Por norma pequenas quantidades opta-se por técnicas digitais enquanto que médias ou grandes tiragens o caminho indicado são as técnicas convencionais.

O produtor gráfico deverá estar envolvido no trabalho ainda na fase do desenvolvimento criativo para poder acompanhar o criativo no processo de escolha de materiais e técnicas.Depois do projecto estar em maqueta cabe ao produtor gráfico avaliar a melhor forma de produzir a peça, ao preço mais competitivo e com o prazo necessário.

Depois da aprovação da maqueta e do orçamento, por parte do cliente, entra-se na fase da pré-impressão. Segue-se a arte final que deve ser feita tendo em consideração as especifi-cações dadas pela produção. Depois de enviada a arte final para a gráfica, esta terá que fazer as provas necessárias de acordo com o trabalho em causa, podem ser apenas ozalides, provas de cor ou monos para testar acabamentos. Ultrapas-sada a fase das provas apresentadas pela gráfica segue-se a impressão e por fim os acabamentos.

É preciso definir: quais os materiais mais adequados; quais as técnicas necessárias; qual a gráfica mais indicada; quanto tempo precisamos para produção; quanto vai custar.

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Por produção gráfica entende-se todas as operações que estão envolvidas na materialização dum projecto gráfico. Cabe ao produtor gráfico aconselhar o criativo sobre a melhor forma de produzir a sua ideia. Quanto mais o criativo perceber de produção mais fácil é criar peças que possam ser produzidas e não sentir a frustração de criar algo impossível de produzir.

Existe sempre mais do que uma forma de produzir uma peça gráfica. Cabe ao produtor gráfico decidir qual o melhor caminho a seguir e isso varia conforme alguns factores:

é importante saber se o que se pretende é algo simples e banal ou algo mais sofisticado e complexo, que pode envolver maté-rias primas menos convencionais, técnicas mais caras ou tintas especiais.

é preciso saber se vamos ter tempo para produzir a peça e podemos seguir um caminho convencional, ou se é para ontem e temos obrigatoriamente que seguir uma opção digital.

ter noção do budget disponível é essencial para saber se podemos utilizar materiais e técnicas mais caras ou se temos que fazer escolhas mais modestas.

a tiragem é determinante para saber se vamos optar por uma via convencional ou digital.Por norma pequenas quantidades opta-se por técnicas digitais enquanto que médias ou grandes tiragens o caminho indicado são as técnicas convencionais.

O produtor gráfico deverá estar envolvido no trabalho ainda na fase do desenvolvimento criativo para poder acompanhar o criativo no processo de escolha de materiais e técnicas.Depois do projecto estar em maqueta cabe ao produtor gráfico avaliar a melhor forma de produzir a peça, ao preço mais competitivo e com o prazo necessário.

Depois da aprovação da maqueta e do orçamento, por parte do cliente, entra-se na fase da pré-impressão. Segue-se a arte final que deve ser feita tendo em consideração as especifi-cações dadas pela produção. Depois de enviada a arte final para a gráfica, esta terá que fazer as provas necessárias de acordo com o trabalho em causa, podem ser apenas ozalides, provas de cor ou monos para testar acabamentos. Ultrapas-sada a fase das provas apresentadas pela gráfica segue-se a impressão e por fim os acabamentos.

É preciso definir: quais os materiais mais adequados; quais as técnicas necessárias; qual a gráfica mais indicada; quanto tempo precisamos para produção; quanto vai custar.

Workflow convencional

Workflow convencional

Workflow digital

Workflow digital

A produção deve estar ao serviço da criatividade, deve-a reforçar e não anular. Conhecer as limitações dos processos de impressão não deve “limitar” a criatividade, mas sim estimula-la no sentido de explorar outras características dos processos de impressão e tirar partido duma forma criativa das suas limitações. Por exemplo: a serigrafia é um processo de impressão muito limitado na reprodução de fotografia, mas é fantástica para imprimir cores sólidas e opacas em qualquer tipo de material. No entanto, se explorarmos a má definição da imagem de propósito podem resultar trabalhos muito criativos, como fez Andy Warhol.

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A produção deve estar ao serviço da criatividade, deve-a reforçar e não anular. Conhecer as limitações dos processos de impressão não deve “limitar” a criatividade, mas sim estimula-la no sentido de explorar outras características dos processos de impressão e tirar partido duma forma criativa das suas limitações. Por exemplo: a serigrafia é um processo de impressão muito limitado na reprodução de fotografia, mas é fantástica para imprimir cores sólidas e opacas em qualquer tipo de material. No entanto, se explorarmos a má definição da imagem de propósito podem resultar trabalhos muito criativos, como fez Andy Warhol.

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