manual-campo2 uerj 2006
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE GEOLOGIA
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA REGIONAL E
GEOTECTNICA
ESTGIO DE CAMPO I
MANUAL
Claudio de Morisson Valeriano
Julio Cesar Horta de Almeida
Maro/2006
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 2
CONTEDO:
1. INTRODUO
2- OBJETIVOS E IMPORTNCIA DA DISCIPLINA
3- METODOLOGIA
4- ROTEIRO PARA ELABORAO DO RELATRIO FINAL DO ESTGIO DE
CAMPO
5- MATERIAL NECESSRIO PARA A VIAGEM DE CAMPO
6- BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL
APNDICES 1
1- LISTA DE VERIFICAO PARA DESCRIO DE AFLORAMENTO
2- COLETA DE AMOSTRAS ORIENTADAS
3- CONVENES PARA DESCRIO DE CAMPO DE ALGUNS ATRIBUTOS
SEDIMENTOLGICOS
4- CRITRIOS DE AVALIAO
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 3
1. INTRODUO Este pequeno manual destina-se aos alunos do Curso de Graduao em Geologia da
UERJ que cursam a disciplina Estgio de Campo I. Trata-se de uma coletnea de instrues
gerais necessrias a um bom desempenho na disciplina. Levando-se em conta que esta
disciplina uma das mais caras do curso de geologia, tanto em termos de despesa por parte da
universidade (transporte, dirias de campo, etc.) como em termos de investimento pessoal do
aluno (15 dias fora de casa, esforo fsico intenso, elaborao de um relatrio trabalhoso, etc),
fundamental que o aluno tenha uma boa noo prvia do conjunto de procedimentos que
envolvem a disciplina, tanto antes como durante e aps o trabalho de campo propriamente
dito.
2. OBJETIVOS E IMPORTNCIA DA DISCIPLINA Esta disciplina tem o objetivo fundamental de treinar o aluno de graduao em geologia
em tcnicas de mapeamento geolgico em reas metassedimentares de baixo grau
metamrfico. Este tipo de contexto geolgico permite ao aluno desenvolver um trabalho de
anlise estrutural e ainda observar atributos primrios das rochas (aspectos estratigrficos,
sedimentolgicos, `dentre outros. Outro objetivo, to importante quanto o anterior, o
treinamento na elaborao de um relatrio tcnico em que sero sintetizadas com a maior
clareza possvel todas as informaes importantes relacionadas rea estudada. Dependendo
da finalidade de um relatrio, o formato pode variar bastante. Entretanto, o modelo aqui
sugerido contempla um conjunto de tens e formalidades que praticamente todo relatrio deve
conter.
Cabe aqui ressaltar a importncia desta disciplina: o trabalho de campo, na vida
profissional da maior parte dos gelogos, se constitui no meio de obteno de dados
primrios e de aprendizado prtico, sendo a oportunidade para o gelogo tomar contato
direto, sem intermedirios, com o objeto de seu estudo; o campo, bem observado, torna-se ao
mesmo tempo o melhor "professor" e o mais completo "livro" de geologia. O relatrio, por
sua vez, se constitui no principal meio de comunicao formal do gelogo profissional com a
instituio para a qual trabalha. Quando bem elaborado, em termos de contedo e qualidade
de apresentao, torna-se um dos mais eficientes "cartes de visitas" individuais.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 4
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A metodologia empregada consiste em vrias etapas de trabalho mais ou menos
consecutivas. Pode-se ter da uma noo do volume de trabalho que a disciplina exige:
-definio de reas a serem mapeadas: esta etapa realizada previamente pela equipe de
professores, com base em critrios principalmente de qualidade didtica da rea, condies de
acesso, cobertura aerofotogrfica, etc. As reas costumam ter por volta de 25 Km2, variando
de tamanho em funo do acesso, complexidade geolgica e densidade de afloramentos.
-diviso da turma em grupos de 3 integrantes, a critrio dos prprios alunos.
-fotointerpretao preliminar: esta etapa objetiva a confeco de um mapa fotogeolgico
preliminar, sobre fotos areas do extinto IBC (Instituto Brasileiro do Caf) na escala de
1:25.000. Devero ser destacadas feies que reflitam domnios homlogos (de drenagem,
textura, tonalidade, etc.) com nfase na litologia e feies morfo-estruturais, tais como
afloramentos, alinhamentos de relevo, padres de drenagem, etc. Os dados gerados em
transparncia sobre as fotos (overlays) so ento transportados manualmente para a base
topogrfica em escala de 1:25.000, ampliada da carta topogrfica do IBGE em escala de
1:50.000.
Alm do mapa fotogeolgico preliminar, dever ser confeccionado um outro mapa onde
estaro assinaladas as possveis vias de acesso por veculos e a p, visando o planejamento
dos possveis caminhamentos a serem efetuados durante a etapa de campo.
-reviso bibliogrfica: inclui o estudo da bibliografia pertinente regio do trabalho e a
redao de uma sntese que integrar o Relatrio Final, na forma do captulo "Geologia
Regional". Este resumo dever ter a extenso mxima de 5 pginas datilografadas, incluindo
texto e figuras. Um roteiro para a estrutura deste captulo e de todos os demais encontra-se
detalhada no Roteiro para elaborao do Relatrio Final.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 5
-aulas de reviso: sero feitas ainda antes da etapa de campo, sobre: geologia da rea no
contexto regional; reviso prtica sobre o uso da bssola geolgica e sobre a representao
grfica de elementos estruturais planares e lineares.
-etapa de campo: tem durao total de cerca de 15 dias (incluindo as viagens), durante os
quais sero executados o mapeamento e a coleta de dados na rea especfica de cada grupo.
No primeiro dia de campo feita uma excurso de reconhecimento com toda a turma, com
visita a afloramentos selecionados dos principais litotipos regionais. Nos dias seguintes, os
grupos trabalham exclusivamente em suas respectivas reas, sendo distribudos pela manh e
recolhidos pela tarde, em locais e horrios previamente combinados. Os professores
orientadores atuaro em rodzio, ou seja, cada dia acompanham um dos grupos. Na maioria
dos dias, os alunos trabalham sem a companhia dos professores.
Ao final de cada dia, cada grupo deve passar a limpo os seus dados para duas bases
topogrficas que integram todos os grupos:
o mapa de pontos, que contm a localizao dos pontos estudados e o caminhamento
efetuado;
e o mapa geolgico integrado, com a geologia levantada (contatos, afloramentos,
estruturas).
Como as reas so contguas, a viso do conjunto e o adensamento de dados nas reas
vizinhas tornam-se extremamente teis para o planejamento de cada grupo e o melhor
aproveitamento do campo.
Por volta da metade da temporada previsto um dia sem atividade de campo voltado
para um balano geral e pr-tratamento dos dados at ento adquiridos, sendo feito um
relatrio preliminar com avaliao do progresso.
-etapa ps-campo: imediatamente aps o regresso, cada grupo dever:
-pintar o nmero de campo de todas as amostras coletadas, que faro parte do
acervo de amostras da Litoteca do LGPA;
-encaminhar ao Laboratrio de Laminao um conjunto em torno de 12 amostras
para serem laminadas, para estudo petrogrfico visando a caracterizao
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 6
mineralgica e textural dos principais litotipos e/ou a eventual identificao litolgica
de amostras duvidosas;
- Em seguida, ser feito o tratamento dos dados, atravs da elaborao de mapas
geolgicos e estruturais, perfis, estereogramas, descrio petrogrfica e elaborao do
texto explicativo. O conjunto destes elementos constituir o Relatrio Final, que
dever ser entregue ao final do semestre para avaliao, passando a fazer parte do
acervo do Departamento de Geologia Regional e Geotectnica.
4 - ROTEIRO PARA ELABORAO DO RELATRIO FINAL
O relatrio pode ser confeccionado no formato de papel mais coumu (tamanho A4), com
encadernao simples, grampeado ou preferencialmente em espiral. O texto deve ser impresso
ou datilografado em espao duplo para permitir inserirmos comentrios nas entrelinhas.
A estrutura deste relatrio deve conter, na ordem:
capa;
dedicatria (opcional);
ndice;
texto (incluindo ilustraes);
anexos.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 7
4.1- MODELO DE CAPA:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE GEOLOGIA
DEPARTAMENTO DE GOLOGIA REGIONAL E GEOTECTNICA
RELATRIO DE ESTGIO DE CAMPO I
REA: (localidade em que se realizou o mapeamento, UF)
GRUPO X: aluno 1
aluno 2
aluno 3
ORIENTADORES: Prof....
Prof....
Prof...
MS/ANO (de concluso do relatrio)
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 8
4.2- MODELO DE NDICE (E DE ESTRUTURA DO RELATRIO)
NDICE Pg. 1. INTRODUO 1.1- Objetivos 1.2- Localizao da rea e acesso 1.3- Metodologia de trabalho 1.4- Aspectos fisiogrficos e de ocupao humana da rea 2. GEOLOGIA REGIONAL 2.1- Contexto geotectnico 2.2- Unidades litoestratigrficas 2.3- Aspectos estruturais 2.4- Metamorfismo 2.5- Principais problemas ainda em aberto 3. GEOLOGIA LOCAL 3.1- Introduo 3.2- Unidades litolgicas 3.3- Geologia estrutural 3.3.1- Introduo (descrio da macroestrutura) 3.3.2- Descrio das fases de deformao 3.4- Metamorfismo 3.5- Potencialidade econmica da rea 3.6- Aspectos geoambientais 4. EVOLUO GEOLGICA E CONCLUSES 5. AGRADECIMENTOS 6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ANEXOS I Fichas de descrio de lminas delgadas II Tabela de dados de campo III Mapa de pontos IV Mapa geolgico V Mapa(s) estrutural(is) VI Perfis estruturais
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4.3- ROTEIRO DE REDAO DE CADA TEM DO RELATRIO
1- INTRODUO (em torno de pgina): descrever do que se trata o relatrio; seus
autores, disciplina do curso de geologia, professores orientadores, etc.
1.1- Objetivos (em torno de pgina): descrever os objetivos especficos do trabalho
realizado.
1.2- Localizao da rea e acesso (mximo 1 pgina de texto): neste item deve ser
mencionada qual folha topogrfica 1:50.000 (cdigo do IBGE e nome, se tiver) contm a rea
mapeada e seus limites (em termos de coordenadas geogrficas, preferencialmente UTM);
devem-se mencionar eventuais cidades ou localidades contidas ou prximas da rea, assim
como acidentes geogrficos dignos de nota; este item deve conter uma pgina de ilustrao
(ver exemplo) contendo mapa topogrfico de localizao (em escala de 1:250.000) com a rea
mapeada hachurada; devem ser assinalados os principais acessos rodovirios rea,
pavimentados ou no, a partir das capitais mais prximas.
1.3- Metodologia (mximo 2 pginas): neste item, deve ser descrita a metodologia de
trabalho empregada antes, durante e aps a etapa de campo.
1.4- Aspectos fisiogrficos e de ocupao humana (mximo 2 pginas): o clima, o relevo, a
drenagem e a vegetao devem ser descritos sucintamente, inclusive mencionando a
toponmia dos principais acidentes geogrficos (nomes de serras, rios, etc.). O tipo de
ocupao humana na rea e adjacncias, atividade agropecuria, mineira, etc., tambm so
importantes.
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EXEMPLO DE MAPA DE LOCALIZAO
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2- GEOLOGIA REGIONAL (mximo de 5 pginas):
Este item deve ser elaborado totalmente a partir de informaes existentes na
literatura geolgica disponvel e/ou indicada pelo orientador. D crdito s idias e aos
dados principais; com citao bibliogrfica do(s) autor(s) correspondente(s). Veja como
compor uma citao no tem Referncias Bibliogrficas).
Ilustraes, quadros e tabelas so sempre bem vindos!
A literatura geolgica cheia de controvrsias. fundamental tentar identificar
pontos de consenso geral (quando existem!) e desenvolver sua anlise crtica, poder de
sntese e redao prpria. Evite copiar ou simplesmente reescrever frases de outros autores,
mesmo que entre aspas.
2.1- Contexto geotectnico: situar a rea estudada em relao s principais entidades
geotectnicas adjacentes (crtons, faixas mveis, bacias sedimentares, etc.); mencione
tambm os eventos orogenticos caracterizados regionalmente e principais discordncias
estratigrficas. Deve ter uma pgina de ilustrao com a situao da rea indicada.
2.2- Unidades litoestratigrficas: apresenta-se aqui um breve resumo das caractersticas
estratigrficas e litolgicas das unidades que ocorrem na regio, assim como sua distribuio
geogrfica; podem ser feitas comparaes entre os mapas geolgicos existentes sobre a rea.
2.3- Geologia estrutural: deve ser apresentada uma sinopse das concepes existentes sobre
a evoluo estrutural da regio, mencionando, se houver, descrio das fases de deformao
em suas caractersticas morfolgicas e de orientao.
2.4- Metamorfismo: resumo das informaes existentes sobre a evoluo metamrfica das
unidades litoestratigrficas da regio.
2.5-Concluses: como desfecho deste captulo, devem ser apontados os principais pontos de
consenso e os problemas em aberto sobre a evoluo geolgica da regio. Em que o seu
trabalho de mapeamento pode contribuir neste contexto?
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 12
3- GEOLOGIA LOCAL:
Constitui o ncleo principal do relatrio, onde encontramos a sua contribuio efetiva.
Neste item, todas as informaes devem ser provenientes dos autores do relatrio e referentes
apenas rea mapeada pelo grupo. Se, por acaso, for necessria a meno de qualquer
informao proveniente da literatura geolgica, isto deve ser evidenciado atravs da citao
bibliogrfica correspondente.
3.1- Introduo: uma rpida descrio do mapa geolgico (ver Anexos) com uma sinopse da
distibuio areal dos litotipos, e estruturas marcantes.
3.2- Unidades litolgicas: os litotipos da rea mapeada devem ser agrupados em unidades
litolgicas. Podem ser adotadas denominaes de unidades litolgicas existentes na literatura
ou podem ser criadas informalmente pelos autores do relatrio, devendo ser explicados os
critrios adotados para tal subdiviso. As unidades litolgicas devem ser descritas de acordo
com as caractersticas de campo (distribuio, espessuras, relevo resultante, forma de
afloramento mais comum, aspectos resultantes do intemperismo, etc.) e de petrografia
(aspceto macroscpico, mineralogia, texturas, etc). Descreva as relaes de contato e faa
sempre uma ponte com o mapa geolgico.
3.3- Geologia estrutural
3.3.1- Introduo: viso sinptica da macroestrutura da rea, com referncias ao mapa
geolgico e aos perfis estruturais; apresentao dos critrios para a separao das fases de
deformao.
3.3.2- Descrio das fases de deformao: este item deve ser subdividido em sub-itens com
a descrio geomtrica das fases de deformao: seus estilos e orientaes de seus elementos
geomtricos. Faa sempre referncias aos mapas e perfis estruturais e estereogramas.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 13
3.4- Metamorfismo: descrio das unidades litoestratigrficas em termos de paragneses
metamrficas e sua situao no diagrama P-T, com base nos dados petrogrficos e,
eventualmente, de campo; enquadramento destas unidades em termos de fcies metamrficas;
relacionamento cronolgico entre o(s) evento(s) metamrfico(s) e as fases de deformao.
3.5- Potencialidade econmica da rea: citao de eventuais ocorrncias minerais de
interesse econmico (metlicas e no metlicas), explotadas ou no; perspectivas de seu
aproveitamento.
3.6- Aspectos geoambientais: aspectos ligados interrelao do homem com o meio fsico,
incluindo a geologia: controle litoestrutural de problemas de eroso, instabilidade de
encostas, alteraes hdricas etc.
4- EVOLUO GEOLGICA E CONCLUSES: descrio sucinta, passo a passo, das
etapas evolutivas da geologia da rea. Devem ser mencionados apenas os aspectos
conclusivos, frutos da observao, evitando-se entrar em muitas conjecturas.
5- AGRADECIMENTOS: de praxe tornar pblico o reconhecimento daqueles que mais
diretamente tornaram possvel a realizao do seu trabalho. Seja sucinto!
6- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
As citaes bibliogrficas no corpo do texto devem seguir os formatos do exemplo
abaixo, copiado das Instrues aos autores para a preparao de manuscritos, da Revista
Brasileira de Geocincias (http://www.sbgeo.org.br/ ): ...Cunha (1985) interpreta a feio
como uma estrutura de resfriamento magmtico precoce, mas outros (Lima 1986, Fonseca et
al. 1989, Ferreira& Arajo 1994) como uma feio tardia.
Todas as citaes bibliogrficas do texto devem estar contidas na lista de Referncias
Bibliogrficas, organizada por ordem alfabtica do sobrenome do primeiro autor.
Sua forma deve obedecer s Normas ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas
1978, Rio de Janeiro). A Biblioteca do Instituto de Geocincias da Usp disoponibiliza na
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 14
internet um Manual de orientao para normalizao de referncias bibliogrficas
(http://www.igc.usp.br/biblioteca/manuais/manual_teses.htm ), onde detalha como montar
uma referncia bibliogrfica pelas normas da ABNT.
Outra opo seguir as normas adotadas pela Revista Brasileira de Geocincias
(http://www.sbgeo.org.br/ ), reproduzidas abaixo:
Livros: Arndt N.T. & Nisbet E.G. (Eds.) 1982. Komatiites. George Allen & Unwin, London, 526 pp. Captulos de Livros: Pollack H.N. 1997. Thermal characteristics of the Archean. In: M. de Wit & L.D. Ashwal
(eds.) Greenstone belts. Oxford Monographss on Geology and Geophysics, 25, Oxford University Press, pp.: 223-232
Artigos de Peridicos: Resende M.G. & Jost H. 1995. Petrognese de formaes ferrferas e metahidrotermalitos da
Formao Aimb, Grupo Guarinos (Arqueano), Gois. Rev.Bras. Geoc., 25:41-50. Resende M.G., Jost H., Osborne G.A., Mol A. 1998. The stratigraphy of the Gois and Faina
greenstone belts, Central Brazil: a new proposal. Rev. Bras. Geoc., 28:1-15. Sabia L. A. 1979. Os greenstone belts de Crixs e Gois, Go. In: SBG, Ncleo Centro-
Oeste, Boletim Informativo, 9:44-72. Artigos em Publicaes Seriadas: Barbosa O., Braun O.P.G., Dyer R.C., Cunha C.A.B.R. 1970. Geologia da regio do
Tringulo Mineiro. Rio de Janeiro, DNPM/DFPM, Boletim 136, 140 p. Teses e Dissertaes: Resende L. 1995. Estratigrafia, petrografia e geoqumica da seqncia sedimentar do
greenstone Belt de Pilar de Gois, GO. Dissertao de Mestrado, Instituto de Geocincias, Universidade de Braslia, 124 p.
Artigos publicados em eventos: Tassinari C.C.G., Siga Jr. O, Teixeira W. 1981. Panorama geocronolgico do centro-oeste
brasileiro: soluo, problemtica e sugestes. In: SBG, Simp. Geol. Centro-Oeste,1, Atas, p. 175.
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7- ANEXOS: os anexos so documentos do relatrio que podem ser consultados
independentemente do texto ou junto com a sua leitura. Devem ser encadernados no final do
relatrio.
Anexo 1: fichas de descrio das lminas delgadas.
A descrio das lminas delgadas pode ser feita nos moldes daquela normalmente
efetuada na disciplinas de Petrologia Metamrfica. nfase especial deve ser dada na ralao
entre a(s) foliao(es) e paragnese(s) observada(s) e as informaes estruturais de campo,
isto , as lminas devem ser analisadas no contexto da geologia local. Portanto, rena os
mapas de pontos e de geologia quando for estudar as lminas petrogrficas, bem como suas
amostras de mo.
O tipo de descrio depende da natureza primria da rocha: gnea ou sedimentar. Na
prtica a maioria das lminas exigir uma combinao entre aspectos metamrficos
(paragneses, texturas de reao, etc.) e aspectos primrios (sedimentolgicos ou
magmticos).
As descries podem vir acompanhadas de fotomicrografias, que podem ser executadas
no fotomicroscpio do Laboratrio de Petrografia da FGEL.
Anexo 2: Base de dados de campo.
A base Tektos dever ser alimentada com os dados de campo logo aps a sua volta, a
fim de permitir a pronta gerao de diagramas e estatsticas, a partir da fuso e resumo das
informaes das cadernetas de campo individuais. Durante o campo conveniente, se tiver
um computador, confeccionar uma tabela em MS-Excel, cujo formato ser fornecido antes do
campo. A tabela otimizar o rpido acesso aos dados para a elaborao do relatrio,
especialmente dos mapas estruturais, perfis estruturais, estereogramas e mapa de pontos..
Anexo 3: Mapa de pontos.
Dever ser elaborado sobre o mapa topogrfico em folha A3, sendo encadernado junto
com o texto. Os pontos so discriminados da seguinte forma:
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 16
pontos descritos
pontos com amostra
pontos com lmina delgada
O mapa em si, juntamente com a legenda, carimbo, etc., dever estar contido em uma folha
A3, de modo a ser encadernado junto com o texto (ver Exemplo de Mapa de Pontos).
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 17
EXEMPLO DE MAPA DE PONTOS
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 18
Anexo 4: Mapa geolgico. O mapa geolgico deve ser elaborado tambm sobre a base topogrfica, junto com a
legenda, em folha A3 (ver Exemplo de Mapa Geolgico), devendo ser encadernado junto com
o texto.
Com referncia representao litolgica, deve ser colorido no sistema "cor forte-cor
fraca", isto , as reas onde a litologia foi observada no campo, o mapa deve ser colorido
com forte presso do lpis sobre o papel, ao passo que as reas de litologia inferida devem
ser coloridas "de leve". Este procedimento permite ao usurio do mapa uma rpida
visualizao do grau de certeza (ou do grau de "chute") do mapa.
No mapa geolgico tambm devem ser assinaladas algumas indicaes de atitudes dos
contatos litolgicos, tambm de modo a permitir uma rpida visualizao de sua estrutura.
Outros detalhes sobre a elaborao do mapa geolgico sero fornecidos no decorrer do
estgio. importante ressaltar que a verso preliminar do mapa geolgico deve ser feita dia a
dia no prprio campo, e passado a limpo diariamente aps o campo.
Anexo 5: Mapa(s) estrutural(is). Este mapa deve ser elaborado na mesma escala do Mapa Geolgico, em folha A3,
encadernado junto com o texto. Pode ser elaborado sobre uma folha de papel vegetal, de
modo a permitir a visualizao de ambos ao mesmo tempo pela sua superposio. So
lanadas todas as informaes estruturais disponveis, tais como: contatos litolgicos, atitudes
de elementos planares e lineares, traos de falhas e superfcies axiais de dobras e limites de
domnios estruturais para fins de elaborao dos estereogramas. Como frequentemente a
quantidade de informao muito grande, aconselhvel a elaborao de mais de um mapa,
por exemplo, com a subdiviso entre mapa de esturuturas planares e lineares, ou mapas com
elementos estruturais de fases de deformao diferentes, etc.
Anexo 6: Perfis estruturais.
Devem ser elaborados tantos perfis estruturais quantos forem necessrios para a
visualizao tridimensional da estrutura. Importante: os perfis devem ser feitos na mesma
escala do mapa geolgico e sem sobrelevao (exagero vertical). A indicao de
localizao dos perfis feita no Mapa Geolgico.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 19
EXEMPLO DE MAPA GEOLGICO
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 20
5. MATERIAL NECESSRIO ETAPA DE CAMPO 5.1- PARA USO NO ESCRITRIO DURANTE O PERODO DE CAMPO (material obrigatrio, podendo ser utilizados em grupo): -cpias xerox do mapa base e foto area (pelo menos 3 cpias) -redes estereogrfica de Schmidt -"overlays" (de papel vegetal ou, se puder, polister) -lpis de cor -lpis preto macio -borracha -transferidor, rgua e esquadros 5.2- PARA USO NO CAMPO- obrigatrio: poder ser vetada a participao nos trabalhos de campo o aluno que se apresentar sem qualquer um dos tens abaixo: 5.2.1- Material obrigatrio individual:
-mochila, com: -lpis ou lapiseira -cantil, pelo menos 1 litro -lanterna pequena com pilhas sobressalentes -capa de chuva (uma sombrinha, daquelas com cabo telescpico, complementa muito bem a capa, pois pode permitir a consulta ao mapa e foto area, e eventualmente a continuao trabalho, sob chuva fina). -lupa -agasalho leve. Pode chover e ventar, especialmente nos altos das serras. -caderneta de capa dura com espao suficiente para 13 dias de campo (50 a 100 pginas). No leve cadernetas com dados antigos, pois h sempre o risco desnecessrio de perd-los. -martelo de 1 Kg(com cabo firme e preferivelmente longo) -bssola -perneiras. Em qualquer trabalho de campo no Brasil, onde h ocorrncia de cobras, norma de segurana o uso de calados adequados e perneira (de couro ou de lona). A perneira tambm til na proteo contra ferimentos no raros a quem anda no campo, como os causados por pontas de galhos, arame farpado e espinhos que nem sempre vemos. 5.2.2- Material obrigatrio para ser utilizado em comum pelo grupo
-estojo de primeiros socorros, com no mnimo gase ataduras gua oxigenada
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 21
antissptico (spray) esparadrapo band-aid mercrio cromo analgsico anti-histamnico anti-inflamatrio colrio -relgio -fotos areas -mapa base -pequeno frasco com cido clordrico -canivete ou faca pequena -m -fita crepe -caneta marcadora permanente -lpis de cor -talhadeira.
5.2.3- Outros materiais recomendados (opcionais, porm importantes):
-mquina fotogrfica -GPS (veja se h disponibilidade na FGEL (seu Moacir ou com o Fbio). -Celular: muito til em casos de emergncia, embora nem todos os locais tenham cobertura. -Material farmacutico: filtro solar, repelente para mosquitos, itens de higiene pessoal ou remdios de uso continuado que porventura esteja sendo ministrado (homeopatia, etc.). -Chapu
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 22
6 - BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL Foi selecionado um mnimo de trabalhos, classificados abaixo nas seguintes categorias:
-de cunho regional
- trabalhos mais focados sobre a rea de estudo
- sobre geologia de campo
importante conhecer os trabalhos anteriores. No devemos nos condicionar pelo que j
foi escrito, mas no se tira proveito em abrir mo da experincia daqueles que j trilharam a
regio. Tambm no precisamos reinventar a plvora. Conhecendo seus trabalhos, podemos
dialogar melhor com os autores que esto vivos. fundamental manter o esprito crtico e
comparar as diferentes verses de uma mesma realidade.
Os trabalhos listados abaixo contm muitas referncias, a partir das quais outras e outras
referncias so encontradas. No processo de levantamento bibliogrfico, a curiosidade
determina at onde exploramos a literatura.
TRABALHOS DE CUNHO GEOTECTNICO
Alkmim F.F., Marsahk, S. Fonseca M.A. 2001. Assembling West Gondwana in the Neoproterozoic: clues from the So Francisco Craton region, Brazil. Geology 29(4): 319-322.
Almeida, F.F.M. 1967. Origem e Evoluo da Plataforma Brasileira. Boletim da Diviso de Geologia e Mineralogia, DNPM, 241, Rio de Janeiro, 36 p.
ALMEIDA, F. F. M. ; Brito Neves, B. B. ; CARNEIRO, C. D. R. . The origin and evolution of the South American Platform. Earth-Science Reviews, Holanda, v. 50, p. 77-111, 2000.
TRABALHOS DE ENFOQUE REGIONAL, NO MBITO DA FAIXA BRASLIA:
VALERIANO, C.M., DARDENNE, M. A., FONSECA, M.A., SIMES, L.S.A., SEER, H.J. 2004. A Evoluo Tectnica da Faixa Braslia. In: V. Mantesso Neto, A. Bartorelli, C.D.R. Carneiro, B.B. Brito Neves (Organizadores), Geologia do Continente Sul-Americano Evoluo da obra de Fernando Flvio Marques de Almeida. Beca Ed, pp 575-592. (ISBN 85-87256-45-9).
Dardenne M.A. 2000. The Braslia Fold Belt. In: U.G. Cordani et al. (Eds.), Tectonic Evolution of South America, 31st International Geological Congress, Rio de Janeiro, pp. 231-263.
Machado Filho, L.; Ribeiro, M.; Gonzales, S.R.; Schenini, C.A.; Santos Neto, A.; Palmeira, R.C.; Pires, J.L.; Teixeira, W.; Castro, H.E. F.1983. Geologia das folhas Rio de Janeiro (SF 23/24) escala 1:1.000.000, mapa e texto explicativo. RADAM Brasil-Ministrio das Minas e Energia, Rio de Janeiro, 780p.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 23
TRABALHOS MAIS ESPECFICOS SOBRE A NAPPE DE PASSOS
Schmidt, W. & Fleischer, R. 1978. Estilo estrutural do Precambriano no Sudeste de Minas Gerais. Anais do XXX Congresso Brasileiro de Geologia, Recife, SBG, v.1:431-434.
Teixeira, N.A. & Danni, J.C.M. 1978. Contribuio estratigrafia do Grupo Arax na regio de Passos, MG. In: Congr. Bras. Geol., 30, Recife,1996. AnaisRecife, SBG, v. 2: 700-711.
Valeriano C.M., Simes L.S.A., Teixeira W., Heilbron M. 2000. Southern Brasilia belt (SE Brazil): tectonic discontinuities, K-Ar data and evolution during the Neoproterozoic Brasiliano orogeny. Revista Brasileira de Geocincias, 30:195-199.
Valeriano C.M., Machado N., Simonetti A., Valladares C.S., Seer H.J., Simes L.S.A. 2004. U-Pb geochronology of the southern Brasilia belt (SE-Brazil): sedimentary provenance, Neoproterozoic orogeny and assembly of West-Gondwana. Precambrian Research 130: 27-55.
ASSUNTOS GERAIS
Compton, R. R. 1985. Geology in the Field. John Wiley & Sons, 398 p.
Moseley, F. 1981. Methods in Field Geology. W. H. Freeman & Co., 211 p.
Plumb, K.A. 1991. New Precambrian time-scale. Episodes, 12, (2): 79-83.
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Estgio de Campo I - UERJ - Manual Bsico 24
APNDICE 1 LISTA DE VERIFICAO PARA DESCRIO DE AFLORAMENTO
NMERO DO PONTO - se for o primeiro ponto do dia, fazer cabealho com data, rumo geral do caminhamento do dia, nmero da foto area e nome da carta topogrfica. Anote tambm os nomes de quem foi neste dia.
TOPONMIA - nome da estrada, fazenda, crrego, serra, etc. TIPO DE AFLORAMENTO escarpa natural, corte, assoalho ou canaleta de
estrada, pedreira, cachoeira, vooroca etc. GRAU DE INTEMPERISMO - fresco, pouco alterado, muito alterado, saprolito
LITOLOGIA:
homognea, estratificada, bandada etc; se litologia for heterognea, proporo e disposio cor, granulao, mineralogia, texturas de cada litotipo relaes de contato: abruptos, gradacionais, intrusivos etc.
ESTRUTURA(S) faa desenhos esquemticos com escala e orientao
FASE PRINCIPAL (D1): -Bandamento litolgico (So, etc.); -Foliao principal;
QUAL A MEDIDA MAIS REPRESENTATIVA DO AFLORAMENTO? -Lineao; -Dobras (eixo, plano axial, assimetria);
FASES TARDIAS (D2, D3): Dobras (crenulaes) sobre a foliao principal (eixo, plano axial, assimetria)
FRATURAS; FALHAS -padro geomtrico
-estrias, dobras de arrasto, sentido de movimentao, rejeito horizontal e/ou vertical;
-preenchimento, brechas, cataclasitos etc.
AMOSTRA (S) COLETADA(S): -listar, descrever; -se orientada, anotar orientao da amostra
FOTOGRAFIA(S): -numerao;
-descrio; -orientao (em corte, em planta) -escala compatvel com o enquadramento
ANTES DE SAIR:
ESQUECEU ALGUMA COISA NO AFLORAMENTO???? APNDICE 2
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COLETA DE AMOSTRAS ORIENTADAS
(por Jlio Cesar Horta de Almeida)
Uma amostra orientada contm indicaes grficas feitas pelo coletor, que permitem
reconstituir, no escritrio, a sua orientao espacial original quando fazia parte do
afloramento. So utilizadas principalmente para estudos microscpicos de rochas submetidas
a deformaes e movimentaes as quais se desejam avaliar, medir e registrar no que se
refere orientao espacial, geralmente com propsitos de se proceder `a anlise estrutural
cinemtica. Outros estudos, tais como sentido de fluxo magmtico, sentido de paleocorrentes,
etc., podem ser feitos com o uso de amostras orientadas, o que torna a sua utilizao cada vez
mais difundida e essencial em algumas reas. No caso de regies polideformadas, a coleta de
amostras orientadas de extrema importncia para o desenvolvimento de qualquer trabalho
em geologia estrutural e geotectnica.
Para se coletar uma amostra orientada, temos que fazer marcaes com pincel atmico
ou canetas para retroprojetores sobre a superfcie da amostra e anotar, o mais claramente
possvel, os dados referentes a tal amostra. H vrias maneiras de se orientar uma amostra,
mas importante que utilizemos um mtodo convencional para evitar confuses tpicas que
ocorrem no regresso de uma etapa de campo.
Consideremos os elementos planares e lineares da fbrica da rocha. O acamamento
sedimentar (So) e as foliaes (S1, S2, Sn) so o principal elemento para a sua orientao,
devendo ser representados sobre a amostra com a simbologia convencional (Fig. 1). Tais
smbolos devem estar desenhados sobre a superfcie representada, com o trao maior
indicando a direo (strike) e o menor a direo de mergulho do plano considerado.
Se no for possvel fazer a marcao na posio normal, pode-se faz-la na parede
invertida, ou em negativo (Figura 2). Neste caso, utiliza-se um smbolo especfico (aquele
de camada invertida em mapas geolgicos).
A lineao de estiramento de objetos e a lineao mineral so os elementos lineares
mais utilizados para a orientao de amostras. Devem ser representadas por uma linha
paralela
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Figura 1: Situao de amostragem em posio normal, e smbolo.
Figura 2: Situao de amostragem em parede negativa, e smbolo.
lineao e com uma seta indicando o sentido do caimento. Este smbolo deve estar
desenhado junto com o smbolo de elementos planares, pois importante ter em mente que
um elemento linear, isoladamente, no suficiente para definir a orientao da amostra. Se
possvel, as medidas devem ser anotadas tanto na caderneta, especificando claramente os
elementos medidos, como na prpria amostra.
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APNDICE 3
CONVENES PARA DESCRIO DE CAMPO DE ALGUNS ATRIBUTOS
SEDIMENTOLGICOS
(por Andr Ribeiro)
DEFINIES:
Camadas: unidades sedimentares separadas por contatos de primeira ordem.
Estratos: unidades sedimentares separadas por contatos de segunda ordem
Sucesso: conjunto de estratos.
CLASSIFICAO GRANULOMTRICA DO ARCABOUO DE ARENITOS
muito fino 0,05 - 0,125 mm fino 0,125 - 0,25 mm mdio 0,25 - 0,5 mm grosso 0,5 - 1 mm muito grosso 1 - 2 mm grnulo 2 - 4 mm
CLASSIFICAO GRANULOMTRICA DO ARCABOUO DE RUDITOS
(conglomerados)
fino 0,4 - 1,6 cm mdio 1,6 - 6,4 cm grosso 6,4 - 25 cm aglomerado > 25 cm
CLASSIFICAO DE ESPESSURA DE ESTRATIFICAO
muito delgada (laminao) < 1 cm delgada 1 - 10 cm mdia 10 - 30 cm espessa 30 - 100 cm muito espessa > 1 m
ESTRUTURAS INTERNAS S CAMADAS (p. ex. estratificao cruzada)
pequeno porte < 5 cm mdio porte 5 - 200 cm grande porte > 2 m
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APNDICE 4
CRITRIOS DE AVALIAO
A mdia final de cada aluno ser calculada a partir da mdia aritmtica das seguintes notas:
- Nota de campo: ser de carter individual, sendo avaliados os seguintes aspectos durante
toda a viagem, tanto no campo propriamente dito como no local de estadia:
o atitude, esprito de cooperao com o grupo e com os colegas de turma,
o grau de participao e envolvimento nos trabalhos de campo e de gabinete,
o pontualidade.
Valoriza-se o desempenho, mas principalmente o empenho e o esprito de iniciativa visando a
compreenso da geologia local e o seu mapeamento.
- Nota de relatrio: ser uma nota atribuda conjuntamente ao grupo, com base no
contedo e apresentao do relatrio. Para tal, deve ser entregue na data fixada uma via
completa do Relatrio Final, que ser depositada no acervo do TEKTOS, juntamente
com:
o As lminas delgadas confeccionadas no LGPA
o amostras de mo devidamente etiquetadas e integradas ao banco do LGPA.
o Materiais porventura emprestados da FGEL (bssolas, GPS, lupa, estereoscpio,
martelo etc.)
O Tektos- Grupo de Pesquisa em Geotectnica, da FGEL, agraderecr se voc fornecer
arquivos digitais de texto e de figuras e fotografias de campo e de lmina, que sero gravados
em CD e integrados Base Tektos. Estes dados sero importantes para para subsidiar
trabalhos futuros seus e dos continuadores do levantemento geolgico sistemtico que
realizamos h 20 anos.
FIM DO MANUAL
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