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Mancha da folha da uva ou

Mancha de IsariopsisPollyana Hammerschmidt Almeida

Letícia ReisGabriela Guimarães de Nardin

Introdução

• Doença de ocorrência comum, principalmente em videiras mal cuidadas;

• Importante nas cultivares híbridas e americanas, como a Niágara;

• O seu aparecimento é mais comum no final do ciclo vegetativo da planta.

Introdução

• A queda prematura das folhas causadas por esta doença provoca enfraquecimento da planta e redução na produção do ano seguinte;

• As variedades européias apresentam resistência ao patógeno.

Etiologia• Agente causal: Pseudocercospora vitis (sin. Isariopsis

clavispora)

• Fase perfeita: Mycosphaerella personata

• Ascomiceto

• Ordem Dothideales.

• OBS.: A forma perfeita é formada em folhas mortas

Etiologia

• Seus conídios apresentam de 5 a 10 septos, 25 a 90 por 5 a 8 µm, formados sobre sinemas verde oliva;

• Ascostromas, esféricos, 60 a 90 µm e negros; • Ascas clavadas, com 30 a 40 por 6 a 10 µm.

• A doença se desenvolve melhor em condições de alta temperatura e umidade;

• Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas, geralmente no início de maturação da uva, em parreiras que não foram suficientemente tratadas contra míldio.

Ciclo da doença e epidemiologia

• Os sintomas se manifestam principalmente nas folhas, onde são bastante característicos;

• No limbo foliar aparecem manchas bem definidas de contorno irregular e coloração inicialmente castanho-avermelhada, que mais tarde escurecem;

• As manchas podem atingir até 2 cm de diâmetro e apresentam um halo amarelado ou verde claro bem visível.

Sintomas

Mancha avermelhadas no limbo foliar

Folha com manchas escuras, não delimitadas pela nervura

Manchas pardo-escuras na face adaxial da folha

Folha em final de ciclo, clorótica, com várias manchas

Sintomas• Na face oposta da folha a coloração é pardacenta;

• A frutificação do fungo ocorre nas lesões, em ambas as faces da folha;

• Não há perfurações nem deformações das folhas;

• No pecíolo e nas nervuras as lesões são alongadas, sendo nas nervuras, mais notáveis na parte inferior da folha.

Sintomas• Nas bagas, a doença manifesta-se como manchas circulares,

necróticas e isoladas, podendo apresentar cerca de 5 a 8 mm de diâmetro, com centro acinzentado e bordos pardo-avermelhados, conhecidos comumente pelo nome de “olho de passarinho”.

• Em ataques severos ocorrem quedas das folhas, impedindo a recomposição das reservas de carboidratos para o ciclo seguinte e prejudicando a maturação dos ramos.

• Denominação antiga da Mancha da folha em Videira.

• Diferentemente da Mancha da Folha em Videira, a Cercosporiose apresenta lesões circulares nas folhas com esporulação no centro;

• Possui inúmeros conídios longos, finos e hialinos.

• Os conidióforos são curtos. Com o progresso, o tecido morto no centro da lesão cai, ficando um orifício.

• Centro da lesão castanho claro, halo arroxeado.

Cercosporiose

Cercosporiose na Beterraba, causado por Cercospora beticola

• Normalmente os tratamentos recomendados para antracnose e míldio são suficientes para controlar a Mancha de Isariopsis (AMORIM & KUNIYUKI, 1997).

• Recomenda-se iniciar os tratamentos quando aparecer os primeiros sintomas;

• Os tratamentos químicos pós-colheita com ditiocarbamatos oferecem uma melhor proteção à folhagem, mantendo as folhas por mais tempo na planta.

Medidas de controle

Práticas de Manejo• Evitar o plantio nas baixadas úmidas e em locais expostos aos

ventos frios;

• Eliminar os ramos da poda;

• Formação de quebra-vento durante a implantação do vinhedo;

• Os produtos cúpricos não controlam a doença.

Obrigada!

lereis04@hotmail.com

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