mammalia 2010 unioeste final
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MAMMALIA
MAMMALIA:
São animais endotérmicos
* Corpo total ou parcialmente coberto por pêlos, pelo menos
durante um estágio de vida
* Possuem glândulas mamárias produtoras de leite (do
qual deriva o nome da classe), utilizadas como forma de
alimentação para os filhotes.
Ocupam praticamente todos os ambientes da terra capazes
de sustentar a vida.
Possui cerca de 4.500 espécies.
Grande variação de tamanho: pequenos musaranhos (5 cm)
até o maior vertebrado, a baleia azul (30 m e mais de 150
toneladas).
MAMMALIA atuais:
1 -Subclasse Prototheria – Mamíferos primitivos que põe ovos;
Ordem Monotremata: Équidnas, Ornitorrinco
2 – Subclasse Theria
A - Infraclasse Metatheria – Mamíferos primitivos que apresentam bolsas
para o desenvolvimento dos filhotes
Ordem Marsupialia: Gambás, Coalas, Cangurus
B – Infraclasse Eutheria – Mamíferos com placenta
19 ordens:
Insectivora: musaranhos, ouriços; Macroscelida: musaranho-elefante;
Dermoptera: lêmures; Chiroptera: morcegos; Scandentia: musaranhos-
arborícolas; Primata: macacos, homem; Xenarthra (Edentata): tamanduás,
tatu; Pholidota: pangolins; Lagomorpha: coelhos, lebres; Rodentia: esquilos,
ratos; Cetacea: baleias e golfinhos; Carnívora: cães, lobos, ursos, focas;
Proboscídea: elefantes; Hyracoidea: damão-das-rochas; Sirenia: peixe boi;
Perissodactyla: cavalos, asnos e zebras; Artiodactyla: suínos, vacas.
Avanços evolutivos dos mamíferos
Presença de revestimento externo de pêlos associados a
glândulas cutâneas.
Grande aumento de tamanho do encéfalo.
Membros localizados embaixo do corpo permitiu uma
melhor sustentação do peso do corpo e um melhor impulso;
Eliminação da postura de ovos e retenção do embrião no
trato reprodutor da fêmea durante o período de
desenvolvimento;
Todos os sentidos altamente desenvolvidos.
Pêlo isolante térmico (ajuda manter a temperatura
constante). Glândulas sebáceas substâncias que lubrificam
e impermeabilizam o pêlo. Glândulas sudoríparas água e
substâncias de excreção (auxiliam a excreção e a regulação
térmica);
Cérebro e cerebelo aumentados, juntamente com a
temperatura interna constante e mecanismos fisiológicos
eficientes de ação rápida, permitiu que os mamíferos se
tornassem alertas e inteligentes com potencial de movimentos
rápidos;
Origem dos Synapsida
Foi o 1º. Grupo de Amniota a radiar amplamente nos
habitats terrestres;
Eram os carnívoros de topo na cadeia alimentar até o
Triássico, maioria de porte médio a grande pesando entre 10
e 200 kg;
A maioria das linhagens de sinapsídeos desapareceu no
final do Triássico;
As formas viventes (mamíferos após o início do cretáceo)
eram menores (maioria menos que 1 k);
Tendências evolutivas dos Synapsida
1. Tamanho da fenestra temporal (maior volume de
musculatura mandibular)
2. Condição da barra temporal inferior (presença de
músculo masseter)
3. Mandíbula inferior e articulação mandibular (presença
de dentário bem desenvolvido que agora forma nova
articulação mandibular com o crânio)
4. Dentes (Difiodontia) (pós-caninos diferenciados em pré-
molares (substituídos) e molares (não substituídos)
5. Desenvolvimento de um palato secundário (respiração
e alimentação ao mesmo tempo; menor pressão da
mastigação no crânio)
6. presença de um forame parietal (olho pineal, controle
comportamental da temperatura – perdido nos mamíferos)
Tendências evolutivas dos Synapsida
7. Posição dos membros (membros posicionados mais
sob o corpo – postura mais ereta – resolve conflito entre
respiração e locomoção)
8. Forma das cinturas (púbis reduzido e ílio em forma de
barra)
9. Forma dos pés (dedos mais curtos, uso como alavanca,
2 segmentos no hálux e pólux, projeção do calcâneo
(alavanca para o m. gastrocnêmio))
10. Forma da coluna vertebral (perda das costelas
lombares, evoluíram diferenças distintivas entre as vértebras
torácicas e lombares, indicação da flexão dorso-ventral)
11. Cauda (encurtamento, reflete uma postura mais ereta e
a propulsão dos membros mais importante que a flexão axial)
Tendências
evolutivas
dos Synapsida
Tendências evolutivas dos Synapsida
Evolução das maxilas e da orelha
* A articulação mandibular mamaliana é uma nova estrutura
(dentário-esquamosal)
Evolução das maxilas e da orelha
O simples fato da transição é conhecido há mais de um século, mas a
interpretação se modificou ao longo do tempo;
Atual: uma orelha média e interna evoluiu separadamente em anfíbios
modernos, e ao menos 3 vezes convergentemente entre os Amniota.
Evolução das maxilas e da orelha
- Allin (1975) propôs que o grupo de ossos que forma a orelha média dos
mamíferos foi usado para a audição entre todos os sinapsídeos;
- Utilização de um mesmo conjunto de ossos para duas funções distintas.
Allin interpretou a história evolutiva da mandíbula nos cinodontes como um
conflito evolutivo entre as funções de alimentação e de audição (aumento
crescente da demanda de energia, taxa metabólica mais elevada) ;
- Um passo evolutivo inicial seria aumentar o osso dentário e transferir as
inserções musculares mandibulares para este osso;
- Esta modificação isolaria os ossos pós-dentário auditivos do aparato de
alimentação, permitindo que eles se tornassem menores, os ossículos
auditivos;
- A. W. Crompton enfatizou o papel do músculo masseter
- Tim Rowe (1996) sugeriu a que está correlacionada com o aumento no
tamanho do prosencéfalo;
Os primeiros mamíferos
-Os atuais são caracterizados por 2 traços marcantes:
- Pêlos;
- Glândulas mamárias;
Outro traço típico é a Viviparidade (entretanto não foi a
característica dos primeiros mamíferos, pois os monotremados
ainda botam ovos).
-Então como definir na história evolutiva dos Synapsida,
quando começar a aplicar o termo mamífero?
- Tradicionalmente é marcada pela articulação mandibular e
também por alguns traços derivados do crânio, refletindo o
aumento do encéfalo e as regiões internas da orelha, bem
como os dentes pós-caninos, com suas raízes divididas.
Características dos primeiros
mamíferos
- Difiodontes
- Molares com oclusão precisa (são os
únicos que mastigam)
- As mandíbulas são movimentadas de
maneira rotativa
- dentes com esmalte prismáticos e
resistentes ao desgaste
Características dos primeiros mamíferos
- Algumas deduções e evidências não fossilizadas:
- provavelmente não possuíam uma orelha externa
- Não possuíam mamilos
- Menor taxa metabólica
- baixa eficiência das glândulas sudoríparas
- eram provavelmente pequenos, com hábitos noturnos e
solitários com a ligação entre mãe e filho sendo a única
relação social forte
- Tinham grandes lobos olfatórios, indicando a importância do
sentido do cheiro
- hemisférios cerebrais maiores
- processamentos sensoriais complexos
Evolução da lactação e da amamentação
Algumas questões:
-Quando se originou o fornecimento de leite aos
jovens?
-Isso coincidiu com o ponto considerado como a
transição entre cinodonte-mamífero?
-Como o leite a glândula mamária evoluíram?
Os primeiros mamíferos
A oclusão precisa e a difiodontia indicam a presença de
lactação;
- Difiodontia deve ter precedido a oclusão;
-Se um animal apresenta difiodontia e oclusão precisa , ele
deve ter evoluído antes a lactação (somente com uma
alimentação líquida nos recém-nascidos, a mandíbula poderia
crescer mesmo sem nenhum dente e dentes permanentes
poderiam surgir posteriormente;
- o cuidado parental deveria estar presente para que a
lactação evoluísse;
-Cuidado parental também é essencial para um animal
endotérmico (assegurar o aquecimento dos juvenis);
Lactação
Evidências fortes indicam que a lactação apareceu com a
origem dos mamíferos;
Glândula mamárias parecem estar relacionadas as glândulas
associadas ao pêlo (sebáceas);
Inicialmente: capacidade de secretar quantidades pequenas de
materiais orgânicos (como o fazem as gl. sebáceas atualmente);
A lactação evoluiu com a secreção de substâncias sinalizadoras
(feromônios) para que os filhotes reconhecessem a mãe e
ficassem próximos;
Cenário evolutivo sugerido: uso original do leite como sendo o
de proteção dos ovos (contém agentes antimicrobianos), depois
qualquer alteração para uma secreção mais nutritiva seria
vantajosa. O proto-leite suplementaria a reserva do ovo e
depois o substituiria;
Qual é a vantagem evolutiva da lactação?
Permite que a produção de descendentes seja independente
da disponibilidade sazonal do alimento;
Armazenam alimento na forma de gordura e convertem a leite
posteriormente;
A provisão de alimento desta maneira pela mãe sozinha,
também significa que ela não precisa ser dependente do
cuidado paternal para criar seus filhotes;
Finalmente a lactação torna a viviparidade menos extenuante
para a mãe (pois os jovens podem ficar menos tempo no útero
e completar o processo fora através da lactação);
Amamentação
A habilidade é única aos mamíferos
Outro traço característico dos
primeiros mamíferos
- Presença de músculos faciais
-Possibilitam uma variedade de
expressões faciais
-Evoluíram provavelmente no
contexto da amamentação, criando
lábios e bochechas que contribuem
para que o filhote mame;
-Evidências de que a aquisição de
músculos faciais pode ter ocorrido
de forma diferente em diversas
linhagens de mamíferos
(monotremados perderam os lábios
móveis secundariamente – bico)
A radiação dos mamíferos da Era Mesozóica
-Embora a Era Cenozóica seja conhecida como a Era dos
mamíferos, 2/3 da história do grupo ocorreu na Era Mesozóica;
- Neste período eram bem diversificados taxonomicamente, mas
homogêneos em seu morfotipo adaptativo;
- Eram todos bem pequenos (musaranhos), dentes revelam uma
dieta insetívora com alguma onívoria;
- Improvável que tenham competido como os dinossauros, mas
não se diversificaram em grandes tamanhos até a extinção
deles, que de alguma forma, deve ter impedido a radiação dos
mamíferos a uma gama mais variada;
- os grupos modernos de mamíferos (monotremados e térios),
podem ter suas origens traçadas até o Cretáceo Inferior;
-Os monotremados e o térios podem representar
respectivamente a sobrevivência de radiações do sul e do norte
de linhagens mamalianas.
CARACTERÍSITCAS E DIVERSIDADE DE MAMÍFEROS
LACTAÇÃO
As fêmeas de todas as espécies de mamíferos têm lactação
Exceto machos marsupiais todos os demais possuem glândulas
mamárias e potencialmente funcionais (ex. morcego frugívoro produz
leite e homem)
Mistério a razão pela qual o machos retêm gl. Mamárias, mas não
entram em lactação
na realidade, câncer de mama afeta machos e fêmeas humanos
somente os térios possuem mamilos
Os eutérios perderam os pêlos mamários e as mamas se desenvolvem
a partir de linhas mamárias que se formam ao longo de todo o
comprimento do abdome.
TEGUMENTO E DERIVADOS
Pele mole e fina (exceção das almofadas córneas dos pés);
Coberta com pêlos que sofrem mudas periódicas, ao qual se encontra
associado com glândulas sebáceas, que fornece secreção oleosa (sebo)
para lubrificação e impermeabilização.
Em cada folículo
também se encontra
um músculo eretor,
através do qual o
animal pode se
arrepiar, para a
manutenção da
temperatura ou
quando se sente
ameaçado.
Alguns anexos do
tegumento estão
envolvidos na locomoção,
agressão, defesa ou
exibição:
As garras, unhas e
cascos, são acúmulos de
queratina que protegem a
falange terminal dos
dígitos.
Cornos e chifres são característicos de muitos
ungulados. Sua função parece ser a de
reconhecimento social, exibição sexual e combates
entre os machos.
SISTEMA ESQUELÉTICO-MUSCULAR
Epífises: crescimento determinado;
Traços cranianos: ossos dérmicos, originalmente formados na calota
craniana, cresceram ao redor de todo o encéfalo, fechando
completamente a caixa craniana;
Barra temporal Synapsida
Dentição
Articulação do tornozelo difere dos Amniotas
fêmur apresenta trocanter maior – inserção dos músculos glúteos –
importantes retratores dos membros pelvinos;
Complexo atlas-axis: rodar suas cabeças de 2 formas
Vértebras lombares permitem flexão dorso-ventral e os processos
transversos inserção para o m. grande dorsal.
Capacidade de mover dorso-ventral e lateral: habilidade de deitar
sobre o lado de seus corpos – evolução da amamentação, com mamilos
posicionados ventralmente.
SISTEMA ESQUELÉTICO-MUSCULAR
Ósseo, com cartilagem sobre as articulações, em partes das costelas
e em alguns outros lugares;
Crânio com dois côndilos occipitais;
Palato ósseo secundário;
Mandíbula consiste em um osso único (dentário);
Ouvido médio com três ossículos;
Coluna vertebral dividida em cinco regiões diferenciadas;
As costelas se unem ao esterno formando uma caixa torácica
flexível, que protege os órgãos vitais e também realiza movimentos
respiratórios;
Ossos pélvicos fusionados;
Quatro membros (cetáceos e sirênios sem membros posteriores),
com cinco artelhos (ou menos) e variadamente adaptados para andar,
correr, trepar, cavar, nadar ou voar;
Tipos de postura dos pés:
a) Plantígrada: sola do pé repousa horizontalmente e todo o
esqueleto do pé suporta o peso. Ex. homem.
b) Digitígrada: suportam o peso sobre as falanges. Ex. cachorro.
c) Ungulígrada: o peso do corpo é totalmente sustentado pela
falange (s) terminal alcança as maiores velocidades. Ex. vaca, cavalo.
Especializações locomotora: efeito sobre os carnívoros que se
alimentam dos herbívoros de campinas. Usam a resistência e
cooperação (bandos) para fatigar e matar as presas.
Guepardo é diferente: predador solitário e é o animal terrestre mais
veloz mais ou menos 112km/h.
Sistema muscular
Quando comparados com os vertebrados inferiores, os mamíferos
têm menor volume de músculos segmentados nas vértebras e
costelas;
Músculos mais especializados e desenvolvidos na cabeça, pescoço
e pernas;
São os únicos que possuem músculos faciais que permitem graus
variados de expressão em relação aos estados emocionais;
Músculo diafragma, que separa em cavidade torácica e abdominal.
Evolução dos
mamíferos
aquáticos
-Cetacea
-Sirenia
-Carnivora
(Pinipedes)
Apenas os
últimos podem
vir a terra e
não perderam
os membros
pelvinos
Adaptações para locomoção aquática nas baleias
Sistema digestório
A cavidade bucal é marginada por lábios finos e moles, gengivas
carnosas ao redor da base dos dentes e com glândulas salivares;
A língua é um órgão muscular flexível, características importantes
na amamentação e deglutição e provida de papilas gustativas.
DENTES
Na maioria em alvéolos nos dois maxilares; Heterodontes e número
fixo para os diferentes táxons; Dentição difiodonte
EVOLUÇÃO DOS MOLARES
-Primitivos: molares com 3 cúspides em uma linha mais ou menos reta;
- Os lados mais compridos resultam em maior área para a ação de corte;
- Os dentes também se interdigitam de forma mais complexa do que os
dentes dos mamíferos mais primitivos;
EVOLUÇÃO DOS MOLARES
-Mamíferos mais derivados possuem
dentes tibosfênicos (Theria);
Este tipo de molar sofre adição de
mais uma cúspide (protocone nos
dentes maxilares) que ocluem com o
talonídeo nos dentes mandibulares;
O molar tribosfênico: funções de
quebra e de força - dente original
agia apenas como cortador;
Maior diversidade de alimentos.
DIVERSIDADE DE ADAPTAÇÕES
DIVERSIDADE DE ADAPTAÇÕES
O aparato trófico: especializações crânio-dentígeras
O aparato trófico: especializações crânio-dentígeras O aparato trófico: especializações crânio-dentígeras
Baleias mistecetos
Especializações
crânio-dentígeras
a) molar
b) incisivo de roedor
c) roedor com molar
hipselodonte
d) molar condição
primitiva
e) molares
bunodontes
(onívoros)
Especializações
crânio-dentígeras
f) Selenodonte (lofos rostro-caudal) – veado
g) Lofodontes – rinoceronte (lofos retos)
h) Multilofados (roedores, elefantes)
i) Desgaste de molar hipsodonte
k) Aparelho carniceiro - coiote
O aparato trófico: especializações crânio-dentígeras
A e B) Carnívoro; C e D) herbívoro
E) Roedor ( castor).
O aparato trófico: especializações crânio-dentígeras
Especializações no estômago e intestino.
Especializações no estômago e intestino.
Especializações no estômago e intestino.Especializações no estômago e intestino.
Especializações no estômago e intestino.
Especializações no estômago e intestino.Especializações no estômago e intestino.
Especializações no estômago e intestino.Especializações no estômago e intestino.
Sistema circulatório
Coração com quatro câmaras
completamente divididas (2
átrios e 2 ventrículos);
Padrão duplo de circulação;
Presença de arco aórtico
esquerdo;
Os glóbulos vermelhos são
bicôncavos e anucleados.
Sistema circulatório
Sistema circulatório
Sistema circulatório
Respiração
ração:
Apenas pulmonar;
Laringe com cordas vocais (exceto as girafas);
Diafragma muscular completo separando os pulmões e coração da
cavidade abdominal;
Adaptações nos aquáticos para vedar a entrada de água;
O mecanismo ventilatório envolve pressão negativa gerada pela
flexão vertical da coluna vertebral e a expansão e contração da
torácica, produzida por músculos e especialmente pelo diafragma que
separa posteriormente a cavidade abdominal da cavidade torácica.
Este movimento, propicia a entrada e saída de ar dos pulmões.
Sistema urogenital::
Rins metanéfricos, bexiga urinária. Os rins não
estão relacionados somente com a excreção, mas
também com o equilíbrio hídrico.
Sistema urogenital:
Todos retêm a bexiga urinária;
urina diluída
perderam o sistema porta renal;
Apresentam uma nova porção do túbulo do rim (alça de henle):
correlacionada com a capacidade de excretar urina com maior
concentração de sal que os fluidos corpóreos;
No térios a cloaca é substituída por aberturas separadas para os
órgãos urinários, reprodutores e o trato digestório
Reprodução:
O modo de reprodução é a principal diferença entre os 3 grandes
grupos de Mammalia;
Monotremata põe ovos (condição primitiva);
Viviparidade (marsupiais e eutérios): diferenças quanto ao tamanho
relativo de seus períodos de gestação;
Determinação do sexo por cromossomos sexuais (xx; xy);
Trato reprodutivo:
2 ovários, oviduto/tuba uterina e útero.
Nos monotremados, estes ductos se abrem separadamente na
cloaca.
Nos marsupiais e placentários, a parte inferior do oviduto se
expandiu formando um útero.
Reprodução:
O embrião é protegido pela membrana fetal, o âmnio;
Nos monotremados a quantidade de reserva alimentar não é
suficiente até a eclosão e os ovos são retidos no útero (alimentados
por secreções maternas) antes da secreção da casca que tem aspecto
coriáceo;
Reprodução:
Os testículos externos na maioria e estão em uma bolsa ou escroto,
em alguns somente no período de reprodução.
Machos apresentam um órgão copulador ou pênis, também usado
para urinar (uretra como ducto comum) Glande (extensão do pênis)
bifurcada nos monotremados e na maioria dos marsupiais e única nos
térios
Alguns eutérios machos possuem um osso no pênis (bacculum)
(espécies de primatas, roedores, insetívoros, carnívoros (ex. lobo
guará) e de morcegos)
Uretra e vagina são unidas em um único sino urogenital nas
fêmeas, exceto primatas e alguns roedores (clitóris interno –
estimulação direta na cópula)
os primatas são incomuns por apresentarem pênis pedunculados
que não podem ser retraídos ao corpo (posição alta da parede do
corpo) ;
Ciclos reprodutivos:
Os ciclos reprodutivos e seu sincronismo com as condições
ambientais determinantes de recursos são controlados pela liberação
de hormônios sexuais. É chamado de ciclo éstrico ou estral de uma
fêmea.
Proestro: inicia o ciclo e se caracteriza pelo crescimento inicial do
folículo ovariano e secreção de estrógeno.
Estro: inicia-se com a ovulação e a modificação do folículo em um
corpo lúteo que secreta progesterona. Em alguns é o período de
máxima receptividade ao macho.
Metaestro: regressão ao corpo lúteo com redução da secreção de
progesterona.
Diestro ou anestro: período variável de queiscência antes do
próximo proestro.
Em alguns primatas o metaestro chega ao fim no fluxo menstrual.
Na espécie humana coincide com o início do diestro.
Em muitos mamíferos o diestro é prolongado por todo o ano e as
fêmeas são receptivas ao machos apenas uma vez por ano.
São chamadas de espécies moenoéstricas. Nas poliéstricas o pro-
estro inicia-se após um curto diestro e as fêmeas são receptivas
diversas vezes durante a estação reprodutiva ou o ano.
Desenvolvimento:
O desenvolvimento marsupial é em grande parte pós-natal,
enquanto que nos placentários é pré-natal.
Essa diferença tem implicações ecológicas e evolutivas em
momentos de estresse energético. Quando o alimento é escasso é
normalmente a mãe que sofre, pois as demandas do embrião se
mantêm a despeito das condições do meio externo. Por outro lado,
nos marsupiais, quando os recursos alimentares são escassos, pode
ocorrer o aborto marsupial e assim os jovens são afetados, pois a
lactação declina.
O sistema reprodutivo dos marsupiais pode ser mais sucedido que o
dos placentários quando as condições na época do nascimento são
desfavoráveis, pois menos energia foi investida no desenvolvimento
pré-natal.
Os mamíferos possuem mecanismos de regulação do momento das
cópulas, de modo que elas resultem em nascimentos em épocas de
alimento abundante. Várias espécies usam da implantação retardada
ou diapausa embrionária para assegurar esse sincronismo entre
nascimentos e condições ambientais favoráveis. Ex. morcegos,
canguru, martas, etc.
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos
O sistema nervoso dos mamíferos é mais
desenvolvido e proporcionalmente maior que
o dos outros vertebrados.
Presença de grandes hemisférios cerebrais,
os quais podem estar relacionados com o
maior grau de inteligência e comportamento.
12 pares de nervos cranianos.
O cerebelo também é grande e está
relacionado com a coordenação motora. E
difere por ser dobrado com grande
representação da área do 7 nervo craniano:
musculatura facial)
corpo caloso (nova ligação dos hemisférios
cerebrais em adição à comissura rostral);
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos
Órgãos sensoriais são bastante
desenvolvidos ( mais dependentes da audição
e olfação).
Olfação: acurada relacionada aos hábitos
noturnos (reduzido nos primatas e/ou ausente
nas baleias)
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos
Visão: evoluíram como animais noturnos:
A sensibilidade visual era mais importante que a acuidade;
Possuem muitos bastonetes com bastante sensibilidade à luz;
A acuidade visual somente é possível em uma pequena área da
retina denominada de fóvea formada somente por cones;
A maioria dos mamíferos pode perceber somente algumas cores e
possui visão monocromática ou dicromática;
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos
Audição:
apresentam orelha média mais complexa que os demais (3 ossos)
Outras características contribuem para maior acuidade auditiva:
longa cóclea: (discriminação maior de tons)
orelha externa ou aurícula (determinar a direção do som)
Adaptações nos mamíferos aquáticos: perda ou redução das
aurículas e os cetáceos usam sua mandíbula para canalizar som à
orelha média;
PRINCIPAIS LINHAGENS DE MAMÍFEROS
Tradicionalmente: classe Mammalia e 3 subclasses:
Alloteria (multituberculados extintos)
Prototheria (monotremados)
Theria ( Infraclasses Metatheria com os marsupiais e Eutheria
com os placentários)
PRINCIPAIS LINHAGENS DE MAMÍFEROS
Alloteria
(multituberculados
extintos): são os mais
conhecidos e comuns da
Era mesozóica
Provavelmente
ocupavam um nicho
semelhante ao dos
roedores
posição filogenética
controversa
Prototheria (monotremados)
PRINCIPAIS LINHAGENS DE MAMÍFEROS
Theria são mais derivados que os monotremados
PRINCIPAIS LINHAGENS DE MAMÍFEROS
Theria são mais derivados que os monotremados
Metatheria
Eutheria
Diferenças entre mamíferos Metatheria e Eutheria
Filogenia
Evolução dos mamíferos na Era Cenozóica
Isolamento Australiano na Era Cenozóica
Mamíferos da América do Sul e a grande troca interamericana
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