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A censurajd nao eo que era...'~ ,. verdade e que as'lojas ma~onicas, incluin-

do 0 Supremo Tribunal Administrativo ea Rela~ao de Lisboa, deixaram-se infiltrar

. pelo jesuitismo e profanos de avental,que constitulram uma mafia que opera

nos tribunais portugueses . urn grupo de indivlduosincluindo jUlzes, magistrados do Ministerio Publico,ministros (daJusti~a e de outras pastas), advogados, ban-queiros, empresarios, embaixadores, autarcas, hornensdo teatro, do cinema e da televisao . que distribuemsenten~as entre si em beneficio dos seus irmaos."Estas insolitas afirma~6es constam das alega~6es de

urn recurso apresentado no Supremo Tribunal Admi-nistrativo (STA)em que 0 recorrente pretendia ver de-clarada a nulidade da decisao que Ihe aplicara a penade aposenta~ao compulsiva por entender que os JUI-zes autores dessa decisao "sao membros da Mafia dosTribunais Portugueses", pelo que "nao constituem urnverdadeiro tribunal".o STAnegou provimento ao recurso tendo em conta

que "os Juizes que intervieram na decisao em causaforam nome ados pela entidade competente --.---------e de acordo com 0 quadro legal aplicavel". A seleq:iio dosE 0 acordao do STAfoi publicado na base de _ .dados www.dgsi.pt disponibilizada pelo Insti- ac6rdaos que passam, tuto de Tecnologias de Informa~ao naJusti~a a estar disponfveis(ITIJ),onde ficou ao dispor de todos os juristas -_---------e interessados. nao obedece aAte ~qui, para ale~ do insolito e vi~lento criterios publicitados e

conteudo das alega~oes, nada de espeCIal ha, _veria a refetir. 0 que e grave vem a seguir e escrutintlveis e parecelevanta uma questao que ja ha muito e colo- .cada pelos juristas e deve ser colocada por OClOSO lembrar que,todos os cidadaos. nas nossas sociedadesSucede que dias depois de ter sido disponi- , '

bilizado na referida base de dados, 0 acordao 0 saber e pader

FranciscoTeixeirada'Mo~aEscreverDireito

desapareceu da mesma, deixando de estar acessivelaos portugueses, reservado a nao se sabe bem a quem,porque quem tentava la chegar nada mais via do queuma pagina em bran co e era-Ihe pedida umapassword!Fantastico, nao e ? .Mas, gra~as a Deus, muitas vezes a Internet esta urn

passo a frente dos detentores do poder, sejam eles chine-ses ou portugueses. 0 Google faz "fotografias" de.todasas paginas que vaGsurgindo e guarda-as em "cache" e,assim, 0 ac6rdao continuou a poder ser consultadoembora fora da pagina da base de dados oficia!.Entretanto, segundo apurei, ja urn anterior acordao

do STAsobre 0 mesmo assunto havia estado disponivelna base de dados do Ministerio daJusti~a e tinha, poste-riormente, side retirado. Agravidade da questao e por demais evidente e ja foi abordada, por outro prisma, numartigo de Jose Manuel Meirim publicado neste jornal em28 de Mar~o do ana passado, de que transcrevemos urnexcerto: "Com 0 surgir das bases de dados publicas e deacessu gratuito e universal via Internet· nao curamosagora das suas deficiencias ., 0 endere~o electronicowww.dgsi.pt passou a cons tar necessariamente do lexicodo jurista. Sucede, no entanto, que no ambito das ded-s6es de ordem judicial (Supremo Tribunal de Justi~a eTribunais da Rela~ao), 0 numero de ac6rdaos disponibi-lizados se fica por cerca de urn quarto da totalidade dosque sao efectivamente proferidos. Tal pressup6e umaselec~ao cujos criterios nao se nos apresentam seguros,sem contar com a natural subjectividade de quem levaa efeito essa tarefa."Na verdade, a selec~ao dos acordaos que passam a

estar disponiveis nao obedece a criterios publicitados.e escrutinaveis e parece ocioso lembrar que, nas nossassociedades, 0 saber e poder ...Urnjuiz d~semtJilrgado.r rejatou-me, ha dias, uma si-

tua~ao que ilustra bem urn dos problemas causados por

esta situa~ao: num determinado processo, tinha proferidouma decisao em La instancia que 0 Tribunal da Rela~ao,em recurso, decidira em sentido contrario, tendo estadecisao side publicitada. Contudo, 0 processo chegou aoSupremo Tribunal deJusti~a (STJ),que revogou a decisaodo Tribunal da Rela~ao, confirmando a decisao da 1.a ins-tancia, mas este acordao do STJnao foi publicitado, peloque quem estudasse 0 assunto, provavelmente, confor-mar-se-ia com 0 entendimento do Tribunal da Rela~ao.Mas para alem desta situa~ao, muitas.outras se podem .configurar, como, por exemplo, a da nao divulga~ao deacordaos com votos de vencido cerceando 0 livre debatede teses juridicas (de momento) nao maioritarias.Segundo me foi referido, a razao para nao serem in:

troduzidos na base de dados Informatica todos ou quasetodos os ac6rdaos sera a falta de verbas por parte doMinisterio daJusti~a para pagar a quem fa~a tal trabalho.Uma razao que me parece que deve ser rapidamente'ultrapassada. Mas convenhamos que tal justifica~ao eurn pouco incongruente: se nao ha dinheiro para pagarajuristas/informaticos para colocar os acordaos na basede dad os, como e que ha dinheiro para Ihes pagar pararetirarem acordaos da mesma base de .dados? Mas, .so-bretudo, como e possivel admitir-se que se censurem de-cis6es de orgaos de soberania e que se possa consideraras mesmas como so acessiveis a alguns portugueses?Entretanto, ontem e anteontem, diligenciamos junto

do Ministerio daJusti~a para apurar da responsabilidadedesta decisao censoria. Em boa hora 0 fizemos: ficamosa saber que a decisao tinha side do pr6prio SupremoTribunal Administrativo e que, oficialmente, destinar-se-ia a verificar se 0 que estava publicado correspondiaao que estava no processo (0. Certo e que, on tern aofim da manha, os acordaos em causa voltaram a estardisponibilizados na base de dados do ITIJ.Acensura ja-nao e 0 que era ... Advogado (ftmota@netcabo.pt)

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