livro 2° ano parte 01
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Argélia
-Colônia da França
-Seguiu o exemplo do Vietnã (1954)
- A França ficou dividida sobre a manutenção da política colonial
- Gal. Salan em Argel – manutenção
- Gal. Charles de Gaulle – consulta população sobre a política colonial
- 1962 – Independência – República Democrática Argelina
ArgéliaArgélia
Oriente Médio
• Palestina – Hebreus
• 70 d.C. Diáspora
• Roma domina a região da Palestina
• Séc. V Roma invadida por bárbaros
• Palestina – terra sem dono
Oriente Médio
-Árabes vão para a região
da Palestina
- 1947 – a ONU dividiu a região da Palestina em duas partes: uma judaica e outra palestina (quem controlava a região era Inglaterra)
Oriente Médio
* 1948 – Inglaterra se retira da região e a ONU cria o Estado de Israel
1948-1949: 1ª Guerra Árabe-Israelense
ISRAEL
X
EGITO/IRAQUE/JORDÂNIA/LÍBANO/ SÍRIA
Na órbita da Guerra Fria
• Israel – EUA
• Países Árabes vizinhos - URSS
1956: 2ª Guerra Árabe-Israelense
EGITO X ISRAEL
1967: 3ª Guerra Árabe-Israelense (guerra dos seis dias)
ISRAEL X EGITO
- Israel tomou o Sinai (Egito) – Faixa de Gaza e as colinas de Golã, na fronteira com a Síria
1973: 4ª Guerra Árabe-Israelense (Yom Kippur)
• Países Árabes tomaram a iniciativa de reconquistar alguns territórios , mas foram detidos.
ISRAEL
X
EGITO/IRAQUE/JORDÂNIA/LÍBANO/ SÍRIA
1979: Acordo de Camp David
• Anuar el Sadat e Menahen Begin encerram as disputas entre Israel e Egito.
• EUA – Jimmy Carter (mediador)
Os conflitos do Oriente Médio
• 1964 – Yasser Arafat cria a OLP
• 1980 – Intifada
1993: Tentativa de paz
Itzhak Rabin (Israel) Clinton (EUA) Arafat(Palestinos)Itzhak Rabin (Israel) Clinton (EUA) Arafat(Palestinos)
• Crescimento do terrorismo: Hezbollah e Hamas
• Encontros de cúpula sob liderança dos EUA
• Conflitos devido a importância de Jerusalém
1999: Ariel Sharon
• Novo líder do Likud, alegou que o território das mesquitas, na cidade Velha pertencia a Israel.
• Nova onda de Intifada
• O Likud elege Ariel Sharon com primeiro-ministro acirrando os conflitos entre israelenses e palestinos, e o fundamentalismo ganha força( Jihad Islâmica e o Hamas)
Capítulo 62 – A República Populista (1930-1964): a transição para o populismo
democráticoTransição de um regime capitalista
ditatorial (Estado Novo) – para uma
democracia liberal burguesa
No Brasil dois Blocos:
• Progressistas – desenvolvimento de um capital nacional autônomo – PTB
• Conservadores – capitalismo liberal (Brasil totalmente aberto para o capital estrangeiro) - UDN
A presidência de Dutra (1946-1951) – Os camaleões no poder
• Partidos Políticos do Período:
PSD – base social: proprietários de terras, industriais, banqueiros, grandes comerciantes, eleitorado rural e parte da classe média
A presidência de Dutra (1946-1951)
• Partidos Políticos do Período:
UDN- base social: burguesia industrial e financeira, alta classe média e parcelas da população urbana
A presidência de Dutra (1946-1951)
• Partidos Políticos do Período:
PTB – operários e a maior força do partido era a imagem de Vargas “pai dos pobres”
A presidência de Dutra (1946-1951)
• Partidos Políticos do Período:
PCB – deixara de ser um partido típico de elementos de classe média, passando a ter um apoio de vários segmentos da sociedade.
A presidência de Dutra (1946-1951) - Realizações
• Constituição de 1946 (semelhante as de 1891 e 1934)
• Política Econômica – Alinhamento com os EUA / não intervenção do Estado na economia / entrada do capital estrangeiro / Plano SALTE / Missão Abbinck / Congelamento dos salários
A presidência de Dutra (1946-1951)
Ação Política – Conservadorismo / vigilância sobre os sindicatos / violência / fechamento do PCB
Nas eleições de 1950
• PSD – Cristiano Machado (21,5%)
• UDN – Eduardo Gomes (29,7%)
• PTB + PSP – Getúlio Vargas (48,7%)
Ele Voltou: Quais serão seus problemas?
A presidência de Vargas (1951-1954): Dos braços do povo ao suicídio
• O confronto dos princípios defendidos por progressistas e conservadores.
• Progressistas – classe média, lideranças operárias, trabalhadores urbanos, líderes estudantis e intelectuais.
A presidência de Vargas (1951-1954): Dos braços do povo ao suicídio
• O confronto dos princípios defendidos por progressistas e conservadores.
• Conservadores – oligarquias rurais, burguesia industrial e financeira, grandes comerciantes e alta classe média.
A ação política e econômica de Vargas
• Um governo Progressista com um ministério Conservador.
• Vargas necessitava do auxílio dos EUA para continuar o projeto de industrialização do país.
• 1952, Gal. Estillac Leal demite-se da Pasta de Guerra
A Campanha o “Petróleo é nosso”
STANDART STANDART OIL - EUAOIL - EUA
1953 – Congresso aprova a criação da Petrobras1953 – Congresso aprova a criação da Petrobras
A oposição ao Governo Vargas
• Carlos Lacerda (UDN)-
Jornal “ Tribuna da
Imprensa” – acusava
Vargas de corrupto e
infiltração comunista
O atentado da rua toneleiros
Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964): A longa Marcha para o golpe
• Lacerda escreveu muitos anos mais tarde: “Nos da UDN preparávamos o banquete para comemorarmos a queda de Vargas (...). Com seu suicídio, Vargas puxou a toalha da mesa do banquete...”
A presidência de Café Filho
(1954-1955)
• Café Filho vice de Vargas assumiu o poder.
• Membro do PSP, mas ligado a setores do PSD e da UDN, tentou conciliar os três grupos.
• Eleições legislativas (PSD – 114 dep.) – (PTB - 56 dep.) – UDN (84 dep.)
• Eleições presidenciais
Nova tentativa de golpe - 1955
• “Grupo da Sorbonne “ – Golbery do
Couto e Silva e o Gal. Castelo Branco,
agregados à Escola Superior de
Guerra uniu-se a UDN – “julgavam
uma drástica intervenção dos militares
na política.”
O receio Udenista e do “grupo da Sorbonne”
• A união do PSD e PTB lançado como candidatos:
Juscelino Kubitschek João Goulart
Os outros candidatos:
• UDN – Juarez Távora
• PSP – Adhemar de Barros
• Plínio Salgado
Carlos Lacerda lançou sua nova palavra de ordem:
“Os senhores JK e
Jango não devem
tomar posse, não
podem tomar posse e
não tomarão posse”.
Tentativa para evitar a posse de JK e Jango
1º - Afastar o Gal. Teixeira Lott
2º - Pretexto: enterro do Gal. Canrobert Pereira
3º - Cel. Bizarria Mamede proferiu um discurso que incitava os militares a uma revolta
• 4º - O presidente Café Filho licencia-se por motivos de saúde.
• 5º - Carlos Luz presidente da Câmara dos deputados assumiria a presidência da república.
• 6º - O Gal. Lott, solicitou a prisão de Mamede. Mas não foi obedecido.
• 7º - Quem poderia resolver a situação; o presidente (Carlos Luz)
8º - Carlos Luz não apoiou Lott, que no verbalmente demitiu-se do Cargo de Ministro de Guerra.
Na noite de 10 de Novembro Lott foi alertado sobre o GOLPE.
Na Madrugada do dia 11 de Nov. Lott coloca os tanques nas ruas do Rio de Janeiro.
JK tomou posse em 31 de janeiro de 1956.
A presidência de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
Plano de Metas
• 1. Energia
• 2. Transporte
• 3. Indústria
• 4. Educação
• 5. Agricultura
A presidência de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
• O êxito de seu governo:
1. habilidade política
2. sólida aliança entre PSD e PTB
3. centralização e eficiência administrativas
4. apoio das Forças Armadas
A presidência de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961)
• Entre 1955-1961: as rodovias federais passaram de 22 mil Km para 35 mil Km
• Numerosas obras públicas realizadas
• Siderurgia, metalurgia, petroquímica,
mecânica pesada, indústria
automobilística, construção naval,
grandes usinas hidrelétricas.
Plano mais audacioso: a NOVACAP (1957-1960)
21/04/1960 – Inauguração de Brasília
Problemas na gestão JK
• 1957 – greve 400 mil trabalhadores
• 1958 - Trabalhadores reivindicam reforma agrária
• 1959 - JK rompe negociações com o FMI
Problemas na gestão JK
• 1959 - Criação da SUDENE (seca assolava o Nordeste)
• Oficiais da Aeronáutica se sublevam contra o governo
• Inflação
• Denúncias de corrupção
Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964): A longa Marcha para o golpe
Nas eleições de 1960, os candidatos:
• UDN + PDC – Jânio QuadrosVice- Milton Campos
• PSD + PTB – Mal. Teixeira LottVice – João Goulart (Jango)
• PSP – Adhemar de Barros
Capítulo 63 – A República Populista (1930-1964): A longa Marcha para o golpe
A presidência de Jânio Quadros (1961): Forças Terríveis
A presidência de Jânio Quadros (1961): Forças Terríveis
A presidência de Jânio Quadros (1961): REALIZAÇÕES
• Congelamento dos salários e restrição ao crédito bancário
• A classe média e operariado passaram a criticá-lo
• Na política externa iniciou uma aproximação com a URSS
Jânio condecora Che Guevara
Em pouco tempo Jânio:
• Desprestigiado perante a opinião pública
• Combatido pelo Congresso
• Visto com desconfiança pelos militares
• Atacado violentamente por Carlos Lacerda
A manobra de Jânio
comunistacomunista
Fragmentos da carta de renúncia
“Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo. “ (...)
"Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia. “ (...)
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Brasília, 25 de agosto de 1961. Jânio Quadros"
• Com a renúncia de Jânio, assume interinamente Ranieri Mazzilli
• A ala golpista conservadora não aceitava a entrada do vice como presidente
• O Congresso Nacional liderado por Leonel Brizola e amplos setores da opinião pública manifestaram-se favoráveis à legalidade + Forças Armadas
A solução para este impasse:
Adoção do sistema parlamentarista
Jango assume como presidente, porém,
sem poderes para governar.
O período Parlamentarista(1961-1963)
• Jango assume um país em crise:1. Economia em declínio2. Inflação em ascensão3. Equilíbrio político precário
Jango neste período busca recuperar seus poderes restabelecendo o presidencialismo(conquistando a confiança dos moderados, sem perder o apoio das esquerdas)
O período Parlamentarista(1961-1963)
• Apesar do estabelecimento do sistema parlamentarista, o sistema eleitoral e a organização partidária continuava como no período do presidencialismo.
O período Parlamentarista(1961-1963)
• Entre setembro de 1961 e janeiro de 1963 os três primeiros-ministros na puderam fazer:
Tancredo Neves Auro Moro Brochado da Rocha Hermes Lima
6 de Janeiro 1963
PARLAMENTARISMO
PRESIDENCIALISMO – 82% dos votos
A presidência de João Goulart (1961-1964): A longa marcha chega ao fim
Reformas de Base:
1. Reforma Agrária2. Reforma do Sistema Bancário3. Reforma do Processo Eleitoral4. Reforma da Legislação a respeito do capital
estrangeiro e da remessa de lucros das multinacionais
5. Reforma do Sistema TributárioJango defendia uma reforma da Constituição de 1946
O Plano Trienal
Elaborado por Celso Furtado –
tentativa a estabilizar a economia e
criar condições para a implantação das
Reformas de Base.
Foi um fracasso.
Por que as Reformas eram temidas:
Prejudicaria os interesses e privilégios
dos grupos conservadores, estes
redobravam sua luta contra o governo,
acusando-o abertamente de “estar a
serviço dos COMUNISMO internacional”
13 de março 1964 – Comício no Rio de Janeiro
300 mil pessoas300 mil pessoas
A reação dos conservadores
Marcha da família com Deus pela
liberdade (SP) – 300 mil pessoas
O início do golpe
• No RJ o cabo José Anselmo, instigou os marujos reunidos em assembléia no Sindicato dos Metalúrgicos a se declararem em assembléia permanente. (Agente da Cenimar)
• O “motim dos marinheiros”, ocasionou o abandono dos chefes militares a Jango.
Operação Brother Sam
Se fosse necessário os
EUA daria apoio
logístico e militar aos
golpistas.
1º de abril 1964 – o golpe
• Os generais Luís Carlos Guedes e Olímpio Mourão Filho + Gal. Castelo Branco + governadores : Magalhães Pinto (MG) – Carlos Lacerda (Guanabara) – Adhemar de Barros (SP)
• Jango não reagiu, partindo para o exílio no Uruguai morrendo em 1976, na Argentina
A entrada dos militares
Capítulo 64 – A República dos Generais (1964-1985) – A ordem econômica: modernização e
subdesenvolvimento
Segundo Gunder Frank (..)” países subdesenvolvidos que, apesar de apresentarem elevadas taxas de crescimento econômico, não conseguiram romper as barreiras do subdesenvolvimento”.
O modelo econômico do regime militar
1. Aumento da taxa de reinvestimento
2. Incentivo aos investimentos estrangeiros
3 .Obtenção de empréstimos externos
4. Crescimento da participação do Estado na economia
Os resultados do modelo
• Economia avançando a passos de tartaruga
• Dívida externa altíssima• Salários achatados• Desemprego• Índices de pobreza assustadores• Violência crescente• Corrupção generalizada
Fases da economia na Ditadura Militar
• A estabilização (1964-1967)
Presidentes: Castelo Branco (ministro do planejamento – Roberto Campos) / Costa e Silva
• 1964-1966 – O governo elaborou o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) – aceleração do crescimento da economia
Fases da economia na Ditadura Militar
• O crescimento (1968-1973)
Presidentes: Costa e Silva / Emílio
Garrastazu Médici
• Ministro da Fazenda – Delfim Netto
• 1970-1973 – Milagre Brasileiro
Fases da economia na Ditadura Militar
O que facilitou o “MILAGRE”
1. Empresários brasileiros que ampliavam seus investimentos
2. Incentivos fiscais
3. O governo injetava capital no mercado (aumento de impostos e ORTNs)
4. O que levou o Brasil a crescer
rapidamente foi a economia mundial
que estava em expansão
Quem mais ganhou com o “MILAGRE”
• Multinacionais que recebiam incentivos
• Bancos Internacionais que nos concediam grandes empréstimos
• Classe Alta e Média que conseguiam financiamentos adquirindo bens duráveis e imóveis
• Até o BNH financiava imóveis de luxo e até shopping centers
Milagre Brasileiro e Ufanismo
“Este é um país que vai pra frente” “Ninguém segura mais este país”
A Rodovia Transamazônica (BR-230) é a terceira mais longa rodovia do Brasil, com 2,300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros de Pará
e Amazonas, nasce na cidade de João Pessoa na Paraiba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada.
As Obras Faraônicas – 20 bilhões de dólares
O único trecho concluído é o que liga Belo Horizonte à Barra Mansa no Estado do Rio de Janeiro. - 1973
As Obras Faraônicas – 20 bilhões de dólares
período de construção: 1969-1974período de construção: 1969-1974
As Obras Faraônicas – 20 bilhões de dólares
Período de Construção: 1971 - 1982
A desaceleração (1974-1980)
• O crescimento do Brasil não trouxe desenvolvimento
• A distribuição de renda sofreu uma completa distorção
• O crescimento brutal da dívida externa (de 3,5 bi p/ 40 bi dólares)
• Setores que não receberam respaldo: saúde e educação
• 1973 – Guerra do Yom Kippur (crise do petróleo)
A recessão (1981-1985)
• Inicia-se no segundo ano do governo de Figueiredo (1981), a economia foi tão fortemente atingida que a crise manteve-se mesmo após o término do Regime Militar
• Os governantes que sucederam os militares herdaram a mais grave crise econômica e social vivida pelo Brasil.
• Esta situação ainda reflete no século XXI.
Capítulo 65 – A República dos Generais Capítulo 65 – A República dos Generais (1964-1985) – O regime autoritário: (1964-1985) – O regime autoritário:
ditadura e Repressãoditadura e Repressão
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