levantamento semidetalhado dos solos para o … · embrapa clima temperado, rodovia br 392 km 78,...

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PALOMASFolha SH.21-Z-B-IV-3

MI - 2992/3

Escala 1:50.000Mapeamento semidetalhado de solos

ArgissolosPACe ARGISSOLO ACINZENTADO Eutrófico típico A moderado textura média fase

relevo suave ondulado

PVd 1 ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico A moderado textura arenosa/médiafase relevo suave ondulado

PVd 2 ARGISSOLO VERMELHO Distrófico abrúptico A moderado texturaarenosa/média fase relevo suave ondulado

PVd 3 Associação: ARGISSOLO VERMELHO Distrófico abrúptico fase relevo ondulado+ ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico fase relevo suave onduladoambos A moderado textura arenosa/média

PVe ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico arênico A moderado texturaarenosa/argilosa fase relevo suave ondulado

Unidades de mapeamento impressas na legenda na cor cinza ocorrem no mapeamento mas não neste mapa.

ChernossolosMto Associação: CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico fase relevo ondulado

+ NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico A moderado ambos textura argilosafase relevo forte ondulado substrato basalto

PlanossolosSGe 1 PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico espessarênico A moderado textura

arenosa/argilosa fase relevo plano

Neossolos

Rlqfase relevo ondulado

Associação: NEOSSOLO LITÓLICO Psamítico típico fase relevo suave ondulado+ NEOSSOLO LITÓLICO Psamítico típicoambos A moderado textura arenosa substrato arenito + ALISSOLO CRÔMICOArgilúvico típico A proeminente textura média/argilosa fase relevo suaveondulado

RLe 1 NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico A moderado textura argilosa fase relevosuave ondulado substrato basalto

RLe 2 NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico A moderado textura argilosa fase relevoondulado substrato basalto

RLe 3 NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico A moderado textura argilosa fase relevoforte ondulado substrato basalto

RUq NEOSSOLO FLÚVICO Psamítico típico A moderado textura arenosa fase relevoplano

AlissolosACt 1 ALISSOLO CRÔMICO Argilúvico típico A proeminente textura média/argilosa

fase relevo suave ondulado

Act 2 Associação: ALISSOLO CRÔMICO Argilúvico típico A proeminente texturamédia/argilosa + ARGISSOLO ACINZENTADO Eutrófico típico A moderadotextura média ambos fase relevo suave ondulado

SGe 2 PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico arênico A moderado texturaarenosa/argilosa fase relevo plano

RQo NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico A proeminente fase relevo plano

50°W57°W

27°S

33°S

Situação da folha noRio Grande do Sul

mapeamentoe no

-10°46 ,8 ’+50 ’03”

NM NGNQ

A declinação magnética cresce 6,9’ anualmente.Usar exclusivamente os dados numéricos.

Declinação magnética em julho de 2002 econvergência meridiana do centro da folha

Corpo d’água

Rodovia federal

Rodovia estadual

Estrada municipal

Limite municipal

Perfil completo de solo

Ferrovia

Convenções

Área urbanizada

Perfil complementar de solo

Ponto de observação de solo

Projeção UTM

Datum horizontal SAD69

Origem da quilometragem UTM: Equador e meridiano 51°W,acrescidas as constantes 10.000 km e 500 km respectivamente.

122

116

0,5 0 1 2 km

Escala 1:50.00015

23

387

1 - Santana do Livramento

Municípios

Mapeamento de solosEMBRAPA Clima Temperado Carlos Alberto FloresEMBRAPA Florestas Reinaldo Oscar Pötter

Pedro Jorge Fasolo

GeoprocessamentoUFRGS Centro de Ecologia Heinrich Hasenack

Eliseu Weber

EditoraçãoUFRGS Centro de Ecologia William Wazlawik

Márcia Colares de Matos

Base cartográfica: Ministério do Exército - Diretoria do ServiçoGeográfico, 1980.

Malha municipal: IBGE, 2001.Área urbanizada: Secretaria Executiva do Pró-Guaíba,

SIGPROGB, 1995.

Porto Alegre, 2005

Zoneamento Vitícola do RS, IBRAVIN

1

Paisagem da unidade de mapeamento RLd 3

ACt 1

ACt 1

ACt 1

ACt 1

ACt 1

ACt 1

ACt 1

ACt 2

ACt 2

ACt 2

ACt 2

ACt 2

ACt 2

ACt 2

MTo

MTo

MTo

MTo

MTo

MTo

MTo

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PACe

PVd 1

PVd 1

PVd 1

PVd 1

PVd 1

PVd 1

PVd 1

PVd 1

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PVd 1

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PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2 PVd 2

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PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 2

PVd 3PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

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PVd 3

PVd 3

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PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

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PVd 3

PVd 3

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PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3

PVd 3PVd 3

PVePVe

PVe

PVe

PVe

PVe

PVe

PVe

PVe

PVe

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PVe

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PVe PVe

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PVePVe

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PVe

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RLe 1

PVe

RLe 1

RLe 1

RLe 1 RLe 1

RLe 1

RLe 2

RLe 2

RLe 2

RLe 2

RLe 3

RLe 3

RLe 3

PVe

RLe 3

RLe 2

RLe 3

RLe 3

RLe 3

RLe 3

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RLq

RQo

RQo

RQo

RQo

RUq

SGe 1

SGe 1

SGe 1

SGe 1

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

SGe 2

RLe 1

PVd 1

PVd 1

PVe

PVd 2

PVd 2

PVd 2

55°30’ W55°15’ W

25’ 20 ’

31°00 ’ S31°00’ S

30°45’ S30°45’ S

50 ’

55 ’55 ’

50 ’

25 ’ 20 ’ 55°15 ’ W55°30’ W

do

ArroioForno

Arroio

Cru

z

da

Arroio da

Cru

z

Sanga do Cerro

Verd

e

Arr

oio Ibicuí

daFaxina

Arroio

Ibic

daFa

xina

da

Areia

Sanga

Arroio do Salso

Arroio

do Salso

Arr

oio

Caraj

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Arroio

doG

am

bet

a

ArroioFlor

entin

a

Arroio Florentina

Arroio do Gam

beta

Arr

oio

Capivara

San

gada

Caleira

Sang

ada

Divi

sa

Sangada

Caleira

Rincão Passo do Guedes

Passo da Cruz

Rincão Palomas

Rincão da Roça

Palomas

Colônia Velha

RincãoCerro

do Vigia

Cerroda Vigia Cerro

Corcunda

IbicuíPasso

do Salso

CerroPalomas

Armour

Wilson

Mangueira Copovada Passo doIbicuizinho

Passo daFlorentina

ParadaFlorentina

Tabatinga

Vista

CerroFlorentina

Florentina Passo doGambeta

Rincão dos Ferreira

Rincão dos Ribeiro

Cerro dosMunhozPasso da

Pedra

Coxilha doSantana

Cerro da TrindadeItaquatia

Caleira

Uruguai

158

158

158

41

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6594

6596

6570

644 646 648 650 652 654 656 658 660 662 664 666

LEVANTAMENTO SEMIDETALHADO DOS SOLOS PARA OZONEAMENTO VITÍCOLA DA REGIÃO DA CAMPANHA, RS

FOLHA PALOMASCarlos Alberto Flores ; Reinaldo Oscar Pötter ; Pedro Jorge Fasolo ; Heinrich Hasenack ; Eliseu Weber1 2 2 3 3

1

2

3

Embrapa Clima Temperado, Rodovia BR 392 KM 78, CP 403, CEP 96001-970, Pelotas, RS, Brasil. E-mail:Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira KM 11, CP 319, CEP 83411-000, Colombo, PRUFRGS, Centro de Ecologia, CP 15007, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, E-mail: ;

flores@cpact.embrapa.br

eweber@portoweb.com.br hasenack@ecologia.ufrgs.brPatrocínio: I B R A V I N, recursos do FUNDOVITIS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Tabela de interpretação dos solos da Folha Palomas para fim vitícola

INTRODUÇÃO

RESULTADOS

Crescem no mundo inteiro estudos de zoneamento vitivinícola. Dentre as aplicações práticas está a identificação deáreas de maior potencialidade para a produção de vinhos, incluindo desde a escolha do solo e clima, topografiaspreferenciais, indicação de porta-enxertos, variedades, sistemas de cultivo e roteiros para o tratamento enológicopara vinhos de qualidade. Além destes benefícios, o zoneamento constitui-se na base para a delimitação deindicações geográficas de vinhos. Levantamentos de solos contemplam um estudo do terreno e das característicasprincipais de perfis de solo, compreendendo descrição morfológica, classificação taxonômica e espacialização deocorrência dos solos (mapeamento). As unidades básicas de classificação (unidades taxonômicas) são estabelecidasmediante a interpretação de dados analíticos e morfológicos de perfis representativos da menor unidadetridimensional que pode ser chamada de solo, o pedon. Os pedons com características semelhantes compõemunidades maiores polipedons que por sua vez constituem isoladamente, ou em grupos, as unidades básicasutilizadas para compor as unidades de mapeamento. Desta forma quanto mais detalhado for o levantamento, maishomogêneas são as unidades de mapeamento delimitadas.

METODOLOGIACom apoio da folha planialtimétrica SH. 21-X-C-VI-3 (MI 2961/3) Palomas, na escala 1:50.000, foram delimitadas asprincipais unidades fisiográficas. A seguir, essas unidades fisiográficas foram percorridas e as observações realizadaspermitiram visualizar a seqüência de distribuição dos solos na paisagem tendo sido estabelecidas legenda preliminardos solos a qual sofreu ajustes e correções durante a fase de mapeamento. O mapeamento levou em conta o conjuntode características potencialmente importantes para a utilização do solo como vegetação, relevo, presença de pedras ouafloramentos de rocha foram usados para subdividir as unidades e, de forma geral, tomadas como indicadoras dascondições hídricas, da susceptibilidade à erosão e das possibilidades de mecanização. Também foram elementosutilizados na separação das unidades a atividade da argila, a saturação por bases, a saturação com alumínio trocável, otipo de horizonte A, a textura e, nos solos pouco desenvolvidos, o substrato rochoso . Quando não foi possível separarclasses individuais, os solos foram mapeados como Associação. A aptidão dos solos à viticultura foi avaliada com baseem alguns parâmetros físicos e químicos (ver Tabela). Cada parâmetro foi avaliado com valores de restrição crescentede 1 a 3 . Analisados os 5 parâmetros, se 3 deles forem classe 3, o solo é NR (não recomendável); se 2 forem classe 3 osolo é R (recomendável) e, se 3 estiverem na classe 1 o solo é MR (muito recomendável).

Coleta de perfil da unidade de mapeamento PVe

Perfil de solo da classe PLANOSSOLOHIDROMÓRFICO (SGe 1)

Perfil de solo da unidade demapeamento PVd 2

Murundum em área de solo PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO SGe 1

Unidade de

Mapeamento

Textura

Horizonte A

Pedregosidade Profundidade

Efetiva

Matéria

Orgânica

Drenagem Classificação

ACt 1 1 3 2 1 2 R

ACt 2 1 3 2 1 2 R

PACe 1 3 2 2 2 R

PVd 1 3 3 1 2 1 R

PVd 2 3 3 1 2 1 R

PVd 3 3 3 1 2 1 R

Pve 3 3 1 2 1 R

Mto 1 1 2 2 1 MR

RLq 3 3 3 1 3 NR

RLe 1 2 3 3 1 1 R

RLe 2 2 3 3 1 1 R

RLe 3 2 1 3 1 1 R

Ruq 3 3 1 1 3 R

Rqo 1 3 1 2 2 R

SGe 1 3 3 2 1 3 NR

SGe 2 3 3 2 1 3 NR

R - Áreas recomendáveis

MR - Áreas muitorecomendáveis

NR- Áreas nãorecomendaveis

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