jornal ipanema 773
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Ano XIII - nº 773 - 28 de junho de 2014
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Iprograme-se
Rodrigo Freitas é uma das atrações da Festa Junina de Votorantim
Ipanema Ambiente
Sociais
Bares atraem sorocabanos na torcida pelo Brasil
Págs. 5,6 e 9
Teyl
or
So
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s
Mariana Soares
30 MIL EXEMPLARES SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Vai uma pizza quentinha aí? O Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho, desde 1985. De origem
italiana e famosa no mundo inteiro, caiu no gosto e no paladar dos brasileiros
e participou da história de muita gente.
Como deixar a casa mais confortável durante o Inverno
Caderno Negócios e Oportunidades
Caderno Negócios e Oportunidades
Págs. 11 e 12
2 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 3ARQUIVO ABERTO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
ARTIGOEDITORIAL
Foram 48 anos de casamento, sendo
34 vividos com plena saúde e felicidade; os
quais me deixaram grandes recordações,
pois foi um bom marido, bom pai, um ho-
mem de caráter e de um coração imenso.
Tímido, só se soltava no meio fami-
liar, quando o assunto era a área de Es-
portes e junto a seus funcionários, princi-
palmente aos mais humildes.
Sempre teve orgulho em contar, prin-
cipalmente para os fi lhos, que iniciou o
seu trabalho como ajudante de cami-
nhoneiro, pois seus irmãos mais velhos
tinham caminhões de transportes.
Quando, já adolescente, seu sonho
era cursar uma faculdade de Direito, mas
na ocasião a Fadi Sorocaba ainda não
havia sido fundada, então ele ingressou
e formou- se na faculdade de Direito de
Bauru (SP).
Foi uma pessoa que lutou, traçou ob-
jetivos e seguiu em frente, até a hora em
que Deus fez outros planos para sua vida,
sem chances de recomeçar.
Descanse em paz meu amor.
Vera
(Vera Lúcia Camargo Pagliato, esposa de Benedicto Pagliato)
Meu primeiroe único amor
Como não perceber que tudo o
que precisamos está no interior de
nós; o vazio, o vácuo - que muitas
vezes sentimos. É talvez por não
conseguirmos acessar, em nossos
“arquivos pessoais”, o conteúdo
necessário às respostas daquilo
que necessitamos: o medo, a falta
de autoestima, de atitudes afi rma-
tivas de nossos pais, responsáveis,
educadores e da sociedade.
Há pessoas que passam uma vida
tentando o bom trabalho, relaciona-
mentos afetivos, cidade, carreira.
É um verdadeiro buraco sem
fi m. Pessoas que realmente não se
saciam e tentam buscar - geralmen-
te no outro - a razão da felicidade ou
a justifi cativa para suas tristezas ou
frustrações. A culpa nunca está em
sua falta de trabalho, estudo, empe-
nho nas relações afetivas; tudo, toda
culpa está no exterior, é uma miopia
sem fi m, é um tal de viver escondido
e culpar até o além, quanto às suas
carências, insucessos. Bem, digo e
repito a frase que encontramos no
latim em todo mosteiro beneditino
ao redor do planeta: “Ora et Labora”:
ora e trabalha. Busca no conhecer a
ti mesmo o caminho da paz e felici-
dade. Há um momento que, como
dizem os mais jovens “a fi cha cai”,
então amigo (a), a cortina se abriu, e
você está no centro do palco da sua
vida, transforme-se de uma vez por
todas o protagonista da sua vida e
surpreenda a vida, você.
Tudo que precisa está na baga-
gem da sua existência, procure sem
medo e com afi nco e não diga sem
pensar: “ Eu sei! Eu sei!”.
Se soubesse não estaria vivendo a
noite sem fim da tua existência, sendo
que para muitos o sol já raiou.
A fartura é para todos. Boa semana.
Paz e bem.
Buscar onde e o quê?
Cargo inexistente
O vereador Izídio de Brito (PT) denunciou,
durante sessão realizada na quinta-feira (26),
na Câmara Municipal, que Rodrigo Seabra
Pedrico, genro do prefeito de Votorantim,
Erinaldo Alves da Silva (PSDB), estaria ocu-
pando um cargo inexistente na Secretaria
de Educação (Sedu) de Sorocaba. Em 2013,
Pedrico foi um dos envolvidos em um in-
quérito arquivado de nepotismo cruzado,
que citava, também, Pedro Miguel Moron
Morad, cunhado do prefeito de Sorocaba,
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), que ocu-
pava um cargo de confi ança no Executivo
votorantinense. Segundo o vereador do PT,
atualmente, Pedrico seria o terceiro servidor
que ocupa a função de assessor técnico da
pasta, recebendo um salário de R$ 7.820.
Segundo a tabela de ocupação de cargos de
confi ança, estabelecida pela lei 10.589/2013,
a Sedu só pode contar com dois assessores
técnicos. Questionada, até o fechamento
desta edição, a Prefeitura de Sorocaba não
se manifestou sobre o fato.
Não deu tempoO projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) para o exercício de 2015, que estava
na pauta da sessão realizada na quinta-feira
(26), na Câmara Municipal, não chegou a ser
aprovado pelos vereadores. A discussão de
outros temas e as falas, na tribuna, dos par-
lamentares que apresentaram emendas à
LDO ocuparam todo o tempo da sessão. Ao
fi nal do tempo regimental, nenhum dos re-
presentantes do Legislativo pediu a prorro-
gação dos trabalhos, o que impediu a vota-
ção do projeto. Quanto às emendas, apenas
aquelas apresentadas por Luís Santos (Pros)
foram votadas e retiradas de pauta. As de-
mais ainda dependem do aval dos vereado-
res no plenário.
Acordo O prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos Pan-
nunzio (PSDB), e o presidente do Sindicato
Único dos Trabalhadores de Saúde de Soro-
caba e Região (SinSaúde), Milton Sanches,
assinaram, na segunda-feira (23), o acordo
coletivo dos trabalhadores da Santa Casa,
que contempla um reajuste salarial de 8% a
partir do dia 1º de maio, piso salarial míni-
mo de R$ 1000, elevação do percentual de
insalubridade para 45% e reajuste da base
de cálculo do adicional de insalubridade
para R$ 835. A informação sobre a assinatura
do acordo foi divulgada no mesmo dia pelo
secretário de Governo e Segurança Comuni-
tária, João Leandro da Costa Filho, em entre-
vista à coluna “O D da Questão”, do jornalista
Djalma Luiz Benette, no Jornal da Ipanema,
da Rádio Ipanema.
Ação judicial (I)Na entrevista concedida à Rádio Ipanema, o
secretário de Governo e Segurança Comuni-
tária, João Leandro da Costa Filho, esclare-
ceu o processo de execução de título extra-
judicial que envolve o nome do prefeito de
Sorocaba, Antonio Carlos Pannunzio (PSDB).
De acordo com a decisão do juiz José Elias
Themer, disponível no portal do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP),
a ação determina o pagamento de uma du-
plicata no valor de R$178.320,04. Segundo
Filho, a quantia está relacionada a uma dívi-
da da campanha eleitoral de 2012, quando
Pannunzio era candidato ao cargo de chefe
do Executivo.
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s
Por maioria de votos, o Supremo
Tribunal Federal autorizou nesta
semana o ex-ministro da Casa Ci-
vil José Dirceu a trabalhar duran-
te o dia em um escritório de advocacia em
Brasília. Condenado a sete anos e 11 meses
de prisão em regime semiaberto na Ação Pe-
nal 470, o processo do mensalão, Dirceu vai
prestar serviços no escritório do advogado
José Gerardo Grossi, em Brasília.
Durante a votação a autorização do
trabalho externo de José Dirceu os ministros
aceitaram recurso da defesa contra decisão
do presidente da Corte, Joaquim Barbosa,
que rejeitou a autorização em maio, por en-
tender que ele e os demais condenados não
cumpriram o mínimo de um sexto da pena
para terem direito benefício.
Ao divergir de Barbosa, a maioria da
Suprema Corte concordou com o voto do
relator das execuções penais dos condena-
dos, ministro Luís Roberto Barroso. Para o
ministro, a negação ao direito ao trabalho
externo vai ao desencontro das circuns-
tâncias do sistema carcerário de hoje. Ele
entendeu que não é necessária a exigên-
cia de um sexto da pena para que o con-
denado em regime semiaberto possa dei-
xar a prisão durante o dia para trabalhar.
Ainda que do ponto de vista do pro-
cesso penal brasileiro a oportunidade ao
condenado seja um direito, é impossível
desconsiderar que a proposta de empre-
go do petista José Dirceu não seja uma
ação entre amigos. E com o detalhe: ele vai
ganhar um salário de R$ 2,1 mil por mês,
para uma jornada de trabalho das 8 às 18
horas, com uma hora de almoço.
Nesta terça-feira (1) começa o reces-
so do Judiciário e os próximos recursos
dos demais condenados pelo mensalão
que tiveram o benefício cassado por
Barbosa poderão ser decididos indi-
vidualmente por Barroso. São eles o
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o
ex-deputado federal Romeu Queiroz e o
advogado Rogério Tolentino (ligado ao
publicitário Marcos Valério).
Enquanto isso já é certo que José
Dirceu tem cadastrado como função de
trabalhador no escritório de advocacia,
ajudar na pesquisa de jurisprudência de
processos e na parte administrativa. Par-
tindo do conceito de que jurisprudência
consiste nas decisões uniformes e reite-
radas dos tribunais quando as instâncias
superiores entendem que situações se-
melhantes devem ser decididas da mes-
ma maneiram quem sabe assim, o “men-
saleiro” possa se debruçar nas incontáveis
sentenças e compêndios jurídicos sobre
corrupção e formação de quadrilha
Trabalho para
mensaleiros
4 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS
ESPAÇO DO RUI
Rui Batista de
Albuquerque
Martins é jornalista
e publicitário
Vanderlei Testa é
jornalista e publicitário
leia este e outros artigos diários
de Vanderlei Testa no Portal
www.jornalipanema.com.br
VANDERLEI TESTA
Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda
DiretoriaFrancisco Pagliato Neto
Juliana Camargo Pagliato
EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504
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CNPJ - 01.142.640/0001-07
PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br
Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida
DiagramaçãoJefferson Cascali de Lima
Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região
A vida ensina muito. A cada minuto ou, melhor, a
cada segundo. A vida ensina quando observamos, le-
mos ou ouvimos. Por isso, ela se torna uma aventura
maravilhosa. O Isaac Fernandes, industrial, saboreia a
vida como poucos. Toca piano, violão, canta, participa
do Rotary, Maçonaria e - como exalta o texto bíblico - en-
contra tempo para sorrir e para chorar. Seu sorriso brota
fácil em família e confraternizações. As lágrimas acon-
tecem quando ele depara com a carência nas comuni-
dades pobres, onde exercita sua solidariedade. E, como
todo ser humano que gosta de viver, ele tem muitas
histórias. E as conta como ninguém.
Isaac transforma sua expressão em conversa com
amigos e diz em tom baixo, quase solene: “- A vida
apresenta adversidades. Mas, quando você passa por
situações financeiras difíceis ou até quebra, tem sempre
alguém olhando para você...” Depois, complementa sor-
rindo: “- É a Receita Federal!”
Ele também conta que um fi lho sonhou com
bilhete premiado. Procurou o pai: “- Vamos comprar
esse número, que amanhã teremos dois carros em
nossa porta?” O pai falou da fase de difi culdade; só
possuía dinheiro para pagar as contas de água e luz.
Disse: “Não!” e ordenou: “Pegue este dinheiro e pague
as contas na casa lotérica”. O fi lho, enquanto estava na
fi la, viu um bilhete exposto com os mesmos números
que havia sonhado. Ao chegar a sua vez, optou por
comprar o número da sorte. Ao voltar para casa, o pai
deu-lhe a maior bronca e mandou-o dormir, “antes
que eu lhe dê uma surra”. O fi lho permaneceu horas
rolando na cama. Não conseguia dormir devido ao
A vida ensina... seu ato de desobediência. Mas, o cansaço venceu.
Ao acordar, abriu a janela. Na frente da casa havia
dois carros: um da Sabesp e outro da Eletropaulo...
Edgard de Almeida Moura, empresário, per-
guntou: “- Qual é a certeza que temos quando nasce-
mos?” Respondi na lata: “- A morte!” Ele afirmou sorrin-
do: “- Tem outra: o Imposto!” Concordei. Há imposto
quando nascemos. Pagamos impostos durante a vida
toda e até na morte eles estão presentes.
Portanto, dentro do sistema, o melhor remédio
é viver em plenitude. Somos as nossas emoções. O
peso das dificuldades somos nós que dimensiona-
mos. Os obstáculos nos fazem crescer quando en-
frentados. Mas, não podemos ser radicalmente sérios.
Os sérios, com cara amarrada, que não expressam
seus sentimentos e se mostram politicamente cer-
tinhos, não são eles mesmos. Apenas representam
papéis. Assim, devemos ser sérios, fi rmes e respon-
sáveis quando necessário, mas, também, capazes
de extravasar as nossas emoções quando preci-
so. Tudo tem seu momento. Agora, por exemplo,
devemos usar uma camisa amarela, empunhar
uma bandeira e torcer pelo Brasil. Depois, vamos
nos preparar para mostrar a nossa seriedade,
competência e amor pela pátria votando bem.
A vida, afi nal, nos ensina
muito. Cabe-nos sermos
bons ou maus alunos.
Vou escrever com um foco diferente no pen-
samento. Deixarei a imaginação correr solta e lá no
íntimo do coração da família buscar o sentimento
da amiga Vera Lúcia Camargo esposa do Benedicto
Pagliato e de seus fi lhos Francisco, Juliana e Cris-
tiani. Viajando no tempo imagino lá na casa da rua
Miranda Azevedo, no centro de Sorocaba, o jovem
Benedicto indo namorar a Vera. Depois de conver-
sas e conquistas da simpatia da família da namora-
da os dois enamorados traçavam seus planos para o
futuro. Enquanto o sonho do noivado e casamento
acontecia nos corações de Vera e Benedicto, o entu-
siasmo de trabalhar e estudar alimentava a esperan-
ça dos jovens. Sem vacilar no amor que sentiam um
pelo outro colocaram as alianças na mão esquerda.
Deram o sim perante Deus e ofi cializaram o sacra-
mento do matrimônio. Agora Vera e Benedicto que-
riam uma família com fi lhos para animar o lar com o
amor que brotava deles em cada novo dia. Nasceu a
Cristiani, Juliana e o Francisco Pagliato Neto levan-
do o nome do avô. Era no sofá da sala que o casal
gostava de reunir os fi lhos para conversar. Tiravam
fotos para recordar um dia. A mamãe Vera oferecia
afeto, presença, educação, enquanto o papai Bene-
dicto garantia o sustento do lar com seu incansável
trabalho na mineradora. Um visionário com espírito
empreendedor avançou sempre ao lado de seus
irmãos, entre eles o Luiz Pagliato em 54 anos de par-
ceria. Os fi lhos cresciam ganhavam estatura e idade.
Benedicto conquistava seu título de doutor na Fa-
culdade de Direito. As empresas progrediam. A fa-
mília unida sempre incentivava suas iniciativas. Um
dia em 1988 entrei na sala do presidente do Grupo
Pagliato. Recebi o cumprimento do Dr. Benedicto e
a oferta de emprego. Aceitei e recebi dele a orien-
Uma história de amor: Vera e Benedicto Pagliatotação para ir à sala de seu irmão Luiz para explicar a ele
as minhas novas atividades. Os dois me receberam muito
bem e começamos uma história. Nascia ali por indicação
de um amigo Armando Sanches Ponce a minha nova
ocupação profi ssional como assessor de comunicação
do grupo empresarial Pagliato. Com o doutor Benedicto
e Luiz uma relação de trabalho que acabou virando uma
fi el amizade nestes 26 anos. Acompanhei seus fi lhos nas
empresas e vida. Nesta semana que passou, dia 20 de
junho, ao sair deste mundo terrestre para viver no para-
íso celeste o amigo Benedicto Pagliato deixou mais que
saudades. Sua alma levou depois de anos de enfermidade
um ser humano que tinha um coração generoso, amoroso e
acolhedor. As manifestações de carinho manifestadas pelas
pessoas presente e por mensagens de afeto nas coroas de
flores iam do presidente da Volvo do Brasil aos funcionários
de suas empresas. A singeleza da mamãe Vera e seus filhos,
ali ao seu lado, foi de sentimento de companheirismo e paz
ao eterno marido e pai. Tenho certeza que está despedida
humana reflete as palavras de sabedoria do diácono “Kojac”
na cerimônia das exéquias. Hoje Benedicto Pagliato está lá
com Jesus, quem sabe, sentado no banco da “Praça do Amor
do Pai Eterno”, conversando com seus pais sobre sua história
dos últimos 15 anos de silêncio interior, antes de ser chama-
do a seguir seu caminho até o
paraíso para desbravar, como
bandeirante cristão, novos ru-
mos à sua vida espiritual.
Ação judicial (II)De acordo com as informações do secretário
de Governo, para disputar uma eleição, um
candidato é obrigado a ter um número no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ),
para que todas as despesas de campanha se-
jam feitas em nome daquela pessoa jurídica.
“Com isso, as dívidas remanescentes da cam-
panha, obrigatoriamente divulgadas na presta-
ção de contas, devem ser assumidas pelo dire-
tório municipal”, explicou Filho. Ainda segundo
o secretário, a dívida deveria ser assumida pela
direção estadual do partido. “No entanto, o juiz
optou por não entrar com uma ação contra o
diretório e, sim, contra o candidato Pannun-
zio”, terminou Filho. A decisão de incluir o
nome do prefeito no processo ainda vai ser
discutida juridicamente.
De fora O vereador José Crespo (DEM) anunciou,
nesta semana, que não vai ser candidato a
uma vaga na Assembleia Legislativa do Es-
tado de São Paulo (ALESP), nas eleições que
acontecem em outubro. Dessa forma, conti-
nuará exercendo o seu mandato na Câmara
Municipal de Sorocaba. No anúncio, Crespo
afi rmou, ainda, que não esconde as preten-
sões de ser, futuramente, candidato à pre-
feitura de Sorocaba. Na semana passada, o
presidente da Câmara, Cláudio do Sorocaba
I (PR), anunciou, também, que não será mais
candidato a deputado estadual e que tenta-
rá a reeleição para presidir a Mesa Diretora
do Legislativo em 2015.
InquéritoA Polícia Civil deve concluir em 40 dias o
inquérito que investiga médicos da rede
municipal de saúde de Sorocaba que teriam
apresentado atestados falsos para faltar a
plantões da Unidade Pré-Hospitalar (UPH)
da Zona Norte. A informação foi divulgada
na terça-feira (24), pelo delegado titular da
Delegacia Seccional de Sorocaba, Marcelo
Carriel. Segundo o delegado, caso as denún-
cias sejam confi rmadas, os médicos envolvi-
dos podem ser presos por falsidade ideoló-
gica. A investigação do caso dos atestados
médicos falsos foi iniciada pela prefeitura
de Sorocaba, através de denúncia feita pelo
corregedor-geral do Executivo, Gustavo Ba-
rata. De acordo com o secretário de Gover-
no e Segurança Comunitária, João Leandro
da Costa Filho, cerca de 12 médicos teriam
apresentado atestados falsos entre o perío-
do de 1º de novembro a 21 do mesmo mês,
em 2013. O secretário informou, ainda, que
os atestados seriam emitidos por médicos
do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).
Plano DiretorA Câmara Municipal de Sorocaba realizou,
nesta semana, a última audiência pública
para debater o projeto de lei que faz diver-
sas modifi cações no texto do Plano Diretor.
Comandada pelo presidente da Comissão do
Plano Diretor, vereador José Crespo (DEM), a
audiência pública contou com a participação
de dezenas de representantes de associa-
ções de moradores de bairros e sindicatos. O
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
(Ciesp) mandou suas propostas e críticas por
escrito. Discussões em torno das zonas resi-
denciais e da falta de água na cidade estive-
ram entre os temas abordados na audiência.
Estacionamento Depois de ser votado e aprovado em duas
ocasiões, no Legislativo, os vereadores da
Câmara Municipal discutiram novamen-
te, na terça-feira (24), o projeto de lei de
Marinho Marte (PPS), que prevê a isen-
ção do pagamento de estacionamento em
shoppings centers para gestantes, idosos e
defi cientes. Vetada pelo prefeito Antonio
Carlos Pannunzio (PSDB), a proposta teve o
parecer do Executivo derrubado pelos par-
lamentares e, agora, deve ser sancionada
pelo presidente da Casa, Cláudio do Soro-
caba I (PR). A decisão de derrubar o veto foi
unânime e recebeu, inclusive, o apoio do
líder do governo na Casa, José Francisco
Martinez (PSDB). “Isso não tem nada a ver
com a prefeitura”, declarou.
Saneamento básicoO vereador Jessé Loures (PV) está cobrando do
Executivo, por meio de requerimento, a implan-
tação de um Plano Municipal de Saneamento
Básico, que, segundo o parlamentar, havia sido
prometido para o ano de 2013. De acordo
com Loures, a necessidade de se implantar o
Plano de Saneamento se dá, principalmente,
porque está em discussão a proposta enviada
pela prefeitura da revisão do Plano Diretor.
“O município precisa de defi nições para di-
recionar as ações nesse setor, pois logo, mais
uma vez, a população vai sofrer com a falta de
abastecimento de água”, fi naliza.
5JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
Tudo de Bom
■ Confesso que ultimamente perdi um pouco
da fé que eu tinha nas pessoas. Mas, num dia desses,
em mais uma dessas surpresas da vida, peguei um táxi
e ao conversar com o motorista soube que ele havia
devolvido 40 ingressos da Copa que um mexicano
deixara em seu veículo. O equivalente a 30 mil
dólares. Quando dei os parabéns pela atitude
ele disse: “tenho dois fi lhos e preciso ensinar a
eles o que aprendi com meu pai: “honestidade”.
Se todos pensassem assim o mundo teria um
belo futuro pela frente.
■ Brasileiro é um povo muito peculiar mesmo.
Primeiro não quer Copa, reclama, protesta. Ao iniciar
os jogos veste a camisa do patriotismo, canta o Hino
Nacional e torce pelo país. Não é demais?
Tudo de Ruim
■ Empresário no Brasil é herói. Além dos
impostos, encargos, economia em crise, agora
tem suas empresas depredadas por vândalos que
manifestam a sua própria bestialidade. Estamos
em plena guerra civil? Onde vamos parar?
■ Tudo bem, teve Copa. Mas precisamos fazer
com que não tenha mais tanta corrupção.
Isso só acontece nas urnas. Fica a dica!
Tudo de ótimo■ O Villa Martina (que antes era La Martina) reúne a galera para torcer pelo Brasil e dançar
muito samba e pagode nos jogos do Brasil. Sem dúvida, uma das melhores festas da Copa
estão rolando por lá.
Marcelo Cortez e Willy Ohshima
Thais Cañadó
Alexandre e Bruno Dias
Camila Castro
Camila Ongarato
ALE SCAPOL
alescapol@jornalipanema.com.br / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
5 A
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 20146
NewsNews
>> Não tem programa mais legal, in, cult do
que se reunir para assistir aos jogos da Copa. E
pode torcer para qualquer país, o importante
é a energia, alegria e gentileza. Applebee´s,
La Martina, Hangar, Expresso, Kingsford,
Burgman, Giba, Mandala e Costelaria
Berlin, são apenas alguns dos bares onde a
moçada está vibrando. Mas basta o Brasil
entrar em campo que a Feijuca do Boteco
da Família no Mercadão Campolim entra
na mesa!!
>> Tiveram também sorocabanos que
foram ao Castelão em Fortaleza, como
Elias Stefan e Fernanda Stecca, e no Mané
Garrincha como Beto Seabra e Luiza Ferrari,
bem pertinho do príncipe Harry que largou
seu Reino Unido pra ver o show de bola do
nosso Neymar!!
Hoje Zur do Boteco da Familia
promete especiarias chilenas!!
Durma com essa!
“Nessa vida a gente tem que ser meio Neymar. As pessoas te empurram, te derrubam, às vezes, você engole. Mas, na sequência, levanta e logo mete um gol na fuça dos mesmos”. (Lilian Rose).
A farofa!! De Varginha para Sorocabinha,
o cantor Silvio Brito “um pacato cidadão”
esteve domingo de manhã na Guimarães
& Maciel Veículos do Campolim para
comprar um carro com Guimarães que já
o esperava. Ele posou pra foto e foi super
simpático, até quando eu afi rmei: “Comprei
um quilo de farinha, Pra fazer farofa, pra
fazer farofa, pra fazer farofa-fá”! hehe
Use com Cuidado*
>>E já que futebol é sinônimo
de festa com amigos, a festa
#GaleradoHexa tá pegando. Todo dia
que tem jogo do Brasil, o “esquenta”
de gente bonita na Chácara Sherwood
acontece. Tem make up da MAC para
elas, play kids para os pequenos e
muita “breja” para eles. Neste sábado
(28) tem Brasil x Chile e tem você!
Convites (15) 3217-2411.
Simples Assim
Guimarães e o cantor Silvio Brito
Luciano e Mariano Muratti
Mayara Laporta
Bruno Beltrami e Rodrigo Carvalho
É Pra Jak!por Jak Catena
>> “O Instagram instraga as pessoas”
como disse amigo meu: - isso é genial,
coisa de prêmio Nobel de Literatura - ou de
psiquiatria. É preciso muitos anos de estudo
em redes sociais para tal afirmação.
>> Mas uma coisa que ele
aprendeu e me ensinou bem cedo:
a responsabilidade de tudo o que
acontece de ruim para nós, fora enchente
e terremoto, no fundo é da gente. Os
outros são só plateia, sem culpa, das
tragédias que inventamos!!!!
Bullying*
jakcatena@jornalipanema.com.br / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
JAK CATENAA
OS2 Comunicação
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 201477
Eventos
A loja Tribo dos Anjos,
no bairro Mangal,
promove eventos
temáticos no segundo
e quarto sábados de
cada mês. Mães e fi lhos
aproveitam as séries de
atividades e aproveitam
para conhecer as
novidades da moda.
temáticos
Beatriz e Isadora
Marina
Leticia
gaby@jornalipanema.com.br / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
GABY CAMARGO
PUSTIGLIONE
Parabéns Mariana Vitória Pereira Martins foi
bastante “paparicada” nesta sexta-feira
(27) por mais um aniversário. Recebeu
muitos parabéns, especialmente dos
pais Danilo Natálio Martins e Elaine
Pereira Firmino e do irmão Bruno
Cesar Pereira Firmino.
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 20148
Há quatro anos, no Mun-
dial de 2010, lembro de ter
destacado aqui a beleza do
goleiro da Alemanha Manuel
Neuer que, nesta Copa, con-
corre com outros “colírios”
disputando a preferência da
mulherada - risos... Exemplos:
o francês Oliver Giroud, os
espanhóis Jesus Navas e o
divino Gerard Piqué. Tem
gente lamentando até agora
a elimimação da Espanha,
por razões óbvias - risos.
Uma avalanche - com direito
a muitas, muitas repetições
- de comerciais relacionados
à Copa do Mundo e ao fute-
bol neste mês de Mundial. Entre eles,
alguns mal criados, mal interpretados
ou muito chatos como o do Sebrae
com péssimos “atores”: os técnicos
Tite, Muricy Ramalho e Oswaldo de
Oliveira repetindo frases de efeito, ou
a triste paródia da já ruim música “Pal-
pite” que conseguiu fi car ainda pior
no comercial da cerveja Schin. Entre
os bons, em minha modesta opinião,
destaque para o da Sadia com as
crianças pedindo “joga-pra-mim” por
nunca terem visto o Brasil campeão e...
o melhor: O da Volkswagen “Gols his-
tóricos”, pela ideia, concepção e pro-
dução, onde garotos, jogando futebol
na rua, reproduzem com perfeição - e
narração original - os gols de Pelé, Car-
los Alberto e Branco. É... entre um gol
e outro, os intervalos também fazem
parte do show e causam, para seus
produtos, uma impressão que pode
ser boa ou ruim.
No comercial da Sadia crianças
pedem à seleção : “Joga pra mim”
E os colírios da edição...Os comerciais da
COPA
Lenteda Re
No comercial da Volkswagen garotos
reproduzem gols históricos
Dois torcedores muito especiais em um dos jogos do Brasil : Rubinho e
Gabriel Maximiano. Acompanhado do charmoso “vovô garoto”, Gabriel
(recém-chegado dos Estados Unidos) pôde matar saudades de uma forma
muito bacana, curtindo bem de pertinho uma das maiores paixões nacio-
nais, o futebol, em plena Copa do Mundo.
renatamoeckel@jornalipanema.com.br / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
RENATA MOECKEL 8L
9JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
E foi com muita
elegância que
modelos desfilaram
a coleção Outono/
Inverno da Maçã Verde.
Marina Flório resolveu
inovar no lançamento
de sua coleção e
realizou um desfile na
rua para convidadas.
O resultado foi um
sucesso. Uma das
modelos plus size
mais famosa do
Brasil, Mariana Ruivo,
abrilhantou o evento.
Fofinha, carismática e
muito elegante.
Porte &
Mariana Ruivo
Marina Flório
Shirlei Flório
PAULINHO GODOIpaulinhogodoi@jornalipanema.com.br / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
9 P
Cris Bercial inovou com a parceria entre a
Bercial Eventos e a Burgman para quem foi
assistir à partida de abertura da seleção
brasileira. A vitória do Brasil foi regada a muito
chope e aperitivos.
Torcida animada
Gladis Negretti, Lorenzo
e Aline Peres Pereira
Vagner Bercial e Cris Bercial
postura
10JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
CORPO EM FORMA & SAÚDE
Claudia Cristina Pereira Gomes
Antila é psiquiatra da Infância
e Adolescência e psicanalista
pela Sociedade Brasileira de
Psicanálise de São Paulo
A ocorrência de depressão em pa-
cientes com doenças físicas é
muito frequente. A depressão
clássica (dita como depressão
maior) é vista mais comumente em pacien-
tes com certas condições médicas como
alergias, psoríase, doenças coronarianas,
enxaquecas, diabetes, hiper ou hipotireoi-
dismo, colite ulcerativa, gastrites, alguns
tipo de cânceres, acidente vascular cerebral
(popularmente conhecido como derrame),
esclerose múltipla, demência, fi bromialgia,
pacientes submetidos à diálise renal etc.
Várias relações possíveis existem entre
depressão e doenças físicas. A depressão
pode anteceder a condição médica e assim
representar uma causa ou uma manifestação
inicial daquela doença. Em outros casos, a
depressão pode ocorrer depois da condição
clínica. Nestes casos, a depressão pode ser o
resultado da interferência da lesão da doença
e/ou reação psicológica à doença física. Em
alguns pacientes, depressão e doença clínica
podem coexistir, mas não precisam estar rela-
cionados na sua origem.
Diante disso sabemos que a depressão
que acompanha determinados estados de
sofrimento clínico é subdiagnosticada e,
portanto, subtratada pela classe médica de
modo geral. Dentre muitas razões para isso
temos o fato do foco recair sobre o aspecto
físico dos sintomas, fi cando o humor em
segundo plano, tanto para o médico como
para o próprio paciente. Além disso, vários
sintomas que fazem parte do diagnóstico
de depressão são encontrados também
em doenças físicas.
A presença de depressão em pacien-
tes com doenças físicas representa um
aumento em morbidade e mortalida-
de. O tratamento bem-sucedido destes
significa uma redução acentuada nos
custos do sistema de saúde. Por exem-
plo, num estudo feito em 2004 sobre o
assunto foi detectado que entre pacientes
após uma semana o infarto do miocardio,
16% preenchiam os critérios para depres-
são maior. Seis meses depois, 17% dos
pacientes que tinham depressão haviam
falecido e apenas 3% dos pacientes faleci-
dos que não tinham sintomas deprimidos.
Esta diferença em mortalidade era inde-
pendente dos fatores cardíacos.
O tratamento da depressão em pa-
cientes com doenças físicas segue os
mesmo protocolos para depressão maior.
Deve-se levar em consideração a doença
física associada quando vai se escolher o
antidepressivo a ser usado. As associações
entre os diversos medicamentos podem
gerar resultados que impliquem alívio ou
piora tanto para a depressão como para o
sintomas físicos em questão. Mas é inques-
tionável a evolução positiva para as doenças
físicas se os sintomas depressivos forem de-
tectados e tratados.
DepressãoDepressãoem doenças físicas
A presença de depressão em pacientes com doenças físicas representa um aumento em morbidade e mortalidade
11JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
ROTEIRO GOURMET
Apaixonados POR PIZZA U
ma boa pizza é a sugestão ideal
para uma confraternização, um
bate-papo e isso pode ser com-
provado nas tradicionais pizzarias
de Sorocaba e até mesmo dentro das casas.
Há quase três meses, o empresário Car-
los Alberto de Souza Filho é uma dessas
pessoas que reúne os amigos semanal-
mente para colocar a conversa em dia e
apreciar uma boa pizza. “Essas reuniões
fazem parte do desenvolvimento e trei-
namento da equipe que irá trabalhar na
nova unidade da Real Alto da Boa Vista.
Todos os testes de massas, fermentação,
marcas de farinha, controle de temperatu-
ra do forno, abertura de massa, cobertura
e forneamento são feitos. Somos em dois
colaboradores veteranos da nossa produção,
o Vitor e o Sidney e eu.
Esse treinamento está sendo muito mi-
nucioso. Muito trabalho, porém com resulta-
dos muito bons”, comenta Souza Filho.
Segundo ele, nesse treinamento todos
os três profi ssionais “jogam em todas as
posições”. “Fazemos as massas, prepara-
mos os ingredientes, abrimos massas,
montamos as pizzas e forneamos. Os sa-
bores são variados. Todas as segundas-fei-
ras eu apresento novidades. É claro que
uma boa pizza de mussarela está sempre
presente, mas as novidades são muito in-
teressantes”, explica o empresário.
Quanto a um bom acompanhamento para
pizzas, Souza Filho afi rma que pizza pede vi-
nho. “Uma pizza leve, saborosa, equilibrada não
deveria ter nenhuma bebida que possa ‘empa-
puçar’, por isso bebemos vinho. Na sobremesa,
pizzas doces com maças carameladas e creme
patissier ou banana com açúcar e canela. Já ti-
vemos também trufas com morangos e creme
de nozes com bananas”, conta.
Dia da Pizza Souza Filho é, com certeza, um
dos muitos apaixonados por
pizza. A paixão é tão grande
que há até o Dia da Pizza, que
é comemorado em 10 de julho,
desde 1985, em São Paulo. A
data foi instituída pelo então
secretário de turismo Caio
Luís de Carvalho, por ocasião
de um concurso estadual que
elegeria as 10 melhores receitas
de mussarela e margherita.
Empolgado com o sucesso do
evento, ele escolheu a data
de seu encerramento, 10 de
julho, como data ofi cial de
comemoração ao delicioso prato. comemoração ao delicioso prato. Empresário Carlos Alberto de Souza Filho sempre prepara novidades quando o assunto é pizza
Cida HaddadSérgio Ratto
12JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
Além de fazer parte das refeições,
atualmente com sabores varia-
dos, salgadas e doces, a pizza
“caiu na boca do povo” até em
expressões. Segundo defi nição do dicio-
nário Aurélio, “acabar em pizza”, signifi ca
“resultar em nada” e é muito usada, prin-
cipalmente, para a área da política. O jor-
nalista Djalma Luiz Benette, da coluna o D
da Questão, da Rádio Ipanema e Portal
Ipanema, relaciona a expressão com o
problema da lentidão da justiça em casos
políticos. Ele afi rma que é necessário que
a justiça seja mais ágil e de uma respos-
ta imediata à sociedade em relação a fa-
tos ligados a pessoas que fazem parte da
vida pública, isso em esferas municipais,
estaduais e federais. Segundo o jornalista,
esses crimes do meio político são conside-
rados como de “colarinho branco”, ou seja,
questões sob suspeita de recebimento de
benefícios, facilidades geradas pelo poder.
“Entre as consequências de ver tudo aca-
Há três anos e meio trabalhando como
pizzaiolo em Sorocaba Jandeilson Fragoso
conta que o dia a dia do trabalho envolve
cuidados com higiene na hora da preparação
das pizzas e busca pela qualidade dos pro-
dutos, acompanhado por nutricionista. Tudo
para ver a satisfação dos clientes ao saborea-
rem uma pizza.
Um atendimento de qualidade inclui,
segundo Roberto Passarelli, um bom servi-
ço de delivery. Osni de Salles e Sérgio Mou-
ra trabalham com entregas de pizzas há, res-
pectivamente, três e oito anos. Eles contam
que o trânsito é um dos fatores de mais aten-
ção devido, principalmente, à quantidade de
carros, e outro fator lembrado por eles é a
condição climática com chuva e ventos, que
difi culta o trabalho.
Primeiro “disk-pizza” surgiu na década de 1980
Tudo acaba em pizza
bar em pizza, as pessoas se desiludem com
a política, por exemplo”, comenta Benette,
que também é apaixonado por pizza.
Outra explicação para a origem do
termo vem do futebol paulistano, mais
precisamente da tradicional equipe do Pal-
meiras, já que sempre foi grande a disputa
política dentro do clube de origem italia-
na e sempre existiam brigas com trocas de
acusações entre os diretores da agremia-
ção. Na década de 1960, alguns conselhei-
ros palmeirenses se reuniram para resolver
problemas que haviam trazido uma crise
ao clube. Após 14 horas de discussões, os
dirigentes sentiram fome e resolveram ir a
uma pizzaria. Após bebidas e consumo de
18 pizzas gigantes a paz voltou a reinar. O
jornalista Milton Peruzzi, que trabalhava
no jornal A Gazeta Esportiva e era seto-
rista do Palmeiras, acompanhou o en-
contro e ditou a seguinte manchete no
jornal do dia seguinte: “Crise do Palmei-
ras termina em pizza”.
Sorocaba contou com seu primeiro “disk-
-pizza” no início da década de 1980, confor-
me lembra o empresário Roberto Passarelli,
um dos sócios do empreendimento na épo-
ca, que também tinha nomes como André
Grandino e William Grandino.
Segundo Passarelli, no começo dos anos
80, ele procurava iniciar um empreendimento
e após a busca por locais ele resolveu comer
uma pizza, mas ao ligar para pizzarias, não
conseguiu que o produto fosse entregue na
casa dele. No caminho então, até a pizzaria,
surgiu a ideia do “disk-pizza”. Ele lembra que
o estabelecimento foi inaugurado em 1982 e
o serviço era oferecido apenas com uma mo-
tocicleta, depois esse número aumentou. De
acordo com Passarelli, o empreendimento
tornou-se conhecido com a ajuda dos ami-
gos e a distribuição de folhetos e, entre os
fatores, do sucesso, estava a comodidade do
serviço, hoje um dos itens mais procurados
por consumidores e considerado diferencial.
Na opinião de Passarelli, Sorocaba tem
tradição em pizzarias e a variedade de mas-
sas (como a integral) e de sabores aumenta
com frequência. Com a Bonaparma Pizza,
atualmente, ele comenta que para que um
empreendimento seja sucesso, segundo ele,
fatores como qualidade do produto, bom
atendimento, localização e facilidades como
estacionamento são essenciais, tanto para
quem vai até o restaurante para comer no
local ou passa para retirar a pizza. Ele lembra
que o serviço de delivery é sempre muito
requisitado.
Cuidados com higiene e preocupação com o trânsito
Roberto Passarelli
Pizzaiolo Jandeilson Fragoso
Sérgio Moura
Osni de Salles
Fotos: Juliana Moraes
NEGÓCIOS E28 de junho de 2014 - edição 773
www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADESEmpresa do ramo imobiliário aposta em novas operações e foco na fi delização
Uma das maiores imobiliárias da
região de Sorocaba, a Júlio Ca-
sas entra em um novo momen-
to das suas operações. Entre as
novidades estão um novo departamento,
o de lançamentos - que conta com sede
própria, na rua Rodrigues Pacheco, 330
- Centro.
Segundo o diretor da imobiliária, Júlio
Alexandre Casas, este movimento permiti-
rá que o cliente encontre um atendimento
cada vez mais efi ciente - e disposto a man-
ter a parceria por vários anos. “Queremos
que o cliente esteja conosco por muitos
anos. Gostamos de relações duradouras e
por isso o nosso foco é no relacionamento
a longo prazo, onde possamos escutar e
adequar o nosso atendimento e resultado
à necessidade do cliente”, explica.
A imobiliária também está atenta às
movimentações do novo Plano Diretor
da cidade. “Não alugamos um imóvel a
alguém que lá não possa se estabelecer.
Consultamos o Plano Diretor vigente, as cer-
tidões de uso de solo. Isso também contribui
para a fi delização. Por isso acabamos sendo
contratados também para buscar o imóvel
adequado a alguém, além de propriamen-
te atender a um cliente fi nal. Somos um
aglutinado importante de informações
do mercado que defi ne de forma rápida a
necessidade do comprador e do locatário”,
pontua. A imobiliária também ampliou o
número de corretores e está com ponto de
venda na Antonio Carlos Comitre, 381, Cam-
polim. Na sede da Clodomiro Paschoal, 187,
no Jardim Paulistano, continuam as opera-
ções de locações e vendas.
Na sede da Clodomiro Paschoal, 187, no Jardim Paulistano,
continuam as operações de locações e vendas
Departamento de lançamentos
agora conta com sede própria, na
rua Rodrigues Pacheco, 330 - Centro
2 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 3
4 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Projetos com fachadas de vidro fornecem modernidade e conceitos sustentáveis à construção
Além de oferecer um visual moderno e
luxuoso, o uso do vidro como material de
fechamento (parede externa) tem também
outros benefícios. O principal deles é o apro-
veitamento da luz natural, fornecendo ao
ambiente conceitos sustentáveis e econômi-
cos, principalmente em locais onde as pes-
soas permanecem por mais tempo, como
no trabalho. Porém, para um efi ciente uso
do vidro como substituto de uma parede de
alvenaria, por exemplo, o projeto deve con-
templar cuidados para que a construção não
resulte em um problema.
O arquiteto Ricardo Alberti, explica que
além da maximização da luz natural, uma
parede de vidro fornece maior comunicação
com o visual exterior. “Isso permite que a na-
tureza que cerca um determinado edifício
faça parte do ambiente interno, proporcio-
nando maior amplidão e harmonia com o
espaço do entorno”, exemplifi ca. Se a região
onde um edifício se localiza tem potenciais
de aproveitamento da paisagem, o uso do
vidro também pode ser uma boa alternati-
va. Agora se ele faz divisa com outro edifício
muito próximo, não há motivo para utilizar
este artifício, visto que a luz natural não será
um diferencial e a falta de privacidade tam-
bém pode ser um problema.
O uso do vidro como material de fecha-
mento exige cuidado no controle de inso-
lação natural. Deve haver preocupação em
utilizar vidros especiais de proteção solar.
“A indústria dispõe de uma grande gama
de tipos de vidros que cobrem um grande
espectro de níveis para isso. Outra hipótese
é a instalação de brises, um sistema que blo-
queia a luz direta. O modelo do brise pode
variar de acordo com as questões estéticas
e econômicas do projeto”, explica Alberti.
Como vivemos no hemisfério sul, o mais in-
dicado é usar maior quantidade de vidro na
fachada sul da construção, já que é um lado
com menor incidência de luz direta.
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 5
6 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Casa isolada
Preparação para
os dias mais frios
inclui revestimento
de paredes,
piso, mobília e
esquadrias
Com a estação mais fria do ano chega tam-
bém a época mais aconchegante e convidativa
para estar em casa.
E é possível deixar o ambiente agradável,
sem onerar a conta de luz, com isolamento tér-
mico, projetos inteligentes e novos hábitos.
Preferir as esquadrias com painel de vidro
duplo e manter as portas e as janelas fechadas
bloqueiam a entrada de ar externo e também
melhoram o isolamento acústico dos ambien-
tes. Revestir paredes com tecido, por exemplo,
além de ajudar no aquecimento, resolve imper-
feições de acabamento.
A arquiteta Carolina Hirt recomenda usar
cortinas, preferencialmente, de materiais natu-
rais, como algodão e linho, para conservar o ca-
lor. A iluminação adequada também transmite
sensação de calor.
“Gosto muito de usar dimmers (dispositivo
para controlar a intensidade da luz) nos abaju-
res. Eles geram luz indireta e baixo consumo de
energia”, acrescenta Hirt.
Outra aposta para o inverno são as biolarei-
ras de vidro, que utilizam etanol na combustão,
evitam cheiro e fuligem e decoram os ambien-
tes. Márcia Cury Roisin, proprietária de uma
fábrica do produto, diz ter registrado aumento
de 20% na demanda deste ano em relação ao
mesmo período do ano passado.
A empresária Renuka Sainani, que mora no
Panamby, zona sul da capital, tem uma biolarei-
ra, há dois anos.
“O uso é fácil. Dois litros de etanol duram
quatro horas e, já na primeira hora, a sala fi ca
quente, além de ser elegante”, conta.
Cuidados
As biolareiras permitem o controle da cha-
ma, mas alguns cuidados devem ser adotados,
como distância de cortinas, materiais infl amá-
veis e verifi cação do término da chama, após o
uso.
Há ainda totens e queimadores portáteis,
que podem ser usados em banheiros, e custam
menos de R$ 400.
Outra tendência, segundo a arquiteta Caro-
lina Hirt, é o sistema de aquecimento de piso,
com cabos calefatores instalados embaixo do
contrapiso. O mecanismo eleva, em média,
em seis graus Celsius a temperatura, após uma
hora, e aquece as demais áreas, sem deixar o ar
seco. (Caroline Pellegrino/Folhapress)
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 7IPANEMA
AMBIENTEARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Não bastasse a trabalheira de en-
contrar um imóvel com o perfi l
desejado e valor que caiba no bol-
so, o dia a dia dentro de uma casa
alugada requer cuidados e atenção constan-
tes. O entendimento do que o morador pode
ou não pode fazer é motivo de dúvida para
inquilinos e proprietários.
E para quem não é familiarizado com
o mercado de locação, que se aquece no
período de férias (com universitários em
busca de uma moradia), até termos como
locador e locatário podem gerar confusão.
Para evitar confl itos durante a “estadia”,
o ideal é acabar com as incertezas antes da
mudança. É preciso, por exemplo, saber
quem será o responsável pelo pagamento
de taxas e tributos, como do IPTU.
E quem já mudou pode desejar sim-
plesmente alterar a cara do imóvel, sem
saber se pode fazer isso por conta.
Para elucidar dúvidas como essas, a
reportagem respondeu a dez questões
comuns no mercado de locação. Para isso,
contou com o auxílio de advogados e es-
pecialistas do mercado imobiliário.
Do furo para o quadro na parede ao pagamento de tributos, o aluguel de um imóvel é um manancial de dúvidas e confl itos
SoluçõesBoa parte dos problemas enfrenta-
dos pode ser resolvida com uma vistoria,
muitas vezes negligenciada. No termo da
vistoria, são apontadas as condições da resi-
dência, com as quais inquilino e proprietário
têm de estar de acordo. Para não deixar mar-
gem para dúvida, é recomendável fotografar
itens com avarias, pisos e azulejos e checar
as torneiras, o chuveiro e o ar-condicionado,
por exemplo. A solução, porém, nem sem-
pre é simples. Quando a imobiliária cobra ta-
xas indevidas do inquilino, ele poderá reaver
os valores só após a mudança. Nesse caso, a
dica é pagar e guardar o recibo para acessar
um órgão de defesa do consumidor. (Daniel
Vasques/Folhapress)
E para quem não é familiarizado com o mercado de locação, que se aquece no período de férias (com universitários em busca de uma moradia), até termos como locador e locatário podem gerar confusão
8 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014
VIDASAUDÁVEL
Premiação Na escola Alfa Academy, Lucas Ornos Tamaio dá
aulas de sapateado americano e video dance. Ele
começou a estudar dança aos 19 anos, no Ballet
Teatro Monica Minelli e, desde então, já frequentou
cursos com os mais diversos e renomados
profissionais da área.
Na academia Spaço Alfa, foi o precursor a dar aulas
de video dance em Sorocaba, sendo essa sua
especialidade, assim como sapateado americano;
nas respectivas modalidades, detém o primeiro
lugar e prêmio de maior nota entre solos, duos
e trios no campeonato Becos Evolution de
Barra Bonita (SP), além de dois prêmios
consecutivos de melhor coreografi a no
campeonato internacional Passo de Arte
Indaiatuba. Participou da remontagem do
musical “Wicked” (2012), e da caracterização das
personagens de “Hairspray” (2013), ambos do
TeenBroadway.
Recentemente, representantes da Alfa Academy
estiveram em um mundial de dança na cidade de
Porec, na Croácia. Trata-se do Campeonato Dance
Star World, competição que é promovida pela
União de Dança Europeia.
Entre as coreografi as apresentadas duas
foram de Tamaio e ambas ganharam primeiro
lugar, além de prêmio extra. Premiações: 1º
lugar – grupo de sapateado americano –
sênior – coreógrafo Lucas Ornos Tamaio
1º lugar – duo de video dance – sênior –
coreógrafo Lucas Ornos Tamaio
Prêmio de melhor bailarino da competição -
sapateado americano – sênior – Lucas Ornos
Tamaio.
O sapateado trabalha algumas habili-
dades motoras, como a coordenação,
equilíbrio e ritmo. Além de desenvolver
expressão corporal e conscientização
de trabalho em equipe. “A dança pode
exercer influência sobre a vida das
O sapateado é um estilo de dan-
ça, originalmente irlandesa, na
qual os dançarinos produzem
sons sincopados, ritmados
com os pés. De acordo com o professor
Lucas Ornos Tamaio, da escola Alfa Aca-
demy, os americanos realizavam sua Tap
Dance esbanjando ritmos sincopados e
movimentos com o corpo todo, abrindo a
dança para o estilo próprio de cada execu-
tor. O sapateado americano acrescentou à
forma irlandesa da dança toda a riqueza
musical e de movimentos dos ritmos
dançados pelos africanos e com isso criou
uma modalidade de dança ímpar e que
se espalharia, posteriormente, por todo
o território dos EUA e, durante o século
XX, por diversos outros países. A partir da
década de 30 o sapateado ganhou força
e popularidade com os grandes musicais,
que contavam com a participação de no-
mes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger
Rogers, Vera-Ellen e Eleanor Powell.
“O sapateado americano é uma
dança sonora em que os sons são pro-
duzidos pelos pés, utilizando o sapato
como instrumento. O corpo entra em
ação impulsionado pelos movimentos
das pernas e pés, integrando a harmo-
nia visual e sonora”, explica o professor,
que afi rma que o sapateado americano
pode ser praticado a partir dos cinco
anos, no chamado Baby Tap e ele lem-
bra que há também turmas infantil,
juvenil e adulto”, comenta o professor.
Sapateadoamericano
Benefícios:pessoas e o quanto pode ser benéfi-
co, uma atividade lúdica, na recupe-
ração de pessoas com depressão, na
melhora da autoestima, na inclusão
social, e na manutenção da atividade
física”, comenta Tamaio.
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 9
Engana-se quem pensa que as temidas
dores no nervo ciático são sintomas de
velhice. Há algum tempo, isso era mesmo
verdade. Mas hoje em dia cada vez mais
jovens sofrem com a dolorida irritação desse nervo.
E isso graças, em grande parte devido a revolução
tecnológica que levam aos maus hábitos posturais
que acabam sobrecarregando as estruturas da co-
luna.
Entre os motivos que levam os jovens a so-
frerem com as dores ciáticas estão o hábito de
passar muitas horas em uma mesma posição e
o sedentarismo generalizado, assim como a so-
brecarga física e emocional, que é tão comum
hoje em dia. O nervo ciático é o maior nervo do
corpo humano, tendo o diâmetro aproximado
de um dedo, mas a fama não vem de seu com-
primento e sim da dor causada por ele quando
pinçado. A expressão dor no nervo ciático “cia-
talgia” é comumente usada para descrever uma
dor que se propaga geralmente em uma perna
quando este está sendo comprimido ou pinça-
do. Este pinçamento pode ter origem na coluna
ou no músculo do bumbum chamado “pirifor-
me”, mas a mais comum e “verdadeira ciática” é
causada pela compressão na raiz do nervo por
uma hérnia, protrusão discal ou por um desali-
nhando da vértebra, que deve ser investigado
para direcionar o tratamento. Muitas vezes o
formato da coluna e a postura no jovem adulto
tem tudo a ver com a tendência em a aparecer
a dor. O diagnóstico médico é muito importan-
te para descartar qualquer outra possibilidade.
A dor gerada pelo pinçamento do nervo ciáti-
co pode irradiar para o glúteo, região lateral da
coxa e panturrilha e ir para o pé. Geralmente
acomete só de um lado do membro inferior.
Em adição à dor, dependendo da gravidade
pode haver formigamento, falta de sensibilida-
de e pode evoluir para dificuldade de movimen-
tação e controle da perna. Pode ser sutil, aguda,
como uma queimação ou acompanhada por
choques intermitentes. Sentar ou tentar se levan-
tar pode ser doloroso
e difícil. Tossir e espirrar
pode intensificar a dor.
VIDASAUDÁVEL
é cada vez mais comum entre os jovens adultosDor ciática
Novos tratamentos surgem, conserva-
dores e até indicações cirúrgicas. Pesquisas
realizadas nos EUA mostram que é impor-
tante classifi car a dor ciática avaliando a
funcionalidade da coluna e postura para
saber a causa da dor ciática. Certos pacien-
tes tem predisposição genética herdada
dos pais, outras tem alterações na funcio-
nalidade e mobilidade da estrutura do
quadril e da coluna vertebral. Procuramos
avaliar e descobrir porque algumas co-
lunas tem probabilidade de desenvolver
dor lombar e ciática. Em cima dos resulta-
dos tratamos a causa e as dores provoca-
das por ela. Toda as articulações da coluna
vertebral devem ter movimento; quando
esta por algum motivo deixa de existir por
falta de uso, esta fi ca desprotegida das
agressões do dia a dia de trabalho e lazer.
Com o passar do tempo, se o movimen-
to não é restabelecido na articulação, os
músculos ao redor da coluna começam a
se encurtar, perdendo a fl exibilidade, força
e mobilidade. Sua coluna pode fi car mais
rígida e travada pela falta de uso ou exces-
so. Com isso, o espaço entre uma vértebra
e outra, destinado aos nervos, começam a
Como tratar a
dor ciática ?
diminuir provocando uma pressão nos discos
vertebrais que pode pinçar o nervo ciático
provocando dor.
O importante é classifi car a dor ciática e
sua origem. Se esta se enquadrar no grupo
de falta de mobilidade é indicado um trata-
mento chamado RMA (Reconstrução Mús-
culo Articular da Coluna Vertebral), que é a
aplicação de um protocolo de técnicas e mé-
todos para devolver força, mobilidade e fl e-
xibilidade. Em certos casos é usada uma téc-
nica de descompressão do nervo utilizando
um moderno equipamento de tração com-
putadorizada, que não são agressivos como
todos pensam. O diferencial deste programa
está no uso desta tecnologia e exercícios e
técnicas manuais para promover a descom-
pressão das estruturas que estão pinçando o
nervo na coluna vertebral.
Luiz Fernando
Sola é
fi sioterapeuta
do Instituto
Krion / ITC
Vertebral
10 JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014CLASSIFICADOS
Empregos
Advocacia
Artigos para Festas
Aulas e Cursos
Diversos
Estética e Beleza
Medicina e Saúde
Serviços Profissionais
JORNAL IPANEMA / 28 de junho de 2014 11I PROGRAME-SE
Domingo (29)
■ ANIVERSÁRIO BLACKHAWK BAR
A banda Flashbox agita a noite de
comemoração de um ano do Blackhawk,
tocando sucessos internacionais e
nacionais. Entrada: 1 agasalho ou 1 kg de
ração. A partir das 16 horas. O Blackhawk
Bar fi ca na avenida Pereira da Silva, 1250 –
Santa Rosália. Informações: (15) 3221-0334.
Segunda-feira (30)
■ FEIRA DA COPA
A feira tem objetivo de apresentar os
trabalhos locais aos turistas que estiverem
em Sorocaba neste período de campeonato
mundial de futebol. A Feira de Artesanato
da Copa do Mundo 2014 acontece na Praça
Frei Baraúna (Fórum Velho), no Centro. O
evento é uma promoção da Prefeitura de
Sorocaba e acontecerá até o dia 11 de julho,
sempre das 9 às 18 horas.
Sexta-feira (4/7)
■ BEATLES COVER
A banda Zoombeatles, cover do famoso
quarteto formado em Liverpool, faz uma
apresentação mais do que especial na
Chácara Santa Victória. O show narra três
diferentes momentos da trajetória dos
Beatles, logicamente, trazendo seus maiores
sucessos. Ingressos R$ 140 (jantar e show).
A partir das 21 horas. A Chácara Santa
Victória fi ca na avenida São Paulo, 3445 –
Além Ponte. Informações: (15) 3237-0220.
Sábado (5/7)
■ FRESNO
A banda se apresenta em sua turnê “Eu
Sou a Maré Viva” e interpreta os maiores
hits de sua carreira, como Infi nito, Alguém
que te faz sorrir, Maior que as muralhas e
Desde quando você se foi. Ingressos a partir
de R$ 40. A partir das 21 horas. O grupo
se apresenta no Plaza Hall (rua Cabreúva,
530 – Jardim Iguatemi). Informações: (15)
3011-3323.
CINEMASábado (28)
■ CIRCO DO TUBINHO
O humorista apresenta o espetáculo “A
Orquestra dos Bichos”, comédia infantil. A
partir das 18 horas. Ingressos R$ 10. O Circo
do Tubinho está instalado na avenida Dom
Aguirre, 2801. Informações: (15) 98142-
2669.
■ RODRIGO FREITAS
O cantor sertanejo se apresenta na 99ª
Festa Junina Benefi cente de Votorantim,
interpretando os maiores sucessos do
gênero musical. A partir das 22 horas.
Entrada R$ 3 ou camarote individual R$ 30.
O evento acontece na praça de eventos
Lecy de Campos, na avenida 31 de Março.
■ FESTAS BRASILEIRAS
A biblioteca municipal Jorge Guilherme
Senger, no Alto da Boa Vista, expõe as
festas e os costumes brasileiros por meio
da expressiva arte de Adriano Gianolla. O
artista traduziu para as telas toda a alegria
da simplicidade interiorana e mostra em
“Festas Brasileiras”, uma “explosão de cores”.
A partir das 8 horas, até o dia 13 de julho.
Entrada gratuita. A biblioteca municipal fi ca
na rua Ministro Coqueijo Costa, 180 - Alto
da Boa Vista. Informações: (15) 3228-1955.
■ SAMBA E CHORO
O grupo Arco da Velha apresenta todo seu
repertório e traz o melhor dos gêneros
samba e chorinho no Botequim do Bonel. A
entrada é gratuita. A apresentação acontece
a partir das 16 horas. O Botequim do Bonel
fi ca na rua Coronel José Pedro de Oliveira,
593 – Jardim Faculdade. Informações: (15)
7811-6090.
■ ANDRÉ MARQUES NA ANZU
O apresentador global André Marques ataca
de DJ e comanda o som no Anzu Club a
partir das 23 horas. A noite ainda contará
com mais DJs agitando a casa. Entradas a
partir de R$ 50. O Anzu Club fi ca na avenida
Tiradentes, em Itu. Informações: (11) 4024-
8810.
■ YOLANDA E OS BALAS
A banda sorocabana Yolanda e os Balas
tem suas infl uências nos clássicos dos anos
sessenta, passando pelo surf rock, blues
e jovem guarda entre outros estilos da
época. Em seu repertório constam grandes
nomes como Beatles, Roy Orbison, Roberto
Carlos, Erasmo Carlos entre outros. Com
repertório diferenciado e um clima retrô, a
banda garante animação e muito charme
em sua apresentação. A partir das 13 horas.
O show acontece no Hangar 51 (rua Victório
Pegoretti, 51 - Jardim Faculdade).
■ NOITE DA TEQUILA
O Runa Club traz muita Dance Music com o
DJ Anderson Motta e sertanejo universitário
com a dupla Rodrigo Martins e Roger. A
noite ainda conta com apresentação do
grupo Nova Estampa, que traz o melhor do
pagode. A partir das 23 horas. Entrada a
partir de R$ 20.
■ GALINHA PINTADINHA
O grupo, de grande sucesso infantil, se apresenta no último dia da 99ª Festa
Junina Benefi cente de Votorantim. A partir das 17 horas. Entrada R$ 3. O evento
acontece na praça de eventos Lecy de Campos, na avenida 31 de Março.
■ WALTINHO SILVA
O cantor será a última atração musical da
99ª Festa Junina de Votorantim. Entrada R$
3. A partir das 22 horas. O evento acontece
na praça de eventos Lecy de Campos, na
avenida 31 de Março.
■ AMAZÔNIA
Sala: Cinespaço Villàggio 4 3D
(nacional, livre) – diariamente às
14h20 e 16 horas. Neste sábado
(28) não haverá sessão. Um macaco
prego, criado em cativeiro, é
liberado na Floresta Amazônica.
Seguindo o ponto de vista do
animal, o documentário revela os
mistérios da fauna e da fl ora da
região.
■ COMO TREINAR SEU DRAGÃO 2
Salas: Cinespaço Villàggio 1
(dublado, livre) – diariamente às 14,
16, 18, 20 e 22 horas. Neste sábado
(28) não haverá a sessão das 14 e
16 horas.
Cinespaço Villàggio 4 3D (dublado,
livre) – diariamente às 17h40 e
19h50.
■ UM PLANO BRILHANTE
Sala: Cinespaço Villàggio 2
(legendado, 12 anos) - diariamente
às 14h40, 17 horas, 19h30 e 21h40.
Neste sábado (28) não haverá
sessão das 14h40.
■ A CULPA É DAS ESTRELAS
Sala: Cinespaço Villàggio 3
(legendado, 12 anos) – diariamente
às 14 horas, 16h30, 19 horas e
21h30. Neste sábado (28) não
haverá a sessão das 14 horas.
■ MALÉVOLA
Sala: Cinespaço Villàggio 4 3D
(dublado, 10 anos) – diariamente às
22 horas.
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28 de junho de 2014 - edição 773www.jornalipanema.com.br
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EMPRESARIALEspaço
Uma promoção realizada pela Abrão
Reze Hyundai deixou a pedagoga,
Claudilene Gerenutti, de 38 anos, mo-
radora de Sorocaba, feliz “da vida”. Isto,
por que ela foi a vencedora da “Hexachances de
Ganhar” e acabou levando para casa um HB20
modelo Comfort 1.0L Flex e um par de ingressos
para a fi nal da Copa do Mundo da FIFA 2014.
Para concorrer aos prêmios, Claudilene explica
que fez um “test drive” no modelo do veículo.
Ela ainda conta que a partir deste momento pas-
sou a adorar o HB20. “Eu amei o carro. Já queria
fi car com ele. Gostaria mesmo de um carro mais
esportivo, mais jovem”, descreve. Agora, sobre a
expectativa de assistir ao jogo da fi nal da Copa
ela declara que torce para que a seleção brasileira
esteja no fi nal e já adianta que irá acompanhada
do marido para assistir à partida, que acontece
no dia 13 de julho. “Não tem preço. É o sonho de
todo brasileiro. Foi uma emoção muito grande.
Quero sentir o Maracanã tremer. Já comprei até
a roupa que irei usar no dia. Quero que o Brasil
seja Hexa”, torce.
A cerimônia de entrega foi realizada na conces-
sionária da Abrão Reze HMB e aconteceu com
toda a família da ganhadora presente, sendo o
marido e os fi lhos da sorteada. De acordo com Wi-
terley Duarte, gerente comercial da Abrão Reze,
Claudilene foi a única ganhadora do estado a le-
var de ‘brinde especial’ os ingressos para a fi nal do
Abrão Reze Hyundai HB divulga ganhadora da promoção “Hexachances de Ganhar”
Mundial. “Foram 20 ganhadores. Os últimos seis
ganharam o carro em São Paulo e ela foi a única
do estado a ganhar as entradas”, declarou.
A vendedora Valéria Sousa que atendeu Claudile-
ne também recebeu prêmios. Valéria, ganhou um
ingresso para assistir a disputa do terceiro lugar da
Copa. A Abrão Reze Hyundai HBM fi ca na avenida
São Paulo, 1.083. Telefone: (15) 3034-9000
José Alberto Gerenutti, a vencedora
Claudilene Gerenutti, a vendedora Valéria
Sousa e as crianças Giovani e Isadora
Alana Damasceno
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