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JORNAL DAPRECEANO XXXIV • EDIÇÃO 165 • OUTUBRO 2018

Mais perto de vocêDesde abril, o programa Prece Sem-

pre com Você está percorrendo os muni-cípios. Foram realizados 918 atendimen-tos a associados ou não e concedidos 94 empréstimos consignados, totalizado

R$ 2,511 milhões em valor fi nanciado. Também foram concluídas 33 no-

vas adesões de empregados da Cedae ao plano Prece III. O programa aproxima a Prece dos participantes e assistidos,

oferecendo esclarecimento de dúvidas sobre os planos, realização

de empréstimos, demonstração das funcionalidades da ‘Área do Participante’ no site da entidade e atualização do ca-dastro dos associados.

O Prece Sempre com Você visitou 12 municípios, o primeiro foi Niterói. De-pois, o programa passou por Teresópolis, Campos, Piraí, Paraíba do Sul, Miracema, Itaperuna, Japeri, Itaguaí, Trajano de Mo-raes, Macaé e Rio das Ostras.

Para visitas do programa aos núcleos Cedae, ligue para 21 3282-8293 ou 21 3282-8278.

A entidade está em entendimen-to com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para reaver o equi-valente a 20 anos em aluguéis do prédio anexo do Theatro Munici-

pal, no Centro do Rio. A Justiça já determinou que o pagamento seja efetuado. O imóvel compõe o pa-trimônio dos participantes e assis-tidos. Pág. 2

Esforços para reaver patrimônio dos participantesA Prece vem recorrendo à Justiça para tentar recuperar os valores investidos em maus negócios, que comprometeram o patrimônio dos participantes e assitidos, e sobre os quais a atual gestão não teve ingerência. Existem 69 processos tramitando na Justiça ou em órgãos públicos. Em apenas nove ações o montante a ser recuperado pela entidade é de cerca de R$ 687 milhões. Pág.3

Prece busca recuperação do aluguel do prédio anexo do Theatro Municipal

Novo layout e nova ediçãoO Jornal da Prece tem novos projetos editorial e gráfi co. Com as mudanças, a entidade propõe uma comunicação mais dinâmica com participantes e assistidos. Você está rece-bendo a primeira edição, aqui será possível encontrar informações sobre investimentos, benefícios e assuntos gerais. A periodicidade continua trimestral.

Empréstimo online Os serviços oferecidos pela Prece es-

tão ganhando versão digital. Um deles é o empréstimo consignado, que agora pode ser solicitado no site da entidade (www.prece.com.br). Para acessar o benefício, entre em ‘Área do participante’, clique em ‘Empréstimo’ e confi rme o termo digital de adesão ao programa de empréstimos.

Sem sair de casa ou do trabalho, é pos-sível fazer simulações e fi nalizar o emprés-timo por meio de computador, tablet ou ce-lular, e ainda acompanhar o andamento da solicitação. As regras para o empréstimo, como carência e limite fi nanceiro, estão no site da Prece. O setor de empréstimo está à disposição para auxiliar os participantes no primeiro acesso: 21 3282.8260.

Cumpra-se a leiO Estatuto do Idoso está completan-

do 15 anos. Em 2003, quando entrou em vigor, 8,5% da população tinham 60 anos ou mais, cerca de 15 milhões de pessoas. Hoje, esse grupo já represen-ta 13% do total e supera 27 milhões. A previsão é que em 2029 ultrapasse o número de brasileiros até 14 anos, de acordo com o IBGE. A lei gerou avan-ços, como a tipificação de crimes de maus-tratos e violência contra idosos. Existem ainda problemas que precisam ser superados, como a falta de política de emprego para os mais velhos.

Trimestre do setorNo segundo trimestre os fundos fecha-dos de previdência complementar tive-ram um resultado financeiro negativo de R$ 28,9 bilhões, nos três primeiros me-ses do ano esse número foi de R$ 6,95 bilhões. O aumento do déficit pode ser explicado pela menor rentabilidade dos títulos públicos (emitidos pelo governo) e queda das ações na bolsa de valores. O superávit técnico (diferença positiva entre a entrada de recursos financeiros e as despesas e dívidas) no acumula-do caiu de R$ 24,3 bilhões no primeiro trimestre para R$ 19,75 bilhões no se-gundo, provocando o aumento do resul-tado negativo das entidades que estão com déficit, de R$ 31,2 bilhões para R$ 48,66 bilhões.

Servidor públicoVocê sabe qual é a origem do Dia do

Servidor Público? A homenagem, em 28 de outubro, relembra uma data impor-tante para o funcionalismo: a assinatura do Decreto-Lei 1.713, em 1939, que regulamentou os direitos e deveres dos servidores públicos. A Prece parabeniza todos os empregados e ex-empregados por esta data, que é oficialmente feste-jada desde 1990.

E ainda...’‘Governo do Estado terá que pagar aluguel devido pelo anexo do Theatro Municipal

A JustiçA determinou que o Go-verno do Estado do Rio de Janeiro pa-gue os 20 anos de aluguéis atrasados pelo prédio anexo ao Theatro Muni-cipal, patrimônio dos participantes e assistidos dos planos Prece I e II e CV. Desde 2001, a entidade vem co-brando judicialmente o cumprimento do contrato do aluguel do imóvel, que venceu no último dia 30 de setembro.

A Prece está em entendimento com o Governo para recuperar o valor que é devido e também está discutindo as bases de um novo contrato para a lo-cação do imóvel. A entidade reconhe-ce a importância do anexo do Theatro Municipal para a cultura do Rio de

Janeiro, porém, os seus gestores estão cumprindo a obrigação legal de garan-tir o patrimônio dos participantes e assistidos.

No prédio funcionam salas de en-saio, a escola de bailado, bilheterias, parte administrativa e a Sala Mário Tavares.

2 out 2018

Está mais fácil alterar os valores de con-tribuição para os participantes ativos do plano Prece CV. A partir deste ano, todo o processo será feito de forma eletrônica. Essa é mais uma ação que integra o de-senvolvimento digital dos processos da entidade. Os formulários não serão mais encaminhados via correspondência e a al-teração deverá ser realizada no site da Pre-ce (www.prece.com.br), na ‘Área do Parti-cipante’. A mudança na contribuição poderá ser realizada durante o mês de novembro e os novos valores entrarão em vigor a partir de janeiro de 2019.

As contribuições básicas são obrigatórias, devem ser pagas mensalmente e possuem contrapartida da patrocinadora no mesmo valor. Para cada R$ 1 do participante a pa-trocinadora contribui com a mesma quantia. Os participantes ativos do plano Prece CV podem contribuir com um percentual míni-

mo de 3% e máximo de 7% do salário de participação.

As contribuições adicionais são faculta-tivas, também são mensais e não possuem contrapartida da patrocinadora. Os partici-pantes do Prece CV podem contribuir com um percentual mínimo de 1% e máximo de 10% do salário de participação. Os percen-tuais da contribuição adicional deverão ser múltiplos de 0,5%.

Os participantes do Prece III podem re-alizar contribuições adicionais seguindo as mesmas regras, sendo o percentual mínimo de 1% do salário de participação.

Fique atento, o aumento das contribui-ções impacta positivamente no valor da complementação da renda futura. As con-tribuições para previdência complementar são dedutíveis da base de cálculo do Im-posto de Renda até o limite de 12% do ren-dimento anual.

Alteração na contribuição ao alcance de um clique

o prédio anexo (à esquerda na foto) fica atrás do theatro municipal, no Centro do rio

JornAL dA PreCe

Lei difi culta ressarcimento

Como os fundos de pensão podem recuperar os valores desviados ou mal geridos em administrações passadas? A Lei 4.942 de 2003, que regulamenta os processos contra ex-gestores, deter-mina que as ações indenizatórias devem ser iniciadas em até três anos, mas não especifi ca quando começa esse prazo. Pensando nisso, a assessora Jurídica da Prece, Luciana Nunziante, em parceria com a gerente Jurídica e de Relações Institucionais do Infraprev Previdência Privada, Renata Tamara, desenvolveram a tese jurídica ‘Ato de Gestão Valorizado’. A proposta é que esse prazo comece a ser contado a partir do momento em que chegue ao fi m a investigação pelos ór-gãos administrativos – como Comissão de Valores Mobiliários, Previc e tribunais de contas estaduais e municipais – ou pela polícia.

Hoje, a partir do momento em que um ilícito de ex-gestor é detectado, o fundo de pensão pode recorrer à Justiça exigin-do a reparação. Porém, se houver investi-gação administrativa ou criminal em cur-so, e o acusado for considerado inocente, o recorrente – no caso o fundo de pensão – tem que arcar com 20% dos custos do processo e ainda corre o risco de ser alvo de uma ação por danos morais.

Se o fundo de pensão esperar o pro-cesso administrativo correr, as investi-gações podem superar os três anos de prescrição – e isso tem acontecido em

muitos casos. Por isso, o ‘Ato de Gestão Valorizado’ propõe que

esse prazo seja contado a partir do fi m das investigações ou

processos administrativos. Atualmente, a lei difi culta a

ação jurídica dos fundos de pensão e o ressarcimento dos valores mal aplicados ou des-viados por gestores. A propos-

ta depende de uma mudança na lei e aprovação no Congresso Nacional.

Prece trabalha para recuperar prejuízos com investimentos

3 out 2018

Luciana nunziante, assessora Jurídica da Prece

A entidade está empenhanda em reaver o patrimônio dos participantes e assistidos. Estão tramitando 69 processos na Justiça ou em órgãos públicos. Em apenas nove ações o montante a ser recuperado é de cerca de R$ 687 milhões

A PreCe estÁ BusCAndo formas de recuperar os valores investidos em alguns negócios realizados por admi-nistrações anteriores, sobre os quais a atual gestão não teve ingerência. Hoje, a Assessoria Jurídica da entida-de acompanha 21 processos na Justi-ça e em órgãos públicos, sendo nove ações civis públicas, dois inquéritos civis, cinco inquéritos policiais, uma ação no Tribunal de Contas do Es-tado (TCE), outras três na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e um procedimento policial. Nem todos os processos foram iniciados pela Prece, mas todos estão sendo monitorados pela entidade.

Além desses, outros 48 processos estão em andamento, também com o objetivo de reaver recursos desviados em gestões passadas ou que não foram pagos. Esses processos foram movidos pela Prece ou por seus fundos exclu-sivos de investimento. Neste grupo, há oito ações contra ex-gestores e 39 relacionadas a investimentos, além de um processo contra uma corretora. As primeiras iniciativas já começam a dar resultados, somente nos oito proces-sos contra ex-gestores há um montan-te a ser recuperado de R$ 145 milhões.

É o caso da cobrança judicial da dívida relativa à construção da Usina Hidrelétrica de Apertadinho, em Vi-lhena (RO). Em 2005, a Prece aplicou cerca de R$ 64 milhões no projeto. Na fase fi nal da obra, em janeiro de 2008, a barragem se rompeu.

O processo movido pela Prece refe-re-se à falta de cumprimento do con-trato, como a não contratação do se-guro para cobrir eventuais prejuízos da obra. Não cabem mais recursos por parte do devedor e a fase de co-

brança dos valores devidos já está em curso. O montante que a Prece está buscando como ressarcimento é de R$ 542 milhões.

Apoio inédito da Previc

Em outra frente de ação, em uma si-tuação inédita, a Prece conquistou um importante aliado: a Superintendên-cia Nacional da Previdência Comple-mentar (Previc), que ingressou como Amigo da Corte, em um processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Amigo da Corte funciona como um “especialista” que auxilia a Corte, no caso o STJ, a compreender detalhes técnicos do processo.

A Previc atuará em uma ação que refere-se à compra e venda de títulos do Tesouro Nacional e que responsa-biliza cinco ex-gestores da Prece e três corretoras de fundos de investimento. Os títulos foram comprados por valo-res superiores ao mínimo praticado no dia da compra e, posteriormente, vendidos por valor inferior ao pra-ticado na data. Em alguns casos, os títulos foram comprados e vendidos no mesmo dia, com prejuízo para os participantes. Os atos lesivos contra o patrimônio dos participantes e assis-tidos aconteceram entre 2003 e 2004 e, em valores não atualizados, somam quase R$ 58 milhões.

Ao todo estão tramitando 69 pro-cessos na Justiça ou em órgãos pú-blicos que cobram ressarcimento por investimentos desviados da Prece ou não pagos à entidade ou ainda puni-ção para os ex-gestores que pratica-ram os malfeitos. Em apenas em nove ações o montante a ser recuperado pela entidade é de cerca de R$ 687 milhões.

JornAL dA PreCe

Rentabilidade dos planos no 1º semestreo PLAno PreCe iii fechou o primeiro

semestre com rentabilidade de 3,51%, superando o acumulado do CDI (ju-ros de mercado interbancário) no pe-ríodo, que atingiu 3%.

Fatores como o fraco desempenho da economia, a greve dos caminho-neiros, as reformas não aprovadas no Congresso Nacional e a proximida-de das eleições gerais puxaram para baixo no semestre a rentabilidade dos Planos Prece I e II e CV. Nos Planos I e II, a meta atuarial é INPC + 4,40% ao ano e o plano alcançou 0,89% nos primeiros seis meses; no Plano CV, a meta é INPC + 4,80% ao ano e o re-sultado do plano fi cou em 2,74% no semestre. A equipe de investimentos espera, entretanto, alcançar a meta atuarial no Plano CV ao fi nal do ano, mesmo com as atuais difi culdades.

Internamente, dois fatores também contribuíram para o menor rendimen-to dos planos: o fraco desempenho de alguns investimentos em renda va-riável (aquela cuja remuneração não pode ser dimensionada no momento

da aplicação) e a carteira de imóveis. Em renda variável, os dividendos

relativos às ações do Terminal Me-nezes Cortês fi caram bem abaixo da meta atuarial. A Prece investiu 20% no total de ações do terminal na dé-cada de 1990. Em relação aos imó-veis, cerca de 25% que compõem esta carteira estão vagos. Além de não ge-rarem o rendimento dos alugueis, a

Prece tem que arcar com as despesas de condomínio e impostos. De qual-quer forma, esse desempenho ainda é melhor do que o do mercado imo-biliário no Rio de Janeiro, em que o índice de desocupação alcança mais de 30%.

Em março de 2017, a nova diretoria de Investimentos implantou um pla-no de ações, que foi aprovado pelos órgãos colegiados da Prece. O plano tem como metas a recuperação dos ativos que não honraram o pagamen-to, a venda dos ativos ilíquidos com baixa rentabilidade e o investimento em ativos de baixíssimo risco (com liquidez e rentabilidade). Seguindo as estratégias, a Prece vem investin-do em títulos públicos, aplicação que está condicionada ao fl uxo de liquidez dos planos de previdência. A entidade aplicou também em fundos de inves-timentos em ações na bolsa de valo-res. Com essas medidas, a Prece pre-tende alcançar rentabilidade superior à meta, principalmente no plano CV, mesmo diante do cenário adverso.

Estamos na época de duas importantes campanhas anuais em favor da saúde das mulheres e dos homens. A Prece apoia as iniciativas e espera que todas as pessoas ajudem nessa corrente de prevenção.

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização para alertar as mulheres sobre a importância da preven-ção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, aumentando as chances de tratamento e cura. Além de estar atenta ao próprio corpo, com o autoexame das ma-mas uma vez por mês e a visita regular ao ginecologista, também é recomendado que as mulheres, principalmen-te acima dos 50 anos, façam o exame de mamografi a.

Em novembro acontece a campanha de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. O Novembro Azul também busca combater o preconceito que muitos homens têm em relação ao exame de toque (palpação da próstata pelo reto). O câncer de próstata ainda é gra-ve no Brasil porque o diagnóstico da doença tem sido feito nos pacientes em fase já avançada da doença.

Por isso, é importante que a partir dos 40 anos os homens façam anualmente exames e fi quem atentos a sintomas como: urinar pouco, urinar com frequência (es-pecialmente durante a noite), difi culdade para urinar, dor ou sensação de ardor ao urinar, presença de sangue ou sêmen na urina e ejaculação dolorosa.

Prece é rosa e azul

Novembro AZUL

Outubro ROSA

4 out 2018 JornAL dA PreCe

Fonte: Inca

PRECE - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

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