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Cidade Ocidental e Entorno de Goiás | Fevereiro de 2011 | Nº 2
A NOTÍCIAJornal
Diretor: Lander Jorge. Projeto Gráfico, Diagramação, Tratamento de Imagens e Arte: André Brito
Quem é?Descubra quem é essa e outras figuras lendárias na página 10
As histórias e lendas do
Lago Jacob
Página 7
Eles construíramUma Nova Cidade
Plínio Araújo, Alex Batista, Mauro da Abadia, Sônia Melo e Antônio Lima.
Conheça a vida desses pioneiros da política ocidentalense na página 3.E mais: Nos Tempos da Holliday | Go Back | Fala Lander | Vovô Osório e outros
que deixaram saudades.
Edição de Colecionador
Cidade Ocidental 35 anos
A Notícia | Fevereiro de 2011
2 32 3Identidade Ocidentalense
Cidade Ocidental, nesses
35 anos, é como uma
verdadeira Princesa
do Entorno. Afastada das
badalações do restante do
Reino, reclusa, foi abandonada
a própria sorte nos anos
1980 pela rainha madrasta,
mas mesmo assim cresceu e
apareceu. Como uma prin-
cesa, passou por dificuldades
durante seu crescimento, sem
se manifestar. Mas quando
atingiu a maioridade e se
declarou independente dos
desmandos de sua madrasta,
ninguém a segurou e sua
emancipação foi declarada.
A partir daí, a história
passou a ser escrita com
sua própria caneta e vários
personagens desfilaram pelas
ruas de nossa querida cidade.
Quem não se lembra do nosso
amado Vovô Osório, que esteve
no Jô e no programa do Silvio
Santos e mandou um abraço
a todos da Cidade Ocidental?
Quem não se lembra do Seu
Luis, eterno guardião do CEO?
Sempre recebia os alunos no
portão, consertava carteiras e
ajudava no que fosse preciso,
afinal de contas, literalmente
morava dentro do colégio.
Vários personagens e vá-
rias histórias. Uma das mais
intrigantes e engraçadas é a do
indivíduo chamado de “Peito
de Aço” que perambulava
pela cidade e foi dado como
morto. Os parentes choravam
e arrecadavam dinheiro para
o velório do tal, quando de
repente o “morto” aparece.
Há também histórias
tristes, como a das meni-
nas que foram brutalmente
assassinadas, colocando a ci-
dade no mapa da violência e
trazendo a Força Nacional para
essas bandas. Casos que não
valem a pena serem lembrados,
mas que sirvam de alerta
aos pais, políticos e autori-
dades de segurança pública.
Mas esse é o papel dos
jornais da cidade: manter
a história viva, mesmo as
histórias pitorescas, mesmo
as violentas e mesmo as
mais engraçadas, pois até
as lendas urbanas e seus
“artistas” contribuem para a
formação de uma identidade
toda nossa, particularmente
ocidentalense, diferente de
todas as outras cidades deste
vasto e complexo Entorno.
E é dentro dessa teia,
desse mosaico cultural de
personalidades e histórias
que reside o que há de
mais de belo: a identidade
ocidentalense.
Quem não se lembra do Seu Luis, eterno guardião do CEO? “
2 André Brito
A Associação Comercial das Micro e Pequenas Empresas de Cidade Ocidental, inscrita no
CNPJ 03.578.486/0001-38, localizada na Sq 16 Qd 04 Casa 37, Cidade Ocidental - GO,
comunica o extravio do Livro Ata desta entidade.
Declaração DeclaraçãoA empresa Jefferson Azevedo Alves Tropical, inscrita no CNPJ nº 01.611.495/0001-58 e inscrição estadual nº
10.288.510-9, localizada na Sq 11 Qd 12 Lote 31, Cidade Ocidental - GO, comunica o extravio de 5 blocos de notas fiscais nº 001 a 125 série 1, nº de concessão - 2237210 e os
blocos de nº 001 a 500 série D-02, nº de concessão 139360-0 e os blocos de nº 501 a 1000 serie D-2, nº de concessão 250219-4,
e os blocos de nº 1001 a 1500 serie D-2, nº de concessão 376171-1.
2 3
A Notícia | Fevereiro de 2011
2 33
Ex-bancário (Banco Central), Antônio chegou no então Núcleo Habitacional Cidade Ocidental em 1978. Passou a dar aulas de
Geografia e História. Ele foi também um dos fundadores da Amco (Associação dos Moradores da Cidade Ocidental), em 1979.
Pioneiro, Antônio Lima relembra um dos momentos que marcaram o início do Núcleo Habitacional. “Houve um período da
década de 80 que a população abandonou suas residências. Foi uma decadência muito grande. A cidade ficou retraída”, lembra ele
ao se referir ao fato de que vários moradores deixaram suas residências por não terem condições de pagar as prestações. Segundo
ele, após esse episódio as pessoas voltaram para suas casas. Em 1988, tornou-se comerciante e foi candidato a vereador pelo PMDB
quando a cidade ainda pertencia à Luziânia. Foi proprietário da Hidraulétrica. Juntamente com outras lideranças, Antônio Lima
organizou os movimentos emancipatórios, mas a conquista veio somente em 1990. Nas eleições de 1992, enfrentou Arnaldo Vieira,
Neto do PT, Robazza, Bulhões, Barreto, Edir Castelli e Didi Lamounier e saiu vitorioso das urnas.
Dentre as obras executadas ao longo do seu governo, podemos destacar a retomada do terreno em que funcionava o Colégio
Dimensão, transformando-o na Escola Municipal Silva Neto. Construção de escolas, como a Edson André de Aguiar. Construção das
primeiras praças (Praça Santo Antônio). Duplicação da avenida da Sq 11. Construção da Usina de Lixo, e outras obras. Encerrou o seu
mandato em dezembro de 1996. Atualmente está voltado ao ramo de combustíveis.
O ex-oficineiro Mauro da Abadia entrou na política em 1992. Eleito vereador logo na primeira disputa municipal, Mauro
tornou-se um dos parlamentares mais atuantes daquela legislatura. A sua perfomance lhe rendeu a indicação para disputar a
prefeitura em 1996, enfrentando assim, o candidato apoiado pelo então prefeito Antônio Lima. Na ocasião, Mauro da Abadia
venceu Plínio Araújo por uma diferença inferior de 300 votos. Eleito, passou a focar a sua gestão na área educacional. Construiu,
reformou e ampliou unidades de ensino nos bairros e no centro. Foi considerado por muitos servidores públicos daquela época
como um prefeito parceiro. Contando com o apoio do Governo do Estado, na época comandado pelo PMDB, Mauro implantou vários
programas sociais, dentre eles os Programas da Gestante, dos Idosos e os voltados aos jovens e adolescentes além da construção de
casas populares na Sq 19. Construiu a pista dupla que liga a Secretaria de Viação e Obras à entrada do Parque Nova Friburgo. Encerrou
o seu mandato em dezembro de 2000. Retornou à vida pública em janeiro de 2009, assumindo a Secretaria de Viação e Obras no
governo Alex Batista. Deixou o cargo em fevereiro desse ano por questões pessoais.
Ex-bancário e ex-presidente da Leco (Liga Esportiva da Cidade Ocidental), Plínio Rodrigues de Araújo iniciou sua trajetória política
nas eleições de 1996, quando perdeu para o então vereador Mauro da Abadia a disputa pela prefeitura. Dois anos depois, apoiou
a candidatura de Marconi Perillo (PSDB) ao governo do Estado, contribuindo para a sua eleição. No ano seguinte, foi convidado
para assumir a Secretaria do Entorno e aceitou o convite, deixando o cargo para ser candidato novamente à prefeitura municipal e
dessa vez derrotou Mauro nas urnas. Com o apoio de Marconi Perillo que na época governava Goiás, Plínio Araújo realizou várias
obras em parceria com o Estado, tais como, a implantação de malha asfáltica nos bairros, construção de Postos de Saúde, revitalização
e urbanização do Parque Ecológico Chico Mendes além da municipalização do Hospital e do Ginásio Ayrton Senna. Nas eleições de
2004, Plínio disputou a reeleição e venceu. No seu segundo governo, deu continuidade à parceria com Marconi Perillo. Através dessa
parceria, a GO - 521 foi duplicada. Iniciou a obra de urbanização do Lago Jacob. Após uma cirurgia de redução de estômago, veio a
falecer em março de 2008.
Sônia de Melo Augusto, ex-comerciante, foi a primeira mulher a assumir uma cadeira na Câmara Municipal. A primeira e única
mulher a assumir a presidência da Casa de Leis e também a comandar a Prefeitura Municipal. Comerciante, disputou sua
primeira eleição em 1992, sendo eleita vereadora. Assumiu a Secretaria de Promoção Social. Disputou as eleições de 1996, mas
não foi eleita. Quatro anos depois, voltou a disputar uma eleição e dessa vez saiu vitoriosa. Na disputa municipal de 2004, foi peça
fundamental para a reeleição de Plínio Araújo. A pedido de Joaquim Roriz (PMDB), então governador de Brasília, e Marconi Perillo
(PSDB), governador de Goiás, ambos se uniram e saíram vitoriosos. Com a morte de Plínio, Sônia Melo assumiu a prefeitura. Durante
os nove meses em que esteve a frente da Prefeitura, Sônia recapeou a pista que liga a Praça da Bíblia até a rua larga da Sq 17 com a
Sq 19. Inaugurou o Aterro Sanitário. Disputou a reeleição em 2008, mas foi derrotada. Sônia Melo continua agindo nos bastidores da
política.
Professor de Educação Física e ex-funcionário de uma frutaria, Alex José Batista entrou na política em 2004 e disputou uma das
cadeiras do Poder Legislativo. Logo de início, foi eleito vereador. Em 2007, Alex tornou-se o vereador mais jovem a assumir
a presidência da Câmara Municipal. Fez um mandato voltado aos jovens. Nas eleições de 2008, surpreendeu ao lançar sua
candidatura a prefeito e mais uma vez fez história ao tornar-se o prefeito mais jovem da cidade. Assumiu a prefeitura em janeiro de
2009. Em dois anos de mandato, a gestão Alex Batista retomou todas as obras que estavam paralisadas. Reiniciou a urbanização do
Lago Jacob, retomou e concluiu o reacapeamento do anel viário, a Feira Coberta, a Sq 19, o asfaltamento da Vila Militar e de alguns
bairros. Construiu o Posto de Saúde no bairro Parque Nova Friburgo. Deu início as obras no Jardim ABC. Reformou e ampliou várias
escolas. Colocou em ação o Plano de Cargos e Salários dos professores. Abandonada, a Praça Santo Antônio passou por uma reforma
geral e voltou a ser o ponto de encontro dos jovens. Incentivou as festividades que fazem parte do calendário do Município. O esporte
também passou a ser prioridade em seu governo, aonde atletas de várias modalidades passaram a conquistar títulos em todo o
País. Contribuiu também para que um dos mais renomados conjuntos habitacionais do Pais fosse instalado no bairro Jardim ABC, o
Alphaville. Foi durante a sua gestão que mais de 500 famílias realizaram o sonho da casa própria.
Eles construíramUma Nova Cidade
Depois de conquistar a sua independência política e administrativa, Cidade Ocidental conheceu os homens que receberam a missão de governar o Município. Cada um contribuiu para o progresso e desenvolvimento do Município
Antônio Lima
Mauro da Abadia
1993 - 1996
1997 - 2000
Plínio Araújo
Sônia Melo
Alex Batista
2001 - 2004 e 2005 - 2008
2008
2009 - 2012
A Notícia | Fevereiro de 2011
4 54 54 Quem é?1 2 3
4
Vá até a página 10 e descubra quem são essas figuras lendárias
5 6 7
8
9
Cidade Ocidental é bem sucedida em produzir cidadãos que, criados no municipio, voltam às suas origens para marcar época, seja na política, nas artes, nos esportes, lecionando, empreendendo ou mesmo badalando. Tente identificar alguns desses filhos ocidentalenses.
Dicas:Morou nos Estados Unidos, é filho de ex-vereadora e prefeita• Jogou futebol no campo da Sq 11 • Foi um dos primeiros professores do CEO • Até hoje toca em uma tradicional banda de Rock da Cidade • Tem o apelido de “Queijão” • Leva o apelido de um dos sobrinhos do Pato Donald• Sinônimo de “irmãozinho” • Rainha das águas•
4 5
A Notícia | Fevereiro de 2011
4 55Casados ou não, os senhores e senhoras de hoje já foram jovens um dia e souberam, como poucos, se divertir.
Hoje muitos deles já são pais e até avós, mas a verdade é que nos anos 80 e 90, só davam eles.1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3031 32 33 34
1. DJ Adilson 2. Celma 3. Cid Lima 4. Ravengar 5. Cristiane 6. Deni e Cristina 7. Elaine 8. Emílio e
família 9. Ercílio e Deri 10. Flávio Pezão 11. Help 12. Kátia 13. Lanna e Betânia 14. Lili 15. Lindalva
16. Luciana 17. Luiz 18. Luizinho e Sávia 19. Malú 20. Manuel e Valdirene 21. Marcelo e Lídia
22. Márcia e Ioná 23. Marinês 24. Marlene 25. Maurão 26. Patrícia Barroso 27. Paulo Airton e Maninho
28. Régis e família 29. Renata Santos 30. Santiago 31. Tatiana e Dona Cristina 32. Weber e família
33. Alessandra 34. Zezinha
Pura Nostalgia
Na Holiday, boate muito popular dos anos 80 e 90,
tinha de tudo. Dias desses, em uma reunião na escola do meu filho, topei com uma das grandes musas dos desfiles daquela época. Fui participar de uma reunião de pais de várias séries do Colégio onde meu filho estuda (Santo Antônio) e lá estava ela: bonitona ainda, de rosto, em seus trinta e alguns anos. Mãe zelosa, foi lá saber do filho. Na época dos desfiles, dos quais o Grand Master Dance, grupo onde eu e outros amigos dançávamos, ficava embasbacado com aquelas gatas desfilando sobre um tablado de madeira em forma de “T”, logo após nossa participação, que consistia em “abrir” o evento, chamar o público, pois
Sex Appeal na Cidade Ocidental dos anos 80
fazíamos muito sucesso com nossos “passos” de dança. Ficava me perguntando (entre uma limpada e outra na baba que escorria profusamente) “será que quantas dessas minas seguirão a carreira de modelo?”Até onde eu sei, nenhuma delas seguiu. Pelo menos as que continuaram na Cidade. Muitas, a maioria, virou dona de casa. Muitas se mudaram da cidade. Outras continuam por aqui. Todas têm pelo menos um filho. Pelo menos uma, entrou no mundo das drogas e jamais saiu. Mas naquela época, elas demonstravam serem intocáveis pelos pobres mortais de Cidade Ocidental. Mais ainda pelos pobres “garotos do Funk”, que embora idolatrados por uma grande parcela dos jovens, eram rechaçados por quem
era considerado bacana, rico ou acima dessas “bobeiras” de ficar dançando música americana, como diziam. Mas um amigo meu namorou, casou e separou-se de uma dessas deusas, provando que, “sim, o favelado pode” como diria um Obama oitentista e improvável morador de Cidade Ocidental. Mas eu, ciumentíssimo que era, em meu 17 anos, jamais arriscaria tamanha exposição. Pobre de mim. Idiota de mim, pois, queria exposição maior do que dançar Funk, Break e Soul para cerca de 5 mil pessoas em uma Holliday cheia? É por isso que eu sempre digo: se soubesse o que sei hoje, naquela época, hoje estaria rico. Ou morto!
André Brito
Seguindo o ditado de quem
vive de passado é museu,
boa parte da galera que
A Festa se divertia nos anos 80 na
Cidade Ocidental, continuam
se encontrando ainda hoje.
Intitulada “Uma noite no museu”,
a festa consegue reunir em um
único ambiente, a rapaziada que
fez sucesso naquela época.
Uma noite no museu
A Notícia | Fevereiro de 2011
6 76 7Lembro-me de um tempo
em que nós, eu e meu
irmão Marcelo Araújo,
ainda não tínhamos sonhos, por
que vivíamos em um, com 06 e
05 anos. No início de 1977 nossa
família mudava-se para Cidade
Ocidental, vínhamos de Brasília
onde éramos cercados de casas e
pessoas, para deslumbrarmos a
beleza e a calmaria de uma cidade
que se erguia, cercada de verdes
pastos e uma riqueza ecológica
que até então eram poucos que a
exploravam.
Ao som de Chicago “If You
Leave Me Now”, sucesso naquele
ano tocando na nossa primeira
vitrola, eu e meu irmão, a principio
éramos dois aventureiros no meio
daquele paraíso para qualquer
garoto da nossa idade, com o
tempo as coisas foram mudando,
amigos novos foram surgindo,
Robicom, Robson do Conselho
Tutelar, Flavinho (pezão), Arapinha,
e vários outros, e em pouco tempo
éramos uma turma de garotos
que tinha todo aquele cenário
como lazer, todo dia tinha uma
atividade diferente, íamos ao lago,
ao Zé leão, a cachoeira, ao clube
ABC, andávamos a cavalo, saíamos
para buscar manga e pequi nas
chácaras que rodeiam a famosa
“curva do arroz”, jogávamos
golzinho na rua e nos becos da 11
brincávamos de esconde-esconde,
íamos brincar nas obras da SQ 12
e 15 (a SQ 13 foi construída um
tempo depois), soltávamos pipa
perto da casa dos lixeiros, onde
um bom tempo morava a lendária
Maria dos Cachorros, no bosque
onde fomos lobinho (aspirante de
escoteiro), sobre o comando da
querida Graciete, mãe do Bambi,
Titi e do saudoso Cebola (Glauco).
Vendíamos sorvete da sorveteria
BI BOM onde um tempo depois
o Marcelo Araujo e o amigo
Clauber Morlé, também vereador,
trabalharam. Nos sábados íamos
à feira fazer frete e aos domingos
pela manhã estávamos no campo
de barro da quadra 01 da 11, vendo
jogar Rogerinho Caçarola, Rogerinho
Bicudo, Carlinhos e Nescau, até
mesmo o parceiro Emílio, entre
vários outros craques da cidade na
época. Eu particularmente torcia
para o CID Esporte Clube.
Ainda tenho a lembrança
de quando ia comprar pão
e suprimentos na, como era
conhecida, “Padaria do Valdemiro”
onde nosso pai Martins (vulgo
Primo) juntamente com os amigos
Valdemiro, Dirce, Eliane, Graciete
e o finado Asôr, costumavam
tomar uma cervejinha aos fins de
semana, isto lá pelo início dos anos
80, precisamente 1981 e 1982. O
tempo foi passando e as idades,
junto com os hábitos, também
foram mudando, novos amigos
surgiram, foi quando começamos a
sair aos fins de semana, a princípio
eu e o Marcelo Araújo, depois eu
e o meu parceiro na época Emílio,
depois com o Arapinha e com o
tempo mais outros amigos.
Na década de 90, já tínhamos
outra turma de amigos composta
pelo Ricardo DJ, James, João
Ventura, saudoso Vaguinho, Dinei,
Jefferson, Sandro, Marquinho, Luis
(Luba), Alessandra, Keise, Vânia, e
outros. Em meados de 1992, eu e
o James trabalhávamos no Plano
Piloto na até então, mais famosa
loja de discos de Brasília, a Discoteca
2001 e Gabriela Discos e todo fim
Go Back
de semana, nem que fosse só para
dar uma passada, estávamos na
Praça da Cidade no famoso Lander
Lanches, quem não se lembra? Bar
este, que foi dado o nome pelo
nosso amigo Valdemiro e Dona
Dirce em homenagem ao filho
Lander (FALA LANDER). Bebíamos
e nos divertíamos com os amigos,
durante um bom tempo, esta era
nossa rotina até infelizmente a
violência tomar conta da praça.
Depois veio o Barulhinho Bom, um
barzinho que tocava uma variedade
de músicas de qualidade, de
propriedade dos amigos Alexandre
e Leo, um bom lugar para nós
que na época escutávamos muita
música. Sempre saía com meu
pai Martins aos sábados para um
bar do amigo Aragão, no Friburgo,
para bebermos. Tivemos grandes
momentos lá! Verdade seja dita:
Marcos Big Head relembra os bons tempos da juventude ocidentalense dos anos 80 e 90
Os irmãos Marcos, Marcelo Araújo e seu pai
Ricardo DJ e Juliano
AN
Flavinho (deitado), Alexandre, Hudson (com a garrafa) e amigos.
Acreditamos na Cidade Ocidental assim que
chegamos aqui”, com essa frase, o empresário Neto da Jaqueline Calçados resume o seu sentimento para com a cidade. A loja é uma das mais procuradas pelo público e se tornou uma referência em matéria de calçados. “Sou cliente assídua da Jaqueline Calçados. Os preços são ótimos e gosto muito da variedades dos produtos”,
afirmou Luciana Silva, cliente da loja. A loja cresceu, se expandiu e hoje tem uma filial em Luziânia. Além de acreditar e investir na cidade, a Jaqueline Calçados realiza um excelente trabalho social, apoiando e patrocinando vários eventos, principalmente aqueles voltados ao esporte. “O nosso objetivo, enquanto morador, é o de continuar contribuindo para o desenvolvimento de nossa cidade e enquanto empresário, proporcionar aos nossos clientes os melhores preços e um bom atendimento”, garante Neto.
“
por mais insignificante que essa
cidade seja para alguns, maior
importância ela tem para muitas
outras pessoas. Nesta época de
filho me tornava pai, não só eu
mais guase todos os amigos. Minha
filha foi batizada por um casal de
amigos, que até então não eram
conhecidos, porém vieram a se
tornar Históricos para cidade. Eram
eles: Plínio Araujo e Giselle Araujo.
Bons tempos, grandes amigos,
eternas amizades. Dedicado
àqueles que viveram, que vivem e
que viverão na Cidade Ocidental.
Assim como eu, contem a
sua história na Cidade Ocidental e
mandem para o Jornal A Notícia,
aos cuidados de Lander Jorge,
Diretor Superintendente e quem
sabe na próxima edição ela será
publicada.
AN
Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental
6 7
A Notícia | Fevereiro de 2011
6 7Das obras reiniciadas pelo
atual governo, a do Lago
Jacob é com certeza,
uma das mais aguardadas pela
população local. Os moradores
mais antigos são os que mais
sonham com essa obra. Mas
vamos voltar no tempo e contar
um pouco da história e das
lendas desse lugar. Em 1970, a
barragem do Córrego Jacob foi
construída para o abastecimento
da Fazenda Aracati, que tinha
como proprietário João Batista
As histórias e lendas do
Apesar de ter sido
construído para levar
lazer aos moradores, o
Lago Jacob fez diversas vítimas.
Alguns aventureiros arriscavam
suas vidas ao atravessarem
o Lago, outros não tiveram a
mesma sorte. De acordo com
relatos, na lanchonete que havia
próxima ao galpão comunitário,
tinha um pequeno “deck” (base
feita de madeira). Certa vez, a
estrutura não aguentou o peso
das pessoas que lá estavam e
todas caíram na água. Algumas
morreram. Outras se salvaram.
Isso sem contar na imensidão
de veículos que ali caíram.
Ao anoitecer, vários
pescadores freqüentavam o Lago
Jacob e de lá saíam felizes por
pescarem os peixes típicos do
local, tais pescadores começaram
Mortes e lendas
Lago Jacobde Souza. Após o empresário
Cleto Meireles adquirir as
terras de João Batista, em 1974,
a barragem do Córrego que
desaguava no rio Saia Velha foi
ampliada. A intenção era a de
construir um clube recreativo
a fim de proporcionar lazer
aos futuros moradores do
Núcleo Habitacional Cidade
Ocidental. No dia 15 de maio
de 1977, o Ocidental Esporte
Clube era inaugurado. No local,
foram construídas quadras de
a espalhar histórias sobre o Lago.
De todas essas lendas em torno
do Lago, nenhuma é tão famosa
quanto a da “Noiva do Lago”.
Segundo relatos, um veículo
que transportava uma noiva em
direção à Igreja, se envolveu
em um grave acidente, vindo a
cair nas águas escuras e geladas
do Lago. A partir desse suposto
acidente, a tal noiva, usando
o mesmo vestido daquela
noite, passou a assombrar a
todos que por ali passavam.
Outros acontecimentos que
fazem parte dessas lendas
são as bolas de fogo e de luz
que surgiam sobre às aguas.
Hoje, o local está sendo
revitalizado e urbanizado, para
em breve, voltar a ser o Cartão
Postal da Cidade Ocidental.
esportes, campo de futebol,
lanchonete, galpão comunitário
além da inesquecível “prainha”.
As cadeiras de praia nas
areias brancas do Lago Jacob
embelezavam o ambiente.
Tinham também os bailes
de carnaval e as famosas
“galinhadas”, sempre com o
apoio de Cid e Gina Lima, na
época, casados.
7
Hélio, Soraya, Toinho e Sandra Galpão do LagoAnos 70
Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental
A Notícia | Fevereiro de 2011
8 98 98 9
Não tem como falar do comércio da Cidade Ocidental e não lembrar de Sr. Teixeira. Voltado ao ramo da panificação, Teixeira era proprietário de duas panificadoras. Uma na Sq 13 e outra na Sq 16. Além do comércio, Sr. Teixeira teve participação ativa nos processos emancipatórios, estando juntamente com os demais comerciantes da época em busca da emancipação da Cidade Ocidental. Infelizmente, ele veio a falecer após um acidente automobilístico.
Pioneirismo no comércio
“Eu vou mudar um pouquinho, para ver como é que fica. É triste,
mas vou falar, da nossa pobre política. Por que do jeito que está, só merece nossas críticas”,
Essas sábias palavras só
poderiam ser ditas pelo já
saudoso Domicio Jerônimo dos
Santos, o popular Velho Índio.
Apaixonado pela literatura de
Cordel, o Velho Índio encerrou
a sua passagem pela terra no
último dia 22 de janeiro, aos 75
anos de idade. Pioneiro, ele teve
5 filhos, mas um deles faleceu. Ao
todo, foram 15 netos e 7 bisnetos.
Pintor profissional, aliás, um dos
melhores da cidade, Velho Índio
gostava mesmo era de pegar uma
caneta ou um lápis e passar para
várias folhas de um caderno, as
canções de sua autoria além dos
seus poemas e pensamentos.
Durante 48 anos, esteve
casado com a sua inse-
parável companheira, Marlene
Medeiros, de 67 anos, e sempre
Adeus ao poeta
fez questão de lembrar que a
sua família era o seu maior bem.
Homem voltado para a família,
Velho Índio faleceu em sua casa,
ao lado de sua amada esposa e
uma das filhas. Abaixo, trechos
de uma carta escrita por ele, no
dia 28 de junho de 1995, dia em
que completou 60 anos.
“Oh! Deus pai. Oh! Deus filho. Obrigado por ter-me feito a tua linda e digna
semelhança. Me destes uma vida, obrigado mais uma vez, por que sou teu filho... Olha Pai, está muito difícil. Ajuda-me para que eu não venha a cair em tentações que venham a denegrir a minha vida material e espiritual Olha Pai, hoje dia 28 de junho de 1995, estou completando 60 anos de existência... Quero agradecer a uma pessoa muito especial que eu conheci a mais de 30 anos, e quem será esta pessoa tão especial? Ela é a mãe dos meus queridos e amados filhos, frutos de um puro e verdadeiro amor, pois
eles são vidas das nossas próprias vidas. A você minha velha, a vocês meus filhos, quero deixar bem claro que vocês terão que aturar este velho por muito tempo... Olha minha amada velhinha, meus queridos e amados filhos, meus lindos e amados netinhos, quero lhes dizer que estou completando 60 anos e o resto de vida que Deus me der, vou dedicar exclusivamente a todos vocês. Meus filhos, meus genros e noras, preservem o futuro dos vossos filhos, por que cada um deles é um pedacinho de mim... A você minha velhinha, aceite um grande beijo e um forte abraço, pois nosso amor é eterno. A você, Eduardo (falecido), receba deste velho um forte abraço, carinho e compreensão, por que também és meu filho, e fazes parte de minha vida espiritual, pois não apareceste em nossas vidas por acaso... Tu és livre como um pássaro, que voa em busca da felicidade”
Domicio, o Velho Índio
Há exatos 7 anos, o Carnaval
ocidentalense perdia um
dos seus maiores símbolos.
Aos 118 anos, morria Ozório
Lopes de Santana, o popular
Vovô Ozório. Considerado um dos
homens mais velhos do Brasil,
Vovô Ozório participou de vários
programas de televisão, dentre
eles, o Programa do Jô e nunca
deixou de mencionar o nome da
cidade que havia escolhido para
morar. Simpático, bem-humorado
e sempre acompanhado do seu
inseparável pandeiro, o sambista
alegrava os carnavais não só da
cidade como também de Brasília.
Embora famoso, morava em
uma casa simples. Deixou muitos
parentes. Só filhos registrados
foram 29. O segredo para tanta
energia? Vovô Ozório dizia que
gostava de viver a vida de modo
“simplesinho”. Apesar de ter
dedicado boa parte de sua vida
ao levar alegria aos apaixonados
pelo samba e levar o nome da
Cidade Ocidental para todo o
País, Vovô Ozório não recebeu
por parte das “autoridades”
uma despedida à sua altura.
Em seu velório, realizado na
Câmara Municipal, os familiares
encontraram dificuldades para
levar o corpo do sambista para
a sua terra natal, em Nazaré da
Mata (Pernambuco)
O dia em que o Samba ficou órfão
Apesar da fama de bom lutador, ele era um cara brincalhão.
Dono de uma boa conversa e amigo, Chicão, ou melhor,
Mestre Chicão, era um apaixonado pelas artes marciais.
Graças aos ensinamentos passados por ele, vários atletas
trilharam o caminho das vitórias. Além de liderar equipes de
seguranças, trabalhou como segurança na Câmara Municipal e
também na Prefeitura. Em 2007, um acidente de moto lhe tirou a
vida. Em seu velório, foram colocadas em um mural, reportagens
e fotos de suas inúmeras conquistas. Ainda hoje, Mestre Chicão é
reverenciado pelos seus amigos e alunos
A morte de um campeão
Aconteceu...
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A Notícia | Fevereiro de 2011
8 98 9Você se Lembra?Anos 80 e lá estava boa parte dos ocidentalenses se divertindo no clube ABC. Um dos locais mais freqüentados da época, era comum todos se encontrarem. Ainda hoje, o clube funciona no mesmo local. Saudades.
Final de semana no ABC
Quem hoje se depara com o comércio da Sq 13, não imagina que no início do Núcleo Habitacional Cidade Ocidental, era assim.
Não havia a Sq 13 ainda Segunda etapa da Sq 12Início da construção do restante das casas da Sq 12. Onde está localizado esse carro, seria anos mais tarde, o Cine Foto Dom Bosco.
Com o esforço de muitos moradores, a primeira Igreja Católica foi construída.
A marca do Cristianismo
Quem é das antigas, com certeza sente saudades do velho e popular Poção.
Pura diversãoUma das unidades de ensino que marcou época
Colégio Dimensão
Tesouro da CriançaAssim como o Dimensão, o Colégio Tesouro da Criança também merece registros
Construção era na Daberca
Quem não se lembra da Daberca Material de Construção localizada na rua do Lago?
Isso sim é nostalgia pura. No início, a rapaziada se divertia no Restaurante Canindé. Velhos tempos...
Restaurante Canindé
Você se Lembra?
Mande também a sua foto e a sua história de vida em Cidade Ocidental e nós a publicaremos no A Notícia.
A Notícia | Fevereiro de 2011
10 1110 11
É meus amigos, como são as coisas. Passei anos expondo minhas opiniões
sobre política e atualidades e hoje pareço um museu ambulante. Tudo por causa dessa nova mania em querer resgatar a história da Cidade Ocidental e seus personagens. Sei que para algumas pessoas esse projeto é indiferente. Sei também que existem aqueles que preferem falar do presente e esquecer do passado, porém, sei mais ainda que a grande maioria que teve a oportunidade de ler a primeira edição do jornal A Notícia, gostou e muito de relembrar histórias e personagens. Portanto, aos que gostaram e pediram “bis”, iremos manter esse projeto.
Pois bem, passei dois longos meses ligando e procurando os respon-
sáveis pela Amco (Associação dos Moradores da Cidade Ocidental) em busca de fotos e informações sobre Felisberto Mesquita, nada mais nada menos do que o fundador dessa entidade que diga-se de passagem, a construiu com muito esforço. Mas o jogo de empurra-empurra contribuiu para que pela segunda vez, o Jornal A Notícia não publicasse a história de Sr. Mesquita. Lamento e muito o comportamento das pessoas que estão à frente da Amco, pois estão sendo desrespeitosos com a vida e obra desse importante personagen chamado Felisberto Mesquita.
Edição especial também tem o Lander crítico.
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Aproveitando essa edição especial que tem por objetivo o
de prestar uma homenagem aos personagens e pioneiros da cidade, não poderia deixar de registrar o falecimento de Dona Luzia. Conhecida pela sua alegria contagiante, Dona Luzia com certeza deixará saudades em todos os seus amigos e familiares. Aos amigos, Luciano, Mazinho e os demais parentes, presto a minha solidariedade.
Adeus à Dona Luzia
Fala LanderAos amigos Miguel “Pombo Roxo” e Geraldo da “Saneago”
Nesses 36 anos de vida, passei a aprender que a vida nos proporciona momentos ímpares para que possamos rever conceitos. Durante esses dias em que me dediquei única e exclusivamente na busca de informações para realizar esse projeto, tive a oportunidade de resgatar
duas amizades e conhecer melhor a história de vida de dois grandes amigos, são eles: Miguel “pombo roxo” e Geraldo da “Saneago”. Miguel com o seu companheirismo inquestionável e Geraldo com o seu vasto conhecimento. Dois personagens que merecem ser lembrados e respeitados.
Geraldo da “Saneago” e sua esposa profª Selma
Quem é?Resultado do
da página 4
1. Deni 2. Renato 3. David
4. Rômulo 5. Iara
6. Paulo Airton 7. Maninho
8. Huguinho 9. Marcelo Zumby
1 2 3
4 5 6 7
8
9
Mande também a sua foto e a sua história de vida em Cidade Ocidental e nós a publicaremos no A Notícia.
Leia A Notícia
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A Notícia | Fevereiro de 2011
10 11Em 2008, com a ins-
talação da Que-bec Ambiental,
Cidade Ocidental adquire maturidade para cuidar das questões ambientais e das gerações futuras No ano de 2008, quando todo o Brasil já enfrentava graves crises causadas pelo mal gerenciamento do lixo, Cidade Ocidental saiu na frente no quesito respeito ao meio ambiente. Nesta época instalava-se na cidade a em-presa Quebec Ambiental, que trouxe uma importante experiência adquirida em vários estados do Brasil e a aplicou na construção do primeiro aterro sanitário da cidade. O local carregou, desde o seu início, grande tecnologia no tratamento do lixo.
10 11Preocupação com o
Depois de instalado e devidamente licenciado pelos órgãos ambientais, o aterro sanitário de Cidade Ocidental recebeu o título de um dos mais modernos de todo o Brasil. Aliado a este título, o reconhecimento estadual veio em 2009, quando a empresa proporcionou à Cidade Ocidental se-gundo lugar no prêmio de Gestão Ambiental, oferecido pelo Governo do Estado de Goiás em parceria com o IEL. Para tanto, foi levado em conta, além do trabalho de tratamento de resíduos sólidos, a segurança e seriedade com que a Quebec Ambiental trata resíduos perigosos, como lixo químico, farmacêutico
e hospitalar. Este trabalho é executado tendo como base o mais moderno incinerados de resíduos sólidos da América Latina, instalado no Município de Cidade Ocidental desde o início dos trabalhos da Quebec na cidade, em 2008. Hoje, com um im-portante serviço prestado para a cidade, a Quebec Ambiental goza de respeito e de uma relação de parceria com a comunidade local. A confiança depositada na empresa é motivo de gratidão por parte de todo o corpo profissional da Quebec. “Somos gratos à Cidade Ocidental, que nos recebeu e confiou no nosso trabalho”, diz Daniel Aires, diretor administrativo da empresa.
Próxima edição, contaremos a história do Colégio Estadual
Ocidental - CEO. Se você ainda tiver fotos, provas antigas, boletins ou alguma história interessante sobre o Ceozão, envie para o e-mail anoticia@r7.com e com certeza publicaremos.
Resgate a história do CEOanoticia@r7.com
Próxima edição, contaremos a história do Colégio Estadual
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Meio Ambiente
A Notícia | Fevereiro de 2011
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Panificadora Kariny
No dia 21 de setembro de 1978, chegava à Cidade Ocidental, a família Nogueira, que anos mais tarde se tornaria uma das mais conhecidas do Município. Na época, Sr. Nogueira era taxista. Anos depois, ele inaugura um dos bares mais populares, o Bar Rádio Taxi. Depois do sucesso
do empreendimento, foi a vez de inaugurar o Bar dos Esportes. O local era freqüentado por torcedores dos mais diversos clubes. Outro empreendimento de grande sucesso da família Nogueira foi o Skina do Queijão, tornando-se um dos points da cidade. Sempre ao lado da esposa, Dona Graça e dos filhos, Sr.
Nogueira assumiu o comando da Panificadora Trilha do Pão. Foi quando surgiu a Panificadora Kariny, localizada no mesmo local outrora ocupado pelo Skina do
Queijão. Um grande empreendimento. “Quando chegamos nessa cidade, sabíamos do potencial que ela tinha. Sinto-me orgulhoso em ver meus
filhos e netos dando continuidade ao nosso empreendimento”, disse Sr. Nogueira se referindo à união da família em torno da Panificadora Kariny.
Antes
Agora
Eles escolheram a Cidade Ocidental para trilhar um futuro promissor. Investiram em seus comércios e hoje são referência
quando o assunto é empreendimento. Seguindo o sucesso de seus irmãos, dentre eles, Tião (Lander Lanches), o comerciante Erialdo inovou na forma de investir no ramo de alimentação. Quem é que nunca saboreou os pratos do Restaurante Ariana? Pois bem, o restaurante conquistou em pouco tempo, o seu espaço. O Restaurante Ariana oferece aos seus clientes pratos variados e um atendimento de primeira. “Cidade Ocidental é um lugar de pessoas que gostam de trabalhar e que acreditam em um futuro melhor. Somos gratos à essa cidade por tudo que nos foi proporcionado e por isso, procuramos oferecer aos nossos clientes um atendimento de qualidade”, diz Erialdo.
Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental
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