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Eficiencia energética en la industria en Portugal.
Marco legal y casos de éxito.
Ricardo Barbosa | Filipa Lourenço INEGI | Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de
Compostela, 21 de março 2014
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Agenda
1. Eficiência Energética na Indústria em Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
2. Contribuição INEGI | Dados Gerais
3. Caso de Sucesso | SOCITREL
01. Eficiência Energética na Indústria em
Portugal | Metas e Enquadramento
Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria em Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
As metas da UE para
2020 traduzem-se em
objetivos ambiciosos
para Portugal, cujo
cumprimento não se
encontra
comprometido…
20% Peso das
Renováveis no
consumo de energia
final
20% Redução do
consumo
de energia primária
20% Redução de gases
de efeito de estufa
Objetivos UE 2020 Objetivos Portugal
2020
31,0% FER no Consumo Final Bruto de
Energia
10% FER nos Transportes
20% Redução do Consumo de Energia
Primária (Eficiência Energética)
25% Redução do Consumo
de Energia Primária
30% Redução do Consumo
de Energia no Estado
9% Redução do consumo de
energia final até 2016
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
ESTRATÉGIA
NACIONAL
PNAEE – Plano
Nacional de Ação para
Eficiência Energética
E
PNAER – Plano
Nacional de Ação para
Energias Renováveis
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
PNAEE – Plano
Nacional de Ação para
Eficiência Energética
• Revisão do PNAEE
O novo contexto
macroeconómico
reflete-se decisivamente
no novo PNAEE, e no
privilégio dado à
definição de medidas
custo-eficientes.
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Revisão do
PNAEE
O novo PNAEE
identifica uma
poupança total de
1.501 ktep de
energia final no
horizonte 2016
abrangendo seis
áreas específicas
num total de 10
programas.
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Revisão do
PNAEE
A implementação
das medidas de
eficiência energética
no setor dos
transportes, um dos
mais desafiantes, é
crucial para o
sucesso do PNAEE
.
Já foi alcançado 74% do objetivo global para este setor.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Revisão do
PNAEE
O setor residencial e
dos serviços
alcançaram
resultados muito
positivos nos
primeiros anos de
implementação do
PNAEE.
Já foi alcançado 42% do objetivo global para este setor.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Revisão do
PNAEE
Foi aprovado um
programa ambicioso
no Estado que visa
melhorar a eficiência
energética na
Administração
Pública que permite
gera poupanças
significativas.
Foi apenas alcançado 9% do objetivo global para este setor.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Revisão do
PNAEE
O setor da indústria
beneficia
substancialmente da
implementação de
medidas de
eficiência energética,
reduzindo custos e
consumos.
Já foi alcançado 42% do objetivo global para este setor.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Este Sistema aplica-se às instalações consumidoras
intensivas de energia com consumos superiores a 500
tep/ano, resultando da revisão do RGCE – Regulamento
de Gestão dos Consumos de Energia, uma das medidas
constantes do PNAEE – Plano Nacional de Acção em
Eficiência Energética,
Objetivos: •Melhorar a Eficiência energética reduzindo assim
custos de Produção;
•Proteger o Ambiente reduzindo consumo de recursos
naturais;
•Apoiar o alcance das metas para Portugal.
Decreto-Lei nº 71/2008 SGCIE
Promover a eficiência energética e
monitorizar consumos de energia de
instalações Consumidoras Intensivas
de Energia (CIE)
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Tempo
RGCE
I
Decreto-Lei
n.º 58/82, de
26 de
fevereiro
1982
SGCIE I
II
Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15
de abril
2008
• Diretiva 2006/32/CE, de 5 de Abril
• PNAEE - Portugal Eficiência 2015
SGCIE II
III
• Revisão do
PNAEE
• Diretiva
2012/27/EU, de
14 de novembro
• Maior
abrangência e
monitorização
Revisão
do SGCIE
2013
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Atual
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Aplicação Escalas
tep
Ab
ran
gid
os
Meta
1
Meta
2
Voluntários
500
Futuro
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Aplicação Escalas
Voluntários
Ab
ran
gid
os
Sem
Meta
Meta
2
Meta
1 500
Consumo de energia com exclusão do valor dos consumos
satisfeitos com recurso a fontes de energia renovável ou
endógena não adquiridos
Inclui
instalações
CELE
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
• O PREn deve estabelecer metas relativas às Intensidades Energética e Carbónica e ao Consumo Específico de Energia, sempre que aplicável, tendo em conta os seguintes indicadores:
1. Intensidade Energética, medida pelo quociente entre o consumo total de energia (considerando apenas 50% da energia resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis) e o Valor Acrescentado Bruto (VAB) das actividades empresariais directamente ligadas a essas instalações industriais;
2. Consumo Específico de Energia, medido pelo quociente entre o consumo total de energia (considerando apenas 50% da energia resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis) e o volume de produção.
3. Intensidade Carbónica, medida pelo quociente entre o valor das emissões de gases de efeito de estufa resultantes da utilização das várias formas de energia no processo produtivo e o respectivo consumo total de energia;
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO
DOS CONSUMOS
ENERGÉTICOS
(PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
• INDICADORES
PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO
DOS CONSUMOS
ENERGÉTICOS
(PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
As metas referidas anteriormente estão sujeitas aos seguintes valores:
a) No mínimo, uma melhoria de 6% dos indicadores referidos nos pontos 1 e 2
anteriores, em seis anos, quando se trate de instalações com consumo intensivo
de energia igual ou superior a 1000 tep/ano, ou melhoria de 4% em oito anos
para as restantes instalações;
b) No mínimo, a manutenção dos valores históricos de intensidade
carbónica.
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO
DOS CONSUMOS
ENERGÉTICOS
(PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Medidas de Tipo 1 (Denominação INEGI)
Medidas cuja implementação não afecta directamente o consumo energético da empresa, mas que são imprescindíveis à boa gestão de qualquer plano de racionalização e/ou potenciadoras de futuras reduções de indicadores de consumos específicos.
• Medidas de Tipo 2 (Denominação INEGI)
Medidas cuja implementação afecta directamente o consumo energético da empresa, por incidência num ou mais indicadores de consumos específicos, e cujo período de retorno do investimento, agregado por medida, não ultrapassa o exigível – 3 anos ou 5 anos.
• Medidas de Tipo 3 (Denominação INEGI)
Medidas cuja implementação afecta directamente o consumo energético da empresa, por incidência num ou mais indicadores de consumos específicos, e cujos períodos de retorno de investimentos, individuais, com certeza ultrapassam o de vigência do presente Plano >= 3 ou 5 anos.
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO
DOS CONSUMOS
ENERGÉTICOS
(PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
ANOS
2 4 6 8 3
Meta de 4% de IE e CEE – Manutenção de IC
REP REP REP REP FINAL ADENE
Medidas c/PRI<=3 anos
Registo
Instalação (>500 tep e <1000 tep)
4
Auditoria
cada
8 anos
Entrega
PREn
4
MESES
12
Meta de 6% de IE e CEE – Manutenção de IC
Medidas c/PRI<=5 anos
Auditoria
cada
6 anos REP REP REP FINAL ADENE
4
Registo
Instalação
(>1000 tep)
Entrega
PREn Atu
al
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Indicadores IE ou CEE calculados com exclusão de 50% dos consumos com recursos endógenos e renováveis.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Atual
Indicadores IE ou CEE calculados com exclusão de 50% dos consumos com recursos
endógenos e renováveis.
Futuro
Indicadores CEE e IE calculados com exclusão da totalidade dos consumos com
recursos endógenos e renováveis não adquiridos (comprovado com garantias de origem
quando aplicável)
Fu
turo
2 4 3
ANOS
Meta de 3% de CEE ou IE – Manutenção de IC
4
MESES
Medidas
c/PRI<=2 anos + SGE
Auditoria e
PREn cada
5 anos
REP REP FINAL
Registo
Instalação
5 1 6
REP REP REP
Meta de 5% de CEE ou IE – Manutenção de IC
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
Atual Futuro
Incentivos e
Beneficios
Fiscais
• Até €750 em auditoria energética para empresas
(<1000 tep/ano) desde que implementadas 50%
das medidas do Plano.
• Limite de €10.000 para SGE e monitorização.
• Isenção de ISP desde que tenha Plano
aprovado. Inclui GN desde 2013.
• Até €1000 para auditoria energética desde que
Plano esteja aprovado.
• Até €10.000 para SGE e monitorização,
recuperáveis após comprovação em REP e
desde que implementadas medidas com PRI <
2 anos e SGE.
• Isenção de ISP desde que tenha Plano
aprovado. Inclui GN.
Penalidades
O não cumprimento das metas ou a não
implementação das medidas definidas no ARCE, e
nos casos em que no ano seguinte ao relatório
final de execução o operador não recupere os
desvios, implica:
• Se desvio >= 25 %, o pagamento de € 50 por
tep/ano não evitado;
• Se desvio >= 50 %, o pagamento de € 50 por
tep/ano não evitado e reembolso proporcional
do valor eventualmente recebido em benefícios
com base no ARCE aprovado.
Se recuperados os desvios, existe reembolso de
75% das penalidades.
O não cumprimento das metas definidas no PREn
ou ARCE ou a não implementação da medida
relativa à instalação do SGE, implica:
• Se desvio >= 25 %, o pagamento de € 50 por
tep/ano não evitado;
• Se desvio >= 50 %, o pagamento de € 50 por
tep/ano não evitado e reembolso proporcional
do valor eventualmente recebido em benefícios
com base no ARCE aprovado.
• Quando não se verificar no final do período de
vigência do PREn ou ARCE a implementação
do sistema de gestão de energia, o pagamento
€ 50 por tep não evitado associado a esta
medida.
02. Contribuição INEGI | Dados Gerais
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
02. Contribuição INEGI | Dados Gerais
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O INEGI conta com a colaboração de técnicos credenciados para a realização
de auditorias energéticas no âmbito do Sistema de Gestão de Consumidores
Intensivos de Energia (SGCIE) – condição imprescindível para a realização
deste tipo de estudos.
Simultaneamente conta com Peritos Qualificados pela ADENE (Agência para a
Energia) que lhe conferem a capacidade para realizar Certificação Energética
no âmbito do Sistema Certificação Energética dos Edifícios (SCE) – condição
imprescindível para a realização deste tipo de estudos.
Processo industrial
Gestão de utilidades
energéticas
Gestão das
instalações
Climatização
de edifícios
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Pralisa - Produtos Alimentares e Pescas, S.A.
ETAR Vila Real
CVO
SECTOR
INDUSTRIAL
• Auditorias energéticas no âmbito do Sistema de Gestão de
Consumidores Intensivos de Energia (SGCIE).
• Processo industrial; Gestão de utilidades energéticas;
Gestão de instalações; Climatização de edifícios;
Elaboração de planos de racionalização dos consumos
energéticos.
• Diagnósticos energéticos
• Avaliação do desempenho e/ou otimização de sistemas
produtores e consumidores de energia térmica
02. Contribuição INEGI | Dados Gerais
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Tipologia de medidas Poupanças [tep]
Otimização de sistemas de Iluminação 163
Otimização motores acionamento 99
Aproveitamento de energia térmica / melhoria de funcionamento
equipamentos de produção de calor/frio 3160
Gestão de equipamentos/ máquinas fabris 321
Otimização sistemas ar comprimido 156
Gestão das infraestruturas elétricas 189
Estas poupanças representam uma redução no consumo
efetivo de energia de cerca de 15% do total de energia
consumido pelo conjunto das empresas. Adicionalmente, esta
poupança permitiu uma redução no montante de emissões de
gases de efeito estufa de 8.985 tCO2.
Tomando como base o conjunto das últimas 10 auditorias realizadas
pelo INEGI, foram identificadas medidas conducentes à poupança
global de 4.088 tep de energia distribuídos pelas seguintes áreas de
intervenção:
Processo industrial
Gestão de utilidades
energéticas
Gestão das
instalações
Climatização
de edifícios
02. Contribuição INEGI | Dados Gerais
03. Caso de Sucesso | SOCITREL
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
A SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A., fundada em 1971, dedica-se ao
fabrico e comercialização de arames de aço e malhas electrosoldadas, para aplicação nas mais diversas
áreas de actividade: indústria, agricultura, construção civil, etc., sendo actualmente a empresa líder no
seu sector de actividade e uma das mais modernas da Europa.
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Auditoria Energética SGCIE realizada pelo INEGI em 2009
• Ano de Referência: 2008
• A SOCITREL é CIE (Consumidora Intensiva de Energia)? >500 tep?
• COEFICIENTES DE REDUÇÃO A TEP (Despacho 17313/2008)
Para os combustíveis líquidos em toneladas:
• Petróleo bruto : 1,01 tep/t
• Gases de petróleo liquefeitos : 1,099-1,130 tep/t
• Gás de refinaria : 1,182 tep/t;
• Gasóleo : 1,010 - 1,034 tep/t
• Thick fuelóleo : 0,955 – 0,965 tep/t;
• Thin fuelóleo : 0,984 tep/t
• Lubrificantes, betume, parafina e outros - 0,960 tep/t
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Para os combustíveis gasosos:
• Gás natural : 1,077 tep/t (1,077 tep / 1190 m3N)
• GPL : 1,056 – 1,080 tep/t
Para a energia elétrica:
• 1 kWh corresponde a 215 x 10-6tep
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Energia Elétrica: 3.240 tep – 15,07 MWh - 75,6 %
• Gás Propano: 944 tep – 846,7 ton - 22 %
• Gasóleo: 87,7 tep – 102.724 litros – 2 %
• Gasolina: 13,6 tep – 17.069 litros – 0,4 %
TOTAL: 4.285,3 tep
Socitrel é uma Consumidora Intensiva de Energia
Consumos Energético em 2008 (ano de Referência)
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
a) No mínimo, uma melhoria de 6%, dos indicadores de Intensidade Energética, ou seja:
• Intensidade Energética (IE2014) ≤ 0,458 kgep/€VAB
• Consumo Específico Energia (CEE2014) ≤ 66,1 kgep/t
b) No mínimo, a manutenção dos valores históricos de Intensidade Carbónica, ou seja:
• Meta de Intensidade Carbónica Global (IC2014) ≤ 2,31 kgCO2e/kgep
Metas de Intensidades Energéticas Globais até 2014
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
1.1 – Instalação de um sistema integrado e automático para registo de consumos eléctricos
A. Postos de Transformação
• Foi instalada contagem de energia em todos os postos de transformação (em BT)
B. Máquinas Produtivas e Equipamentos Auxiliares
• Foi instalada contagem de energia em todas as máquinas produtivas e alguns equipamentos auxiliares.
1.2 - Acções de Formação
Realização periódica de acções de formação interna na empresa, tanto quanto possível de âmbito sectorial, directamente vocacionadas para os benefícios económicos e sociais duma contínua racionalização dos consumos energéticos.
Medidas Tipo 1
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
2.1 - Gestão do Parque de Transformadores MT/BT (Medida que eventualmente não poderá ser implementada, se voltarmos aos regimes de produção normais)
Poupança Prevista 6,9 tep/Ano
2.2 - Substituição Armaduras Pré-Esforço 400W sem reflector por 250W com reflector
Poupança Prevista 7,12 tep/Ano
2.3 - Pré-Aquecimento do Ar de Admissão da Tina de Zincagem usando a energia dos gases de queima por meio de um permutador Ar/Ar com uma capacidade de permuta térmica de 24kW
Poupança Prevista 17,1 tep/Ano
2.4 - Recuperação de calor dos gases de exaustão da tina de zincagem para aquecimento de AQS. Utilizar a energia dos gases de queima para aquecimento
Poupança Prevista 18,9 tep/Ano
2.5 - Pré-Aquecimento do Ar de Admissão do Forno de Zincagem usando a energia dos gases de queima por meio de um permutador Ar/Ar com uma capacidade de permuta térmica de 47kW
Poupança Prevista 34,3 tep/Ano
Medidas Tipo 2
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
2.6 - Limpeza dos equipamentos de iluminação eléctrica interior das instalações fabris e das placas de cobertura translúcidas das mesmas
Poupança Prevista 38,9 tep/Ano
2.7 - Gestão do Parque de Máquinas Fabris. Tendo em conta a eficiência energética das Máquinas e o seu regime óptimo de funcionamento
• Planeamento da Produção tendo em conta a Eficiência das Máquinas
• Optimização Velocidades de Trabalho
• Optimização Programas de Fieiras
Poupança Prevista 50 tep/Ano
2.8 - Remodelação/Seccionamento da rede de ar comprimido e substituição do parque de compressores
• Seccionamento da rede de Ar Comprimido e inclusão de válvulas de controlo por solenóide com actuação automática.
• Substituição dos actuais 5 compressores por uma central constituída por 2 compressores equipados com motores de Alto rendimento IE2
Poupança Prevista 113,2 tep/Ano
Medidas Tipo 2
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
3.1 - Substituição dos actuais motores eléctricos por outros com a mesma potência, mas com classe de eficiência IE3
• Motor Sistema Aspiração Trefilaria
• Motores de accionamento Bombas de água; ventiladores torres refrigeração
Poupança Prevista 14,4 a 22,8 tep/Ano
Medidas Tipo 3
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Iluminação Iluminação Exterior
o Temporizadores Astronómicos (Ajustam o desligar e ligar com a hora do nascer e do pôr-do-sol)
Iluminação Interior
o Gestão da iluminação de acordo com as reais necessidades
o Desligar Iluminação desnecessária
o Desligar Iluminação ou parte dela em zonas onde há máquinas paradas ou nos armazéns quando não há cargas e descargas
o Desligar toda a Iluminação quando a luz ambiente já for suficiente. Gestão da iluminação de acordo com as reais necessidades
o Limpeza Periódica
o Armaduras – Limpeza de vidros ou reflectores
o Paredes do Edifício – Limpeza e/ou pintura se necessário
o Telhas Translúcidas da Cobertura
Iluminação Gabinetes
o Desligar Iluminação quando se ausentar do gabinete
Medidas Boas Práticas
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Ar Condicionado o Ligar só quando necessário e ter o cuidado de desligar ao final do dia de trabalho
o Ter atenção ao Set-Point definido
• Consumos de Água o Minimizar desperdícios de água Balneários, “lava-mãos”, etc (fechar bem as torneiras)
o Inspeccionar e Eliminar fugas de água ou chamar atenção para a sua existência
o Fechar válvulas gerais de alimentação de água das máquinas quando estas estão paradas por longos períodos (fins de semana por exemplo)
• Consumos de Ar comprimido o Inspecionar e eliminar fugas de ar comprimido ou chamar atenção para a sua existência
o Fechar válvulas gerais de alimentação de ar comprimido das máquinas quando estas estão paradas por longos períodos (fins de semana por exemplo)
Medidas Boas Práticas
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Maquinaria o Desligar comandos auxiliares sempre que as máquinas estiverem paradas por longos períodos de tempo
o Desligar quadros eléctricos dos fornos das Estabilizações sempre que as máquinas estiverem paradas por longos períodos de tempo
o Desligar sistemas de exaustão sempre que as máquinas estiverem paradas por longos períodos de tempo (Ex: Extracção de Fumos Estabilizações )
o Bombas de água de refrigeração só devem ligar quando as máquinas arrancarem
• Equipamentos Auxiliares o Laminadores de Pontas
o Aparelhos de Soldar Ligar só durante o tempo de utilização
o Esmeril
• Empilhadores Diesel o Ligar só durante o tempo de utilização
o Atenção às fugas de óleo e de combustível – (informar responsável)
Medidas Boas Práticas
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS (PREn)
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Consumos de energia para produção de Ar Comprimido
• Remodelação de toda a rede de tubagens de distribuição de Ar comprimido.
• Centralização da produção de ar comprimido e substituição de 5 compressores
por apenas 2 ajustados a nosso perfil de consumos, sendo um deles de
velocidade variável.
• Em 2008 de acordo com a auditoria energética, a produção de ar comprimido
representava cerca de 12% do consumo Total cerca de 380 tep
• Atualmente representa cerca 7% do consumo Total
Poupança de cerca de 100 tep por Ano - +/- 5OK€
Poupanças efetivas e facilmente quantificáveis
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Consumos de energia elétrica Zincagem
• Aproveitamento dos gases de escape do forno da tina de zinco, para o pré-
aquecimento dos arames à entrada da tina. Anteriormente essa aquecimento
era feito por resistências elétricas. (40kW)
• Em 2008 o consumo específico de energia elétrica na Zincagem era de 8,92
kgep/TON
• Atualmente regista-se 6,93 kgep/TON (dados 2013)
Poupança de cerca de 40 tep por Ano - +/- 20K€
Poupanças efetivas e facilmente quantificáveis
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
Ano ref.: 1º Biénio 2º Biénio
Produto Quantidade [t] 2008 2009 2010 2011 2012
Arame Cru 15 1388 6.499 3.866
Arame Macio Recozido 2.870 3.985 5.244 5.833 4.821
Arame Macio Zincado (n/ Plastificado) 21.327 17.423 21.673 20.229 19.224
Arame Macio Plastificado 3.146 2.333 2.036 2.759 3.304
Malha 8.664 7.632 5.321 4.088 2.262
Vareta 118 94 42 104 80
Arame p/ Molas 6.768 4.519 5.654 3.125 3.236
Arame p/ Pré-Esforço 18.060 12.775 12.667 8.686 7.029
Arame p/ Pré-Esforço Cordão 2.044 4.562 7.107 8.582
Total: 60.953 50.820 58.587 58.430 52.404
Consumos Energia 2008 2009 2010 2011 2012
Energia Eléctrica (Tep) 3240,3 2896,0 3329,0 3228,8 3003,8
Gas Propano/ GN Apartir 2009 (Tep) 944,1 855,4 1027,8 996,4 954,2
Gasolina (Tep) 13,6 14,9 13,5 7,0 5,1
Gasóleo (Tep) 87,7 80,0 78,1 88,9 86,3
Total (Tep) 4.286 3.846 4.448 4.321 4.049
Consumo específico de Energia (kgep/t) 70,31 75,69 75,93 73,95 77,27
Intensidade energética (kgep/€VAB) 0,488 0,565 0,537 0,69 0,468
Intensidade Carbónica (kgCO2/kgep) 2,31 2,31 2,32 2,32 2,32
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Jornada Lançamento Projeto ENTIC | Santiago de Compostela, 21 de março 2014
• Energia Eléctrica: 3.228,8 tep | 74,7 %
• Gás Propano: 996,4 tep | 23,0 %
• Gasóleo: 88,9 tep | 2,0 %
• Gasolina: 7,0 tep | 0,1 %
TOTAL Consumo energia: 4.321 tep
Consumo Específico de Energia (kgep/TON) 73,95
Produção Total: 58.430 TON
Tipos de Energia | 2011
03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
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• Energia Eléctrica: 3.003,8 tep | 74,2 %
• Gás Propano: 954,2 tep | 23,6 %
• Gasóleo: 86,3 tep | 2,1 %
• Gasolina: 5,1 tep | 0,1 %
TOTAL Consumo energia: 4.049 tep
Consumo Específico de Energia (kgep/TON) 77,27
Produção Total: 52.404 TON
Tipos de Energia | 2012
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• A crise que se tem vindo a sentir desde os finais de 2008: • O ano de 2008 foi, um ano incaracterístico e que dificilmente se voltará a repetir. No
entanto foi este ano que serviu de referência para a auditoria realizada em 2009.
Constata-se portanto, que a utilização do ano de 2008 como o de referência poderá não
ter sido a opção mais correta pois a conjetura que aí se verificou dificilmente se voltará a
repetir. Concretamente e a título de exemplo, em 2008 a instalação laborou de forma
continua (sábados e domingos inclusive) durante 3 a 4 meses para fazer face á grande
procura durante o primeiro semestre.
• Adicionalmente, em 2012 verificou-se uma quebra muito significativa na produção
(14% face aos valores registados em 2008), situando-se ao nível da verificada no
ano de 2009. Esta quebra é justificada pelos responsáveis da instalação, por um
lado, pela quebra da procura motivada pela crise internacional, e por outro, por
algumas dificuldades de financiamento durante o 1.º trimestre, que originou falhas
de matéria-prima com consequência imediatas na produção.
ANÁLISE E JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Fatores relacionados com a conjetura económico-financeira
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03. Caso de Sucesso | SOCITREL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TREFILARIA, S.A.,
Alteração da composição do tipo de produção. A Socitrel adquiriu entre 2008 e 2013 três
máquinas de produção de cordão (umas das quais já se encontrava em fase de testes aquando
da realização da auditoria energética). Estes produtos, requerem uma trefilagem de arame até
este atingir diâmetros muito inferiores aos dos restantes produtos Pré-esforço.
Este facto é tanto mais significativo se compararmos os consumos específicos de duas
máquinas (uma que trefila apenas para cordão e uma outra a trefilar para fio) idênticas num
determinado período:
• Trefilagem Cordão +/- 210 kWh/TON –> 0,045 Tep/TON
• Trefilagem Fio +/- 120 kWh/TON –> 0,026 Tep/TON
•A este respeito se no ano de 2012 a produção de cordão (8.582 TON) fosse de fio,
facilmente podemos verificar que o consumo total de energia seria de -4%
ANÁLISE E JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Fatores relacionados com a atividade da SOCITREL e encomendas
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• Com o aumento que se tem vindo a verificar desde 2008, da cota destinada a exportação
(cordão e pré-esforço), há a necessidade de mais um processo produtivo (a embalagem),
para proteção do produto para evitar a sua oxidação durante o transporte efetuado em navio,
originando maiores tempos de produção, mão-de-obra e consumos de energia.
• As encomendas tem vindo a ser de quantidades menores obrigando a constantes mudanças
de programa, o que penaliza gravemente todos os indicadores de consumo específico.
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ANÁLISE E JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Fatores relacionados com a atividade da SOCITREL e encomendas
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Atual
Indicadores IE ou CEE calculados com exclusão de 50% dos consumos com recursos
endógenos e renováveis.
Futuro
Indicadores CEE e IE calculados com exclusão da totalidade dos consumos com
recursos endógenos e renováveis não adquiridos (comprovado com garantias de origem
quando aplicável)
Fu
turo
2 4 3
ANOS
Meta de 3% de CEE ou IE – Manutenção de IC
4
MESES
Medidas
c/PRI<=2 anos + SGE
Auditoria e
PREn cada
5 anos
REP REP FINAL
Registo
Instalação
5 1 6
REP REP REP
Meta de 5% de CEE ou IE – Manutenção de IC
1. Eficiência Energética na Indústria Portugal | Metas e Enquadramento Legislativo
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Contatos: Ricardo Barbosa (Responsável Unidade NOTEGE): rbarbosa@inegi.up.pt
Filipa Lourenço (Responsável Eficiência Energética Residencial/Serviços): flourenco@inegi.up.pt
Octávio Cunha (Responsável Eficiência Energética Indústria): ocunha@inegi.up.pt
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