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Jonas Barbosa Leite Filho

• Funcionário do Banco do Brasil por 34 anos.

• Instrutor de Conhecimentos Bancários e Atendimento desde 2003.

Formação acadêmica:

Administração de EmpresasPós Graduação em Gestão de Pessoas

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN: conjunto de órgãos que regulamenta, fiscaliza e executa as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia.

Agentes

Superavitários

Sistema Financeiro

Nacional

Agentes

Deficitários

Conselho Monetário

Nacional - CMN

Banco Central do Brasil -

BACEN

Comissão de Valores

Mobiliários - CVM

Instituições Monetárias ou

Bancárias

Demais instituições financeiras

Bolsas de Mercadorias e

Futuros

Bolsas de Valores

Outros intermediários e administradores de recursos de terceiros

Conselho Monetário Nacional - CMN

Órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e

tem a responsabilidade de formular a política da

moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da

moeda e o desenvolvimento econômico e social

do País.

É o responsável pela fixação das diretrizes das

políticas monetária, creditícia e cambial do País.

Não lhe cabe funções executivas.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Composição atual é:- Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho- Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão- Presidente do Banco Central do Brasil

Conselho Monetário Nacional - CMN

DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.Reuniões ordinárias (CMN e COMOC) – uma vez por mês;

Bacen:• preparar, assessorar e dar suporte durante as

reuniões, • elaborar as atas e • manter seu arquivo histórico).

Decisões: maioria simples.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc): órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País.

Calendário para 2015:Comoc – quarta-feira;CMN – quinta-feira.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc)

Presidente do Bacen;Presidente da CVM;Sec. Exec. do Min. Planejamento e Orçamento;Sec. Exec. do Min. da Fazenda;Sec. Polit. Econômica do Min. da Fazenda;Sec. Tesouro Nacional Min. da Fazenda;4 Diretores do Bacen.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Comissões Consultivas:

I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro;

II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;

III - de Crédito Rural;

IV - de Crédito Industrial;

V - de Endividamento Público;

VI - de Política Monetária e Cambial; e

VII - de Processos Administrativos.

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento;

• Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais;

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;

• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional;

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Autorizar as emissões de papel-moeda de curso forçado.

• Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;

• Determinar as características gerais das cédulas e moedas.

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;

• Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a Lei 4.595, bem como a aplicação das penalidades previstas;

• Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais;

Conselho Monetário Nacional - CMN

• Disciplinar o crédito;

• Assegurar taxas favorecidas para o crédito

rural;

• Quanto as Ifs podem emprestar;

• Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores

e dos corretores de fundos públicos;

• Reciprocidade aos bancos estrangeiros;

Conselho Monetário Nacional - CMN

Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, podendo este:

Conselho Monetário Nacional - CMN

a) adotar percentagens diferentes em função

- das regiões geo-econômicas;- das prioridades que atribuir às aplicações;- da natureza das instituições financeiras;

Conselho Monetário Nacional - CMN

b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária;

Conselho Monetário Nacional - CMN

Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a iminência de tal situação;

Conselho Monetário Nacional - CMN

Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;

Conselho Monetário Nacional - CMN

Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;

Decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central da República do Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as respectivas propostas

Conselho Monetário Nacional - CMN

regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário ou coligadas.

Conselho Monetário Nacional - CMN

O Conselho Monetário nacional poderá convidar autoridades, pessoas ou entidades para prestar esclarecimentos considerados necessários. #

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Principal órgão executivo do sistema

financeiro. Faz cumprir todas as

determinações do CMN.

É por meio do BC que o Governo

intervém diretamente no sistema

financeiro.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Autarquia vinculado ao MF;

Responsável por garantir o poder de compra da

moeda nacional.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

AUTARQUIA?

Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada

da administração pública, sujeita à fiscalização e

à tutela do Estado, com patrimônio constituído

de recursos próprios, e cujo fim é executar

serviços de caráter estatal ou interessantes à

coletividade

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

OBJETIVOS:

Zelar pela adequada liquidez da economia;

Manter reservas internacionais nível adequado;

Estimular formação de poupança;

Zelar estabilidade e promover aperfeiçoamento

instituições financeiras.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Principais atribuições:

- Formular as políticas monetária e cambial, de

acordo com as diretrizes do Governo Federal;

- Regular e administrar o Sistema Financeiro

Nacional;

- Administrar o Sistema de Pagamentos

Brasileiro (SPB) e o meio circulante;

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Principais atribuições:

Estabelecer condições para cargos de direção

paras as Ifs.

Vigiar interferência de empresas nos mercados

financeiros e de capitais.

Exercer o controle do crédito.

Controlar fluxo de capitais estrangeiros.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Principais atribuições:

- Autorizar e fiscalizar o funcionamento das

instituições financeiras, punindo-as, se for o

caso;

PUNIÇÃO?

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

O BACEN dispõe de instrumentos disciplinares e

punitivos para coibir práticas irregulares,

implementar medidas de natureza educativa e

enfrentar situações que coloquem em risco a

estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.

1. processo administrativo punitivo;

2. medidas cautelares;

3. classificação de instituições supervisionadas na

situação “em evidência”.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Processo administrativo punitivo:

advertência;

multa;

suspensão do exercício de cargos;

inabilitação para o exercício de cargos de direção

na administração ou na gerência de instituições

supervisionadas;

cassação da autorização de funcionamento ou

para administração de grupos de consórcio;

proibição temporária de praticar atividade de

auditoria em instituições supervisionadas.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Medida Cautelar:

Limitação à atuação dos indiciados.

Sempre considerando a gravidade da falta:

afastamento.

impedir que os indiciados assumam quaisquer

cargos de direção ou administração de

instituições ou atuem como mandatários ou

prepostos de diretores ou administradores;

restrições às atividades da instituição;

determinar à instituição a substituição da empresa de auditoria contábil independente.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Classificação “em evidência”:

Instituições supervisionadas que apresentam

necessidade de acompanhamento específico,

decorrente de situações de comprometem ou

venham a comprometer as condições indispensáveis

para o funcionamento regular, tais como

descumprimento dos padrões mínimos de capital,

grave situação dos controles internos, crise de

liquidez ou outras deficiências de natureza grave.

Tal condição pode submeter as instituições a

restrições no âmbito do BACEN.

Lei 4.595/64 – Bacen fiscaliza:

•bancos comerciais;

•bancos múltiplos;

•bancos de desenvolvimento;

•bancos de investimentos;

•Caixa Econômica Federal (CEF); e

•sociedades de crédito, financiamento e investimento.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Outras atribuições legais ao Bacen (supervisionar)

•Sociedades de Crédito Imobiliário (Lei 4.380/64;

•Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários (Lei 4.728/65). O Bacen fiscaliza as operações com títulos de renda fixa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as transações com títulos e valores mobiliários.

•Associações de Poupança e Empréstimos (Dec. Lei 70/66).

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

•Cooperativas de Crédito (Lei 5.764/71 e Lei Complem. 130/2009).

•Sociedades de Arrendamento Mercantil (Lei 6.099/74).

•Administradoras de Consórcio (Lei 11.795/2008*.

•Escritórios de representação de instituições financeiras sediadas no exterior (Lei 9.613/98*.

•Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (Lei 10.194/2001).

•Agências de Fomento (Medida Provisória 2.192-70, de 2001).

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

•Empresas de auditoria contábil e auditores contábeis independente.

•Agências de turismo e meios de hospedagem autorizados pelo BACEN a operar no mercado de câmbio (Lei 4.595/64).

•Empresas brasileiras que administram cartões de crédito de uso internacional (Lei 4.595/64).

•Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), nas transferências internacionais de recursos vinculados a vales postais internacionais (4.595/64).

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

•O Bacen fiscaliza as seguintes operações:

•Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR):

•Sistema Financeiro de Habitação (SFH);

•Aplicação dos recursos do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH).

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

Fundos de investimentos, conf. Lei 10.313/2001, exclusividade da CVM, cabe ao BACEN verificar:

•mecanismos de gestão e controle dos riscos da administradora de recursos; e

•segregação entre administração do fundo e gestão da instituição administradora (Chinese Wall).

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

BACEN não pode fiscalizar:

Sociedade de Fomento Mercantil (Comercial) –factoring;

Administradoras de Cartões de Crédito validade nacional.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

BACEN pode fiscalizar qualquer pessoa física ou jurídica que atue como instituição financeira.

PODE administradoras de consórcios.

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MONETÁRIAS

OU BANCÁRIAS: capazes de criar moedas -

bancos comerciais, bancos múltiplos c/carteira

comercial, cooperativas de crédito e CEF;

São caracterizadas pela captação de

depósitos à vista, livremente movimentados

por meio de cheques emitidos pelos cliente.

Este é o Adão – Ele é um

Superávitário/Poupador

Esta é a Eva – ela é uma

Deficitária/Tomadora

R$1.000,00

R$1.000,

R$ 440, D.C.

R$1.000,

R$ 440, D.C.

R$ 560, Emp

R$1.000,

R$ 440, D.C.

R$ 560, Emp

Tem

1.000,00

R$1.000,

R$ 440, D.C.

R$ 560, Emp

Tem

1.000,00 Tem 560,00

Imprimiu R$ 1.000,00

Imprimiu R$ 1.000,00

Se tem R$ 1.000,00

disponível...

Imprimiu R$ 1.000,00

Se tem R$ 1.000,00

disponível...

Se tem R$ 560,00

disponível...

Imprimiu R$ 1.000,00

Se tem R$ 1.000,00

disponível...

Se tem R$ 560,00

disponível...

Temos, então, 560,00 que o Bacen

não imprimiu.....

Temos R$ 1.560,00 disponível para

gastos.

A diferença entre o impresso pelo

Bacen e o disponível no mercado, é a

moeda escritural criada pelo BB, ao

emprestar. #

LEI Nº 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976DECRETO Nº 6.382, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008

A Comissão de Valores Mobiliários, com sede na cidade do Rio de Janeiro, é administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República. O Presidente e a Diretoria constituem o Colegiado, que define políticas e estabelece práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelo corpo de Superintendentes, a instância executiva da CVM.

LEI Nº 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976DECRETO Nº 6.382, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008

O mandato dos dirigentes da Comissão será de cinco anos, vedada a recondução, devendo ser renovado a cada ano um quinto dos membros do Colegiado.

LEI Nº 6.385, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1976DECRETO Nº 6.382, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008

Os dirigentes da Comissão somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.

Entidade supervisora;

Estimular tit. Valores Mobiliários

não emitidos pelo SFN e TN;

Autárquica, autônoma;

Vinculado ao MF;

OBJETIVOS

assegurar o funcionamento eficiente e regular

dos mercados de bolsa e de balcão;

proteger os titulares de valores mobiliários;

evitar ou coibir modalidades de fraude ou

manipulação no mercado;

OBJETIVOS

assegurar o acesso do público a informações

sobre valores mobiliários negociados e sobre

as companhias que os tenham emitido;

assegurar a observância de práticas

comerciais eqüitativas no mercado de valores

mobiliários;

OBJETIVOS

estimular a formação de poupança e sua

aplicação em valores mobiliários;

promover a expansão e o funcionamento

eficiente e regular do mercado de ações;

OBJETIVOS

e estimular as aplicações permanentes em

ações do capital social das companhias

abertas.

fiscalizar e inspecionar as companhias

abertas dada prioridade às que não

apresentem lucro em balanço ou às que

deixem de pagar o dividendo mínimo

obrigatório.

FISCALIZAÇÃO E

PUNIÇÃO

I - advertência;

II - multa;

III - suspensão do exercício do cargo de

administrador ou de conselheiro fiscal de

companhia aberta, de entidade do sistema de

distribuição ou de outras entidades que dependam

de autorização ou registro na Comissão de Valores

Mobiliários;

FISCALIZAÇÃO E

PUNIÇÃO

IV - inabilitação temporária, até o máximo de vinte

anos, para o exercício dos cargos referidos no

inciso anterior;

V - suspensão da autorização ou registro para o

exercício das atividades de que trata esta Lei;

VI - cassação de autorização ou registro, para o

exercício das atividades;

FISCALIZAÇÃO E

PUNIÇÃO

VII - proibição temporária, até o máximo de vinte

anos, de praticar determinadas atividades ou

operações, para os integrantes do sistema de

distribuição ou de outras entidades que dependam

de autorização ou registro na Comissão de Valores

Mobiliários;

VIII - proibição temporária, até o máximo de dez

anos, de atuar, direta ou indiretamente, em uma ou

mais modalidades de operação no mercado de

valores mobiliários.

FISCALIZAÇÃO E

PUNIÇÃO

§ 1º A multa não excederá o maior destes valores:

I - R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);

II - cinqüenta por cento do valor da emissão ou

operação irregular; ou

III - três vezes o montante da vantagem econômica

obtida ou da perda evitada em decorrência do

ilícito.

Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com a Lei as seguintes atividades:

a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;negociação e intermediação no mercado de

valores mobiliários;a negociação e intermediação no mercado de

derivativos;

Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com a Lei as seguintes atividades:

a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores;a organização, o funcionamento e as operações

das Bolsas de Mercadorias e Futuros;a administração de carteiras e a custódia de

valores mobiliários;

Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com a Lei as seguintes atividades:

a auditoria das companhias abertas;os serviços de consultor e analista de valores

mobiliários.

Valores Mobiliários:

as ações, debêntures e bônus de subscrição;os cupons, direitos, recibos de subscrição e

certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários;os certificados de depósito de valores mobiliários;

Valores Mobiliários:

as cédulas de debêntures; as cotas de fundos de investimento em valores

mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;as notas comerciais;

Valores Mobiliários:

os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; outros contratos derivativos, independentemente

dos ativos subjacentes;

Valores Mobiliários que não estão incluídos:

os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal; os títulos cambiais de responsabilidade de

instituição financeira, exceto as debêntures.

Nenhuma emissão pública de valores

mobiliários será distribuída no mercado sem

prévio registro na Comissão.

#

COPOM – Comitê de Política Monetária

O Copom foi instituído em 20 de junho

de 1996, com o objetivo de estabelecer

as diretrizes da política monetária e de

definir a taxa de juros. A criação do

Comitê buscou proporcionar maior

transparência e ritual adequado ao

processo decisório

COPOM

Criado em 1996;

Objetivo: estabelecer diretrizes da política

monetária e definir a taxa de juros;

Membros: Presidente e diretores do Bacen;

Diretoria colegiada: 7 diretores e presid.;

Detalhe: Apesar das Diretorias do BACEN

serem 8 (oito), o número de Diretores são 7

(sete). O Diretor Luiz Awazu Pereira da

Silva acumula 2 (duas) Diretorias (Dinor e

Direx).

COPOM

Reunião: 8 vezes ao ano – terça/quarta.

Atas: divulgadas até 6 dias úteis;

Víés: prerrogativa do presidente;

Metas p/inflação: não atingidas, carta do

Presidente do Bacen ao Minist. da Faz.

COPOM

COPOM

182ª reunião – (01 e 02/04/2014)

Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, elevar a taxa

Selic em 0,25 p.p., para 11,00% a.a., sem viés. O Comitê irá

monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua

próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua

estratégia de política monetária.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê:

Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes,

Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton

Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson

Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.

COPOM186ª reunião (28 e 29/10/2014)

28. O Copom, então, decidiu elevar a taxa Selic para 11,25% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela manutenção da taxa Selic em 11,00% a.a.

29. Votaram pela elevação da taxa Selic para 11,25% a.a. os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11,00% a.a. os seguintes membros do Comitê: Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.

COPOM

187ª reunião – (02 e 03/12/2014)

28. Diante do acima exposto, o Copom decidiu, por unanimidade, intensificar, neste momento, o ajuste da taxa Selic e elevá-la em 0,50 p.p., para 11,75% a.a., sem viés.

29. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.

As atas em português das reuniões do Copom

são divulgadas às 8h30 da quinta-feira da

semana posterior a cada reunião, dentro do

prazo regulamentar de seis dias úteis, sendo

publicadas na página do Banco Central na

internet ("Notas da Reunião do Copom") e

para a imprensa. A versão em inglês é

divulgada com uma pequena defasagem de

cerca de 24 horas

COPOM

Ao final de cada trimestre civil (março,

junho, setembro e dezembro), o Copom

publica, em português e em inglês, o

documento "Relatório de Inflação", que

analisa detalhadamente a conjuntura

econômica e financeira do País, bem

como apresenta suas projeções para a

taxa de inflação.

COPOM

COPOM - Atualidades

COPOM agora olha para

preços do Norte e indústrias

do Sul.Manchete do Valor Econômico de 05.07.2014

COPOM - Atualidades

O Nordeste está crescendo a taxas

superiores às do resto do Brasil, e o Sul atrais

mais indústrias e a região Norte sofreu mais

com o pico recente da inflação porque os

alimentos têm um peso maior na cesta de

consumo da população local.

COPOM - Atualidades

Dados econômicos como esses, que antes

ficavam restritos aos relatórios de economia

regional, passaram a ser analisados

diretamente pelo Bacen para subsidiar as

suas decisões de política monetária.

COPOM - Atualidades

Antes, os dados econômicos que

alimentavam esses encontros representavam

basicamente a visão da economia brasileira

da equipe de Brasília.

Encontro sim, encontro não, o COPOM tem à

disposição um panorama regional.

COPOM - Atualidades

Os representantes, chamados um por vez,

são apenas mais um participante num grupo

formado por chefes de SETE departamentos

do BC que despejam uma montanha de

dados sobre os membros do COPOM.

#selic

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E

DE CUSTÓDIA - SELIC

1980 – Bacen/Andima;

Taxa básica/Taxa meta

Sistema informatizado que se destina

à custódia de títulos escriturais de

emissão do Tesouro Nacional e do

Banco Central do Brasil, bem como ao

registro e à liquidação de operações

com os referidos títulos.

SELIC

Títulos Públicos Federais

SELIC

O Tesouro Nacional utiliza a emissão de títulos

públicos como uma das formas de captação de

recursos para financiar atividades do governo federal,

tais como educação, saúde e infra-estrutura.

Os títulos públicos são uma opção de investimento

para a sociedade e representam a dívida mobiliária

da União

Títulos Públicos FederaisSELIC

A venda de títulos públicos no Brasil pode ser

realizada por meio de três modalidades:

Oferta pública com a realização de leilão;

Oferta pública sem a realização de leilão

(Tesouro Direto); e

Emissões diretas para atender a necessidades

específicas determinadas em lei.

Títulos Públicos Federais

SELIC

NTN – Notas do Tesouro Nacional

LFT – Letras Financeiras do Tesouro

LTN – Letras do Tesouro Nacional.

Outros títulos (Ex. Precatórios)

Dealers é o termo técnico dado às

instituições financeiras que formam um

grupo de compradores e negociadores

de títulos públicos credenciados a

operar com o Governo, que possuem

direitos e obrigações específicos.

SELIC

O SELIC opera na modalidade de

Liquidação Bruta em Tempo Real

(LBTR), sendo as operações nele

registradas liquidadas uma a uma

por seus valores brutos em tempo

real.

SELIC

. O horário normal de funcionamento

é das 6h30 às 18h30, em todos os

dias considerados úteis.

SELIC

A liquidação de operações é sempre

condicionada à disponibilidade do título

negociado na conta de custódia do

vendedor e à disponibilidade de recursos

por parte do comprador.

SELIC

CARTÕES DE CRÉDITO

É um meio de pagamento eletrônico que possibilita

ao cliente adquirir bens ou serviços pelo preço à

vista nos estabelecimentos credenciados e realizar

saques de dinheiro em equipamentos eletrônicos

habilitados. As compras efetuadas em um certo

período são consolidadas em uma única fatura e

cobradas do cliente. Sobre o valor dos saques em

dinheiro incidirá cobrança de encargos.

CARTÕES DE CRÉDITO

O emissor do cartão (administradora) estabelece

limite de crédito ao cliente para realização de

compras ou saques. À medida que o cartão é

utilizado, o limite vai sendo comprometido.

CARTÕES DE CRÉDITO

Os bancos podem cobrar basicamente cinco tarifas

referentes à prestação de serviços de cartão de

crédito, considerados serviços essenciais:

anuidade, emissão de segunda via do cartão, pelo

seu uso no saque em espécie, pelo seu uso para

pagamento de contas (por exemplo, faturas e

boletos de cobranças de produtos e serviços) e no

pedido de avaliação emergencial do limite de

crédito.

CARTÕES DE CRÉDITO

Podem ser cobradas ainda tarifas pela contratação

de serviços de envio de mensagem automática

relativa à movimentação ou lançamento na conta

de pagamento vinculado ao cartão de crédito, pelo

fornecimento de plástico de cartão de crédito em

formato personalizado, e ainda pelo fornecimento

emergencial de segunda via de cartão de crédito.

Esses serviços são considerados “diferenciados”

pela regulamentação.

CARTÕES DE CRÉDITO

Pode-se pagar um valor inferior ao valor total da

fatura, observado que o pagamento mínimo é de

15% do seu total. É importante saber que ao não

realizar o pagamento total da fatura, o portador

estará contratando uma operação de crédito,

sujeita à cobrança de juros sobre o saldo não

liquidado.

CARTÕES DE CRÉDITO

O contrato de cartão de crédito pode ser cancelado

a qualquer momento. No entanto, é importante

salientar que o cancelamento do contrato não quita

ou extingue dívidas pendentes. Assim, deve ser

buscado entendimento com o emissor do cartão

sobre a melhor forma de liquidação da dívida.

CARTÕES DE CRÉDITO

As taxas de juros são aquelas praticadas no

mercado, variando de instituição para instituição,

não detendo o Banco Central atribuição legal para

fixá-las ou intervir para alterá-las.

Portador – pessoa física ou jurídica usuária do

cartão que tem um limite de crédito

estabelecido pela administradora;

Bandeira – instituição que autoriza o emissor

a gerar cartões com sua marca;

CARTÕES DE CRÉDITO

Administradora: vinculada a uma instituição

financeira autorizada pela bandeira a emitir

cartões de crédito com seu nome.

NÃO É INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.

Quando há o financiamento, a administradora

repassa para um IF.

Na contratação o usuário dá uma procuração

para a adm. “vender” o crédito.

CARTÕES DE CRÉDITO

ATENÇÃO:

O BACEN pode fiscalizar as

administradoras de cartão de crédito

se estas forem coligadas a uma

instituição financeira.

CARTÕES DE CRÉDITO

Acquirer – é a instituição que afilia

estabelecimentos ao sistema de cartão

da bandeira da qual é associada. Tem a

função de gerenciar, pagar e dar

manutenção aos estabelecimentos

afiliados da bandeira;

Ex: Cielo e Rede.

CARTÕES DE CRÉDITO

Estabelecimento – empresa que aceita os

cartões;

Instituição financeira – bancos autorizados

pelas bandeira a emitir o cartão. No Brasil, a

emissão é feita por meio de uma

administradora de cartão, constituída pelo

banco.

CARTÕES DE CRÉDITO

Gastos feitos no exterior são em dólar e

convertidos pela taxa do dólar turismo

(flutuante) no pagamento da fatura.

Haverá correção caso ocorra

alteração do dólar entre a

emissão da fatura e o

pagamento.

CARTÕES DE CRÉDITO

PRIVATE LABEL

CARTÃO AFINIDADE

CO-BRANDED

#

CARTÕES DE CRÉDITO

É um meio de pagamento eletrônico vinculado a

uma conta bancária. Usado para saques em

dinheiro e também para aquisição de bens e

serviços. O valor da transação é debitado na

conta bancária no ato da compra, sendo

necessária a digitação da senha.

Tem que ter saldo na conta, senão haverá a

recusa.

CARTÕES DE DÉBITO

É um meio de pagamento eletrônico, cujo

plástico contém as funções do cartão de débito

e do cartão de crédito.

CARTÕES MÚLTIPLOS

Banco do Brasil

Bradesco

Caixa Econômica Federal

2011

ATUALIDADES

STELOEmpresa de solução de meios de pagamentos digitais. Idêntica a Paypal, Moip.Facilitadora de pagamento eletrônico.Sócios: BB (49,9%) e Bradesco (50,1%).

ATUALIDADES

CRÉDITO

Chama-se de operação de crédito o contrato

realizado entre um consumidor (denominado

tomador ou devedor) e uma instituição

financeira (denominada credora), que coloca à

disposição do tomador determinado montante de

recursos financeiros, comprometendo-se

o tomador a devolver esses recursos em um

determinado prazo, acrescido de juros

CRÉDITO

As operações de crédito dividem-se, no meio

bancário, entre operações de financiamento e de

empréstimo. Nas operações de financiamentos,

os recursos financeiros possuem uma

destinação específica, como, por exemplo, os

financiamentos para aquisição de bens de

consumo duráveis (veículos, equipamentos), os

financiamentos imobiliários, os financiamentos

rurais etc

CRÉDITO

Nas operações de empréstimos, não é

estipulada uma finalidade específica para os

recursos, como, por exemplo, nos empréstimos

pessoais (crédito direto ao consumidor – CDC,

empréstimo consignado, cheque especial etc.).

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR

Tipo de crédito dirigido a pessoas físicas

e jurídicas que permite livre uso do

dinheiro. O cliente o recebe, gasta ou

investe como preferir, e assume o

compromisso de pagar o empréstimo na

forma acordada, acrescido dos

respectivos juros.

- Empréstimos às empresas vendedoras;

- Repasse do empréstimo para

compradores;

- Devedor p/financeira: vendedora;

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR

CDC COM INTERVENIÊNCIA

O banco assume a carteira dos lojistas

e fica com os riscos do crédito. Para o

lojista é ótimo, pois não tem nenhum

risco.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR

CDC DIRETO

Crédito concedido para clientes

preferenciais. É como um cheque

especial parcelado, com taxas de juros

prefixada ou flutuante, informada pelo

banco e aceita pelo cliente. Não tem

garantia.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR

CDC AUTOMÁTICO

CRÉDITO RURAL

CRÉDITO RURAL

Recursos destinados ao financiamento

agropecuário, com condições especiais

definidas pela política governamental.

Beneficiados: produtores agrícolas,

cooperativas e agroindústrias.

A produção e comercialização de safras

agrícolas, assim como em outros países,

desfrutam de subsídios no crédito.

CRÉDITO RURAL

A normatização do crédito rural é do

BACEN, através do Manual de Crédito

Rural.

Principal Executor da política agrícola do

governo mediante do crédito rural: Banco

do Brasil.

CRÉDITO RURAL

Controlados:

a) os recursos obrigatórios (decorrentes da

exigibilidade de depósito à vista);

b) os das Operações Oficiais de Crédito

sob supervisão do Ministério da

Fazenda;

ORIGEM DOS RECURSOS

CRÉDITO RURAL

c) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na

forma da regulação aplicável, quando sujeitos à

subvenção da União, sob a forma de equalização de

encargos financeiros, inclusive os recursos

administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES);

d) os oriundos da poupança rural, quando aplicados

segundo as condições definidas para os recursos

obrigatórios;

e) os dos fundos constitucionais de financiamento

regional;

f) os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira

(Funcafé).

Não controlados: todos os demais.

CRÉDITO RURAL - atualidades

Nas operações de investimento, o limite de

crédito é de R$385.000,00 (trezentos e oitenta

e cinco mil reais), por beneficiário/ano safra,

em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural

(SNCR), independentemente dos créditos

obtidos para outras finalidades. Esse limite

pode ser elevado para até R$1.000.000,00

(um milhão de reais) por beneficiário,

observadas condições específicas..RESOLUÇÃO Nº 4.342, DE 20 DE JUNHO DE

2014

CRÉDITO RURAL

»Cédula Rural Pignoratícia (CRP);

»Cédula Rural Hipotecária (CRH);

»Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária

(CRPH);

»Nota de Crédito Rural (NCR).

»Cédula de Crédito Rural Bancário (CCB).

CRÉDITO RURAL

»Nota Promissória Rural

Utilizado nas vendas a prazo de bens de

natureza agrícola, extrativa ou pastoril,

quando efetuadas diretamente por produtores

rurais ou por suas cooperativas;

O devedor é, geralmente, pessoa física.

CRÉDITO RURAL

»Duplicata Rural

»Nas vendas a prazo de quaisquer bens de

natureza agrícola, extrativa ou pastoril,

quando efetuadas diretamente por produtores

rurais ou por suas cooperativas, poderá ser

utilizada também, como título do crédito, a

duplicata rural. O devedor é, geralmente,

pessoa jurídica.

CRÉDITO RURAL

MODALIDADES DE FINANCIAMENTOS

Investimento

Para bens ou serviços que irão beneficiar

vários períodos de produção (safras).

São máquinas e implementos agrícolas,

tratores, armazéns e outros. Os

recursos, em geral, são do BNDES,

através do FINAME (Agência Especial de

Financiamento Industrial) e FAT (Fundo

de Amparo ao Trabalhador).

CRÉDITO RURAL

1 - São financiáveis os seguintes investimentos

fixos:

a)construção, reforma ou ampliação de benfeitorias

e instalações permanentes;

b)aquisição de máquinas e equipamentos de

provável duração útil superior a 5 (cinco) anos;

c) obras de irrigação, açudagem, drenagem,

proteção e recuperação do solo;

d) desmatamento, destoca, florestamento e

reflorestamento;

e) formação de lavouras permanentes;

f) formação ou recuperação de pastagens;

g) eletrificação e telefonia rural.

2 - São financiáveis os seguintes investimentos

semifixos:

a) aquisição de animais de pequeno, médio e

grande porte, para criação, recriação, engorda

ou serviço;

b) instalações, máquinas e equipamentos de

provável duração útil não superior a 5 (cinco)

anos;

c) aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras,

implementos, embarcações e aeronaves;

d) aquisição de equipamentos empregados na

medição de lavouras.

CRÉDITO RURAL

Custeio

Para preparação do solo, plantio e

manutenção das lavouras até a colheita.

Inclui aquisição de adubos, sementes,

defensivos, etc. Os vencimentos dos

empréstimos são coincidentes com as

épocas de comercialização das safras.

CRÉDITO RURAL

CRÉDITO RURAL

O limite de crédito de custeio rural, por

beneficiário, em cada safra e em todo o

Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), é

de R$1.100.000,00 (um milhão e cem mil

reais), devendo ser considerados, na

apuração desse limite, os créditos de custeio

tomados com recursos controlados, exceto

aqueles tomados no âmbito dos fundos

constitucionais de financiamento regional.RESOLUÇÃO Nº 4.342, DE 20 DE JUNHO DE

2014

CRÉDITO RURAL

A soma dos créditos de custeio rural ao

amparo de recursos controlados, exceto

aqueles tomados no âmbito dos fundos

constitucionais de financiamento regional, fica

limitada a R$4.400.000,00 (quatro milhões e

quatrocentos mil reais) por beneficiário e ano

agrícola, em todo o SNCR

Prazos máximos para custeio:

Agrícola: 2 anos;

Pecuário: 1 ano;

Beneficiamento ou industrialização: 2

anos.

(estipula-se 90 dias após a colheita)

Prazos para investimentos financiados:

a) investimento fixo: 12 (doze) anos;

b) investimento semifixo: 6 (seis) anos.

CRÉDITO RURAL

PRONAF

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

Destina-se a estimular a geração de renda e

melhorar o uso da mão de obra familiar, por

meio do financiamento de atividades e

serviços rurais agropecuários e não

agropecuários desenvolvidos em

estabelecimento rural ou em áreas

comunitárias próximas.

Manual do Crédito Rural (MCR) – 10 a13

PRONAF

ORIGEM DOS RECURSOS

Depósitos à vista

Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

Poupança Rural

Recursos próprios de bancos cooperativos

Recursos ordinários do BNDES

Fundos Constitucionais

Orçamento Geral da União.

PRONAF

PRONAF

Beneficiários: as pessoas que compõem as

unidades familiares de produção rural e que

comprovem seu enquadramento, mediante

apresentação da Declaração de Aptidão ao

Programa (DAP).

PRONAF

Lei 11.326, de 2006, estabelece as diretrizes

para a formulação da Política da Agricultura

Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais,

e o seu artigo 3º define quem é considerado

agricultor familiar e empreendedor familiar rural.

PRONAF

Requisitos Básicos:

não detenha, a qualquer título, área maior do

que 4 (quatro) módulos fiscais;

utilize predominantemente mão-de-obra da

própria família nas atividades econômicas;

dirija seu estabelecimento ou

empreendimento com sua família.

PRONAF

O módulo fiscal corresponde à área mínima

necessária a uma propriedade rural para que sua

exploração seja economicamente viável. A

depender do município, um módulo fiscal varia

de 5 a 110 hectares. Nas regiões metropolitanas,

a extensão do módulo rural é geralmente bem

menor do que nas regiões mais afastadas dos

grandes centros urbanos.

PRONAF

Grupo "A"

Agricultores familiares assentados pelo Programa

Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou

beneficiários do Programa Nacional de Crédito

Fundiário (PNCF) que não contrataram operação

de investimento sob a égide do Programa de

Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera)

ou que ainda não contrataram o limite de

operações ou de valor de crédito de investimento

para estruturação no âmbito do Pronaf.

PRONAF

Grupo "B"

Beneficiários que possuam renda bruta

familiar nos últimos 12 meses de produção

normal, que antecedem a solicitação da

DAP, não superior a R$20.000,00 (vinte mil

reais) e que não contratem trabalho

assalariado permanente.

PRONAF

Grupo "A/C"

Agricultores familiares assentados pelo PNRA

ou beneficiários do PNCF que:

a) tenham contratado a primeira operação no

Grupo "A";

b) não tenham contratado financiamento de

custeio, exceto no próprio Grupo "A/C".

PRONAF

Agricultores familiares que:

a) explorem parcela de terra na condição de

proprietário, posseiro, arrendatário, comodatário,

parceiro, concessionário do PNRA ou

permissionário de áreas públicas;

b) residam no estabelecimento ou em local próximo,

considerando as características geográficas

regionais;

c) não detenham, a qualquer título, área superior a

quatro módulos fiscais, contíguos ou não,

quantificados conforme a legislação em vigor;

PRONAF

d) obtenham, no mínimo, 50% da renda bruta

familiar da exploração agropecuária e não

agropecuária do estabelecimento;

e) tenham o trabalho familiar como predominante

na exploração do estabelecimento, utilizando mão

de obra de terceiros de acordo com as exigências

sazonais da atividade agropecuária, podendo

manter empregados permanentes em número

menor que o número de pessoas da família

ocupadas com o empreendimento familiar;

PRONAF

f) tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12

meses de produção normal, que antecedem a

solicitação da DAP, de até R$360.000,00 (trezentos

e sessenta mil reais), considerando neste limite a

soma de 100% do Valor Bruto de Produção (VBP),

100% do valor da receita recebida de entidade

integradora e das demais rendas provenientes de

atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora

dele, recebida por qualquer componente familiar,

excluídos os benefícios sociais e os proventos

previdenciários decorrentes de atividades rurais;

PRONAF

Demais beneficiários

Pescadores artesanais

Aquicultores

silvicultores que cultivem florestas nativas ou

exóticas

extrativistas artesanais

integrantes de comunidades quilombolas rurais

povos indígenas;

demais povos e comunidades tradicionais.

PRONAF

Declaração de Aptidão ao Pronaf

Agentes credenciados pelo Ministério

do Desenvolvimento Agrário - MDA

PRONAF

Individual ou Coletivo;

Garantias: convencionado entre partes;

Dispensado registro em cartório;

Crédito para investimentos: projeto técnico ou

proposta simplificada;

PRONAF

a) taxa efetiva de juros de 1,5% a.a. (um inteiro e

cinco décimos por cento ao ano) para uma ou

mais operações de custeio que, somadas,

atinjam valor de até R$10.000,00 (dez mil reais)

por mutuário em cada safra;

TAXA DE JUROS - Custeio

PRONAF

b) taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por

cento ao ano) para uma ou mais operações de

custeio que, somadas, atinjam valor acima de

R$10.000,00 (dez mil reais) até R$30.000,00

(trinta mil reais) por mutuário em cada safra;

TAXA DE JUROS - Custeio

TAXA DE JUROS - Custeio

PRONAF

c) taxa efetiva de juros de 3,5% a.a. (três inteiros

e cinco décimos por cento ao ano) para uma ou

mais operações de custeio que, somadas, atinjam

valor acima de R$30.000,00 (trinta mil reais) até

R$100.000,00 (cem mil reais) por mutuário em

cada safra.

PRONAF

Limites para Investimentos

I - até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil

reais); e

II - até R$300.000,00 (trezentos mil reais) para

atividades de suinocultura, avicultura e

fruticultura;

PRONAF

Encargos financeiros para Investimentos:

I - taxa efetiva de juros de 1% a.a. (um por cento ao ano)

para operações de até R$10.000,00 (dez mil reais);

II - taxa efetiva de juros de 2% a.a (dois por cento ao ano)

para operações com valor superior a R$10.000,00 (dez

mil reais);

III – sempre que o mutuário contratar nova operação de

investimento que, somada ao valor contratado no mesmo

ano agrícola, ultrapasse o limite de R$10.000,00 (dez mil

reais), o novo financiamento deve ser contratado a taxa

efetiva de juros de 2% a.a (dois por cento ao ano).

Caderneta de Poupança

Atualização: TR + 0,5% a.m.

Menos de 1 mês sem rendimentos;

TR do dia do depósito;

29,30,31 – dia 1 do próximo mês – cálculo

com índice do dia 1 mês anterior;

Depósito em cheque – dia do depósito;

Caderneta de Poupança

Caderneta de Poupança

Empresas sem fins lucrativos:

TR + 05% a.m., créditos mensais.

Empresas com fins lucrativos:

TR + 1,5 ao trimestre. Créditos trimestrais.

Imposto de Renda: 22,5% sobre rendimentos.

Caderneta de Poupança

Serviços Essenciais (não podem ser cobradas

tarifas).

fornecimento de cartão com função

movimentação;

fornecimento de segunda via do cartão, exceto

nos casos de pedidos de reposição formulados

pelo correntista, decorrentes de perda, roubo,

furto, danificação e outros motivos não imputáveis

à instituição emitente;

realização de até dois saques, por mês, em

guichê de caixa ou em terminal de

autoatendimento;

Caderneta de Poupança

Serviços Essenciais (não podem ser cobradas

tarifas).

realização de até duas transferências, por mês,

para conta de depósitos de mesma titularidade;

fornecimento de até dois extratos, por mês,

contendo a movimentação dos últimos trinta dias;

realização de consultas mediante utilização da

internet;

fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do

extrato consolidado, discriminando, mês a mês,

os valores cobrados no ano anterior relativos a

tarifas; e

Caderneta de Poupança

Serviços Essenciais (não podem ser cobradas

tarifas).

prestação de qualquer serviço por meios

eletrônicos, no caso de contas cujos contratos

prevejam utilizar exclusivamente meios

eletrônicos.

realização de saques em terminais de

autoatendimento em intervalo de até trinta

minutos é considerada como um único evento.

#

Caderneta de Poupança

Operadoras doSistema

Financeiro Nacional

Entid. Superv.

OrgãosNormativos

ConselhoNacionalSegurosPrivados

CNSP

Super. deSegurosPrivados

SUSEP

SociedadesSeguradoras

E deCapitalização

EntidadesAbertas dePrevidência

Complementar

ConselhoNacionalda Prev.

Complem.CNPC

Sup. Nacional Previd.Complem.

PREVIC

Entidades Fechadasde PrevidênciaComplementar

(fundos de pensão)

Resseg

CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS

PRIVADOS – CNSP (ÓRGÃO NORMATIVO)

O Conselho Nacional de Seguros Privados

(CNSP) é o órgão normativo das atividades

securitícias do país,.

A principal atribuição do CNSP é a de fixar as

diretrizes e normas da política governamental

para os segmentos de Seguros Privados,

Capitalização e Previdência Privada, no âmbito

das entidades ABERTAS.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS

PRIVADOS – SUSEP (supervisão)

A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e

fiscalização dos mercados de seguro,

previdência privada aberta, capitalização e

resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da

Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21

de novembro de 1966.

SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

Consideram-se sociedades de Capitalização as

que tiverem por objetivo fornecer ao público, de

acordo com planos aprovados pela SUSEP, a

constituição de um capital mínimo perfeitamente

determinado em cada plano, e pago em moeda

corrente, em um prazo máximo indicado no

mesmo plano, ao próprio subscritor ou à pessoa

por ele indicada, segundo cláusulas e regras

aprovadas e mencionadas no próprio título.

Títulos de Capitalização

Títulos de Capitalização

Quatro modalidades:

Tradicional;

Popular;

Incentivo;

Compra Programada.

Tradicional: tem por objetivo restituir ao titular,

ao final do prazo de vigência, no mínimo, o valor

total dos pagamentos efetuados pelo subscritor,

desde que todos os pagamentos previstos tenham

sido realizados nas datas programadas.

Ex.: Ourocap Flex

Títulos de Capitalização

Remuneração o correspondente a, no mínimo, 0,35% da

taxa de juros aplicada à caderneta de poupança.

Popular: tem por objetivo propiciar a

participação do titular em sorteios, sem que haja

devolução integral dos valores pagos.

Ex.: Telesena – Trimania.

Títulos de Capitalização

Produtos desta natureza são muito utilizados

para, além de oferecer prêmios, ajudar entidades

beneficentes através da cessão do direito de

resgate.

Remuneração deverá corresponder a, no mínimo, 0,08% da

taxa de juros da poupança.

Incentivo: está vinculado a um evento

promocional de caráter comercial instituído pelo

Subscritor. Os títulos dessa categoria têm como

objetivo alavancar a venda de produtos ou a

aquisição de serviços das empresas promotoras

dos eventos.

Títulos de Capitalização

Muito utilizado em eventos promocionais, caracteriza-se

pela cessão total ou parcial, por parte da empresa que

compra o título do e capitalização, do direito ao sorteio aos

consumidores de um produto ou serviço.

Remuneração deverá corresponder a, no mínimo, 0,08% da

taxa de juros da poupança.

Compra Programada: a sociedade de

Capitalização garante ao titular, ao final da

vigência, o recebimento do valor de resgate em

dinheiro ou recebimento do bem ou serviço

referenciado na Ficha de Cadastro.

Títulos de Capitalização

Remuneração o correspondente a, no mínimo, 0,35% da

taxa de juros aplicada à caderneta de poupança.

PU – Plano Único

PM – Plano Mensal

PP – Plano Periódico

até 12 meses prestações fixas;

+ de 12 meses – correção.

Títulos de Capitalização

SUBSCRITOR

TITULAR

Títulos de Capitalização

Carência para resgate

- prazo que investidor não pode resgatar o valor

investido;

Carregamento

- é a taxa de administração;

Prêmio

- é quanto o investidor paga pelo título

Provisão matemática

- é a parcela da prestação que vai compor a

poupança do investidor.

#

Títulos de Capitalização

Títulos de Capitalização

Períodos de capitalização

- quantidade de pagamentos.

Vigência

- Duração do plano.

Percentuais mínimos para capitalização de Planos Mensais.

Prazo de

VigênciaMês de Vigência

( meses ) 1 2 3 4

Acima de 12 10% 10% 10%70% até o

final

Percentuais mínimos para capitalização em Planos

Únicos:

PU com Sorteios

Modalidade Prazo de vigência (meses)

Percentual mínimo destinado à

capitalização

Tradicional / Compra

Programada- 70%

Popular / Incentivo Acima de 12 70%

Popular / Incentivo 12 50%

#

É uma fonte de renda complementar à

previdência pública.

Acumulação recursos que se transformarão

em fonte de renda para uma aposentadoria no

futuro.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Taxa de carregamento;

Taxa de administração;

Portabilidade;

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Planos Abertos;

Planos Fechados;

PREVIDÊNCIA PRIVADA

PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre

I.R. no formulário completo

Dedução de 12% renda bruta – contribuinte

do INSS.

No resgate ou recebimento de renda: I.R.

sobre o valor total.

.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre

I.R. no formulário simplicado ou isento.

No resgate ou recebimento da renda: I.R.

apenas sobre os rendimentos.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

TRIBUTAÇÃO

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Progressiva:

No resgate: 15% na fonte. Na declaração anual

efetuar reajuste;

No recebimento da renda: I.R. de acordo com

tabela vigente na época.

Apropriado para quem vai permanecer MENOR

tempo.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

TRIBUTAÇÃO

Regressiva

No resgate: I.R. na fonte de acordo com

tabela. 35% reduzindo 5% a cada 2 anos, até

10% em 10 anos.

No recebimento da renda: alíquota de

acordo com o prazo médio ponderado (PMP) da realização dos aportes.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

TRIBUTAÇÃO

Período de aportes Alíquota do IR

Até 2 anos 35%

De 2 a 4 anos 30%

De 4 a 6 anos 25%

De 6 a 8 anos 20%

De 8 a 10 anos 15%

Mais de 10 anos 10%

Exemplos de tipos de recebimento de

renda:

Renda vitalícia: renda mensal e vitalícia a ser

paga depois do período de contribuição

contratado.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Exemplos de tipos de recebimento de

renda:

Renda vitalícia com prazo mínimo

garantido: renda mensal e vitalícia a ser paga

depois do período de contribuição contratado.

Porém, durante um prazo determinado entre

cinco e quinze anos a partir da aposentadoria,

em caso de falecimento do cliente, a renda é

revertida aos beneficiários.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Exemplos de tipos de recebimento de

renda:

Renda vitalícia reversível: renda mensal e

vitalícia a ser paga depois do período de

contribuição contratado. Em caso de

falecimento do cliente, parte da renda (50%,

75% ou 100%) é revertida para o beneficiário,

de forma vitalícia.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Exemplos de tipos de recebimento de

renda:

Renda temporária: renda mensal a ser paga

temporariamente (de cinco a 35 anos), após o

prazo de contribuição. O benefício cessa com

o seu falecimento ou com o fim do prazo

contratado.

#

PREVIDÊNCIA PRIVADA

SEGUROS

Glossário

Apólice: documento emitido pela empresa formalizando a

aceitação da cobertura solicitada pelo proponente, nos

planos individuais, ou pelo estipulante, nos planos

coletivos.

Avaria: dano causado ao bem segurado.

Aviso de sinistro: comunicação da ocorrência de um

sinistro que o segurado é obrigado a fazer ao segurador

assim que tenha dele conhecimento.

Condições gerais: conjunto das cláusulas comuns a todas

as modalidades e/ou coberturas de um plano de seguro, que

estabelecem as obrigações e os direitos das partes

contratantes.

SEGUROS

Glossário

Cosseguro: operação que consiste na repartição de um

mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais

seguradoras, que respondem, isoladamente, perante

o segurado, pela parcela de responsabilidade que

assumiram.

Endosso: documento que configura qualquer alteração no

contrato, feito de comum acordo entre o segurado e a

seguradora.

Franquia: valor ou percentual expresso na apólice, que

representa a parte do prejuízo indenizável que deverá ser

arcada pelo segurado por sinistro. Assim, se o valor do

prejuízo de determinado sinistro não superar a franquia, a

seguradora não indenizará o segurado.

SEGUROS

Glossário

Indenização: pagamento do prejuízo ao segurado, em caso

de sinistro coberto, dentro do limite contratado para a

cobertura e de acordo com as condições da apólice.

Prêmio: valor que o segurado e/ou estipulante paga à

seguradora para ter direito ao seguro.

Proposta: documento com a declaração dos elementos

essenciais do interesse a ser garantido e do risco, em que o

proponente, pessoa física ou jurídica, expressa a

intenção de contratar o seguro, manifestando pleno

conhecimento das condições contratuais.

SEGUROS

Glossário

Resseguro: tipo de pulverização do risco em que o

segurador transfere a um ressegurador parte do risco

assumido, sendo, em resumo, um seguro do seguro.

Retrocessão: operação feita pelo ressegurador e que

consiste na cessão de parte das responsabilidades por ele

aceitas a outro, ou outros resseguradores, sendo, em

resumo, o resseguro do ressegurador.

Risco: evento incerto ou de data incerta que independe da

vontade das partes contratantes e cuja ocorrência dará

direito à indenização descrita na apólice.

SEGUROS

Glossário

Salvado: nos seguros de danos, é o objeto que se

consegue resgatar de um sinistro que ainda possui valor

econômico.

Segurado: é a pessoa física ou jurídica que, tendo interesse

segurável, contrata o seguro, em seu benefício pessoal ou

de terceiro. No caso dos seguros de pessoas, é a pessoa

física sobre a qual se procederá a avaliação do risco e se

estabelecerá

o seguro.

SEGUROS

Glossário

Seguro: contrato pelo qual uma das partes se obriga,

mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela

ocorrência de determinados eventos ou por eventuais

prejuízos previstos nas condições contratuais. O segurador

e o segurado são obrigados a guardar, no contrato de

seguro, a mais estrita boa-fé e veracidade a

respeito do objeto segurado e das declarações a ele

concernentes.

Sinistro: representa a ocorrência do risco coberto, durante

o período de vigência do plano de seguro.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados: órgão

fiscalizador das operações de seguro, previdência

complementar aberta e capitalização.

SEGUROS

A proposta de contratação ou de adesão deverá ser

totalmente preenchida e assinada. Caso haja declaração

pessoal de saúde, questionário de perfil ou de

avaliação de risco, deve-se responder a todas as

perguntas de forma correta e completa, pois caso haja

alguma declaração falsa, isto poderá acarretar a

negativa de pagamento da indenização.

SEGUROS

Ocorre a perda de direito se:

• o sinistro ocorrer por culpa grave ou dolo do segurado

ou beneficiário do seguro;

• a reclamação de indenização por sinistro for

fraudulenta ou de má-fé;

• o segurado, corretor, beneficiários ou ainda seus

representantes e prepostos fizerem declarações falsas

ou, por qualquer meio, tentarem obter benefícios ilícitos

do seguro;

• o segurado agravar intencionalmente o risco.

SEGUROS

A sociedade seguradora tem o prazo de 15 dias para se

pronunciar quanto à proposta de seguro apresentada

pelo segurado ou seu corretor.

Encerrado este prazo, não tendo havido a recusa da

seguradora, o seguro passa a ser considerado aceito.

No caso de recusa, a seguradora deverá comunicar

formalmente ao segurado a não aceitação do seguro,

justificando a recusa.

Liquidação de sinistros: 30 dias.

SEGUROS

Seguro de automóvel

Modalidades:

Valor de Mercado Referenciado (VMR): modalidade que

garante ao segurado, no caso de indenização integral, o

pagamento de quantia variável, em moeda corrente

nacional, determinada de acordo com a tabela de

referência, expressamente indicada na proposta do

seguro, conjugada com fator de ajuste, em percentual, a

ser aplicado sobre o valor de cotação do veículo, na

data da liquidação do sinistro.

SEGUROS

Seguro de automóvel

Modalidades:

Valor Determinado (VD): modalidade que garante ao

segurado, no caso de indenização integral, o pagamento

de quantia fixa, em moeda corrente nacional,

estipulada pelas partes no ato da contratação do

seguro.

SEGUROS

Seguro de automóvel

As coberturas oferecidas são: colisão, furto/ roubo e

incêndio (perda parcial e perda total).

A cobertura compreensiva abrange colisão, incêndio e

roubo/furto. A cobertura do seguro de automóvel pode,

ainda,ser conjugada com cobertura de responsabilidade

civil facultativa de veículos (RCF-V) e de acidentes

pessoais para passageiros (APP).

A cobertura de RCF-V, por sua vez, pode ser dividida em

duas modalidades: a que cobre danos materiais

causados a terceiros (DM) e a que cobre danos

corporais causados a terceiros (DC).

SEGUROS

Seguro residencial

Cobre riscos de incêndio, mas também são

oferecidas outras coberturas. Por esse motivo é

geralmente um tipo de seguro compreensivo, assim

denominado por conter diversas coberturas.

Destinado a residências individuais, casas e

apartamentos, habituais ou de veraneio. Em geral, sua

contratação é feita por meio de proposta, com posterior

emissão de apólice (contrato do seguro).

SEGUROS

Seguro residencial

EXCLUÍDOS (exceto por cláusula específica)

• Erupção vulcânica, inundação ou outra convulsão da

natureza;

• Guerra interna ou externa, comoção civil, rebelião,

insurreição, etc.;

• Lucros cessantes e danos emergentes;

• Queimadas em zonas rurais;

• Roubo ou furto.

SEGUROS

Seguro DPVAT

Seguro obrigatório criado com a finalidade de amparar

as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território

nacional, não importando quem seja o responsável por

sua ocorrência.

Cada vítima ou seus beneficiários receberão, em caso

de acidente, indenização por morte, invalidez

permanente e/ou despesas de assistência médica e

suplementares (reembolso).

SEGUROS

Seguro DPVAT

Não estão cobertos pelo Seguro:

• Danos materiais (roubo, colisão ou incêndio de

veículos);

• Acidentes ocorridos fora do território nacional;

• Multas e fianças impostas ao condutor ou proprietário

do veículo e quaisquer despesas decorrentes de ações

ou processos criminais; e

• Danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou

contaminações por radioatividade de qualquer tipo de

combustível nuclear ou resíduo de combustão

de matéria nuclear.

SEGUROS

Seguro DPVAT

Não estão cobertos pelo Seguro:

• Danos materiais (roubo, colisão ou incêndio de

veículos);

• Acidentes ocorridos fora do território nacional;

• Multas e fianças impostas ao condutor ou proprietário

do veículo e quaisquer despesas decorrentes de ações

ou processos criminais; e

• Danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou

contaminações por radioatividade de qualquer tipo de

combustível nuclear ou resíduo de combustão

de matéria nuclear.

SEGUROS

Seguros de pessoas

Indenização ao segurado e aos seus beneficiários;

Forma individual ou coletiva;

Indenização livre de impostos;

Indenização não entra em inventário e não responde

por eventuais dívidas do segurado.

Escolha livre do beneficiário;

Seguro de vida;

Seguro de acidentes pessoais.

Extinção.

Mais de um seguro de vida?

Menor de 14 anos.

Atualização.

SEGUROS

Seguro Viagem

Seguro Educacional

SEGUROS

SEGUROS

#

APÓLICES E CERTIFICADOS DE SEGUROS TERÃO MAIS INFORMAÇÕES10/07/2014

Conselho Diretor da Susep define lista mínima obrigatória de dados que deverão constar nesses documentosEntre as informações obrigatórias está a discriminação dos valores por cada cobertura contratada, o que não era exigido anteriormente e, de forma geral, constava das apólices e certificados dentro de um único valor. Os prazos e a forma de pagamento do prêmio, assim como sua periodicidade, também deverão ser informados. Os números dos telefones da ouvidoria da sociedade seguradora e de atendimento aos consumidores e o endereço do sítio da Susep deverão constar também das informações básicas.

Tanto o Certificado de Depósito Bancário-

CDB quanto o Recibo de Depósito

Bancário-RDB se caracterizam como os

principais títulos emitidos por Bancos

Múltiplos, Comerciais, de Investimento e

Caixas Econômicas, que tem por objetivo

captar recursos dos investidores (pessoas

físicas e jurídicas não financeiras) através

da rede de agências.

CDB - RDB

CDB - RDB

ATENÇÃO:

As Sociedades de Crédito Financiamento

e Investimentos (financeiras) e as

Cooperativas de Crédito somente podem

emitir Recibo de Depósito Bancário –

RDB.

. Entre outras coisas, essas aplicações

permitem que as instituições financeiras

obtenham dinheiro para emprestarem às

empresas que necessitem de numerário para

financiar operações e negócios.

CDB - RDB

Os recursos captados através desses

instrumentos são usados para as carteiras de

empréstimos. O objetivo do banco é ter

recursos para financiamento do capital de

giro e capital fixo das empresas.

CDB - RDB

RENTABILIDADE: RENDA FIXA

São investimentos realizados em Títulos

Públicos e Privados em que se conhece

previamente a remuneração no momento da

aplicação.

CDB - RDB

RENTABILIDADE: RENDA FIXA

Pré-fixados;

são aqueles cuja rentabilidade (nominal) o

investidor conhece previamente, sendo a taxa

de retorno da aplicação acertada

previamente, no momento da aplicação.

Pós-fixados.

CDB - RDB

RENTABILIDADE: RENDA FIXA

Pré-fixados;

Pós-fixados.

ocorre o inverso, só se conhece o retorno

(rentabilidade) da aplicação na data de

vencimento e a rentabilidade varia de acordo

com as oscilações dos índices utilizados para

determiná-la. (TR, TBF, TJLP.....)

FLUTUANTES: CDI - SELIC

CDB - RDB

CARACTERÍSTICAS:

CDB: Escritural ou físico e transferível;

RDB: Recibo e intransferível.

CDB - RDB

RENDIMENTO – o rendimento é obtido pela

taxa de juros ou pela taxa de juros mais a

variação de um indexador. Varia conforme a

necessidade de captação de cada banco.

GARANTIAS – São garantidos pela

instituição financeira. O controle do sistema

CETIP assegura que o CDB não é falso.

CDB - RDB

PRAZOS MÍNIMOS:

Pré-fixados: não há;

Pós-fixados:

TR/TJLP – 1 mês;

TBF – 2 meses;

Flutuantes:

CDI/Taxa Média Selic: não exigido;

Índice de Preços: 1 ano.

(Circular Bacen 2.905)

CDB - RDB

LIQUIDEZ – o CDB tem maior liquidez que o

RDB, por poder ser liquidado antes da data

do vencimento e o RDB somente pode ser

liquidado no dia do resgate. Caso ocorra

negociação entre as partes, o RDB,

excepcionalmente, pode ser liquidado antes,

mas o aplicador resgata somente o capital.

IOF: Tabela decrescente

CDB - RDB

O Imposto de Renda incide sobre o rendimento

bruto, no momento do resgate. As alíquotas do

IR são regressivas, de acordo com o tempo em

que o valor ficar investido:

até 6 meses, a alíquota é de 22,50%;

de 6 meses a 1 ano, a alíquota é de 20%;

de 1 a 2 anos, a alíquota é de 17,50%;

acima de 2 anos, a alíquota é de 15%.

CDB - RDB

Agosto de 1995, através da Resolução 2.197, de

31.08.1995, o Conselho Monetário Nacional -

CMN, autoriza a "constituição de entidade

privada, sem fins lucrativos, destinada a

administrar mecanismos de proteção a titulares

de créditos contra instituições financeiras".

FGC

Em novembro de 1995, o Estatuto e

Regulamento da nova entidade são aprovados.

Cria-se, portanto, o Fundo Garantidor de

Créditos - FGC, associação civil sem fins

lucrativos, com personalidade jurídica de direito

privado, através da Resolução 2.211, de

16.11.1995.

FGC

A contribuição mensal ordinária das instituições

associadas ao FGC é de 0,0125% (cento e vinte

e cinco décimo de milésimo por cento) do

montante dos saldos das contas correspondentes

às obrigações objeto de

garantia ordinária.

FGC

São instituições associadas ao FGC a Caixa

Econômica Federal e as instituições constituídas

sob a forma de banco múltiplo, banco comercial,

banco de investimento, banco de

desenvolvimento, sociedades de crédito,

financiamento e investimento, sociedade de

crédito imobiliário, companhia hipotecária e

associação de poupança e empréstimo em

funcionamento no País que:

FGC

I - recebam depósitos à vista, em contas de poupança ou

depósitos a

prazo;

II - realizem aceite em letras de câmbio;

III - captem recursos mediante a emissão e a colocação de

letras imobiliárias, de letras hipotecárias, de letras de crédito

imobiliário ou de letras de crédito do agronegócio; e

IV - captem recursos por meio de operações

compromissadas tendo como objeto títulos de emissão de

empresa ligada.

FGC

SÃO cobertos pela garantia:

• depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso

prévio;

• depósitos de poupança;

• depósitos a prazo, com ou sem emissão de

certificado;

• depósitos mantidos em contas não

movimentáveis por cheques, destinadas ao

registro e controle do fluxo de recursos

referentes à prestação de serviços de pagamento

de salários, vencimentos, aposentadorias,

pensões e similares;

FGC

• letras de câmbio;

• letras imobiliárias;

• letras hipotecárias;

• letras de crédito imobiliário;

• letras de crédito do agronegócio;

• operações compromissadas que têm como

objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012

por empresa ligada.

FGC

Não são cobertos pela garantia ordinária os demais

créditos, incluindo:

• os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros

recursos captados ou levantados no exterior;

• as operações relacionadas a programas de

interesse governamental instituídos por lei;

• os depósitos judiciais;

• fundos de investimentos

FGC

FGC

O total de créditos de cada pessoa contra a

mesma instituição associada, ou contra todas as

instituições associadas do mesmo

conglomerado financeiro, será garantido até o

valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil

reais).

FGC

nas contas conjuntas, o valor da garantia é

limitado a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta

mil reais), ou ao saldo da conta, quando inferior a

esse limite, dividido pelo número de titulares,

sendo o crédito do valor garantido feito de forma

individual.

FGC

"Depósitos a Prazo com Garantia Especial do

FGC (DPGE)"

R$ 20.000.000,00 (Vinte milhões de reais)

TIPOS DE GARANTIA

Pessoais ou Fidejussórias:

Aval

Fiança.

Reais:

Alienação fiduciária;

Penhor;

Hipoteca.

AVAL

Aval é uma forma de garantia dita

"fidejussória", ou seja, "de confiança". É feita

apenas em Títulos de Crédito (nunca em

contratos).

AVAL

Garantia plena e solidária;

Outorga uxória;

Outorga marital;

Em preto e em branco;

Ação de regresso;

Aval parcial (art.897 – C.Civil)

AVAL

Verso e anverso;

Aval cancelado;

Posterior ao vencimento

Subsiste a responsabilidade do avalista,

ainda que nula a obrigação daquele a quem se

equipara, a menos que a nulidade decorra de

vício de forma.

FIANÇA

Contrato de obrigação;

Não é limitada;

Outorga uxória e marital;

Incapacidade ou insolvência do fiador: pode

pedir substituição;

Benefício de ordem ou de execução;

Fiança sem prazo determinado >

exoneração (60 dias);

Fiador pessoa jurídica;

FIANÇA

A fiança dar-se-á por escrito, e não admite

interpretação extensiva.

Pode-se estipular a fiança, ainda que sem

consentimento do devedor ou contra a sua

vontade.

A fiança pode ser de valor inferior ao da

obrigação principal e contraída em condições

menos onerosas, e, quando exceder o valor

da dívida, ou for mais onerosa que ela, não

valerá senão até ao limite da obrigação

afiançada.

FIANÇA

Aceitação do fiador;

Fiança parcial;

Fiador que paga integralmente a dívida

passa a ter os direitos do credor;

Fiança Bancária

Garantia de uma instituição

financeira a uma dívida contratada

por cliente junto a terceiros.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Cessão temporária de bens(móvel ou

imóvel);

Infungível e fungível;

Propriedade do credor e posse do devedor;

Ação de busca e apreensão;

Nula a cláusula que o credor pode ficar com

a coisa;

Fiduciante: devedor;

Fiduciário: credor.

HIPOTECA

Direito real constituído a favor do credor sobre

imóvel do devedor ou de terceiro, como garantia

exclusiva do pagamento da dívida, sem, todavia,

tirá-lo da posse do dono.

Cartório de Registro de Imóveis.

Aeronaves e embarcações.

Bens móveis no imóvel.

Melhor garantia que o penhor.

Bem de família é impenhorável.

HIPOTECA

Objeto de hipoteca:

I – os imóveis e os acessórios dos imóveis junto com

eles;

II – o domínio direto;

III – o domínio útil;

IV – as estradas de ferro;

V – os recursos naturais;

VI – os navios;

VII – as aeronaves.

VIII – o direito de uso especial para fins de moradia;

IX – o direito real de uso;

X – a propriedade superficiária (urbana).

-Domínio direto: diz respeito ao direito de dispor do

imóvel rural.

- Domínio útil: diz respeito ao direito de utilizar ou usufruir

do imóvel rural.

Usufrutuário – é o titular do direito de usufruto de um bem

imóvel rural, através de cessão ou reserva de usufruto,

possuindo, usando, administrando e percebendo seus

frutos, não podendo entretanto, dispor do imóvel rural.

Nu-proprietário – é a pessoa que detém o direito de dispor

do imóvel rural (domínio direto), não podendo entretanto,

utilizá-lo ou usufruí-lo, visto que este direito ficou reservado

ao usufrutuário (domínio útil).

HIPOTECA

HIPOTECA

Concessão de direito real de uso – é o

contrato pelo qual a Administração transfere o

uso remunerado ou gratuito de terreno

público a particular, como direito real resolúvel,

para que dele se utilize em fins específicos de

urbanização, industrialização,edificação,

cultivo ou qualquer outra exploração de

interesse social”.

HIPOTECA

É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar

imóvel hipotecado.

Pode convencionar-se que vencerá o crédito

hipotecário, se o imóvel for alienado.

Constituição de nova hipoteca.

Credor da segunda hipoteca não poderá executar antes

de vencida a primeira.

Não é insolvente se pagar primeira e não a segunda.

PENHOR

Conceito de penhor: direito real de garantia sobre

coisa móvel alheia cuja posse, no penhor comum, é

transferida ao credor, que fica com o direito de

promover a sua venda judicial e preferir no pagamento

a outros credores, caso a dívida não seja paga no

vencimento.

Penhor de máquinas e de produtos agrícolas devem

ser averbadas no cartório de registro de imóveis.

PENHOR

É um direito real de garantia sobre bens

móveis. Deriva de uma expressão latina

"pugnus", que significa punho, ou seja, o

penhor é um direito real de garantia que

depende da tradição (transferência do bem),

no caso, do bem ser levado pelo próprio

punho. É importante ressalvar que o credor

pignoratício tem o direito de guardar a

coisa, mas ele não pode ficar com a coisa

para si.

PENHOR

Art. 1.431 do C. Civil. -. Constitui-se o penhor

pela transferência efetiva da posse que, em

garantia do débito ao credor ou a quem o

represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de

uma coisa móvel, suscetível de alienação.

Parágrafo único. No penhor rural, industrial,

mercantil e de veículos, as coisas empenhadas

continuam em poder do devedor, que as deve

guardar e conservar.

PENHOR

O penhor surge através de um contrato

formal e depende da efetiva tradição do bem,

da efetiva entrega da posse. Cumpre

ressaltar que não se usa o verbo "penhorar"

mas "empenhar", cujo significado é dar em

penhor.

Espécies de Penhor

Penhor Rural - que pode ser agrícola ou

pecuário. Tanto o penhor rural, quanto o

industrial incidem sobre a agricultura ou

bens de comércio. Num dado caso ele pode

incidir sobre imóvel, que será o de produção

agrícola, ou até mesmo maquinário

industrial, que será considerado imóvel por

acessão natural ou industrial. possui prazos

de renovação estipulados entre 3 e 4 anos,

registrados em cartório imobiliários.

Espécies de Penhor

Penhor Industrial ou Mercantil.

No caso do penhor rural ou do penhor

industrial, não haverá transferência do bem.

Haverá uma transmissão ficta, uma posse

indireta pelo constituto possessório. O que o

credor pode fazer é inspecionar o bem dado

em garantia.

Penhor de Título de Crédito - é aquele em que o

credor tem por garantia o seu título de garantia.

Esse título pode ser empenhado quando ele é

entregue a um terceiro através de tradição e

depende de registro no cartório de títulos e de

documentos.

Penhor de Veículos - Tem prazo máximo de dois

anos e o veículo deve estar segurado para que

possa ser dado em garantia. Além disso, deverá

ser registrado no DETRAN para que seja oponível

contra terceiros. Graças a exigência do seguro, a

tradição é dispensada, haja vista que, se o bem

sumir, o seguro cobrirá.

Penhor Legal - São as garantias instituídas por

lei. Independe da vontade das partes.

Penhor Civil - é o que não tem caráter mercantil,

pois não garante obrigações comerciais. O Penhor

Comum é o Penhor civil ou mercantil não regulado

por leis especiais.

#

O que é

•Sistema de autodisciplina das instituições

financeiras

–Suplementar às normas e controles já existentes

(não implica desconhecimento das competências e

atividades intervencionistas do Estado, servindo

como COMPLEMENTO)-Adesão voluntária

Autorregulação

Objetivos

•Tornar o sistema bancário mais saudável,

ético, eficiente e confiável

–Elevar standards de conduta dos agentes

de mercado

–Endereçar temas recorrentes

Autorregulação

Autorregulação

Princípios

CARB

art. 5º

•Ética e legalidade

•Respeito ao consumidor

•Comunicação eficiente

•Melhoria contínua

Autorregulação

Ética e Legalidade -adotar condutas benéficas à

sociedade, ao funcionamento do mercado e ao

meio-ambiente. Respeitar a livre concorrência e a

liberdade de iniciativa. Atuar em conformidade com a

legislação e regulamentação vigentes e com as

normas da autorregulação.

Autorregulação

Respeito ao Consumidor – tratar o consumidor de

forma justa e transparente, com atendimento cortês

e digno. Assistir o consumidor na avaliação dos

produtos e serviços adequados às suas

necessidades e garantir a segurança e a

confidencialidade de seus dados pessoais.

Conceder crédito de forma responsável e incentivar

o uso consciente de crédito.

Autorregulação

Comunicação Eficiente – fornecer informações de

forma precisa, adequada, clara e oportuna,

proporcionando condições para o consumidor

tomar decisões conscientes e embasadas. A

comunicação com o consumidor, por qualquer

veículo, pessoalmente ou mediante ofertas ou

anúncios publicitários, deve ser feita de modo a

informá-lo sobre os aspectos relevantes do

relacionamento com a Signatária.

Autorregulação

Melhoria Contínua - aperfeiçoar padrões de

conduta, elevar a qualidade dos produtos, níveis de

segurança e a eficiência dos serviços. Esses

princípios se aplicam aos produtos e serviços

prestados pela Signatária ao consumidor,

incluindo contas correntes, produtos de crédito e de

investimento.

Autorregulação

•Regras mais precisas e técnicas;

•Permanente e rápida atualização normativa em

relação a evolução do mercado;

•Inclusão de standarts éticos e de conduta;

•Maior aceitação das normas por parte dos atores

calcada na participação;

•Fortalece a legitimidade da regulação favorecendo

a cultura de cumprimento por convicção e não por

imposição.

VANTAGENS

Autorregulação

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO

- 08 membros representantes das Signatárias com

maiores bases de clientes

- 06 membros representantes da sociedade civil

Autorregulação

Diretoria de Autorregulação

PRINCIPAIS ÓRGÃOS OPERACIONAIS

Coordenadoria de Normas – aperfeiçoamento

normativo e continuidade do sistema.

Coordenadoria de Supervisão e Controle –

monitoramento de adequação de condutas das

Signatárias e Conveniadas às normas da

Autorregulação.

Autorregulação

Principais funções da Autorregulação

REGULAÇÃO – Emitir regras de conduta para as

instituições financeiras.

SUPERVISÃO – Velar por seu cumprimento

mediante “fiscalização”.

DISCIPLINA – Sancionar quem descumpre as

regras.

CERTIFICAÇÃO – Partícipes e intermediários do

mercado.

Autorregulação ATENDIMENTO

Na agência, por meio de central telefônica,

caixa eletrônico, pela internet, telefone

celular e outras formas de atendimento

remoto, bem como pela Ouvidoria.

Autorregulação ATENDIMENTO

Qualquer que seja o canal de atendimento,

observadas as normas aplicáveis, todos os

consumidores devem ser tratados sem

discriminação por sexo, idade, cor, religião,

estado civil ou condição física.

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária será receptiva a quaisquer

reclamações, considerando-as para a

melhoria contínua dos seus serviços e

provendo resposta às demandas que o

exigirem. Seus empregados e prepostos, em

qualquer dos canais de atendimento, estarão

aptos a receber e encaminhar as suas

demandas, ou, conforme o caso, a orientar o

consumidor quanto aos canais de

atendimento adequados.

Autorregulação ATENDIMENTO

As agências da Signatária atenderão a todos

os consumidores, no mínimo, nos horários

previamente estabelecidos, de segunda à

sexta-feira, excetuando feriados. Com o

intuito de preservar a qualidade de

atendimento, é possível estabelecer horários

diferenciados para públicos específicos.

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária dará prioridade no atendimento às

pessoas com necessidades especiais, aos

consumidores que tenham sua mobilidade

temporariamente reduzida, aos consumidores com

60 anos ou mais, e às gestantes, às lactantes e aos

consumidores acompanhados de crianças de colo.

Autorregulação ATENDIMENTO

A prioridade no atendimento se caracteriza pelo

atendimento antes dos demais consumidores, por

um dos seguintes meios:

(i) lugar privilegiado nas filas,

(ii) entrega de senha preferencial, quando

solicitado,

(iii) destinação de guichê de caixa para atendimento

exclusivo ou

(iv) outros meios que promovam e assegurem a

prioridade no atendimento aos consumidores

que têm o direito a recebê-la.

Autorregulação ATENDIMENTO

As agências terão guichês de caixa para atender os

consumidores de forma ágil e pessoal. Os

empregados da Signatária estarão aptos a

executar tarefas recorrentes, tais como

recebimentos e pagamentos, fornecimento de

recibos e quitações, bem como a prestar

informações e esclarecer dúvidas sobre os

produtos e serviços de forma geral.

Empregados em treinamento estarão claramente

identificados.

Autorregulação ATENDIMENTO

Nos casos em que não puder receber documentos

(cheques, boletos de cobrança, fichas de

compensação e outros) ou realizar pagamentos, a

Signatária explicará ao consumidor os motivos de

tal impossibilidade.

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária informará o tempo estimado de espera

para atendimento, o qual poderá variar de acordo

com a praça, horário e data, conforme definido nas

legislações estaduais e municipais aplicáveis que

regulem o assunto.

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária informará o eventual encerramento ou

a mudança de endereço de sua agência com pelo

menos 30 (trinta) dias de antecedência, indicando

como o consumidor poderá continuar a usufruir os

serviços bancários.

A Signatária colocará à disposição do

consumidor, de forma ostensiva, clara e

acessível, informações sobre seus canais de

atendimento.

Autorregulação ATENDIMENTO

Refere-se ao atendimento feito através de central

telefônica, mediante prévia identificação, não sendo

aplicáveis ao atendimento telefônico das agências.

A Signatária que oferecer um serviço de

atendimento telefônico deve disponibilizá-lo com

um menu de opções que facilite o acesso aos

serviços desejados, para atender o consumidor

de modo eficiente e de forma a minimizar o tempo

de espera.

Telefone

Autorregulação ATENDIMENTO

Caso o atendimento seja efetuado por profissionais,

eles estarão preparados para dar informações de

forma pronta e cordial, explicando os serviços em

detalhe ou direcionando a sua demanda para o

canal de atendimento adequado.

Telefone

Autorregulação ATENDIMENTO

Caso não seja possível resolver a solicitação do

consumidor imediatamente, a Signatária fará o

acompanhamento necessário, através de qualquer

meio eficaz de comunicação, garantindo ao

consumidor acesso a informações sobre o

andamento e solução da demanda.

Telefone

Autorregulação ATENDIMENTO

Os números de telefone das centrais de

atendimento da Signatária estarão afixados em

local de alta visibilidade nas agências e na internet.

Em havendo multiplicidade de centrais de

atendimento, os materiais publicitários e outros

meios de comunicação, tais como cartões, talões

de cheque e extratos apresentarão, ao menos, o

número de telefone da central de atendimento

especializada no produto ou serviço anunciado ou

fornecido..

Telefone

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária que disponibilizar caixas eletrônicos

deverá dotá-los de dispositivos de segurança

apropriados ao local de instalação, mantê-los

abastecidos de numerário e aptos a executar

operações rotineiras, tais como consulta, saque e

pagamento.

caixa eletrônico

Autorregulação ATENDIMENTO

Sempre que for identificado que um caixa eletrônico

não está funcionando adequadamente, a Signatária

providenciará sua reparação, bem como

disponibilizará informações sobre o caixa mais

próximo em funcionamento, através de seus canais

de atendimento.

caixa eletrônico

Autorregulação ATENDIMENTO

Haverá indicação, em todos os caixas eletrônicos,

do número de central de atendimento para eventual

consulta em caso de indisponibilidade de

equipamento.

caixa eletrônico

Autorregulação ATENDIMENTO

A Signatária disponibilizará sistemas com adequado

nível de segurança para navegação, troca de

informações e realização de transações.

Internet/celular

Caso o consumidor seja vítima de fraude

eletrônica, a Signatária iniciará um procedimento

para averiguar a procedência da denúncia e para

solucionar o problema

Autorregulação ATENDIMENTO

Caso o consumidor não obtenha a solução de que

necessita nos canais de atendimento da Signatária

(incluindo o SAC), este poderá contatar o serviço

gratuito de Ouvidoria da Signatária, que tem o

papel de assegurar a observância das normas e

regulamentos relativos aos direitos do consumidor e

de atuar como canal entre o consumidor e a

Signatária, inclusive na mediação de eventuais

conflitos. A reclamação será identificada por meio

de um número de protocolo de atendimento.

Ouvidoria

Autorregulação ATENDIMENTO

O consumidor receberá uma resposta da Ouvidoria

em até 30 dias.

A Signatária divulgará amplamente a existência da

Ouvidoria, bem como informações completas

acerca da sua finalidade e forma de utilização.

Ouvidoria

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Refere-se à publicidade, ao marketing direto, aos

anúncios, aos materiais promocionais e às ofertas

comerciais feitas através de quaisquer canais de

atendimento da Signatária, incluindo centrais

telefônicas e internet.

Publicidade

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

As informações prestadas nas ofertas, ações e

materiais publicitários serão corretas, claras e

precisas, sobre todos os aspectos essenciais ao

produto ou serviço ofertado. Termos técnicos, siglas

e abreviaturas serão utilizados apenas quando

estritamente necessário.

Publicidade

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Os anúncios não conterão informação de qualquer

natureza que, direta ou indiretamente, por

implicação, omissão, exagero ou ambigüidade, leve

o consumidor a erro.

Publicidade

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Os anúncios e materiais promocionais, quando

referentes a produtos específicos, indicarão os

meios para obtenção das informações

essenciais, tais como prazos, valores e tarifas,

referentes às suas características.

Publicidade

Os canais de atendimento estarão aptos a

prestar esclarecimento sobre os produtos ou

serviços anunciados.

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Nas ações de telemarketing, seja por forma direta

ou por meio de empresa terceirizada, a Signatária

poderá contatar o consumidor em dias úteis, de

segunda-feira a sexta-feira, dentro do horário

compreendido entre 09:00 e 21:00hs e, aos

sábados, entre 10:00 e 16:00hs.

Publicidade

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Caso o consumidor manifeste contrariedade quanto

ao prosseguimento do telefonema, recuse a oferta

ou solicite a exclusão de seu nome do cadastro de

contatos, a sua vontade deve ser respeitada.

As mensagens por e-mail ou por telefonia móvel

devem conter possibilidade de o destinatário

solicitar a retirada de seus dados do cadastro

existente para não receber futuras mensagens.

Publicidade

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Antes de contratar uma operação, a Signatária

oferecerá explicações adequadas às necessidades

do consumidor, incluindo informações sobre tarifas,

juros e impostos, bem como sobre canais de

atendimento. A Signatária informará sobre

eventuais produtos ou serviços alternativos para o

consumidor fazer uma escolha consciente e

informada.

Práticas comerciais

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

A Signatária não poderá enviar ou fornecer

produtos ou serviços antes da prévia autorização

ou solicitação do consumidor.

A Signatária não condicionará o fornecimento de

qualquer produto ou serviço ao fornecimento ou

aquisição de outro produto ou serviço.

Práticas comerciais

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

O cliente poderá solicitar ou autorizar a Signatária a

mantê-lo informado sobre novos produtos ou

serviços comparáveis aos que ele utiliza (produtos

ou serviços da mesma espécie e disponibilizados

através dos mesmos canais), a fim de que ele

conheça as alternativas.

Práticas comerciais

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Respeitadas as condições contratuais, a Signatária

informará eventuais mudanças significativas no

produto ou serviço, através de meio eficaz de

comunicação, em no mínimo 30 dias antes da

entrada em vigor de tais mudanças. Caso o

consumidor considere que tais mudanças

impliquem desvantagem, ele poderá demandar o

encerramento da contratação, que será efetivado

de forma célere e não onerosa.

Práticas comerciais

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Quando se tratar de operação pós-fixada, a

Signatária prestará, no momento da contratação,

informações sobre taxa de juros, calendário

de pagamentos e índice de atualização aplicável

àquela operação, bem como sobre operações da

mesma espécie e disponibilizadas através do

mesmo canal.

Taxas de juros

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

As taxas de juros e o número de parcelas serão

informadas em termos anuais e mensais, e serão

apresentadas de forma clara.

A Signatária adotará forma de cálculo em

conformidade com as práticas e padrões de

mercado, informando quando solicitada a

metodologia utilizada.

Taxas de juros

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Nos contratos que admitam flutuação de taxas, a

Signatária informará ao consumidor quaisquer

alterações nas taxas de juros através de extrato ou

de outro meio eficaz de comunicação, de forma

ostensiva.

Taxas de juros

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

O consumidor poderá consultar ou esclarecer

dúvidas sobre as taxas de juros através da internet,

do atendimento telefônico ou dos empregados e

prepostos da Signatária.

No pagamento antecipado, o consumidor terá

direito à redução proporcional dos juros e demais

acréscimos contratuais, calculando-se o valor

presente da operação segundo os critérios e formas

de cálculo determinados na regulamentação em

vigor.

Taxas de juros

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

A Signatária informará as tarifas aplicáveis a seus

produtos e serviços, bem como a periodicidade e a

progressividade, conforme o caso, bem como a

forma pela qual serão cobradas. A Signatária

disponibilizará em local visível nas agências e na

internet uma tabela com as tarifas de cada tipo de

serviço, bem como a relação dos produtos e

serviços que têm tarifação proibida pelo Bacen.

Tarifas

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

As tarifas debitadas em conta corrente estarão

claramente identificadas no extrato mensal.

Eventuais siglas e abreviaturas utilizadas serão

explicadas por meio de legenda.

A Signatária disponibilizará, através do sistema

Star, as tarifas sobre produtos e serviços

prioritários, voltados ao consumidor pessoa física.

Tarifas

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Variações que impliquem redução nas tarifas

poderão ser imediatamente aplicadas,

independentemente de comunicação.

Quaisquer alterações nas tarifas serão atualizadas,

tão logo ocorram, nos sistemas da Signatária e no

sistema Star.

Tarifas

Autorregulação OFERTA E PUBLICIDADE

Caso a Signatária ofereça um conjunto pré-

determinado de produtos e serviços (uma “cesta de

serviços”), deverá informar a sua composição

e tarifa. A tarifa de uma cesta de serviços será

inferior à somatória das tarifas individuas de seus

produtos e serviços.

Tarifas

Autorregulação Contratação

A Signatária poderá estabelecer condições ou

recusar a contratação de produtos e serviços por

motivos de ordem gerencial ou comercial.

Procedimentos

Autorregulação Contratação

Procedimentos

Quando o consumidor decidir contratar produtos ou

serviços, a Signatária explicará os seus direitos e

responsabilidades, tais como definidos nos Termos e

Condições do contrato. Tais Termos e Condições

serão elaborados em linguagem que facilite o

entendimento do consumidor, com destaque nas

cláusulas mais relevantes para a tomada de decisão

consciente. Linguagem técnica ou jurídica será

utilizada apenas quando necessário, para dar a devida

exatidão e segurança ao teor do contrato.

Autorregulação Contratação

Procedimentos

A Signatária disponibilizará ao consumidor uma

minuta de contrato para conhecimento prévio e

avaliação.

Autorregulação Contratação

Procedimentos

No ato da contratação efetivada na agência, na

internet ou no caixa eletrônico, a Signatária

disponibilizará ao menos o sumário da operação

contendo as especificações do produto ou do

serviço contratado, tais como prazos, valores,

juros, tarifas, comissões, tributos, multas e

forma de pagamento, além do CET – Custo Efetivo

Total da operação. O sumário da operação terá

todos os seus campos preenchidos ou anulados.

Autorregulação Contratação

Procedimentos

Em se tratando de contratação efetivada através

de atendimento telefônico, excetuados os casos de

simples movimentação de valores prevista em

contrato de crédito rotativo pré-existente, a

Signatária informará os mesmos dados constantes

do sumário da operação (item anterior). A

Signatária disponibilizará o sumário da operação

através do extrato bancário subseqüente, ou

através de outro meio eventualmente escolhido

pelo consumidor, em até 15 dias corridos da

contratação.

Autorregulação Contratação

Cancelamento de contratos

Se o consumidor decidir mudar a sua dívida para

outra instituição financeira, a Signatária informará

como ocorrerá a transferência de dívida e o

responsável por esse processo, fornecendo as

informações necessárias para que tal mudança se

concretize dentro de 15 dias úteis após receber a

solicitação.

Autorregulação Contratação

Cancelamento de contratos

Caso o consumidor solicite formalmente o

cancelamento dos serviços, a Signatária o fará de

forma ágil e cordial. A Signatária fornecerá ao

consumidor um demonstrativo informando

eventuais valores a serem quitados e entregará,

sob protocolo, um termo de encerramento.

Autorregulação Conta Corrente

Abertura de conta

Para abrir uma conta, o consumidor (ou seu

representante ou procurador legal ou, no caso de

menor ou pessoa incapaz, o responsável

que o assistir ou o representar), deverá apresentar,

no mínimo, originais e cópias:

Autorregulação Conta CorrenteAbertura de conta

(i) da cédula de identidade ou carteira de identidade

profissional, ou outro documento oficial com fotografia e

assinatura,

(ii) do CPF em situação regular na Receita Federal (fica

dispensada sua apresentação caso o número de inscrição

conste no documento de identidade) e comprovante

recente de residência em seu nome, e

(iii) de outros documentos exigidos pela legislação vigente.

Os documentos originais serão apresentados para simples

conferência e serão devolvidos para o consumidor.

A Signatária manterá cópias dos documentos.

Autorregulação Conta Corrente

Conta simplificada

Conta corrente ou de poupança individual, isenta

de tarifas até um número pré-determinado de

operações e serviços. A conta simplificada pode

ser aberta por pessoa física que não tenha em seu

nome nenhuma outra modalidade

de conta de depósitos à vista em qualquer banco.

Autorregulação Conta Corrente

Conta simplificada

O consumidor poderá movimentar essa conta com

cartão magnético e, excepcionalmente, por saque

mediante recibo. É vedado o uso de talão de

cheques.

Caso o saldo da conta exceda um valor pré-

determinado, a Signatária poderá bloquear a

movimentação para verificação da ocorrência. O

desbloqueio poderá ocorrer uma vez. Se houver

novo bloqueio, a conta será encerrada ou

transformada em outra modalidade de conta, de

acordo com a preferência do consumidor.

Autorregulação Conta Corrente

Cta. Esp. Reg. Salario

Caso o consumidor tenha uma Conta Especial de

Registro de Salário, a Signatária não cobrará

tarifas pela manutenção da conta, pelo

fornecimento de cartão magnético para

movimentação, bem como pela realização de um

número pré-determinado de operações e serviços..

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Extrato bancário

A cada mês a Signatária disponibilizará,

gratuitamente, através de seus canais de

atendimento, um extrato bancário contendo

informações consolidadas sobre a conta do

consumidor e sobre as movimentações

realizadas durante o mês anterior. As informações

contidas no extrato serão claras e, no caso de

utilização de siglas, elas serão explicadas por

meio de legenda no corpo do extrato.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Extrato bancário

Caso o consumidor solicite o envio de extratos

para determinado endereço, extratos em maior

freqüência, ou a disponibilização de extratos

diferenciados, a Signatária poderá tarifar esses

serviços.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Depósito e transferência de valores

Depósitos e transferência de valores podem ser

efetuados mediante a autorização do consumidor.

A movimentação autorizada pode se dar por meio

de cheques, DOC, TED ou por transferência para

contas do mesmo banco.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Depósito e transferência de valores

No ato da transferência, seja na agência, através

da internet, através de central telefônica ou em

caixa eletrônico, a Signatária informará o prazo

estimado para que a operação se realize por

completo, com a liberação dos valores para saque,

na conta de destino.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Depósito e transferência de valores

No ato do depósito em caixa eletrônico, a

Signatária informará no envelope de depósito as

condições necessárias para que a operação se

realize por completo.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Depósito e transferência de valores

Observados os horários de disponibilidade dos

serviços e considerando que os dados informados

pelo consumidor estejam corretos, a Signatária se

compromete a: (i) compensar o DOC em até

um dia útil (o favorecido somente terá o crédito

disponível no dia útil seguinte à emissão do DOC),

(ii) compensar a TED no próprio dia (o favorecido

terá o crédito disponível no mesmo dia), e (iii)

efetivar 13 imediatamente transferências para

contas mantidas com a própria Signatária.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Débito automático

Signatária informará ao consumidor como funciona

o mecanismo de débito automático, incluindo o

procedimento de programação e o de

cancelamento, bem como a condição de saldo

disponível para a efetivação do débito automático.

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Débito automático

A Signatária atenderá solicitações de

cancelamento de débitos automáticos efetuadas

em quaisquer de seus canais de atendimento,

desde que solicitadas até 5 dias úteis antes do

débito programado..

Autorregulação MOVIMENTAÇÃO C/C

Cartão de crédito

No que se refere a cartão de crédito, a Signatária

seguirá as normas do Código de Auto-Regulação

da Associação Brasileira das Empresas de

Cartões de Crédito e Serviços – ABECS.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

O encerramento de conta permite paralisar a

movimentação de uma determinada conta corrente

e eliminar os vínculos de negócios atrelados a

ela. O processo se aplica à conta corrente de

depósitos à vista, podendo, a critério da Signatária,

ser estendido ao encerramento de contas de

poupança e de contas de investimento.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

O pedido de encerramento de conta sem

movimentação espontânea ou por iniciativa do

consumidor seguirá rito específico, conforme

Normativo do Sistema de Auto-Regulação

Bancária.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

A Signatária pode proceder, por iniciativa própria, o

encerramento de contas. O disposto neste item

não se aplica aos casos de suspeita de lavagem

de dinheiro ou de constatação de uso irregular da

conta.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

A Signatária deve comunicar previamente ao

consumidor, por carta ou outro meio eficaz de

comunicação, a intenção de encerrar a conta,

dando-lhe prazo de até 30 dias corridos para as

providências relacionadas ao encerramento da

conta. Caso o consumidor não responda à

comunicação nem atenda às solicitações da

Signatária, a conta poderá ser encerrada.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

A referida comunicação deve explicitar as

Obrigações da Signatária e do consumidor e

conter:

(I) Um alerta de que, na hipótese de apresentação

dentro do prazo de prescrição, os cheques

sustados, revogados ou cancelados por qualquer

razão serão devolvidos pelos respectivos motivos,

mesmo após o encerramento da conta, não

eximindo o consumidor de suas obrigações legais.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

II) Solicitação para que o consumidor devolva à

Signatária as folhas de cheque em seu poder ou

entregue declaração assinada de que as

inutilizou..

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

III) Solicitação ao consumidor para que faça a retirada dos

fundos existentes ou providencie fundos suficientes para a

liquidação de compromissos assumidos com a Signatária,

decorrentes de disposições legais (p.ex. impostos e taxas),

contratos (p.ex. prestação de serviços, empréstimos),

convênios para débitos programados de contas de

consumo (p.ex. contas de água, luz, telefone e gás) e

outras obrigações vinculadas à conta corrente. A

seu critério exclusivo, pode o consumidor suspender

ordens para débito automático, exceto aquelas já

efetivadas no dia do pedido de encerramento da conta.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

A Signatária deve fornecer ao consumidor um

demonstrativo dos compromissos que ele tem que

cumprir, detalhando os tipos e valores a serem

quitados.

Após a conclusão do processo de encerramento

de conta, a Signatária enviará ao consumidor um

aviso sobre a data do efetivo encerramento da

conta e sobre a suspensão da aplicação de tarifa,

a qualquer título. O referido aviso poderá ser

enviado por meio físico ou meio eletrônico.

Autorregulação ENCERRAMENTO C/C

A Signatária manterá registro da ocorrência

relativa ao encerramento da conta pelo prazo de 5 anos.

Autorregulação CRÉDITO

No ato da contratação, a Signatária informará não

apenas o custo efetivo total da operação (CET),

incluindo tarifas, despesas taxas de juros, valor do

IOF e demais tributos eventualmente incidentes,

mas também prazos, número de prestações,

comissões, encargos moratórios, multas e forma

de liquidação.

Autorregulação CRÉDITO

O limite de crédito do cheque especial poderá variar de

acordo com vários fatores, dentre os quais o histórico de

crédito, e será pautado no princípio da concessão

responsável de crédito. Alterações de limite serão

informadas ao consumidor. Em caso de impontualidade no

pagamento das dívidas do consumidor para com a

Signatária, ou em caso de impontualidade do consumidor

constatada pelos serviços de proteção ao crédito, a

Signatária poderá reduzir, cancelar ou bloquear o limite de

crédito rotativo, mediante imediata comunicação ao

consumidor.

Autorregulação CRÉDITO

Caso o cliente contrate empréstimo da modalidade cheque

especial, a Signatária informará que essa modalidade é

destinada para uso eventual. A Signatária estimulará a

escolha de outros produtos aplicáveis, que porventura

tenham taxa de juros menores.

Autorregulação CRÉDITO

Caso adquira uma linha de crédito fora dos canais

próprios de atendimento da Signatária, o

consumidor receberá as informações e

explicações relativas a todos os aspectos

essenciais da operação, tais como prazos, tarifas,

juros, impostos e demais custos envolvidos, bem

como relativas aos canais de atendimento para

solução de eventuais dúvidas.

Autorregulação CRÉDITO

As solicitações de crédito serão analisadas de

acordo com a política da Signatária, podendo ser

considerados para essa análise o histórico e

o perfil de crédito do consumidor, as condições da

operação e as garantias apresentadas. No caso de

negativa de crédito, o consumidor será informado

se esta fundamenta-se em critérios de crédito da

Signatária, em restrições cadastrais junto aos

serviços de proteção ao crédito ou em inscrição no

Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos

do Bacen (CCF).

Autorregulação CRÉDITO

No caso do consumidor atrasar pagamentos

devidos à Signatária, esta manterá um tratamento

ágil, digno e respeitoso. A Signatária contatará o

consumidor para discutir o assunto e oferecer as

informações necessárias para a retomada dos

pagamentos ou renegociação da dívida.

Autorregulação CRÉDITO

A Signatária poderá transferir a dívida do

consumidor para uma empresa de cobrança. As

despesas não-judiciais decorrentes dessa

transferência serão de responsabilidade da

Signatária.

Autorregulação CRÉDITO

A empresa de cobrança tratará o consumidor de

maneira cordial e respeitosa, contatando-o

exclusivamente de segunda-feira a sexta-feira,

dentro do horário compreendido entre 07:00 e

20:00hs, e aos sábados, entre 9:00 e 16:00hs, sob

pena de ser descredenciada da prestação desse

serviço pela Signatária. Comprovando o insucesso

reiterado nas abordagens ao consumidor, poderá a

empresa de cobrança contatá-lo em dias e

horários alternativos.

Autorregulação CRÉDITO

Antes de estabelecer qualquer relação contratual

com o consumidor, a Signatária poderá consultar

os serviços de proteção ao crédito e efetuar as

verificações cabíveis.

Cadastro e serviços de proteção ao crédito

Autorregulação CRÉDITO

Caso o consumidor atrase um pagamento ou

efetue pagamento em montante inferior ao devido,

a Signatária poderá comunicar esse fato aos

serviços de proteção ao crédito, tais como o

Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa,

informando previamente o consumidor sobre a

comunicação a esses serviços.

Cadastro e serviços de proteção ao crédito

Autorregulação CRÉDITO

Uma vez regularizada a pendência financeira do

consumidor, a Signatária comunicará tal fato aos

serviços de proteção ao crédito. A efetiva

regularização cadastral dependerá do

processamento dessa informação pelos serviços

de proteção ao crédito.

Cadastro e serviços de proteção ao crédito

Autorregulação CRÉDITO

Quando o consumidor apontar uma negativação

que entenda indevida, a Signatária procederá

imediatamente as verificações e tomará as

providências cabíveis.

Cadastro e serviços de proteção ao crédito

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

A Signatária assegurará a privacidade e o sigilo de

todas as informações pessoais do consumidor,

mesmo quando ele não for mais cliente da

Signatária. A Signatária observará os mais estritos

padrões éticos no trato de informações pessoais,

não revelando detalhes sobre a movimentação

financeira a ninguém, exceto (i) se tiver que

fornecer informações por determinação legal ou

judicial, ou (ii) se o consumidor solicitar ou permitir

revelar as suas informações.

Confidencialidade

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

Para proteger os dados e documentos do

consumidor, a Signatária se compromete a:

(a) manter processos e sistemas seguros e

confiáveis, de modo a preservar a integridade,

legitimidade, confiabilidade, segurança e sigilo

das transações realizadas nos canais de

atendimento;

Segurança

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

(b) disponibilizar informações que capacitem o

consumidor a seguir os procedimentos e utilizar

adequadamente os dispositivos de segurança;

(c) efetuar, no prazo de 5 dias úteis, eventuais

alterações que o consumidor solicite para reparar

inexatidão de seus dados;

Segurança

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

(d) avisar quando gravar conversas telefônicas; e

(e) informar os procedimentos e canais de

atendimento disponíveis para comunicar o extravio

ou o roubo de cheque ou cartão.

Segurança

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

Caso o consumidor comunique haver uma

movimentação financeira desconhecida em sua

conta, a Signatária analisará essa movimentação

financeira de acordo com critérios pré-estabelecidos,

dentre os quais o contraste com o perfil habitual de

uso do consumidor. Em até 10 dias úteis contados

da comunicação, a Signatária procederá o

reembolso do valor dessa movimentação, ainda que

de forma condicionada, incluindo o principal, juros e

tarifas, ou informará as razões de eventual negativa.

Responsabilidade por perdas

Autorregulação SIGILO E SEGURANÇA

Na hipótese da Signatária constatar que o

consumidor realizou a movimentação ou permitiu

que terceiros realizassem, esta cancelará o

reembolso condicionado, debitando da conta, ainda,

os encargos aplicáveis, bem como os juros e

correção monetária incidentes no período do

reembolso, informando as razões da negativa.

Responsabilidade por perdas

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