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JANTAR DEBATEOrdem dos Engenheiros
24 de junho 2019
Tomás Serratomas.serra@Valorsul.pt
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
MISSÃO
“Implementar e gerir um sistema
integrado, tecnicamente avançado,
ambientalmente correto e
economicamente sustentável, para
tratamento e valorização dos resíduos
urbanos de 19 municípios das regiões
de Lisboa e Oeste de Portugal”
Quando começou?
Constituição da primeira Valorsul:
Constituição da sociedade atual
Contrato de concessão:
16 setembro 1994
15 junho 2010
25 anos
52,93% 20,00% 11,51% 5,16% 4,61% 0,54% 5,25%
LISBOA LOURES AMADORA V. F. XIRA ODIVELAS
ASSOCIAÇÃO AMO+
Alcobaça, Alenquer,
Arruda dos Vinhos,
Bombarral, Cadaval,
Caldas da Rainha,
Lourinhã, Nazaré,
Óbidos, Peniche, Sobral
de Monte Agraço, Torres
Vedras, Azambuja, Rio
Maior.
Área de Intervenção
Modelo Técnico
2 Centros de triagem
8 Ecocentros
1 Central de valorização energética
1 Instalação de tratamento e valorização de escórias
1 Estação de tratamento e valorização orgânica
2 Aterros sanitários
6 Estações de transferência
23% 23%
10%
Real Meta Meta 2020
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
Fonte: ERSAR, RASARP 2015
MODELOS DE GESTÃO
Fonte: ERSAR, RASARP 2015
MODELOS DE GESTÃO
Fonte: ERSAR, RASARP 2015
MODELOS DE GESTÃO
Entidade Reguladora
ERSAR
Estado Concedente / Regulador Ambiental
População Servida
Municípios Acionistas / Clientes
Entidade Gestora
GESTÃO DE RU – Entidades Envolvidas
Proveitos permitidos = Custo de Capital + Custo de Exploração + Incentivos +/-
Ajustamentos – Benefícios das atividades complementares – Receitas
adicionais +/- Variação do saldo regulatório
Custo de capital = BAR x Taxa de remuneração de ativos + Amortizações do
exercício
Custo de exploração = Custos de exploração x (1+ IHPC-X)
Ajustamentos (t-2): Realização efetiva do PI, indutores de custo, Receitas
adicionais por variação de preços
TARIFA = PROVEITOS PERMITIDOS / QUANTIDADES ESTIMADAS
TARIFA – Sistemas Titularidade Estatal
ATIVOS NECESSÁRIOS
METAS AMBIENTAIS
CUSTOS OPERACIONAIS
TARIFAS
RECEITAS EXTRA TARIFÁRIAS
• ENERGIA ELÉTRICA• RECICLÁVEIS• COMPOSTO
FINANCIAMENTO:• FUNDOS COMUNITÁRIOS• BANCA COMERCIAL• FUNDOS PRÓPRIOS
NECESSIDADE DE CAPEX
CUSTOS FINANCEIROS
IMPOSTOS (IRC)
RESULTADO LÍQUIDO
TARIFA – Sistemas Titularidade Estatal
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
Recolha Seletiva
Recolha Seletiva 2018
14 MUNICÍPIOS DA REGIÃO OESTE
12.715
PARQUE DE CONTENTORES
Centro de TriagemLumiar
P.E.T.
Materiais recicláveis
E.C.A.L.
Materiais recicláveis
Papel
Cartão
Materiais recicláveis
Vidro
Materiais recicláveis
Nazaré
Cadaval
Alenquer
Sobral de
Monte
Agraço
Lisboa
Óbidos
Peniche* Rio Maior
* Propriedade municipal
Amadora *
Torres
Vedras*
Ecocentros
• papel e cartão
• embalagens de vidro usadas
• embalagens plásticas, de metal e de cartão para alimentos Líquidos usadas
• resíduos de construção e demolição
• resíduos biodegradáveis de jardim e parques
• madeiras usadas, mobiliário e derivados de madeira
• pilhas e baterias portáteis usadas
• baterias de chumbo-ácido usadas
• óleo alimentar usado
• óleos hidráulicos, de motores, transmissões e lubrificação usados
• resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos
• lâmpadas
• outros plásticos
• outros metais
Ecocentros Materiais Entregues
Estações de Transferência
Peniche
Sobral de
Monte
Agraço
Nazaré
Rio Maior
Alenquer
Óbidos
Estações de Transferência
Aterro SanitárioMato da Cruz
Aterro SanitárioOeste (Cadaval)
Valorização OrgânicaSerra da Mira - Amadora
Valorização Orgânica
Receção
de
resíduos
Valorização Orgânica
Digestores
Valorização Orgânica
Gasómetro
Valorização Orgânica
Compostagem
Valorização Orgânica
Maturação
Valorização Energética
Capacidade da fossa armazenamento RSU 12 500 t
Capacidade de processamento RSU por caldeira 28 t/h
Temperatura média no interior da fornalha980ºC
(temperatura média estimada com base nos valores do projeto)
Produção de vapor por caldeira 74,3 t/h
Potência Turbo-Gerador 50,5 MW
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUDIAGRAMA GERAL
3
Waste to Energy
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUPrincipais equipamentos da combustão de RSU
Fornalha de grelhasDetroit Reciprograte Stocker
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUFornalha de grelhas
Legenda:
1- Tremonha descarga RSU2- Conduta de alimentação3- Empurradores hidraúlicos de alimentação4- Grelhas arrefecidas a ar (fixas e móveis)5- Rolamentos da matriz de grelhas6- Cilindros de acionamento das grelhas7- Transição vertical entre zonas de grelhas8- Ar secundário de combustão9- Ar primário de combustão10- Extrator e arrefecimento (quenching) de escórias
3 conjuntos de grelhas com funções distintas no tratamento do RSU :
1ª zona: secagem e desvolatização2ª zona: combustão3ª zona: pós-combustão e arrefecimento
100% RSU
20% Escórias
80%
GC
Dados de Projeto:
- Comprimento total: 13,4 m- Largura total: 7,2 m- Inclinação das grelhas: 12º- Área total da superfície: 96 m2- Capacidade de carga RSU: 292 kg/m2.h- Capacidade térmica específica: 635 kW/m2- PCI RSU = 7 820 kJ/kg
Caldeira de paredes de águaFoster Wheeler
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUCaldeiras Foster Wheeler
Dados de projeto das caldeiras:Caldeira vertical de passo únicoDuplo barrilete (vapor & água/lamas)- 28 tRSU/h @ 7820 kJ/kgRSU (PCI)- 74,3 tVAP/h @ 52 barg & 420ºC
Áreas de permuta de calor:- Economizador: 3733 m2;- Caldeira (zona convectiva): 1586 m2;- Paredes de água: 874 m2;- Sobreaquecedor: 1168 m2;
Água165ºC
Vapor AP420ºC52barg
Economizador
Feixe de Convecção
Sobre-aquecedoresVapor
Ar 2º
Ar 2º
Ar 1º
Gases Combustão p/ STG
Paredes de água
Ga
ses
Co
mb
ust
ão
Ciclo de potência a vaporFoster Wheeler (caldeiras) & Dresser Rand (turbina)
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUCiclo de potência a vapor
Turbina de condensação:- 14 andares- 4 extrações:AP @ 38 barg & 329ºCMP @ 10 barg & 239ºCBP @ 2 barg & 133ºC4ª ext. @ -0,14 barg & 95 ºC- 50,5 MWe @ 3000rpm- 68mbar(a) condensador
Condensador de superfície:- Desenho: Caixa e Tubos- Tipo de arrefecimento
once-through- 5500 tubos em Titânio- 16.000 m3/h de água do
rio Tejo- Delta T=5ºC - Remoção de gases não
condensáveis com ejetores de vapor MP
74,3
74,3 t/h
74,3 t/h
150 t/h
50 MWe
223 t/h
t/h
TAA
GERADOR
SHSH
2ºFE
IX
EC
ECO
SH SH FEIX
ECO
ECO
SH SH FEIX
EC
ECO
VAPDS-305
VMPDS-302
VBPDS-306
P-306P-
303AP-
303B
VAP VMP VMP
E-302 E-301
E-303
E-304AE-304BE-305
P-302A
P-302B
Ejectores
1ª fase
Ejectores
2ª faseVapor
Selagem
Condensador
Sistema De-NOx SNCR (selective non-catalytic reduction)Tecnologia: Exxon-mobil
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUSistema de Tratamento dos Gases de Combustão: De-NOx
Reagente redutor:Amónia líquida @24%Temperatura de injeção: 170ºC3 níveis de injeção nas caldeirasSão função da carga da caldeira e do NOx medido na chaminéVLE(diário) NOx = 180 mg/Nm3
@170ºC
Neutralização e remoção de metais pesados & dioxinas/furanosABB
4
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUSistema de Tratamento dos Gases de Combustão: Semi-dry process
Gases Combustão
Águ
a
Leit
e C
al @
20%
Car
vão
ati
vad
o
Cinzas volantes STG
Spray DryerAbsorber (SDA)
Filtro de Mangas
Desempenho Ambiental CTRSU
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUEmissões Gasosas e VLE’s
12
DL 127/2013 vs Licença de Exploração nº3/2015
10
10
10
1
50
200
50
30
20
60
4
200
400
100 150
Valores médios 201634
0,64
0,21
4,52
0,10
3,71
162
6,07
0,63
0,007
0,001
0,021
0,005
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUDesempenho Operacional
Índice Desempenho R1
Escórias e Cinzas volantes
TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO DA CTRSUTratamento de Subprodutos da Incineração
Cinzas volantes Caldeira
Cinzas volantes STG
Gas
es d
e C
om
bu
stão
Tratamento no Exterior
(CIRVER)
Separador Magnético
Escórias da CaldeiraMaterial Ferroso para Retoma
Escórias Valorização na ITVE (Valorsul)
Agregado 0/31,5 (AEIRU)
Certificado
Valorização de EscóriasMato da Cruz
de Escórias
Agregado
0/31,5
Consulte o SIG da Valorsul
Conheça os pontos de monitorização
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
GESTÃO DOS RESÍDUOS URBANOS
Instrumentos estratégicos de planeamento
• PERSU 1997-2006
• PERSU II 2007-2016
• PERSU 2020 2014-2020
• PERSU 2020+ ?
RESIDUOS URBANOS – Legislação Europeia
DIRETIVA (UE) 2018/852 de 30 de maio - altera a Diretiva 94/62/CE relativa a embalagens e resíduos de embalagens
DIRETIVA (UE) 2018/850 de 30 de maio - altera a Diretiva 1999/31/CE relativa à deposição de resíduos em aterros
DIRETIVA (UE) 2018/851 de 30 de maio - altera a Diretiva 2008/98/CE relativa aos resíduos
DIRETIVA (UE) 2018/849 de 30 de maio de 2018 - altera as Diretivas 2000/53/CE relativa aos veículos em fim de vida, 2006/66/CE relativa às pilhas e acumuladores e respetivos resíduos, e 2012/19/UE relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos
PACOTE DE ECONOMIA CIRCULAR:
RESIDUOS URBANOS – MetasMETAS 2020 2022 2023 2025 2030 2035RECICLAGEM RU 50% 55% 60% 65%
RECICLAGEM RESÍDUOS EMBALAGEM
Plástico 22,50% 50% 55%
Madeira 15% 25% 30%
Metais ferrosos50%
70% 80%
Alumínio 50% 60%
Vidro 60% 70% 75%
Papel e cartão 60% 75% 85%
Global Embalagens 55% 65% 70%
Diretiva Aterros
Deposição máxima de RUB 35% de 1995
Deposição máxima de RU 10%
Obrigação de RS:
Papel e Cartão x x x x x x
Vidro x x x x x x
Metais x x x x x x
Plásticos x x x x x x
RU perigosos x x x x x
Resíduos biodegradáveis x x x x
Texteis x x x
Expansão da Responsabilidade Alargada do Produtor - Todas as embalagens a partir de 2025
Prevenção - Redução do desperdício alimentar para 50% e banir o lixo marinho
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA VALORSUL
2. MODELO DE NEGÓCIO
3. MODELO TÉCNICO
4. TENDÊNCIAS FUTURAS NA VALORIZAÇÃO DOS RU
5. DISCUSSÃO
INDICE:
PORTUGAL PRECISA DE AUMENTAR A SUA CAPACIDADE DE VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS URBANOS ?
valorização energética5 milhões de toneladas de
RU
reciclagem
aterro
22% - 1,1 Mt
21% 1,1 Mt
57% 2,8 Mt
Gestão de resíduos urbanos em Portugal, em 2017, APA
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
EU 2
7
Den
mar
k
Swit
zerl
and
Net
her
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Fin
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No
rway
Luxe
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man
y
Esto
nia
Fran
ce
Bel
giu
m
United
…
Po
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gal
Ital
y
Slo
ven
ia
Spai
n
Cze
ch R
epu
blic
Hu
nga
ry
Lith
uan
ia
Po
lan
d
Slo
vaki
a
Icel
and
Bu
lgar
ia
Ro
man
ia
Gre
ece
Mal
ta
Cro
atia
Cyp
rus
Latv
ia
kg p
er c
ap
ita
150 – 230kg per capita
VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE RU NA EUROPA
Uma visão para 2035
22%
21%57%
65%
35%
aterro reciclagem valorização energética
2017 2035
Aterro para o que não tiver possibilidade de valorização (<5%)
A VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS É COMPATÍVEL COM A ECONOMIA CIRCULAR ?
FONTE: APCER
Tomás SerraTomas.serra@Valorsul.pt 96 3460422
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