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INTEGRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS TEOLÓGICOS

NOÇÕES DE DIREITO

Dezembro/2015

Maria Thereza Margotto Marianelliwww.mariatherezamm@gmail.com

DIREITO COMO NORMA DE CONDUTA E

REGULADOR DA VIDA SOCIAL

O QUE É DIREITO?

"[...] aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem,

isto é um conjunto de regras obrigatórias que garante a

convivência social graças ao estabelecimento de limites

à ação de cada um de seus membros. Assim sendo,

quem age de conformidade com essas regras comporta-

se direito; quem não o faz age torto." (REALE, 2011, p.1)

“O direito é o conjunto de condições por meio das quais o arbítrio de um pode estar em acordo com o arbítrio de um outro, segundo um a lei universal da liberdade” (KANT, 2003, p. 407).

Onde surge o Direito?

Onde pode ser encontrado?

O Direito é só a lei?

Estudar Direito é apenas estudar as leis em vigor?

FONTES E RAMOS DO DIREITO

FONTES DO DIREITO

FONTES

FORMAIS

PRINCIPAL LEI

ACESSÓRIA

COSTUMES

ANALOGIA

PRINCÍPIOS GERAIS DO

DIREITONÃO FORMAIS

DOUTRINA

JURISPRUDÊNCIA

FONTES

FORMAIS

ESTATAIS

LEI

JURISPRUDÊNCIA

NÃO ESTATAIS

COSTUME

DOUTRINA

PODER NEGOCIAL

PODER NORMATIVO

SOCIAL

HISTÓRICAS

RAMOS DO DIREITO

DIREITO PÚBLICOINTERNO:

Direito ConstitucionalDireito AdministrativoDireito TributárioDireito ProcessualDireito PenalDireito Eleitoral Direito Militar

EXTERNO

Direito Internacional Público

DIREITO PRIVADO

INTERNO:

Direito CivilDireito Comercial

DIREITO DIFUSOINTERNO:

Direito TrabalhoDireito PrevidenciárioDireito EconômicoDireito do ConsumidorDireito Ambiental

EXTERNO

Direito Internacional Privado

HIERARQUIA DAS LEIS

A PIRÂMIDE DE KELSEN

CONSTITUIÇÃ

O FEDERAL

EMENDA CONSTITUCIONALTIDH (art.5º, §3º da

CF88)

TIDH (os demais)

LEI ORDINÁRIA; LEI COMPLEMETAR; LEI DELEGADA; RESOLUÇÕES; DECRETO

LEGISLATIVO; TRATADOS INTERNACIONAIS; MEDIDAS PROVISÓRIAS

DECRETOS REGULAMENTARES

PORTARIAS, CIRCULARES, AVISOS E DEMAIS ATOS INFRALEGAIS

• EMENDAS CONSTITUCIONAIS (Art. 60)

• LEIS ORDINÁRIAS (Art. 47)

• LEIS DELEGADAS (Art. 68)

• MEDIDAS PROVISÓRIAS (Art. 62)

• DECRETOS LEGISLATIVOS (Art.49)

• RESOLUÇÃO (Arts. 51 e 52)

SISTEMAS E FORMAS DE GOVERNO

FORMA DE GOVERNO

REPÚBLICA

MONARQUIA

SISTEMA DE GOVERNO

PRESIDENCIALISMO

PARLAMENTARISMO

FORMA DE ESTADO

ESTADO UNITÁRIO

FEDERAÇÃO

REGIME POLÍTICO

DEMOCRACIA

AUTORITARISMO

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO

Conforme o caput do art. 1º e o art. 18 da Constituição de 1988, compõem a Federação brasileira:

• União; • Estados; • Distrito Federal; • Municípios.

E os Territórios?

OBSERVAÇÃO:1) O inciso I do art. 19 da Constituição evidencia a natureza

laica do Estado brasileiro (princípio da laicidade estatal).

2) Embora laico, o Estado brasileiro é considerado teísta, porque assume a crença em alguma força criadora superior, como evidencia a referência à “proteção de Deus” contida no Preâmbulo da Constituição de 1988.

3) Em aparente contradição à natureza laica do Estado brasileiro, o § 1º do art. 210 da Constituição determina a inclusão do ensino religioso como disciplina normal nas escolas públicas de ensino fundamental, embora facultativa a matrícula.

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Segundo Lenza, 2013, “A CF/88 (Título II), classifica o gênero direitos e garantias fundamentais em importantes grupos, a saber:Direitos e deveres individuais e coletivos;Direitos sociais;Direitos de nacionalidade;Direitos políticos;Partidos políticos.”

IMPORTANTEO STF e a doutrina mais atualizada concordam no entendimento de que os direitos e deveres individuais e coletivos não estão elencados SOMENTE no art. 5º da CF/88.

Podem ser encontrados disseminados por todo o texto constitucional e em tratados e convenções internacionais de que o Brasil seja parte.

“GERAÇÕES” OU “DIMENSÕES” DE DIREITOS FUNDMENTAIS

1ª DIMENSÃO

2ª DIMENSÃO

3ª DIMENSÃO

4ª DIMENSÃO

5ª DIMENSÃO

“Proteger a dignidade e prevenir o

sofrimento humano, a fim de que toda e

qualquer pessoa seja tratada com igual

consideração e profundo respeito, traduz a

essência da luta por direitos humanos”

(PIOVESAN, p.19, 2014)

O que são Direitos Humanos?

•OS DIREITOS HUMANOS NA HISTÓRIA.

• DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948).

• TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS.

O QUE SÃO AÇÕES AFIRMATIVAS?

RACISMO E

DISCRIMINAÇÃO

• LEI 1.390/51 – LEI AFONSO ARINOS.

• CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL (1968).

• LEI 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989 – CRIMES RESULTANTES DE PRECONCEITO DE RAÇA E COR.

CRIME DE RACISMO X

INJÚRIA RACIAL

Art. 225 da CF/88 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES DO ESTADO DE DIREITO AMBIENTAL

•PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO;•PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO;•PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;•PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR (RESPONSABILIDADE);•PRINCÍPIO DA COPERAÇÃO ENTRE OS POVOS;•PRINCIPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL (EQUIDADE);

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990)

Os direitos básicos do consumidor são em número de 9 (nove):

Proteção da vida, saúde e segurança;

Educação para o consumo;

Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;

Proteção contra publicidade enganosa e abusiva;

Proteção contratual;

Indenização;

Acesso a Justiça;

Facilitação de defesa de seus direitos;

Qualidade dos serviços públicos.

“Os direitos relacionados na Lei n.º 8.078/90 não excluem os previstos em tratados ou convenções internacionais de que o nosso País seja signatário, da legislação interna ordinária, regulamentos expedidos pelas autoridade administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.” (SOARES, p.96, 2000)

CONCEITOS IMPORTANTES

•Consumidor;•Fornecedor;•Produto;•Serviço.

1) DA VULNERABILIDADE – (artigo 1º, inciso I do CDC) – a vulnerabilidade do consumidor é oriunda do princípio da isonomia, onde busca-se constantemente a igualdade, já que o consumidor é o elemento mais fraco na relação de consumo, pois fica à mercê do fornecedor, que detém o poder econômico, ante o pleno domínio técnico e econômico.(BISNOTTO,2012)

2) DO DEVER GOVERNAMENTAL – (artigo 4º, incisos II, VI e VII do CDC) -  oriundo da Constituição Federal de 1988, onde incumbe ao Estado a responsabilidade em promover meios para a efetiva proteção do consumidor, principalmente através da fiscalização. (BISNOTTO,2012)

PRINCÍPIOS

3) DA GARANTIA DE ADEQUAÇÃO – (artigo 4º, inciso II, alínea “d” e inciso V do CDC) – corresponde à plena adequação dos produtos e serviços ao binômio da segurança/qualidade que é o fim ideal colimado pelo sistema protetivo do consumidor, respeitando seus interesses econômicos e buscando a melhoria de sua qualidade de vida. (BISNOTTO,2012)

4) DA BOA-FÉ NAS RELAÇÕES DE CONSUMO – (artigo 4º, inciso III CDC) – a Boa-Fé corresponde à lealdade e cooperação nas relações entre consumidor e fornecedor, com vistas a combater os abusos praticados no mercado, evitando que interesses particulares sobreponham-se aos interesses sociais. A Boa-Fé é um princípio orientador, no qual as partes de uma relação jurídica devem se pautar, ou seja, é o dever conduta que razoavelmente se espera das partes com vistas a impedir qualquer conduta abusiva. (BISNOTTO,2012)

5) DA INFORMAÇÃO – (artigo 4º, inciso IV CDC) – é responsável pelo esclarecimento acerca dos direitos e deveres dos consumidores e fornecedores, com vistas a harmonizar a relação de consumo. Com a edição da Lei 8.078/90, tornou-se ilegal qualquer ato ou procedimento que atente contra o direito à informação do consumidor, assim, a informação tem que ser ampla, substancial, extensiva a todos os aspectos da relação de consumo desenvolvida. (BISNOTTO,2012)

6) DO ACESSO À JUSTIÇA – (artigo 6º, incisos VII e VIII CDC) – todos têm direito do acesso à justiça para invocar perante o Estado qualquer que seja o seu direito. Assim, teve o legislador a preocupação de fornecer subsídios, que pudessem facilitar ainda mais o acesso a todos os cidadãos à justiça, como um meio de defesa de seus direitos como forma de reequilibrar ou reduzir a distância na qual se evoluiu entre o consumidor e o fornecedor. (BISNOTTO,2012)

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.

BISINOTTO, Edneia Freitas Gomes. Breves considerações sobre o Código de Defesa do Consumidor. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 104, set 2012. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11906&revista_caderno=10>. Acesso em dez 2015.

KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes. São Paulo: Edipro, 2003.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

SOARES, Paulo Brasil Dill. Código do Consumidor Comentado. 6 ed. Rio de Janeiro: Destaque, 2000.

REFÊRENCIAS

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