informativo bimestral da marinas nacionais não faz marola ... · a um marinheiro, na marchi-nha...
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Informativo bimestral da Marinas NacionaisRodovia Guarujá/Bertioga, km 20,5 - Guarujá - SP Tel.: (13) 3305-1421 - www.marinasnacionais.com.brNº 12 - Março 2008 - Ano III - Distribuição gratuita Produção: Factum Design Gráfico - tel (11) 2694-1170
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“Não faz marola pra ca-noa não virar”. Era o pedido de Jorge Goulart
a um marinheiro, na marchi-nha “Não faz marola”, suces-so do Carnaval de 1958. Em época de aquecimento glo-bal, o refrão da música ga-nhou ares de apelo ecológi-co. A velocidade excessiva das embarcações no Canal de Bertioga provoca ondas que causam a destruição dos manguezais e desbarranca-mentos das margens.
As marolas também preju-dicam a segurança das pesso-as e de barcos atracados, in-clusive os que estão no posto
Não faz marola
de combustível, colocando em risco a operação do abasteci-mento. “Os barcos que passam pelo canal com velocidade aci-ma dos 5 nós, prejudicam a realização da manutenção nas poitas ou píeres flutuantes, inclusive”, explica Alejandro Rodriguez Comas, administra-dor da Marinas Nacionais.
“A velocidade do barco deve ser diminuída uns 300 metros antes da marina”, explica Ale-jandro. “A energia das ondas percorre um ângulo de apro-ximadamente 45° em relação ao barco, ou seja, as marolas são formadas alguns metros antes do barco cruzar a ma-rina” (veja o gráfico acima).
A velocidade de mano-bras dentro da bacia da Marinas Nacionais tam-bém deve ser baixa, por volta de 2 nós. “Reforça-remos o aviso de veloci-dade máxima na bacia com a implantação de placas”, afirma Alejandro.
A velocidade baixa tam-bém deve ser adotada na proximidade dos atraca-douros da balsa Guarujá-Bertioga. O perigo é ain-da maior por se tratar de um grande acúmulo de pessoas, inclusive dentro das balsas, além do sem-número de escunas e barcos de pescadores na região.<
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Pesquisa de Satisfação A Marinas Nacionais enviará aos clientes um convite por email para participarem da sua 1ª Pesquisa de Satisfação. “A in-tenção é conhecer melhor o usuário da marina e ouvir o que podem nos dizer para aperfei-çoarmos os serviços”, explica Juan Alfredo Rodriguez, dire-tor da marina. A pesquisa é con-fidencial e os dados serão usa-dos apenas estatisticamente. A mensagem eletrônica conte-rá o link para responder as 13 perguntas e, após a conclusão, os participantes poderão esco-lher entre três brindes ofere-cidos pela Marinas Nacionais.<
Resíduos contaminadosTodos os materiais contamina-dos com óleo e combustível de-vem ser encaminhados para o Posto de Combustível da Mari-nas Nacionais, que contem três contêineres apropriados para a destinação de: estopas, pa-nos e equipamentos de prote-ção individual (EPIs); embalagens vazias de óleo; e filtros de óleo usados. O descarte desses ma-teriais em depósitos de lixo, ralos ou canais de águas pluviais da marina é proibido. Se ocor-rido, as despesas com a conten-ção do poluente serão repassa-das ao dono da embarcação. <
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Reka: ajuda do GPS e do piloto automático para atravessar a tormenta.
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RDOO marinheiro asturia-
no Arnaldo Fernan-des Alonso, conheci-
do como Reka, conta uma aventura, ocorrida em 2005, quando era marinheiro de uma Intermarine 520 Full, vendida para um comprador de Vitória, no Espírito Santo. Reka ficou encarregado de levá-la pelo mar. Saíram do Guarujá, ele e mais três co-mandantes em direção a Vi-tória. “A viagem, que duraria no máximo uns três dias, le-vou 11 dias”, conta. “Para-mos para reabastecimento em Búzios, litoral norte do Rio, quando o tempo ficou ruim por quatro dias. Às 4 horas do quinto dia, zarpa-mos com o tempo bom. Se-guíamos pelo Cabo de São Tomé para fugirmos dos bai-xios costeiros.” Mas qual não foi a surpresa, quando por vol-ta das 9 horas, o mar ficou ruim e uma grande tormenta os atingiu, sem possibilidade de retorno. “As ondas chega-
vam a 4,5 metros de altura! Teve uma hora que o barco adernou e faltou meio metro para virar. Não comentáva-mos uns com os outros, mas tínhamos a impressão que o pior podia acontecer.” A situ-ação não ficou pior graças à experiência dos quatro capi-tães, a ajuda do GPS e do pi-loto automático do barco. “Mandamos avisos de mayday pelo rádio, mas não conse-guíamos comunicação, até que uma onda arrancou a
personalizado e rápido.Além de produtos de mar-
cas consagradas pela quali-dade, encontra-se alimentos preparados como sanduíches frios, gelo, sorvetes, refrige-rantes, além do carvão para o tradicional churrasco.
Objetos indispensáveis tam-
A loja de conveniência, localizada na Marinas Nacionais, é assim. Tem
de tudo um pouco para aten-der ao cliente que não pode desperdiçar seu tempo, e quer fazer suas compras de última hora em um ambiente limpo, seguro e com atendimento
targa da embarcação, levan-do todos os instrumentos de comunicação.” Por diversas vezes, se aproximaram da costa para procurar abrigo, mas sem sucesso. A lancha, forçada constantemente a ultrapassar as ondas, ainda precisava de reabastecimen-to em movimento. “Um segu-rava o outro para realizar o reabastecimento.” O vento castigava e uma onda havia invadido a área da popa, ar-rancado a porta da cabine e
entrado na embarcação. “O barco ficou quase destruído.” Depois de nove horas e muita habilidade para controlar a na-vegação, eles avistaram um barco de pescador e pediram ajuda para levar a 520 Full a um rio abrigado na cidade de Anchieta, a 25 km de Guara-pari. “O pescador ia nos indi-cando o caminho. Mesmo as-sim, o barco raspou em um baixio e entortou a hélice e o eixo.” Foram mais cinco dias até o conserto da embarca-ção. “Logo depois do susto, a gente pensa em não navegar mais, porém com o tempo, a gente vê que faz parte da pro-fissão e estamos arriscados a situações como essa”, conclui Reca, que adora o que faz.<
Essa é a história de Arnaldo Fernan-des Alonso, o Reka, marinheiro da embarcação Marju. Se você tem uma história inusitada, diferente ou curiosa, fale conosco. Se a sua aventura for escolhida para ser pu-blicada no Boletim da Marinas Na-cionais, você ganha um brinde.
bém estão lá. O chinelo es-quecido em casa, o chapéu que voou em alto mar, o pro-tetor solar indispensável com o aquecimento global. Mas a re-lação não pára por aí. Para aproveitar uma tarde com os amigos, tem uísque de boa qualidade ou ainda o salgadi-nho para enganar o estômago.
A variedade tem o objetivo de atender aos clientes. “Se o cliente não encontra algo, bas-ta nos avisar, para que passe a ser um dos itens à venda em outras oportunidades”, expli-ca Regis Godinho, administra-dor da Loja de Conveniência.
O horário de funcionamento da loja de conveniência é das 8 às 20h, nos sábados, domingos e feriados e das 8 às 17h, de quinta a terça-feira.<
É com extremo pesar que co-municamos a perda de um dos ícones da vela no Brasil: Jorge Zarif Neto faleceu no dia 12 de março. Nove vezes campeão brasileiro da classe Finn, Jorge participou das Olimpíadas de Seul e Los Angeles. Jorge Zarif Neto era cliente da Marinas Na-cionais e velejou com Alejan-dro Rodriguez Comas na Sema-na de Vela de Ilhabela de 2007. Nos unimos à família e amigos nesse momento triste.<
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“Uma participação despre-tensiosa”, é como Clau-
dia Rodriguez Comas define a sua iniciativa em concorrer na prova Barcelona World Race, pelo jogo online Live Skipper (www.liveskipper.com), rega-ta virtual paralela à compe-tição real de veleiros com o mesmo nome, em que se sa-grou campeã.
Com início em 12 de no-vembro de 2007, a prova pos-suía as mesmas dificuldades da regata no mar. Nesta en-trevista, Claudia, integrante do Boteco1, a primeira torci-da organizada pela vela do país, conta sua experiência de vencer, sem nunca ter ve-lejado em competições reais.
Você acha que é de família essa paixão pelo mar, já que seu irmão, Alejandro Rodri-guez Comas é velejador ex-periente e seu pai, Juan Alfre-do Rodriguez, um dos funda-dores da primeira marina do Brasil, a Marinas Nacionais?Desde pequena, fui desen-volvendo a paixão pela vela à medida que acompanhava o desempenho do meu irmão nas regatas. Esta paixão se consagrou com a campanha
volta ao mundo do Brasil1, na Volvo Ocean Race 05/06 com Torben Grael como comandante.
O que a motivou a participar?Todos os integrantes do Bo-teco1 se inscreveram, e para não ficar por fora dos papos, resolvi me inscrever. O obje-tivo era me divertir, tanto que me inscrevi com dois barcos, o que foi uma loucu-ra, e não pensava ficar por mais do que duas semanas. Porém fui aprendendo e des-cobrindo melhor o funciona-mento do jogo e quando percebi, estava totalmente absorvida, entusiasmada e ganhando excelentes posi-ções na competição.
Qual foi a sua dedicação?Foram 76 dias e várias noites em claro. As atualizações eram de 20 em 20 minutos e, no final, a cada 10 minutos. Então resolvi pedir ajuda ao meu amigo Armando Faria, membro do Boteco1 que aca-bou a regata em terceiro lu-gar, e formamos uma dupla imbatível, podendo assim honrar nossas agendas pesso-ais e profissionais, abrindo
Velejando em um mouse
A tela do jogo, a linha de chegada e a home do site LiveSkipper anunciando novas regatas.
mão dos meus compromissos de lazer para ficar na frente do micro, pois já estava to-talmente viciada no jogo.
Você precisou de ajuda ex-terna ao jogo para velejar?Velejar pelo LiveSkipper é tá-tica, matemática, cálculos constantes e consultas em sites de meteorologia, além de “sor-te” na escolha do melhor rumo. Mas, na passagem de alguns gates, tínhamos que consultar outros sites, pois a definição de tela não era suficiente para evitar encalhes, que resulta-vam em penalizações.
Pretende participar de ou-tras competições virtuais?A cobrança é muito grande.Talvez por ser mulher, que-rem que eu mostre que en-tendo de navegação e não que foi apenas um golpe de sorte. O sucesso da regata Li-
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veSkipper foi tão grande, que lançaram uma regata extra em 19 de março, que não par-ticiparei pois viajo para a Ama-zônia. Armando Faria e eu queremos formar uma par-ceira com apenas um barco, nas próximas regatas de lon-go percurso.
Acha que o prêmio pode es-timular o interesse pela com-petição de vela no país?Acho que pode difundir mais o esporte. Esse é o objetivo do Boteco1 (www.boteco1.com). A regata virtual é também uma possibilidade para conhecer o esporte, pois até quem nun-ca velejou pode descobrir os prazeres da navegação sem ter que enfrentar as adversi-dades de uma regata real.
Parabéns pelo prêmio!Obrigada e bons ventos a todos!<
Claudia Rodriguez Comas: campeã de regata sem velejar.
O Boletim da Marinas Na-cionais traz uma nova prestação de serviços. Uma coluna com dicas de decoração para barcos, com a consultoria de Ka-rol de Paula, decoradora da SPMarine, representan-te exclusiva Intermarine na Marinas Nacionais.
Quando me perguntam qual é o segredo de uma boa decoração de barco, respondo que é a medida exata do necessário para se ter conforto, sem exu-berâncias, seja no tema escolhido, seja na quanti-dade de peças. É preciso, por exemplo, cuidado para não exagerar com quadros e objetos de enfeite. Por maior que seja um barco, há sempre o problema com espaço para a guarda de utensílios, principal-mente na cozinha. Muitos clientes pensam em uma variedade de copos e ta-ças. Trata-se de um erro muito comum, principal-mente para quem com-prou o primeiro barco. Nessas horas ter menos é mais. Aconselho a com-prar apenas o suficiente, incluindo roupa de cama e toalhas de banho. O dia-a-dia indicará se é preciso mais. Lembre-se que é proibido levar o des-necessário a bordo. Até a próxima, quando aborda-remos as novas tecnolo-gias que permitiram a entrada do cristal para dentro do barco.<
Karol de Paula é decoradora e presta serviços para a SPMarine, representante Intermarine exclusiva na Marinas Nacionais.Tel.: (11) 2176-3636.
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RAÇÃ
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L eonardo JP veleja pela classe RGS com o barco Rainha/Marinas Nacio-
nais. Em 12 anos de vela, Le-onardo e a tripulação do Rai-nha conquistaram diversos títulos, entre eles o de mono-tipos na Semana de Vela de Ilhabela. Leonardo conta nes-sa entrevista um pouco de sua trajetória e do prazer de velejar e fala do apoio que re-cebe da Marinas Nacionais.
Como começou a velejar?Foi um curso de laser na Ilhabela. Logo depois comprei meu primeiro veleiro, mode-lo Day Sailer. Desde então, o prazer pela vela não parou mais de crescer. E os barcos também.
Você conquistou diversos prêmios. Quais são os de maior destaque?Em 2007, o primeiro ano do barco com a nossa tripulação, já faturamos alguns importan-tes prêmios, entre eles a 3ª e a 4ª etapa do Campeonato Paulista de Oceano – SANTOS. Mas a maior conquista foi ser campeão da Semana de Vela de Ilhabela na categoria mo-notipos, pois é uma prova muito competitiva, uma vez
que acaba reunindo barcos de todo o país. Além de ser uma festa muito bonita.
Qual o planejamento para 2008? O ano de 2008 promete mui-to para a vela. E o Rainha/Ma-rinas Nacionais vai estar pre-sente nas regatas mais impor-tantes: Semana de Vela de Ilhabela, Campeonato Paulis-ta, Campeonato Brasileiro, Cir-cuito de Vela de Santos e Uba-tuba. E para fazer bonito já estamos treinando bastante.
Qual a importância do apoio da Marinas Nacionais?Nada melhor no esporte do que você ter alguém incenti-vando. E foi na Marinas Nacio-
Uma trajetória de conquistas
nais que nós encontramos esse importante apoio. Toda vez que o barco está em alguma competição, logo surgem pessoas co-mentando e parabenizan-do a iniciativa da Marinas Nacionais.
O que você destacaria na Marinas Nacionais?Nossa tripulação já vele-jou praticamente a cos-ta do Brasil inteira, co-nhecendo inúmeras mari-nas e iates clubes. Num desses trajetos descobri-mos a Marinas Nacionais. Ficamos impressionados com a beleza do lugar, a infra-estrutura e o aten-dimento amigo. Na mes-ma hora todo mundo se olhou e chegamos a con-clusão que a casa do ve-leiro ia ser ali.
Qual a sua mensagem final?O Veleiro Rainha/Marinas Nacionais está em frente ao restaurante. Fica o convite para quem quiser conhecer melhor o barco e descobrir o prazer de velejar.<
Leon
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Jac
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ache
co
Bruno Sulic, Leonardo JP, Cacau e o pequeno João, na premiação do Rainha/Marinas Nacionais, na Regata do Dia do Marinheiro, em novembro de 2007.
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