informação em vigilância sanitária subsídios para a formulação de políticas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA. Informação em Vigilância Sanitária Subsídios para a formulação de políticas. Eduardo Mota - agosto, 2004. Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária. Informações e Sistemas de Informação em Saúde. - PowerPoint PPT Presentation

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Eduardo Mota - agosto, 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA

Informação em Vigilância SanitáriaInformação em Vigilância Sanitária

Subsídios para a formulação de políticas Subsídios para a formulação de políticas

Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância SanitáriaOficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária

Informações e Sistemas de Informação Informações e Sistemas de Informação

em Saúdeem Saúde

Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância SanitáriaOficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária

1

... O modo de fazer e o quê fazer: meios e fins;

Os fins em Saúde Coletiva requerem meios conseqüentes com o princípio de bem (estar) coletivo - equidade, saúde...

política de meios (estrutura, processos)

política de fins (resultados)

Informação em Vigilância Sanitária

produz conhecimento necessário à decisão;

atribui validade científica ao conhecimento;

induz a mudança de percepções;

modifica práticas de serviço;

subsidia a avaliação para a ação;

amplia a consciência sanitária.

As informações de interesse em saúde podem revelar os elementos essenciais para o conhecimento da situação sanitária:

Informação em Vigilância Sanitária

2

3

Informação em Vigilância Sanitária

“Como parte do sistema de saúde, os sistemas de

informação integram suas estruturas organizacionais

e contribuem para o cumprimento das finalidades

institucionais e técnico-operacionais de todas as suas

unidades em cada um dos níveis de gestão.

Sendo assim, para o sistema de saúde e suas

unidades, este é um componente estratégico à sua

organização e funcionamento, com funções

essenciais, entre as quais citam-se:

Sistemas de Informação em Saúde

Mota, 2003

•respaldar a operação diária e a gestão da atenção à saúde;

•contribuir para conhecer e monitorar o estado de saúde da população e as condições sócio-ambientais;

• facilitar o planejamento, supervisão e controle de ações e serviços;

•subsidiar os processos decisórios nos diversos níveis de decisão e ação;

•apoiar a produção e utilização de serviços de saúde;

•disponibilizar informações para as atividades de diagnóstico e tratamento;

•contribuir para monitorar e avaliar as intervenções e seus resultados e impactos;

•apoiar os processos de comunicação em saúde;

•apoiar as atividades de pesquisa e de produção de conhecimentos.”

Informação em Vigilância Sanitária

Mota, 2003 4

Há muita informação inadequada e poucas informações adequadas;

Informações dispersas. Grande esforço para localizá-las e integrá-las;

As informações importantes não são partilhadas por todos os interessados;

Informações não disponíveis no momento oportuno;

A apresentação das informações não facilita o entendimento e o conhecimento da situação;

Problemas com a qualidade dos dados.

Contexto

Informação em Vigilância Sanitária

5

Desafios

Dados e informações disponíveis e de qualidade suficiente;

Sistemas de informação que se integrem ou que podem ser integrados;

Padronização adequada de dados e informações;

Processos informacionais normalizados (rotinas estabelecidas);

Reconhecimento da necessidade das informações;

Recursos humanos capacitados para coletar dados e produzir informações;

Processo de decisão baseado em informações.

Informação em Vigilância Sanitária

6

Melhorar o acesso às informações;

Aperfeiçoar o processo de decisão;

Promover a interação entre os atores presentes aos momentos de decisão;

Formular cenários, projetar tendências, prever e antecipar problemas e dificuldades;

Descentralizar e promover a ampla participação e integração de todos nos diversos níveis de gestão;

Racionalizar o uso de recursos e reduzir custos operacionais.

Proposições

Informação em Vigilância Sanitária

7

Informação em Vigilância Sanitária: Informação em Vigilância Sanitária:

subsídios para a formulação de políticassubsídios para a formulação de políticas

Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância SanitáriaOficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária

8

Proposições da I Conferência Nacional de Vigilância Sanitária:

• Integração das ações das três esferas de governo em um Sistema de Informação e Comunicação com abrangência inter e intra-setorial, incluindo usuários e setor regulado;

•O Sistema deverá ser ágil, visível, acessível e fidedigno; com mecanismos padronizados para a alimentação de dados, análise e avaliação com indicadores definidos;

•Deve ter abrangência nacional, levar em conta a base territorial e as peculiaridades das três esferas de governo;

•Articular-se com a vigilância epidemiológica e os sistemas de informação em saúde e áreas afins;

•Criação de canais próprios de comunicação e informação junto a trabalhadores e gestores da saúde à população;

•Democratizar a informação mediante o uso de materiais e estratégias de comunicação adequadas às características culturais dos diferentes grupos sociais.

Informação em Vigilância Sanitária

9

Objetivo: Construção de rede de informações para a gestão do SUS e para a atenção integral à saúde

A disponibilidade, de forma oportuna e com qualidade, de informações relativas à gestão e à atenção à saúde constituirá condição estratégia fundamental para o alcance dos objetivos preconizados. Nesse sentido, a construção e o aperfeiçoamento contínuo da rede de informações serão prioridades, a qual deverá estender-se a todo o SUS. Tal empreitada envolverá o provimento dos meios tecnológicos necessários, assim como a capacitação dos profissionais da área, nas três esferas de gestão do Sistema.

Informação em Vigilância Sanitária

Políticas de Saúde

10Ministério da Saúde, 2004

Diretrizes:

Os processos compreendidos na implementação dessa rede – desde a coleta e registro, até o tratamento e disseminação aos públicos que dependem das informações – deverão ser revistos e adequados às necessidades. A integração entre os geradores de dados e informações e os seus aplicadores ou utilizadores constituirá elemento-chave, para o que serão criados canais e mecanismos formais que concretizem tal integração.

Políticas de Saúde

Informação em Vigilância Sanitária

11

Diretrizes:

Considerando a multidisciplinaridade das questões de saúde, especial atenção será conferida ao aprimoramento da Rede Interagencial de Informações em Saúde – Ripsa, implementada em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde, e com a participação de diversas instituições do País relacionadas direta ou indiretamente com os determinantes e condicionantes de saúde. O processo de articulação e integração envolvido com a Ripsa será fortalecido e aperfeiçoado, procedendo-se a ampla divulgação dos produtos por ela gerados ou demandados pelo SUS.

Políticas de Saúde

Informação em Vigilância Sanitária

12

Diretrizes:

Políticas de informação e comunicação em Políticas de informação e comunicação em

Vigilância Sanitária: necessidades de informação - Vigilância Sanitária: necessidades de informação -

contexto e alternativascontexto e alternativas

Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância SanitáriaOficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária

13

•Diversidade de dados e informações

•Padronização e reconhecimento interoperacional

•Disponibilidade de Informações para decisão e gestão

•Registros contínuos e inquéritos

•Aplicação de tecnologia da informação

Diversidade de ações

Caráter intersetorial

Papel social regulador

Monitoramento da qualidade de produtos,

serviços e eventos adversos à saúde

relacionados às atividades profissionais

Tecnologia em saúde

Informação em Vigilância Sanitária

Necessidades de informação: contexto e alternativas

14

Função de proteger, promover e defender a

saúde

Ações essencialmente preventivas sobre riscos

potenciais e reais relacionados a produtos,

processos e condições sanitárias

Assegurar direitos dos cidadãos e dos agentes do

segmento produtivo

Informação em Vigilância Sanitária

Necessidades de informação: contexto e alternativas

•Conhecimento dos problemas, do estado de saúde e da situação de saúde

•Disponibilidade de informações para a população

•Informações para os agentes do segmento produtivo

•Oportunidade e qualidade das informações

15

Necessidades de informação: contexto e alternativas

•Integração com os sistemas de informação de interesse em saúde

•Integração com sistemas de informação do SUS

•Descentralização e informações por esferas de gestão do SUS

•Confidencialidade e segurança da informação

Informação em Vigilância Sanitária

Depende da intercomplementaridade

de ações no âmbito da saúde e extra-setorial

Ações que se articulam com a organização do

poder do Estado

Ética sanitária e responsabilidade gestora

16

Necessidades de informação: contexto e alternativas

•Comunicação da informação e do conhecimento em saúde

•Aplicação de tecnologia para promover acesso universal à informação

Informação em Vigilância Sanitária

Implementação de estratégias de minimização

da assimetria de informação

Visibilidade: levar o conhecimento de sua

função social à população e aos interlocutores das

diferentes áreas de atuação

17

Necessidades de informação: contexto e alternativas

•Produção de informações operacionais, táticas e estratégicas

•Informações para o exercício de controle social

•Exercício de poder em relações democráticas, e resolução de conflitos

Informação em Vigilância Sanitária

Construção do conhecimento:

organização e acessibilidade ao

conhecimento técnico-científico

Estratégias para a democratização das

informações e controle social

18

Políticas de informação e comunicação em Políticas de informação e comunicação em

Vigilância Sanitária: considerações finaisVigilância Sanitária: considerações finais

Oficina Nacional de Comunicação em Vigilância SanitáriaOficina Nacional de Comunicação em Vigilância Sanitária

19

Informação em Vigilância Sanitária

“Ocorre a aplicação cada vez mais intensa da informação

aos processos de gestão. Porém, é distorcida a percepção

de que trabalhar com informações significa incorporar

tecnologia em equipamentos, o que nesse caso obedece à

lógica e às pressões de mercado e de produção em

informática.”

“Ao se confundir informação com informatização, os meios

tecnológicos superam em importância o conteúdo da

informação, sua qualidade e significados e sobretudo sua

destinação social, elementos esses que devem ser

considerados na definição do valor da informação.”

Políticas de Informação

20

Informação em Vigilância Sanitária

“...uma política de informação se insere no conjunto mais

amplo das políticas de ciência e tecnologia e, mais

especificamente, das políticas para a aplicação de

tecnologias em Saúde Coletiva, temas abordados cada vez

mais freqüentemente.”

“O papel de Estado no ordenamento da captação,

produção e difusão de dados e informações em saúde

inclui a inserção das políticas de ciência e tecnologia

correspondentes no conjunto das políticas sociais,

assegurando-se dessa maneira o acesso da população

aos recursos informacionais e aos seus benefícios.”

Políticas de Informação

21

Informação em Vigilância Sanitária

“...reconhecem-se as vantagens excepcionais da aplicação

das tecnologias de informação e comunicação em saúde.

Porém, essa mesma aplicação pode contribuir para ampliar

as desigualdades quando e onde persistem baixos níveis

de educação.”

Políticas de Informação

“Coexistem, cada vez mais, superinformação e

subinformação. Abundância e escassez de informação.

Transparência e opacidade.”

Novaes, 1996; Gómez, 2002; Moraes, 1994; Moraes, 2002; Mota, 2002, Mota, 2003; Noronha, 2002; Vasconcelos, 2002; Edejer, 2000; Chandrasekhar, 2001 22

Informação em Vigilância Sanitária

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