infestantes emergentes em vinha7 dittrichia viscosa (l.) w. greuter (syn.inula viscosa (l.) aiton.,...
Post on 31-Mar-2020
20 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Ana Monteiro
INFESTANTES EMERGENTES em vinha
1Quinta da Ervamoira, Vila Nova de Foz Côa, 8 de março de 2019
¿ Porque se tornam dominantes de determinadas espécies?
¿ Biologia: que sabemos até hoje?
¿ Gestão?
2
Táxones EMERGENTES em vinhaASTERÁCEAS POÁCEAS FITOLACÁCEAS
Conyza canadensis (L.) Cronquist.
invasoras invasorasautótones autótones
LEGUIZAMÓ, 2011
3
Conyza Less. Douro INFESTAÇÕES
FOTO de BrancaTeixeira
Foto de Cristina Carlos
Conyza canadensis
Foto de Cristina Carlos
Foto João Portugal
Olival em Ferrreira do AlentejoAvoadinha resistente ao glifosato
(Conyza canadensis)
Características diferenciadoras
4
Conyza Less.
FOLHAS densamente revestidas
de pelos gancheados aplicados nas 2 páginas
CAULE com pelos hirsutos
(setígeros) ± patentes
FOLHAS só ciliadas nas
margens e nervuras da
página inferior
Eixo principal
ultrapassado pelos
ramos laterais
FOLHAS muito pubescentes, de pelos curtos e aplicados nas 2 páginas
7
Dittrichia viscosa (L.) W. Greuter (syn. Inula viscosa (L.) Aiton., Cupularia viscosa G. et G.)
It is an important natural food source for caterpillars of butterflies and moths; they feed on D. viscosa plants which provides plant sap for growth and development.In its natural range, it is the host plant of efficient predators such as the miridbugs of the genus Macrolophus or beneficial insects which control the olive fruit-fly.In some Mediterranean agro-ecosystems it has been therefore employed to reduce the number of several pests in crops. Dittrichia viscosa probably has a high potential to conserve and augment the presence of predators. Its peculiarity to attract and feed the caterpillars of predatory insects, and because of its wide range of tolerance to environmental stresses, makes it potentially suitable for biological control in the Mediterranean region.
Since this plant species is highly resistant to adverse conditions andoccurs in degraded environments, it has characteristics which enable itto become an invasive weed. Because of this, its use for biologicalcontrol must be restricted to its native range: the Mediterranean.
Parolin P. (2016) Biology of Dittrichia viscosa, a Mediterranean ruderal plant: a review. www.scielo.org.ar/pdf/phyton/v83n2/v83n2a05.pdf
Phytolacca spp.
Origem: América do Norte
Phytolaca americana L. - anual ou perene
Phytolaca heterotepala H.Walter - perene
Nomes vulgares: tintureira, fitolaca, vinagreira, uva-dos-passarinhos, baga-moira
Tóxica – principalmente raízes e sementes para humanos, bovinos, ovinos e suínos.
A baga não é tóxica para as AVES – ESPALHAM as SEMENTES
8
Phytolaca americana L.
FOTO de Branca Teixeira
CICLO VEGETATIVO- Reprodução por via seminal, produzindo muitas sementes as quais são dispersas por pássaros.
- Ph. heterotepala também se reproduz vegetativamente por rebentos de raiz.- floração Ph. americana – maio a agosto; - floração Ph. heterotepala – março a outubro
9
Andryala integrifolia L. (Asteraceae)
Alface-do-monte, alfavaca, bofe-de-burro, camareira, erva-polvilhenta, goivo, tripa-de-ovelha, ...
Fotos gentilmente cedidas por Cristina Carlos (ADVID)
10
Lolium rigidum subsp. rigidumEnsaios no Douro – da Régua até Santa Marta de PenaguiãoEm 2004/2005 com FOP’s e DIM’s
Fotos e resultados cedidos por João Portugal (ESABeja)
11
Inve
rno
/pri
mav
era
Pri
mav
era/
Ver
ão
Conyza spp.BIOLOGIA ¿QUE SABEMOS ATÉ HOJE?
Reprodução Semente - ciclo anual ou bianual
Persistência no banco de sementes
Média-baixa, ao 3º ano pode haver todavia ainda 6% de sementes viáveis
Profundidade de germinação <2cm; 50% das sementes emergidas a 0,5-1cm
Dormência • BAIXA
Germinação e crescimento
Setembro-dezembro, mas o período pode ser maior (1)
Escalonada, todo o ano se houver humidade
Tbase germinação 4,2ºC; requer LUZ
Polinização
Autogamia ou polinização cruzada pelo vento ou insetos Autopolinização de C. canadensis 1,2-14,5%
Baixa diferenciação morfológica entre espécies
Fenómenos de hibridação Variabilidade genética
Crescimento e Floração
Emissão caule floral (“bolting”) e floração dependentes do fotoperíodo – este período varia de 14 a 22 semanas.
A floração ocorre mesmo com ensombramento
Número de sementes
Elevada quantidade de semente produzida Muito leves (0,00004 a 0,6 mg) Facilidade de dispersão - água, vento, animais e atividade
humana Elevado risco de comportamento invasor
12
Andryla integrifolia ¿Que sabemos até hoje?
Reprodução
Semente (0,19 mg/cipsela) Ciclo bienal, mais frequentemente PERENE Elevada quantidade de semente produzida
Persistência no banco de sementes Baixa, menos de um ano.
Profundidade de germinação <2cm
Dormência Baixa
Germinação e crescimento Precoce - >80% no outono
Polinização
Flores hermafroditas Mas polinização entomófila
Disseminação epizocórica/anemocoria
Resistência a herbicidas Não se conhece
Ecologia
Como ruderal, cresce em bermas de caminhos, incultos, pousios, pastagens, campos agrícolas, montados ...
Frequentemente em locais algo perturbados, com muito sol, solos ácidos ou neutros, secos, pedregosos ou arenosos e pobres em matéria orgânica
13
Dittrichia spp. ¿Que sabemos até hoje?
Reprodução
Por semente dispersas pelo vento e água Caméfitos PERENES Elevada quantidade de semente produzida
Persistência no banco de sementes Baixa, 1 a 2 anos
Profundidade de germinação <2cm
Dormência Apresentam dormência mas a longevidade e viabilidade das sementes não foi
estudada.
Germinação e crescimento
Germinação outonal, após precipitação mas também pode ocorrer em qualquerépoca do ano desde que haja humidade. A germinação é favorecida pelo fogomas não dependente dele.
Polinização Flores hermafroditas Mas polinização entomófila
Resistência a herbicidas Não se conhece
Ecologia
Fotoblástica positiva Ocorre em solos com elevadas concentrações de magnésio; Tolerante à seca Favorecida pelo aumento do N
14
Lolium rigidum ¿Que sabemos até hoje?
Reprodução Semente (ciclo anual) Elevada quantidade de semente produzida (>4200 a 645 000 sementes por m2)
Persistência no banco de sementes Média-baixa, 2 - 4 anos
Profundidade de germinação 2-3 cm;
Dormência Baixa; INATA cerca de 2 meses ou mais após a maturação
Germinação e crescimento Precoce - >80% no outono; 20% ao longo do inverno-primavera Originam densidades >100 plantas/m2
Polinização
Polinização cruzada pelo vento Diploide Variabilidade genética elevada o que lhe confere plasticidade fenotípica a ±s meios
Resistência a herbicidas Resistente a herbicidas com ± MOA (>20 s.a. em Espanha)
Hospedeira de doenças que tornam a planta tóxica (pastagens)
Bacteria Rathayibacter toxicus, tóxica, (ARGT), Fungos: Claviceps purpurea (cravagem), tóxico, e Gaeumannomyces graminis var.
tritici
15
Ph. americana L.• Anual (terófito/caméfito)• Caule quadrangular• 4-5 tépalas iguais• Bagas com 10 sulcos• Eixo da inflorescência glabro
Ph. heterotepala H. Walter• Perene – subarbusto (caméfito)• Caule arredondado• 5-9 tépalas desiguais• Bagas sem sulcos• Eixo da inflorescência pubescente
BIOLOGIA ¿Que sabemos até hoje?
16
¿PRINCÍPIOS DE GESTÃO?
Controlo mecânico e cultural
Não toleram a mobilização.
Também são espécies pouco competitivas em condições de SOMBRA -fotoblásticas positivas.Coberturas vegetais – enrelvamentoCoberturas mortas – efeitos alelopáticos < estimulo luminoso, fomentam comunidades de microrganismos e são uma barreira física.Mas o corte não é eficaz.
Controlo químico
Susceptibilidade aos herbicidas depende:
Estado fenológico. Ex: ED50 ao glifosato no estado adulto 7x superior ao de plântula e 5x no estado “bolting”
susceptibilidade ao glifosato consoante a espécie (de mais para menos:
C. sumatrensis >C. bonariensis>C. canadensis
Recomendações Herbicidas Aplicar no estado de plântula 4-6 folhas ou de roseta 6-8 folhas
Conyza spp.
17
Grupo A – Modo de ação• ACCase – envolvida sintese de alguns ácidos gordos usados na membrane cellular e cuticular;• ACCase localizada nos cloroplastos – do tecido meristemático da base da folha jovem e meristema apical da jovem
planta• Por esta razão, aplicar os herbicidas antes ou no ínicio do afilhamento – pois à medida que a planta envelhece e entra
na fase reprodutiva a produção da ACCase decresce e a eficácia baixa.
HRACgrupo
Modo de açãoFamilia Quimica s.a
A Inhibição da acetil CoA carboxilase (ACCase)
Ariloxifenoxipropinatos(FOP’s)
Ciclohexanodiona(DIM’s)
- fluazifope-P-butilo- quizalofope-P-etilo- propaquizafope- cicloxidime
¿Princípios de gestão?
Controlo mecânico e cultural
Mobilização profunda (lavouras para enterrar sementes a + de 5cm);
Pastoreio intensivo;
Cortar antes da produção de semente
Controlo químico
Susceptibilidade aos FOP’s e DIM’s
Oxifluorfena em pre-emergência, também, ajuda a reduzir a população de plantas
de Lolium. Flazasulfurão em mistura com quizalofope e iodosulfurão
Recomendações Herbicidas modo ação A Aplicar no estado de plântula até ao fim do afilhamento
Lolium rigidum subsp. rigidum
18
. ¿Princípios de gestão?
Controlo mecânico e cultural
Mobilizar Arranque manual (metodologia preferencial). Em substratos mais compactados, o arranque deve ser realizado na época das chuvas de forma a facilitar a remoção do sistema radicular.
Deve garantir-se que não ficam raízes de maiores dimensões no solo, porque as raízes rebentam se estiverem pouco enterradas.
Controlo químico
Aplicação foliar de herbicidas sistémicos.
Por exemplo: glifosato, 2,4-D – amina (Ensaios USA) antes da
floração
Phytolacca spp
19
¿PRINCÍPIOS DE GESTÃO?
Controlo mecânico e cultural
Não toleram a mobilização.
Também são espécies pouco competitivas em condições de SOMBRA - fotoblásticas positivas.Coberturas vegetais – enrelvamentoCoberturas mortas – efeitos alelopáticos < estimulo luminoso, fomentam comunidades de microrganismos e são uma barreira física.Mas o corte não é eficaz.
Controlo químicoSuscetibilidade aos herbicidas depende:
Estado fenológico.
Recomendações Herbicidas Aplicar no estado de plântula ou de roseta
Nota: não há publicações sobre a ação dos herbicidas
Andryla integrifolia (tripa-de-ovelha)
Peco et al., 2003
20
¿PRINCÍPIOS DE GESTÃO?
Controlo mecânico e cultural
Não toleram a mobilização (fazer LAVOURAS).
Também são espécies pouco competitivas em condições de SOMBRA -fotoblásticas positivas.Coberturas vegetais – enrelvamentoCoberturas mortas – efeitos alelopáticos < estimulo luminoso, fomentam comunidades de microrganismos e são uma barreira física.
Mas o corte não é eficaz.
Controlo químicoSuscetibilidade aos herbicidas depende:
Estado fenológico.
Recomendações Herbicidas
Aplicar no estado de plântula ou de roseta
Nota:só estudos com glifosato
Dittrichia spp.
21
Propostas de gestão cultural e física dos táxones
Apresenta-se o valor médio da eficácia de cada medida d gestão numa escala de: 0 (sem eficácia) a 5 (eficaz)
Táxone
Controlo mecânico Controlo cultural
Monda
manual
Lavoura
vertical
Lavoura
com
viragem
CorteAdubações/
MOCoberturas Alelopatia
Conyza bonariensis(1) 5.0 3.0 3.0 5.0
Conyza canadensis(1) 5.0 3.0 5.0 2.5
Conyza sumatrensis(1) 5.0 3.0 5.0
Lolium rigidum(1) 2.8 2.5
Phytolacca americana
Ph. hererotepala5.0
Andrylla integrifolia 5.0 MO 4.0 2.5
Ditrichia viscosa(2) 5.0 5.0
(1) Recio Mesa M.R.A. (2016). ACTUALIZACIÓN DEL MÓDULO OLIVAR DE MALEZAPPUS“Araniti et al. (2017)
22
Propostas de gestão QUÍMICA dos táxones
ESPÉCIE
HERBICIDA
ERIBO(2) ERICA(2) ERIBU(2) ADYIN (1) INUVI(2) LOLRI(2) (3) PHTAM(*) PHTHE(4)
fluazifope-P-butilo(FOP) 4.8
Propaquizafope (FOP) 4.6
quizalofope-P-etilo (FOP) 4.8
Cicloxidime (DIM) 4.8
flazassulfurão 4.0 4.5 4.7 4.9 4.9
oxifluorfena 3.4 3.4 4.0
diflufenicão*
glifosato 3.3 3.3 4.0 3.0 3.9 4.9 4.9
Apresenta-se o valor médio da eficácia de cada medida d gestão numa escala de: 0 (sem eficácia) a 5 (eficaz)
ERIBO - Conyza bonariensis; ERICA - Conyza canadensis; ERIBU - Conyza sumatrensis; ADYIN - Andrylla integrifolia; INUVI - Ditrichia viscosa; LOLRI -Lolium rigidum ; PHTAM - Phytolacca americana; PHTHE - Ph. Hererotepala(1) Não há publicações sobre a ação dos herbicidas(2) (3) Recio Mesa M.R.A. (2016). ACTUALIZACIÓN DEL MÓDULO OLIVAR DE MALEZAPPUS“; e João Portugal (comunicação pessoal)(4) Aplicação foliar de herbicidas sistémicos antes da floração (ensaios USA)
Considerações Finais
23
Podemos concluir que métodos integrados de gestão são os mais eficazes, tais como:
Mobilizações sempre que possível para Conyza, Lolium, Andrylla e Dittrichia Sombra (enrelvamento ou arbustivas nos taludes) para as espécies fotoblásticas positivas como Conyza e
Andrylla; Dittrichia Pastoreio, se possível, para controlar populações de Lolium; Aumentar o teor de materia orgânica para controlar Andrylla Diminuir a adubação azotada para controlar a Dittrichia Monda manual antes da frutificação da Phytolacca spp. Arrancar as raizes até pelo menos 5 cm de
profundidade; Aplicar os herbicidas no estado de plântula ou de roseta No caso de Lolium até final do afilhamento aplicar os herbicidas FOP’S e DIM´s;
24
HRACgrupo
Modo de açãoFamilia Quimica s.a Infestantes susceptíveis
A Inhibição da acetil CoA carboxilase (ACCase)
Ariloxifenoxipropinatos(FOP’s)
Ciclohexanodiona(DIM’s)
- fluazifope-P-butilo- quizalofope-P-etilo- propaquizafope- cicloxidime
Monocot.
BInhibição da acetolactate sinthase ALS (acetohidroxiacidosinthase AHAS)
SulfonilureiaTriazolopirimidina
- flazassulfurão(1)
- penosulame* Monocot + Dicot
C1 Inibição da fotossíntese no fotosistema II
TriazinaTriazinona
Triazolinonas.
- terbuthylazine- metribuzina*- carfentrazona-etilo
Monocot + Dicot
Dicot
C2 Inibição da fotossíntese no fotossistema II Ureia - linurão* Monocot + Dicot
D Fotossistema-I-diversão de eletrões Bipiridilos - diquato Monocot + Dicot
E Inibição da protoporfirinogenase oxidase (PPO)Difeniléter - oxifluorfena
Monocot + Dicot
F1 Branqueamento: Inibição da biosíntese dos carotenóides Piridinocarboxamida - diflufenicão* Monocot + Dicot
G Inibição da EPSP sintase Aminoácido. - glifosato*(1)Monocot + Dicot
H Inibição da glutamina sintetaseÁcido aminofosfínico - glufosinato de
amónioMonocot + Dicot
K1 Inibição da organização dos microtúbulos 2,6-dinitroanilina - orizalina*
- pendimetalinaMonocot + Dicot
L Inibição da síntese da parede celular (cellulose) Amida (Benzamida) - isoxabena Monocot + Dicot
Z Desconhecido - - ácido pelargónico Monocot + Dicot
* Só ou em mistura com outras s.a.; (1) controla também Pteridófitos
Herbicidas homologados para vinha (em 15 fev2019)
http://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/guia/finalidades_guia/Herbicidas/vinha1.htm
25
Bibliografia consultada
ARANITI F, Lupini A, Sunseri F, Abenavoli MR (2017) Allelopatic Potential of Dittrichia viscosa (L.) W. Greuter Mediated byVOCs: A Physiological and Metabolomic Approach. PLOS ONE 12(1): e0170161.https://doi.org/10.1371/journal.pone.0170161
GOGGIN, Danica E.; Stephen B. Powles and Kathryn J. Steadman 2012. Understanding Lolium rigidum Seeds: The Key toManaging a Problem Weed? Agronomy 2012, 2, 222-239; doi:10.3390/agronomy2030222
LEGUIZAMÓ, Eduardo Sixto 2011. RAMA NEGRA: Conyza bonariensis (L. Cronquist) (7) Bases para su manejo y control ensistemas de producción. Editora Responsable – REM – AAPRESID. Argentina
RECIO MESA, Manuel Alfonso 2016. Actualización del módulo olivar de malezappus. Trabajo fin de grado . Escuela TécnicaSuperior de Ingeniería Agronómica. Universidad de Sevilla . http://hdl.handle.net/11441/55125
PAROLIN P. (2016) Biology of Dittrichia viscosa, a Mediterranean ruderal plant: a review.www.scielo.org.ar/pdf/phyton/v83n2/v83n2a05.pdf
PECO, Begoña, Juan Traba, Catherine Levassor, Ana M. Sánchez and Francisco M. Azcárate 2003. Seed síze, shape andpersistence in dry Mediterranean grass and scrublands. Seed Science Research 13, 87-95 DOI: 10.1079/SSR2002127
Phytolacca americana - Weed Research and Information Center. https://wric.ucdavis.edu/information/natural%20areas/wrP/Phytolacca.pdf
Flora-On | Flora de Portugal interactiva. https://flora-on.pt/http://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/guia/finalidades_guia/Herbicidas/vinha1.htm
top related