infertilidade humana

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Ano Letivo 2013/2014Biologia 12.º CT

Beatriz Matos, José Azevedo e Teresa Teixeira

INFERTILIDADE HUMANA

Incapacidade de conceber um filho após dois anos de atividade sexual sem recurso a métodos contracetivos. Pode estar associada tanto à

mulher como ao homem ou, até, a ambos os elementos do casal.

INFERTILIDADE

Esterilidade: incapacidade para engravidar por meios naturais: esterilidade masculina e feminina.

Subfertilidade: restrições à capacidade de conceberem naturalmente, estando relacionado com o casal.

Infertilidade idiopática: não apresenta causas evidentes.

TRÊS COMPARTIMENTOS NO TEMA INCAPACIDADE DE ENGRAVIDAR

Produção inadequada de gonadoestimulinas;

Testículos incapazes de responder às gonadoestimulinas e sintetizar testosterona;

Deficiência/inexistência de vias genitais: epidídimos, canais deferentes e uretra;

Produção anormal de fluido prostático e/ou seminal.

ESTERILIDADE MASCULINA

ESTERILIDADE MASCULINA

Criptorquidia

Anomalias endócrinas

Anomalias do cariótipo

Ejaculação retrógrada

Anejaculação

Azoospermia obstrutiva

Lesões do escroto

Azoospermia secretora

Anomalias anatómicas

Tumores malignos

Idiopática

Descida incompleta dos testículos para o escroto, ficando na região abdominal ou no canal inguinal.

Pode e deve ser corrigida cirurgicamente até aos 2 anos de vida.

TRATAMENTO

Criptorquidia

Os défices do desenvolvimento sexual tratam-se com testosterona e a estimulação da produção de espermatozoides faz-se com FSH e LH.

Anomalias endócrinas

Existência de testículos incapazes de responder às gonadoestimulinas e sintetizar testosterona.

TRATAMENTO

Ejaculação retrógrada

Nos operados à próstata, o sémen durante a ejaculação pode refluir para a bexiga urinária em vez de ser expelido para o exterior através da uretra.

Anejaculação

As lesões da medula espinhal ou dos nervos pélvicos, as doenças vasculares, determinadas medicações e distúrbios psicológicos podem causar ausência de ereção e/ou de ejaculação.

TRATAMENTO

Aplicação de uma medicação intra-cavernosa que irá estimular a ereção.

Azoospermia obstrutiva

Deve-se a uma obstrução ou a ausência congénita dos canais genitais excretores.

Azoospermia secretora

O paciente apresenta azoospermia porque o testículo não produz espermatozoides ou produz em número insuficiente.

Lesões do escroto

Pode levar à diminuição da qualidade do sémen, azoospermia obstrutiva e secretora e até à remoção do testículo.

Produção inadequada de gonadoestimulinas;

Deficiência/inexistência de vias genitais: trompas de Falópio;

Deficiência ovárica não promovendo o desenvolvimento folicular levando à não produção e libertação de oócitos II;

Presença de células endométricas em locais que não o útero.

ESTERILIDADE FEMININA

ESTERILIDADE FEMININA

Endometriose

Patologia uterina

Muco cervical incompetente

Síndrome dos Ovários

Policísticos

Gravidez Ectópica

Obstrução tubar

Interrupção voluntária da

gravidez

Anomalias anatómicas

Tumores malignos

Idiopática

Auto anticorpos

Abortamentos de repetição

Endometriose

A endometriose causa disfunção ovulatória porque os focos ectópicos respondem aos níveis hormonais como se fosse o endométrio uterino, desregulando o ovário.

Síndrome dos Ovários Policísticos

Os quistos impedem a formação de oócitos II maduros ou mesmo a ovulação porque respondem aos níveis hormonais e crescem, ocupando o espaço livre necessário para o desenvolvimento do oócito II.

Obstrução tubar

  Obstrução das trompas, geralmente devido a uma infeção genital. Por vezes, a infeção das trompas causa uma inflamação aguda seguida de dilatação das trompas que obriga à sua remoção cirúrgica.

Muco cervical incompetente

  Se o muco cervical não for competente, os espermatozoides não conseguem penetrar na cavidade uterina.

Gravidez Ectópica

Quando a implantação e a gravidez ocorre na cavidade abdominal ou na trompa de Falópio, o tratamento obriga à excisão da trompa afetada.

O casal deve recorrer a RMA, utilizando a técnica da fecundação in vitro para evitar novos casos.

TRATAMENTO

Interrupção voluntária da gravidez

Quando efetuada por pessoal não-médico e fora de instalações hospitalares, o aborto provocado pode originar lesões graves do endométrio, infeções crónicas do mesmo, infeções tubares e perfuração uterina com histerectomia de urgência.

Endometrite

Patologia uterina

Infeções impedem a implantação e podem causar abortamento.

Auto anticorpos

As secreções uterinas podem conter um excesso de anticorpos que pode impedir a implantação ou a mulher pode até mesmo possuir anticorpos que bloqueiam os espermatozoides não permitindo a fecundação.

SUBFERTILIDADE

Capacidade de fertilizar inferior à média.

Ao longo dos anos a quantidade e a qualidade dos espermatozoides no esperma baixa.

Depois dos 35 anos as capacidades reprodutoras da mulher baixam, aos 40 a probabilidade mensal de engravidar é de 10%.

Com o avanço da idade, baixa a quantidade de testosterona. Esta encontra-se diretamente relacionada com o desejo sexual e pode influenciar a capacidade eréctil e ejaculatória.

BIBLIOGRAFIA

http://www.apfertilidade.org/web/principais-causas-de-infertilidade-femininahttp://www.apfertilidade.org/web/causas-de-infertilidade-masculinahttp://www.news-medical.net/health/Infertility-What-is-Infertility-(Portuguese).aspxhttp://biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1403244121http://www.minhavida.com.br/saude/temas/infertilidade http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/infertilidadehumana.htmhttp://www.copacabanarunners.net/infertilidade-feminina.htmlhttp://www.apurologia.pt/guidelines/Infert-Mascu.pdfRIBEIRO, Elsa; SILVA, João Carlos; OLIVEIRA, Óscar. Bio Desafios. 1ª edição. Alfragide: Edições ASA, 2013.

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