imposto de renda sobre ganho de capital atividade urbana e ... · declaração de ajuste anual -...
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Imposto de Renda sobre Ganho de CapitalAtividade Urbana e Rural
Apresentador: Márcio Schuch Silveira, Contador, Mestre em Ciências Contábeis, Empresário Contábil, Vice-Presidente Técnico do CRCRS e professor universitário.
Base Legal
▶Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) aprovado pelo Decreto 3.000/99• Tributação das Pessoas Físicas: Art. 2° a
145 do RIR/99▶Instrução Normativa 1.500 de 2014▶Instrução Normativa 1.690 de 2017▶Instrução Normativa 84 de 2001▶Perguntas e Respostas 2017
Contribuintes
Pessoas físicas residentes no Brasil titulares
de disponibilidade econômica ou jurídica
de renda.
Sendo o produto do capital, do trabalho ou
da combinação de ambos, e de proventos
de qualquer natureza.
Rendimento Bruto
▶Art. 37 do RIR/99▶Bastante semelhante a definição de fato gerador
do IR (Art. 43 do CTN)▶Produto do capital;▶Produto do trabalho;▶Produto da combinação do capital e do trabalho;▶Os alimentos e pensões percebidos em dinheiro;▶Os proventos de qualquer natureza, assim
também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados.
Declaração de Ajuste Anual - DAA OBRIGATORIEDADE
Quem no ano-calendário de 2016:
I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na
declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70;
II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00
(quarenta mil reais);
Declaração de Ajuste Anual - DAA
OBRIGATORIEDADE
Quem no ano-calendário de 2016:
III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação
de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou
realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de
futuros e assemelhadas;
Declaração de Ajuste Anual - DAA
OBRIGATORIEDADE
Quem no ano-calendário de 2015:
IV - relativamente à atividade rural:
obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;
pretenda compensar, no ano-calendário de 2016 ou
posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do
próprio ano-calendário de 2016;
Declaração de Ajuste Anual - DAA OBRIGATORIEDADE
Quem no ano-calendário de 2016:
V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de
bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês
e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro;
Declaração de Ajuste Anual - DAA OBRIGATORIEDADE
Quem no ano-calendário de 2016:
VII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente
sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis
residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição
de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180
(cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de
venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de
novembro de 2005.
Rendimento Bruto
TributáveisIsentos e
Não Tributáveis
Capítulo III da IN 1.500/2014Art. 5 a 11
Todos os Demais!!
Declaração de Ajuste Anual - DAA RENDIMENTOS ISENTOS
Do artigo 5º ao 11º da IN 1.500, distribuídos nas seguintes seções:
I. DOS RENDIMENTOS ORIGINÁRIOS DO TRABALHO E ASSEMELHADOS
II. DOS RENDIMENTOS PAGOS POR PREVIDÊNCIAS
III.DOS RENDIMENTOS DECORRENTES DE INDENIZAÇÕES E ASSEMELHADOS
IV.DOS RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
V. DOS RENDIMENTOS OBTIDOS NO MERCADO FINANCEIRO E ASSEMELHADOS
VI.DOS RENDIMENTOS OBTIDOS NA ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS
VII.DOS DEMAIS RENDIMENTOS
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
III - Dos Rendimentos Decorrentes de Indenizações e Assemelhados
IV - indenização destinada a reparar danos patrimoniais;
V - indenização recebida pelo desapropriado, em virtude de
desapropriação para fins de reforma agrária;
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
I - ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de
pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que
esta se realizar, seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de
ações negociadas no mercado de balcão; e
b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos;
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
O limite será considerado em relação:
I - ao bem ou ao valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma
natureza, no caso de alienação de diversos bens, em um mesmo
mês;
II - à parte de cada condômino, inclusive no caso de união estável
com estipulação contratual entre os companheiros no caso de bens
em condomínio; e
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
O limite será considerado em relação:
III - a cada um dos bens ou direitos possuídos em comunhão e
ao valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza,
alienados em um mesmo mês, no caso de sociedade conjugal
ou de união estável sem estipulação contratual entre os
companheiros.
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
II - ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que
o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$
440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não
tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos 5
(cinco) anos;
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
III - ganho de capital auferido por pessoa física residente no
País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante,
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração
do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de
imóveis residenciais localizados no País;
O contribuinte somente pode usufruir do benefício de que trata este item 1 (uma) vez a cada 5 (cinco) anos, ver Pergunta 545.
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
IV - valor correspondente ao percentual anual fixo de redução
do ganho de capital na alienação de bem imóvel adquirido até
31 de dezembro de 1988;
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
V - valor correspondente à redução do ganho de capital na
alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por
pessoa física residente no País, resultante da aplicação dos
fatores de redução (FR1 e FR2) de que trata a Instrução
Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005;
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
A base de cálculo do imposto corresponde à multiplicação do
ganho de capital pelos fatores de redução, que são
determinados pelas seguintes fórmulas:
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
a) FR1 = 1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de
meses-calendário, ou fração, decorridos entre o mês de janeiro
de 1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, e o mês
de novembro de 2005, para imóveis adquiridos até o mês de
novembro de 2005; e
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
b) FR2 = 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de
meses-calendário, ou fração, decorridos entre o mês de
dezembro de 2005, ou o mês da aquisição do imóvel, se
posterior, e o de sua alienação.
Essas reduções aplicam-se às alienações ocorridas a partir de
1º/12/2005.
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
VI - Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
Redução 1: BC1 – redução Lei nº 7.713 = BC2;
Redução 2: BC2 x FR1 = BC3;
Redução 3: BC3 x FR2 = BC4;
IR = BC4 x 15%.
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
Tributáveis
Tributáveis Exclusivamente
na Fonte
Tributação Definitiva
Antecipação na Fonte
Carne Leão
Recolhimento Complementar
Rendimento Recebido Acumuladamente - RRA
Declaração de Ajuste Anual - DAA
DOS RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO DEFINITIVA
do artigo 20º e 21º da IN 1.500,
I - ganhos de capital auferidos na alienação de bens e direitos;
VI - ganhos líquidos auferidos nas operações realizadas em
bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
Declaração de Ajuste Anual - DAA
DOS RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO DEFINITIVA
do artigo 20º e 21º da IN 1.500,
VII - ganhos líquidos auferidos na alienação de ouro, ativo
financeiro; e
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação(-) Custo de aquisição = Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Terra Nua
Antes de 01/01/1997Valor da operação e custo.
A partir de 01/01/1997Utilizar o VTN da DIAT
Ver pergunta: 613, item 1.
Valor da Alienação
Benfeitorias Identificadas
▶Caso os custos tenham sido deduzidos como custos ou despesas, as benfeitorias identificadas devem ser oferecidas à tributação como receita da atividade rural;
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação/Diat (sem benfeitorias)
(-) Custo de aquisição/Diat (sem benfeitorias)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Valor da Alienação
Benfeitorias Identificadas
▶Caso os custos não tenham sido deduzidos como custos ou despesas, as benfeitorias identificadas devem compor o valor total da alienação e custo;
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação/Diat (somado as benfeitorias)
(-) Custo de aquisição/Diat (somado as benfeitorias)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Valor da Alienação
Bens Identificados
▶Caso os custos tenham sido deduzidos como custos ou despesas, os bens identificadas devem ser oferecidas à tributação como receita da atividade rural.
Valor da Alienação
Bens Identificados
▶Não há cálculo de ganho de capital de bens que foram lançados anteriormente como custos ou despesas, pois a venda é considerada receita da atividade rural.
Valor da Alienação
Bens Identificados
▶Caso os custos não tenham sido deduzidos como custos ou despesas, os bens devem ser objeto do calculo de ganho de capital separadamente.
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação (bens)
(-) Custo de aquisição (bens)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Valor da Alienação
Bens ou Benfeitorias não Identificadas
▶Caso os custos tenham sido deduzidos como custos ou despesas, deve-se calcular a proporção dos bens e das benfeitorias em relação ao custo total do patrimônio alienado e este valor deve ser oferecido à tributação como receita da atividade rural.
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação/Diat (sem benfeitorias)
(-) Custo de aquisição/Diat (sem benfeitorias)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Valor da Alienação
Bens ou Benfeitorias não Identificadas
▶Caso os custos não tenham sido deduzidos como custos ou despesas, deve-se tributar tudo como ganho de capital, apurando separadamente os bens e somando-se as benfeitorias a terra nua.
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação/Diat (somado as benfeitorias)
(-) Custo de aquisição/Diat (somado as benfeitorias)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
Ganho de Capital de Imóvel Rural
Valor de alienação (bens)
(-) Custo de aquisição (bens)
= Ganho de Capital
▶Aplicar reduções
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